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Questões - IFAL 2011 | Gabarito e resoluções

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Questão
2011Português

(IFAL - 2011) Como prevenir a violncia dos adolescentes (...) Quando deparo com as notcias sobre crimes hediondos envolvendo adolescentes, como o ocorrido com Felipe Silva Caff e Liana Friedenbach, fico profundamente triste e constrangida. Esse caso consequncia da baixa valorizao da preveno primria da violncia por meio das estratgias cientificamente comprovadas, facilmente replicveis e definitivamente muito mais baratas do que a recuperao de crianas e adolescentes que comentem atos infracionais graves contra a vida. Talvez seja porque a maioria da populao no se deu conta e os que esto no poder nos trs nveis no estejam conscientes de seu papel histrico e de sua responsabilidade legal de cuidar do que tem de mais importante nao: as crianas e os adolescentes, que so o futuro do pas e do mundo. A construo da paz e a preveno da violncia dependem de como promovemos o desenvolvimento fsico, social, mental, espiritual e cognitivo das nossas crianas e adolescentes, dentro do seu contexto familiar e comunitrio. Trata-se, portanto, de uma ao intersetorial, realizada de maneira sincronizada em cada comunidade, com a participao das famlias, mesmo que estejam incompletas ou desestruturadas (...) (...) Em relao s crianas e adolescentes que cometeram infraes leves ou moderadas que deveriam ser mais bem expressas seu tratamento para a cidadania deveria ser feito com instrumentos bem elaborados e colocados em prtica, na famlia ou prxima dela, com acompanhamento multiprofissional, desobstruindo as penitencirias, verdadeiras universidades do crime. (...) (...) A preveno primria da violncia inicia-se com a construo de um tecido social saudvel e promissor, que comea antes do nascer, com um bom pr-natal, parto de qualidade, aleitamento materno exclusivo at seis meses e o complemento at mais de um ano, vacinao, vigilncia nutricional, educao infantil, principalmente propiciando o desenvolvimento e o respeito fala da criana, o canto, a orao, o brincar, o andar, o jogar; uma educao para a paz e a no violncia. A pastoral da criana, que em 2003 completa 20 anos, forma redes de ao para multiplicar o saber e a solidariedade junto s famlias pobres do pas, por meio de mais de 230 mil voluntrios, e acompanhou no terceiro trimestre deste ano cerca de 1,7 milho de crianas menores de seis anos e 80 mil gestantes, de mais de 1,2 milho de famlias, que moram em 34.784 comunidades de 3.696 municpios do pas. O Brasil o pas que mais reduziu a mortalidade infantil nos ltimos dez anos; isso, sem dvida, resultado da organizao e universalizao dos servios de sade pblica, da melhoria da ateno primria, com todas as limitaes que o SUS possa ainda possuir, da descentralizao e municipalizao dos recursos e dos servios de sade. A intensa luta contra a mortalidade infantil, a desnutrio e a violncia intrafamiliar contou com a contribuio dessa enorme rede de solidariedade da Pastoral da Criana. (...) (...) A segunda rea da maior importncia nessa preveno primria da violncia envolvendo crianas e adolescentes a educao, a comear pelas creches, escolas infantis e de educao fundamental e de nvel mdio, que devem valorizar o desenvolvimento do raciocnio e a matemtica, a msica, a arte, o esporte e a prtica da solidariedade humana. As escolas nas comunidades mais pobres deveriam ter dois turnos, para darem conta da educao integral das crianas e dos adolescentes; deveriam dispor de equipes multiprofissionais atualizadas e capacitadas a avaliar periodicamente os alunos. Urgente incorporar os ministrios do Esporte e da Cultura s iniciativas da educao, com atividades em larga escala e simples, baratas, facilmente replicveis e adaptveis em todo o territrio nacional. (...) (...) Com relao idade mnima para a maioridade penal, deve permanecer em 18 anos, prevista pelo Estatuto da Criana e do Adolescente e conforme orientaes da ONU. Mas o tempo mximo de trs anos de recluso em regime fechado, quando a crianaou o adolescente comete crime hediondo, mesmo em locais apropriados e com tratamento multiprofissional, que urgentemente precisam ser disponibilizados, deve ser revisto. Trs anos, em muitos casos, podem ser absolutamente insuficientes para tratar e preparar os adolescentes com graves distrbios para a convivncia cidad. (...) Zilda Arns Neumann, 69, mdica pediatra e sanitarista; foi fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criana. (Folha de S Paulo, 26/11/2003.) Na frase: A intensa luta contra a mortalidade infantil... (7 pargrafo), em relao s palavras que a constituem, temos presente, respectivamente, as seguintes classes ou categorias gramaticais:

Questão
2011Português

(IFAL - 2011/ Adaptada) Como prevenir a violncia dos adolescentes (...) Quando deparo com as notcias sobre crimes hediondos envolvendo adolescentes, como o ocorrido com Felipe Silva Caff e Liana Friedenbach, fico profundamente triste e constrangida. Esse caso consequncia da baixa valorizao da preveno primria da violncia por meio das estratgias cientificamente comprovadas, facilmente replicveis e definitivamente muito mais baratas do que a recuperao de crianas e adolescentes que comentem atos infracionais graves contra a vida. Talvez seja porque a maioria da populao no se deu conta e os que esto no poder nos trs nveis no estejam conscientes de seu papel histrico e de sua responsabilidade legal de cuidar do que tem de mais importante nao: as crianas e os adolescentes, que so o futuro do pas e do mundo. A construo da paz e a preveno da violncia dependem de como promovemos o desenvolvimento fsico, social, mental, espiritual e cognitivo das nossas crianas e adolescentes, dentro do seu contexto familiar e comunitrio. Trata-se, portanto, de uma ao intersetorial, realizada de maneira sincronizada em cada comunidade, com a participao das famlias, mesmo que estejam incompletas ou desestruturadas (...) (...) Em relao s crianas e adolescentes que cometeram infraes leves ou moderadas que deveriam ser mais bem expressas seu tratamento para a cidadania deveria ser feito com instrumentos bem elaborados e colocados em prtica, na famlia ou prxima dela, com acompanhamento multiprofissional, desobstruindo as penitencirias, verdadeiras universidades do crime. (...) (...) A preveno primria da violncia inicia-se com a construo de um tecido social saudvel e promissor, que comea antes do nascer, com um bom pr-natal, parto de qualidade, aleitamento materno exclusivo at seis meses e o complemento at mais de um ano, vacinao, vigilncia nutricional, educao infantil, principalmente propiciando o desenvolvimento e o respeito fala da criana, o canto, a orao, o brincar, o andar, o jogar; uma educao para a paz e a no violncia. A pastoral da criana, que em 2003 completa 20 anos, forma redes de ao para multiplicar o saber e a solidariedade junto s famlias pobres do pas, por meio de mais de 230 mil voluntrios, e acompanhou no terceiro trimestre deste ano cerca de 1,7 milho de crianas menores de seis anos e 80 mil gestantes, de mais de 1,2 milho de famlias, que moram em 34.784 comunidades de 3.696 municpios do pas. O Brasil o pas que mais reduziu a mortalidade infantil nos ltimos dez anos; isso, sem dvida, resultado da organizao e universalizao dos servios de sade pblica, da melhoria da ateno primria, com todas as limitaes que o SUS possa ainda possuir, da descentralizao e municipalizao dos recursos e dos servios de sade. A intensa luta contra a mortalidade infantil, a desnutrio e a violncia intrafamiliar contou com a contribuio dessa enorme rede de solidariedade da Pastoral da Criana. (...) (...) A segunda rea da maior importncia nessa preveno primria da violncia envolvendo crianas e adolescentes a educao, a comear pelas creches, escolas infantis e de educao fundamental e de nvel mdio, que devem valorizar o desenvolvimento do raciocnio e a matemtica, a msica, a arte, o esporte e a prtica da solidariedade humana. As escolas nas comunidades mais pobres deveriam ter dois turnos, para darem conta da educao integral das crianas e dos adolescentes; deveriam dispor de equipes multiprofissionais atualizadas e capacitadas a avaliar periodicamente os alunos. Urgente incorporar os ministrios do Esporte e da Cultura s iniciativas da educao, com atividades em larga escala e simples, baratas, facilmente replicveis e adaptveis em todo o territrio nacional. (...) (...) Com relao idade mnima para a maioridade penal, deve permanecer em 18 anos, prevista pelo Estatuto da Criana e do Adolescente e conforme orientaes da ONU. Mas o tempo mximo de trs anos de recluso em regime fechado, quando a crianaou o adolescente comete crime hediondo, mesmo em locais apropriados e com tratamento multiprofissional, que urgentemente precisam ser disponibilizados, deve ser revisto. Trs anos, em muitos casos, podem ser absolutamente insuficientes para tratar e preparar os adolescentes com graves distrbios para a convivncia cidad. (...) Zilda Arns Neumann, 69, mdica pediatra e sanitarista; foi fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criana. (Folha de S Paulo, 26/11/2003.) Assinale a alternativa em que as expresses exemplificam casos de regncia nominal.

Questão
2011Português

(IFAL - 2011) Leia esta tirinha e responda questo. Assinale a nica alternativa correta quanto classificao das palavras, feita a partir da anlise do uso destas no dilogo entre a av e os netos.

Questão
2011Português

(IFAL - 2011) London River drama simples e emocionante de tom poltico Andr Barcinski Crtico da Folha de So Paulo London River Destinos Cruzados um filme simples e emocionante sobre como duas pessoas de origens totalmente diferentes podem ser afetadas da mesma maneira por uma tragdia. Brenda Blethyn (Segredos e Mentiras) vive Elisabeth, viva que mora num stio no interior da Inglaterra. No dia 7 de julho de 2005, Elisabeth est assistindo TV quando v o noticirio sobre atentados suicidas em Londres. Ela imediatamente liga para a filha, que mora na capital inglesa. Mas a filha no atende. As horas passam, Elisabeth liga de novo, e nada. Preocupada, decide ir a Londres, procurar a menina. Enquanto isso, Ousmane (Sotigui Kouyat, veterano ator nascido em Mali e morto neste ano), um franco-africano mulumano, tambm vai para Londres, procurando o filho. Como antecipa o ttulo do filme em portugus, os destinos dessas duas almas perdidas vo se cruzar. A vida deles est, de alguma forma, conectada. O filme, at ento um drama com ares de mistrio, ganha um vis mais poltico, explorando temas como preconceito e a dificuldade de comunicao. Tanto Elisabeth quanto Ousmane vo perceber que nada sabem sobre o outro. Dirigido pelo franco-argelino Rachid Bouchareb, London River peca por um roteiro um tanto esquemtico, mas as atuaes contidas de Blethyn e Kouyat (vencedor do Urso de Ouro em Berlim) do ao filme uma dignidade comovente. (Folha de So Paulo, 01/10/2010) Os termos grifados no texto constituem, respectivamente,

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