Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Filosofia - ENEM 2016 | Gabarito e resoluções

1-15 de 17chevron right center
Questão 1
2016Filosofia

(ENEM 2016) Sentimos que toda satisfao de nossos desejos advinda do mundo assemelha-se esmola que mantm hoje o mendigo vivo, porm prolonga amanh a sua fome. A resignao, ao contrrio, assemelha-se fortuna herdada: livra o herdeiro para sempre de todas as preocupaes. SCHOPENHAUER, A.Aforismo para a sabedoria da vida.So Paulo: Martins Fontes, 2005. O trecho destaca uma ideia remanescente de uma tradio filosfica ocidental, segundo a qual a felicidade se mostra indissociavelmente ligada

Questão 6
2016Filosofia

(ENEM 2016) Ser ou no ser eis a questo. Morrer dormir Dormir! Talvez sonhar. A est o obstculo! Os sonhos que ho de vir no sono da morte Quando tivermos escapado ao tumulto vital Nos obrigam a hesitar: e essa a reflexo Que d desventura uma vida to longa. SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: LPM, 2007. Este solilquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tenso entre

Questão 8
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) A justia e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princpio julgado estender-se at os esconderijos dos ladres e s confederaes dos maiores viles; at os que se afastaram a tal ponto da prpria humanidade conservam entre si a f e as regras da justia. LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. So Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado). De acordo com Locke, at a mais precria coletividade depende de uma noo de justia, pois tal noo

Questão 13
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Os andrginos tentaram escalar o cu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento pensam em mat-los de forma sumria. Depois decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, como se pegssemos um ovo cozido e, com uma linha, dividssemos ao meio. Desta forma, at hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraando-se, enlaando-se um ao outro, desejando formar um nico ser. PLATO. O banquete. So Paulo: Nova Cultural, 1987. No trecho da obra O banquete, Plato explicita, por meio de uma alegoria, o

Questão 15
2016FilosofiaSociologia

(ENEM 2016) Hoje, a indstria cultural assumiu a herana civilizatria da democracia de pioneiros e empresrios, que tampouco devolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos so livres para danar e se divertir, do mesmomodo que, desde a neutralizao histrica da religio, so livres para entrar em qualquer uma das inmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coero econmica, revela-se em todos os setorescomo a liberdade de escolher o que sempre a mesma coisa. ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Dialtica do esclarecimento: fragmentos filosficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. A liberdade de escolha na civilizao ocidental, de acordo com a anlise do texto, um(a)

Questão 20
2016Filosofia

(ENEM - 2016) Nunca nos tornaremos matemticos, por exemplo, embora nossa memria possua todas as demonstraes feitas por outros, se nosso esprito no for capaz de resolver toda espcie de problemas; no nos tornaramos filsofos, por ter lido todos os raciocnios de Plato e Aristteles, sem poder formular um juzo slido sobre o que nos proposto. Assim, de fato, pareceramos ter aprendido, no cincias, mas histrias. DESCARTES, R. Regras para a orientao do esprito. So Paulo: Martins Fontes, 1999. Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crtico, como resultado da

Questão 22
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Ningum delibera sobre coisas que no podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe impossvel fazer. Por conseguinte, como o conhecimento cientfico envolve demonstrao, mas no h demonstrao de coisas cujos primeiros princpios so variveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como impossvel deliberar sobre coisas que so por necessidade, a sabedoria prtica no pode ser cincia, nem arte: nem cincia, porque aquilo que se pode fazer capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir so duas espcies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito s coisas que so boas ou ms para o homem. ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Abril Cultural, 1980. Aristteles considera a tica como pertencente ao campo do saber prtico. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque caracterizada como

Questão 23
2016Filosofia

(ENEM 2016) TEXTO I Fragmento B91: No se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substncia mortal alcanar duas vezes a mesma condio; mas pela intensidade e rapidez da mudana, dispersa e de novo rene. HERCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). So Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado). TEXTO II Fragmento B8: So muitos os sinais de que o ser ingnito e indestrutvel, pois compacto, inabalvel e sem fim; no foi nem ser, pois agora um todo homogneo, uno, contnuo. Como poderia o que perecer? Como poderia gerar-se? PARMNIDES. Da natureza. So Paulo: Loyola, 2002 (adaptado). Os fragmentos do pensamento pr-socrtico expem uma oposio que se insere no campo das

Questão 24
2016FilosofiaSociologia

(Enem 2016) A democracia deliberativa afirma que as partesdo conflito poltico devem deliberar entre si e, por meio de argumentao razovel, tentar chegar a um acordo sobre as polticas que seja satisfatrio para todos. A democracia ativista desconfia das exortaes deliberao por acreditar que, no mundo real da poltica, onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados, processos democrticos que parecem cumprir as normas de deliberao geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoo de mais justia devem realizar principalmente a atividade de oposio crtica, em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta estruturas de poder existentes ou delas se beneficia. YOUNG, 1. M. Desafios ativistas democracia deliberativa. Revista Brasileira de Cincia Poltica, n. 13, jan.-abr. 2014. As concepes de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas no texto tratam como imprescindveis, respectivamente:

Questão 24
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Arrependimentos terminais Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em doentes terminais fala do que eles mais se arrependem na hora de morrer. No deveria ter trabalhado tanto, diz um dos pacientes. Desejaria ter ficado em contato com meus amigos, lembra outro. Desejaria ter coragem de expressar meus sentimentos. No deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim, diz um terceiro. H cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem dvida seriam outros os arrependimentos terminais. Gostaria de ter sido mais til minha ptria. Deveria ter sido mais obediente a Deus. Gostaria de ter deixado mais patrimnio aos meus descendentes. COELHO, M. Folha de So Paulo, 2 jan. 2013. O texto compara hipoteticamente dois padres morais que divergem por se basearem respectivamente em

Questão 25
2016FilosofiaSociologia

(ENEM - 2016) A promessa da tecnologia moderna se converteu em uma ameaa, ou esta se associou quela de forma indissolvel. Ela vai alm da constatao da ameaa fsica. Concebida para a felicidade humana, a submisso da natureza, na sobremedida de seusucesso, que agora se estende prpria natureza do homem, conduziu ao maior desafio j posto ao ser humano pela sua prpria ao. O novo continente da prxis coletiva que adentramos com a alta tecnologia ainda constitui, para a teoria tica, uma terra de ningum. JONAS. H. O princpio da responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011 (adaptado). As implicaes ticas da articulao apresentada no texto impulsionam a necessidade de construo de um novo padro de comportamento, cujo objetivo consiste em garantir o(a)

Questão 25
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Texto I At aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixes o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviat, tirando essa comparao dos dois ltimos versculos do captulo 41 de J, onde Deus, aps ter estabelecido o grande poder do Leviat, lhe chamou Rei dos Soberbos. No h nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar. HOBBES, T. O Leviat. So Paulo: Martins Fontes, 2003. Texto II Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil a soluo adequada para as inconvenincias do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juzes em causa prpria, pois fcil imaginar que um homem to injusto a ponto de lesar o irmo dificilmente ser justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrpolis: Vozes, 1994. Thomas Hobbes e John Locke, importantes tericos contratualistas, discutiram aspectos ligados natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)

Questão 28
2016Filosofia

(ENEM - 2016) Pirro afirmava que nada nobre nem vergonhoso, justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina, nada procurando evitar e no se desviando do que quer que fosse, suportando tudo, carroas, por exemplo, precipcios, ces, nada deixando ao arbtrio dos sentidos. LARCIO, D. Vidas e sentenas dos filsofos Ilustres. Braslia: Editora UnB, 1988. O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por:

Questão 33
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) [...] O SERVIDOR Diziam ser filho do rei... DIPO Foi ela quem te entregou a criana? O SERVIDOR Foi ela, Senhor. DIPO Com que inteno? O SERVIDOR Para que eu a matasse. DIPO Uma me! Mulher desgraada! O SERVIDOR Ela tinha medo de um orculo dos deuses. DIPO O que ele anunciava? O SERVIDOR Que essa criana um dia mataria seu pai. DIPO Mas por que tu a entregaste a este homem? O SERVIDOR Tive piedade dela, mestre. Acreditei que ele a levaria ao pas de onde vinha. Ele te salvou a vida, mas para os piores males! Se s realmente aquele de quem ele fala, saibas que nasceste marcado pela infelicidade. DIPO Oh! Ai de mim! Ento no final tudo seria verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela ltima vez, j que hoje me revelo o filho de quem no devia nascer, o esposo de quem no devia ser, o assassino de quem no deveria matar! SFOCLES. dipo Rei. Porto Alegre: LPM, 2011. O trecho da obra de Sfocles, que expressa o ncleo da tragdia grega, revela o(a)

Questão 35
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Pode-se admitir que a experincia passada d somente uma informao direta e segura sobre determinados objetos em determinados perodos do tempo, dos quais ela teve conhecimento. Todavia, esta a principal questo sobre a qual gostaria de insistir: por que esta experincia tem de ser estendida a tempos futuros e a outros objetos que, pelo que sabemos, unicamente so similares em aparncia. O po que outrora comi alimentou-me, isto , um corpo dotado de tais qualidades sensveis estava, a este tempo, dotado de tais poderes desconhecidos. Mas, segue-se da que este outro po deve tambm alimentar-me como ocorreu na outra vez, e que qualidades sensveis semelhantes devem sempre ser acompanhadas de poderes ocultos semelhantes? A consequncia no parece de nenhum modo necessria. HUME, D.Investigao acerca do entendimento humano. So Paulo: Abril Cultural, 1995. O problema descrito no texto tem como consequncia a

1-15 de 17chevron right center