A integração acadêmica entre os países emergentes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deu um passo decisivo nos dias 6 e 7 de junho de 2025, com a realização do Fórum de Reitores na UFRJ. Reunindo líderes de algumas das mais influentes universidades do mundo, o encontro consolida o bloco não apenas como potência econômica, mas também como ator estratégico na formação de talentos e no avanço científico global. Em um mundo cada vez mais polarizado politicamente, e agrupamento de países por alinhamentos gerais acontecendo, impactando diretamente as direções da educação, cultura, pesquisa e desenvolvimento dos países, o assunto programa People-topeople ou P2P pode ser cobrado em diversas áreas de conhecimento do vestibular e também é um forte candidato a ser tema de redação.

O que é o BRICS+ e por que isso importa no ensino superior?
O BRICS nasceu em 2006 como um agrupamento econômico entre mercados emergentes. Em 2023, passou a adotar o sufixo “+” ao convidar nações parceiras para ampliar a cooperação. No campo educacional, essa expansão significa:
- Compartilhamento de infraestrutura de pesquisa de ponta;
- Mobilidade estudantil e docente facilitada;
- Reconhecimento mútuo de diplomas e currículos integrados;
- Editais e fundos conjuntos para projetos colaborativos.
Para o Brasil, que assume a presidência pró-tempore em julho de 2025, a janela se abre para colocar nossas universidades no centro da cena internacional — oferecendo intercâmbio, duplo diploma e parcerias que elevem nosso padrão de excelência.
Principais debates e propostas aprovadas
1. People-to-People: intercâmbios a partir de 2026
Os reitores acordaram planos-piloto de intercâmbio de graduação e pós-graduação já em 2026. Serão vias bidirecionais, para que estudantes brasileiros possam cursar até dois semestres em instituições chinesas ou indianas, com validação automática de disciplinas.
2. Duplo diploma Brasil-China
Em áreas estratégicas como Engenharia, Ciências da Saúde e Negócios, passará a existir um programa formal de duplo diploma. O edital de lançamento deve sair em janeiro de 2026, garantindo que quem investir neste caminho receba certificações de ambas as universidades.
3. Fundo colaborativo de pesquisa (R$ 200 milhões)
Com proposta de aporte inicial de R$ 200 milhões, o fundo financiará projetos integrados entre, pelo menos, três nações do bloco. O edital está previsto para setembro de 2025 e incluirá chamadas temáticas em saúde pública, energias renováveis e tecnologias de informação.
4. Educação a distância compartilhada
Até março de 2026, será lançada uma plataforma EAD bilíngue, com cursos de curta e longa duração, trilhas profissionais e certificações reconhecidas nos cinco países. Essa iniciativa pretende democratizar o acesso, sobretudo para regiões remotas sem campi físicos.
5. Burocracia e autonomia universitária
Nem tudo são flores. Os reitores destacaram riscos de atrasos no reconhecimento de diplomas e questionaram a segurança jurídica dos acordos. Há também receio de que a dependência de editais multilaterais cerceie a autonomia das instituições.
Impactos positivos e negativos para o Brasil
Positivos
- Maior visibilidade internacional de pesquisas brasileiras;
- Oportunidades ampliadas de mobilidade para alunos e professores;
- Fortalecimento de redes de inovação e acesso a recursos financeiros globais.
Negativos
- Complexidade burocrática na validação de currículos e diplomas;
- Possível concentração de recursos em universidades de elite, acentuando desigualdades regionais;
- Pressão por padrões externos que podem não se alinhar às necessidades locais.
O que muda no seu dia a dia acadêmico?
Se você é estudante de graduação ou pós, fique atento a:
- Prazos de inscrição nos programas de intercâmbio (a partir de dez/2025);
- Editais de financiamento e bolsas do fundo colaborativo (set/2025);
- Cursos EAD BRICS+ que garantirão horas de atividade complementares reconhecidas.
Mesmo que você não planeje sair do país, essas parcerias podem trazer novos conteúdos para sua sala de aula, professores visitantes e seminários internacionais transmitidos ao vivo.
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