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Questões de História - ENEM 2006 | Gabarito e resoluções

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Questão
2006História

(ENEM - 2006) No princpio do sculo XVII, era bem insignificante e quase miservel a Vila de So Paulo. Joo de Laet davalhe 200 habitantes, entre portugueses e mestios, em 100 casas; a Cmara, em 1606, informava que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*. *homiziados: escondidos da justia (Nelson Werneck Sodr. Formao histrica do Brasil. So Paulo: Brasiliense, 1964.) Na poca da invaso holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da populao, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, dedicavam-se ao comrcio, com o qual muita gente fazia fortuna. Cronistas da poca afirmavam que os habitantes ricos de Olinda viviam no maior luxo. (Hildegard Fist. Pequena histria do Brasil holands. So Paulo: Moderna, 1998 (com adaptaes).) Os textos apresentados retratam, respectivamente, So Paulo e Olinda no incio do sculo XVII, quando Olinda era maior e mais rica. So Paulo , atualmente, a maior metrpole brasileira e uma das maiores do planeta. Essa mudana deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econmico:

Questão
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(ENEM -2006) Os textos a seguir foram extrados de duas crnicas publicadas no ano em que a seleo brasileira conquistou o tricampeonato mundial de futebol. O General Mdici falou em consistncia moral. Sem isso, talvez a vitria nos escapasse, pois a disciplina consciente, livremente aceita, vital na preparao espartana para o rude teste do campeonato. Os brasileiros portaram-se no apenas como tcnicos ou profissionais, mas como brasileiros, como cidados deste grande pas, cnscios de seu papel de representantes de seu povo. Foi a prpria afirmao do valor do homem brasileiro, como salientou bem o presidente da Repblica. Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse minuto de euforia e de efuso patritica, para meditar sobre a situao do pas. (...) A realidade do Brasil a exploso patritica do povo ante a vitria na Copa. Danton Jobim. ltima Hora, 23/6/1970 (com adaptaes). O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixo do povo: uma exploso incomparvel de alegria, de entusiasmo, de orgulho. (...) Debruado em minha varanda de Ipanema, [um velho amigo] perguntava: - Ser que algum terrorista se aproveitou do delrio coletivo para adiantar um plano seu qualquer, agindo com frieza e preciso? Ser que, de outro lado, algum carrasco policial teve nimo para voltar a torturar sua vtima logo que o alemo apitou o fim do jogo? Rubem Braga. ltima Hora, 25/6/1970 (com adaptaes). Avalie as seguintes afirmaes a respeito dos dois textos e do perodo histrico em que foram escritos. I. Para os dois autores, a conquista do tricampeonato mundial de futebol provocou uma exploso de alegria popular. II. Os dois textos salientam o momento poltico que o pas atravessava ao mesmo tempo em que conquistava o tricampeonato. III. poca da conquista do tricampeonato mundial de futebol, o Brasil vivia sob regime militar, que, embora politicamente autoritrio, no chegou a fazer uso de mtodos violentos contra seus opositores. correto apenas o que se afirma em

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A moderna democracia brasileira foi construda entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suicdio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou guerra civil depois da inesperada renncia do presidente Jnio Quadros. Trs anos mais tarde, um golpe militar deps o presidente Joo Goulart, e o pas viveu durante vinte anos em regime autoritrio. A partir dessas informaes, relativas histria republicana brasileira, assinale a opo correta.

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(Enem - 2006) Os cruzados avanavam em silncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, no puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crianas. L os cristos tinham sido surpreendidos pelos muulmanos, mesmo no momento em que os sacerdotes celebravam o sacrifcio da Missa. As mulheres, as crianas, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doena conservava sob as tendas, perseguidos at os altares, tinham sido levados para a escravido ou imolados por um inimigo cruel. A multido dos cristos, massacrada naquele lugar, tinha ficado sem sepultura. J. F. Michaud. Histria das cruzadas. So Paulo: Editora das Amricas, 1956 (com adaptaes). Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hgira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, aps um stio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso; seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianas, pilhando as casas, saqueando as mesquitas. *franj = cruzados. Amin Maalouf. As Cruzadas vistas pelos rabes. 2a ed. So Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptaes). Avalie as seguintes afirmaes a respeito dos textos, que tratam das Cruzadas. I. Os textos referem-se ao mesmo assunto - as Cruzadas, ocorridas no perodo medieval -, mas apresentam vises distintas sobre a realidade dos conflitos religiosos desse perodo histrico. II. Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre cristos e muulmanos durante a Idade Mdia e revelam como a violncia contra mulheres e crianas era prtica comum entre adversrios. III. Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e revelam como as disputas dessa poca, apesar de ter havido alguns confrontos militares, foram resolvidas com base na ideia do respeito e da tolerncia cultural e religiosa. correto apenas o que se afirma em

Questão
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(ENEM - 2006) O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o palcio do prncipe. Os msicos eram to indispensveis nesses grandes palcios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libr. A maior parte dos msicos ficava satisfeita quando tinha garantida a subsistncia, como acontecia com as outras pessoas de classe mdia na corte; entre os que no se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele tambm se curvou s circunstncias a que no podia escapar. Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gnio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptaes). Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime dividia-se tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 3. Estado, correto afirmar que o autor do texto, ao fazer referncia a classe mdia, descreve a sociedade utilizando a noo posterior de classe social a fim de

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