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Questões de Português - ENEM 2015 | Gabarito e resoluções

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Questão 31
2015Português

(ENEM - 2015) Casa dos Contos em cada conto te cont o em cada enquanto me enca nto em cada arco te a barco em cada porta m e perco em cada lano t e alcano em cada escad a me escapo em cada pe dra te prendo em cada g rade me escravo em ca da sto te sonho em cada esconso me affonso em cada cladio te canto e m cada fosso me enforco VILA, A. Discurso da difamao do poeta. So Paulo: Summus, 1978. O contexto histrico e literrio do perodo barroco-rcade fundamenta o poema Casa dos Contos, de 1975. A restaurao de elementos daquele contexto por uma potica contempornea revela que

Questão 32
2015Português

(ENEM -2015) Um dia, meu pai tomou-me pela mo, minha me beijou-me a testa, molhando-me de lgrimas os cabelos e eu parti. Duas vezes fora visitar o Ateneu antes da minha instalao. Ateneu era o grande colgio da poca. Afamado por um sistema de nutrido reclame, mantido por um diretor que de tempos a tempos reformava o estabelecimento, pintando-o jeitosamente de novidade, como os negociantes que liquidam para recomear com artigos de ltima remessa; o Ateneu desde muito tinha consolidado crdito na preferncia dos pais, sem levar em conta a simpatia da meninada, a cercar de aclamaes o bombo vistoso dos anncios. O Dr. Aristarco Argolo de Ramos, da conhecida famlia do Visconde de Ramos, do Norte, enchia o imprio com o seu renome de pedagogo. Eram boletins de propaganda pelas provncias, conferncias em diversos pontos da cidade, a pedidos, substncia, atochando a imprensa dos lugarejos, caixes, sobretudo, de livros elementares, fabricados s pressas com o ofegante e esbaforido concurso de professores prudentemente annimos, caixes e mais caixes de volumes cartonados em Leipzig, inundando as escolas pblicas de toda a parte com a sua invaso de capas azuis, rseas, amarelas, em que o nome de Aristarco, inteiro e sonoro, oferecia-se ao pasmo venerador dos esfaimados de alfabeto dos confins da ptria. Os lugares que os no procuravam eram um belo dia surpreendidos pela enchente, gratuita, espontnea, irresistvel! E no havia seno aceitar a farinha daquela marca para o po do esprito. POMPEIA, R. O Ateneu. So Paulo: Scipione, 2005. Ao descrever o Ateneu e as atitudes de seu diretor, o narrador revela um olhar sobre a insero social do colgio demarcado pela

Questão 33
2015Português

(ENEM - 2015) Joo Antnio de Barros (Jota Barros) nasceu aos 24 de junho de 1935, em Glria de Goit (PE). Marceneiro, entalhador, xilgrafo, poeta repentista e escritor de literatura de cordel, j publicou 33 folhetos e ainda tem vrios inditos. Reside em So Paulo desde 1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos de cordel e das cantigas de improviso, ao som da viola. Grande divulgador da poesia popular nordestina no Sul, tem dado frequentemente entrevistas imprensa paulista sobre o assunto. EVARISTO, M. C. O cordel em sala de aula. In: BRANDO. H. N. (Coord.). Gneros do discurso na escola: mito, conto, cordel,discurso poltico, divulgao cientfica. So Paulo: Cortez, 2000. A biografia um gnero textual que descreve a trajetria de determinado indivduo, evidenciando sua singularidade. No caso especfico de uma biografia como a de Joo Antnio de Barros, um dos principais elementos que a constitui :

Questão 35
2015Português

(ENEM - 2015) Tudo era harmonioso, slido, verdadeiro. No princpio. As mulheres, principalmente as mortas do lbum, eram maravilhosas. Os homens, mais maravilhosos ainda, ah, difcil encontrar famlia mais perfeita. A nossa famlia, dizia a bela voz de contralto da minha av. Na nossa famlia, frisava, lanado em redor olhares complacentes, lamentando os que no faziam parte do nosso cl. [...] Quando Margarida resolveu contar os podres todos que sabia naquela noite negra da rebelio, fiquei furiosa. [...] mentira, mentira!, gritei tapando os ouvidos. Mas Margarida seguia em frente: tio Maximiliano se casou com a inglesa de cachos s por causa do dinheiro, no passava de um pilantra, a loirinha feiosa era riqussima. Tia Consuelo? Ora, tia Consuelo chorava porque sentia falta de homem, ela queria homem e no Deus, ou o convento ou o sanatrio. O dote era to bom que o convento abriu-lhe as portas com loucura e tudo. E tem mais coisas ainda, minha queridinha, anunciou Margarida fazendo um agrado no meu queixo. Reagi com violncia: uma agregada, uma cria e, ainda por cima, mestia. Como ousava desmoralizar meus heris? TELLES, L. F. A estrutura da bolha de sabo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. Representante da fico contempornea, a prosa de Lygia Fagundes Telles configura e desconstri modelos sociais. No trecho, a percepo do ncleo familiar descortina um(a)

Questão 36
2015Português

(ENEM - 2015) TEXTO I FREUD, L. Francis Wyndham. leo sobre tela, 64 x 52 cm. Coleo pessoal, 1993 TEXTO II Lucian Freud , como ele prprio gosta de relembrar s pessoas, um bilogo. Mais propriamente, tem querido registrar verdades muito especficas sobre como tomar posse deste determinado corpo nesta situao particular, neste especfico espao de tempo. SMEE, S. Freud. Kin: Taschen, 2010. Considerando a intencionalidade do artista, mencionada no Texto II, e a ruptura da arte no sculo XX com o parmetro acadmico, a obra apresentada trata do(a)

Questão 37
2015Português

(ENEM - 2015) A rapidez destacada como uma das qualidades do servio anunciado, funcionando como estratgia de persuaso em relao ao consumidor do mercado grfico. O recurso da linguagem verbal que contribui para esse destaque o emprego

Questão 38
2015Português

(ENEM - 2015) Riscar o cho para sair pulando uma brincadeira que vem dos tempos do Imprio Romano. A amarelinha original tinha mais de cem metros e era usada como treinamento militar. As crianas romanas, ento, fizeram imitaes reduzidas do campo utilizado pelos soldados e acrescentaram numerao nos quadrados que deveriam ser pulados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos geomtricos e na quantidade de casas. As palavras cu e inferno podem ser escritas no comeo e no final do desenho, que marcado no cho com giz, tinta ou graveto. Disponvel em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado). Com base em fatos histricos, o texto retrata o processo de adaptao pelo qual passou um tipo de brincadeira. Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a)

Questão 39
2015Português

(ENEM - 2015) Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatrio suo. Escolhi o de Clavadel, perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara Joo Luso, que ali passara um inverno com a senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um sanatrio, l estivera por algum tempo Antnio Nobre. Ao cair das folhas, um de seus mais belos sonetos, talvez o meu predileto, est datado de Clavadel, outubro, 1895. Fiquei na Sua at outubro de 1914. BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985. No relato de memrias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequncia dos eventos narrados, destaca-se a

Questão 40
2015Português

(ENEM - 2015) Por que as formigas no morrem quando postas em forno de microondas? As micro-ondas so ondas eletromagnticas com frequncia muito alta. Elas causam vibrao nas molculas de gua, e isso que aquece a comida. Se o prato estiver seco, suatemperatura no se altera. Da mesma maneira, se as formigas tiverem pouca gua em seu corpo, podem sair inclumes. J um ser humano no se sairia to bem quanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondas superdimensionado: a gua que compe 70% do seu corpo aqueceria. Micro-ondas de baixa intensidade, porm, esto por toda a parte, oriundas da telefonia celular, mas no h comprovao de que causem problemas para a populao humana. OKUNO, E. Disponvel em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2013 Os textos constroem-se com recursos lingusticos que materializam diferentes propsitos comunicativos. Ao responder pergunta que d ttulo ao texto, o autor tem como objetivo principal:

Questão 133
2015Português

(ENEM - 2015) Aquarela O corpo no cavalete um pssaro que agoniza exausto do prprio grito. As vsceras vasculhadas principiam a contagem regressiva. No assoalho o sangue se decompe em matizes que a brisa beija e balana: o verde de nossas matas o amarelo de nosso ouro o azul de nosso cu o branco o negro o negro CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007. Situado na vigncia do Regime Militar que governou o Brasil, na dcada de 1970, o poema de Cacaso edifica uma forma de resistncia e protesto a esse perodo, metaforizando

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