(Unimontes 2013) Para Karl Marx, sociólogo alemão (1818-1883), as crises no sistema capitalista devem-se à expansão da produção para além daquilo que o mercado pode absorver dentro de uma taxa de lucro considerada satisfatória. Havendo uma descida da taxa de lucro, o investimento diminui, parte da força de trabalho fica desempregada, o que, por sua vez, irá diminuir o poder de compra do consumidor, produzindo nova descida na taxa de lucro etc. A retomada da expansão e o início de um novo ciclo ocorrem quando empresas sobreviventes conquistam as seções do mercado que ficaram livres. São proposições relativas à teoria desse autor, EXCETO
A crise tem o efeito de restabelecer o equilíbrio de rendimentos e de recompensas entre o trabalho assalariado e o proprietário de capital, consolidando o sistema de produção capitalista.
As crises não equivalem a uma quebra do sistema capitalista, mas fazem parte de um mecanismo regulador que permite ao sistema dominar as flutuações periódicas a que está sujeito.
As crises são soluções momentâneas e necessárias das contradições existentes, que promovem e restabelecem, durante certo tempo, o equilíbrio perturbado.
O capitalismo organiza-se unicamente em função da expansão do capital, o que requer o desenvolvimento das forças produtivas e busca competitiva do lucro e, por isso, está sujeito a crises endêmicas.