Resumo de biologia: Evolução - Conceitos e Evidências



Origens das espécies e Evidências evolutivas

  • Evoluir significa mudar, sofrer mutações 

  • A sobrevivência de uma espécie está relacionada à adaptação dessa espécie às condições ambientais 

  • As mutações e mudanças sofridas pelas populações não podem ser preditas e não apresentam um objetivo definido 

  • O fixismo, ideia predominante até o século XIX, dizia que existe um número fixo de espécies que não se modifica ao longo do tempo 

    • Há a ideia da existência de um criador (criacionista)

    • Não é baseado no método científico, tem base em dogmas

  • O transmorfismo, por outro lado, diz que o número de espécies é alterado ao longo do tempo

    • Há o pensamento de que as populações sofrem modificações, portanto, evoluem ao longo do tempo 

    • É construído com base no método científico, a partir da observação de fatos, e teste de hipóteses

    • A evolução é um fato testado e possível de ser reproduzido

  • Existem evidências evolutivas como:

    • Registros fósseis de espécies não mais existentes. Os fósseis são conservados sob condições específicas, como em regiões de sedimentos; 

    • É possível observar entre as espécies atuais diferenças e semelhanças em relação aos organismos fossilizados

    • É possível realizar a datação do carbono presente nos fósseis e estimar a idade do fóssil 

 

Bioquímica e Embriologia comparada

 

  • Além do registo fóssil, a bioquímica comparativa é capaz de demonstrar semelhança entre moléculas que compõem e compuseram os organismos 

  • A partir da análise de sequências gênicas é possível observar semelhanças em genes e a conservação de algumas sequências demonstrando proximidade evolutiva

  • A presença do mesmo mecanismo de expressão proteica e o mesmo código genético para todos os seres vivos demonstra um parentesco comum a todos os seres vivos 

  • Portanto, quanto maior a semelhança entre as moléculas, maior o parentesco entre os organismos

  • Essas informações são utilizadas pela filogenia 

  • Outra forma de analisar a proximidade filogenética dos organismos é o estudo de embriologia comparada 

  • Observando os embriões de diversos vertebrados é possível identificar uma estrutura básica semelhante, assim como o processo de maturação do embrião é semelhante

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Estruturas Homólogas

  • A anatomia e fisiologia comparadas fornecem semelhanças e diferenças entre estruturas e funcionamento de diversos organismos 

  • Estruturas homólogas são estruturas de mesma origem embrionária e evolutiva presente em animais distintos. um exemplo são os membros de mamíferos terrestres, aéreos e marinhos

  • A presença de estruturas homólogas indica que um ancestral comum entre as espécies sofreu especiação divergente e originou populações distintas

  • A manutenção de populações aparentadas com estruturas homólogas são exemplo de irradiação adaptativa 

Estruturas Análogas

  • Estruturas análogas possuem origens embrionárias distintas e mesma função. Um exemplo é a asa de insetos, aves e mamíferos

  • Nesse caso, a estrutura não é resultado de uma população ancestral comum com tal característica que sofreu radiação adaptativa

  • Estruturas análogas são resultantes de evolução convergente 

  • A evolução convergente atua sobre diferentes linhagens, que não possuem ancestral recente, mas vivem em um mesmo ambiente e sofrem pressões seletivas semelhantes

  • A presença de órgãos vestigiais, isto é, órgãos com redução de tamanho e função, é indício de parentesco evolutivo. Um exemplo é a presença de osso pélvico em baleias

Biogeografia

  • A biogeografia dos fósseis também indica a evolução dos organismos 

  • A existência da pangeia permitiu que organismos semelhantes se desenvolvessem em continentes distantes dando origem a espécies atuais aparentadas

  • Atualmente, após o isolamento geográfico gerado pela fragmentação da pangéia, é possível observar que espécies distintas, em continentes distintos, tem histórias evolutivas semelhantes