(UNICENTRO - 2008) O “sonho” de cooperação continental na América nasceu nos primeiros anos após as independências, com a iniciativa de Simón Bolívar (1783-1830) de convocar as novas nações para discutir as formas de colaboração. O primeiro encontro internacional ocorreu num congresso realizado no Panamá, em 1826. Predominava, então, uma visão idealizada acerca da possível aproximação entre os países do Novo Mundo. Até o fim do século XIX, uma outra imagem de integração, mais pragmática e capitaneada pelos Estados Unidos, passou a predominar.
(CASTRO, 2007, p.18)
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o Novo Mundo ao longo do século XIX e XX, pode-se afirmar:
O primeiro encontro internacional no Panamá aconteceu sem a representação brasileira, visto que o país ainda era colônia de Portugal.
A integração capitaneada pelos Estados Unidos resultou na manutenção da divisão deste país em um Norte industrial e um Sul agrário.
O entendimento e a harmonia entre os países do Novo Mundo, ao longo dos séculos XIX e XX, relacionam-se à política iniciada com a instituição da Liga pelo Progresso.
A “imagem de integração mais pragmática e capitaneada pelos Estados Unidos” teve como suporte a Doutrina Monroe, sintetizada no lema “a América para os americanos”.
A “visão idealizadora acerca da possível aproximação entre os países do Novo Mundo”, no período referido, tornou-se realidade com a assinatura do Tratado de Aliança e Amizade com a Inglaterra.