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Questões de Redação - IFCE | Gabarito e resoluções

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Questão
2019RedaçãoPortuguês

(IFCE 2019) um texto jornalstico, informativo e impessoal, sem teor opinativo. Alm disso, produes desse gnero no so assinadas pelo autor e tm uma linguagem clara, formal e objetiva, que narra fatos reais do cotidiano. A descrio trata do gnero textual

Questão
2016RedaçãoPortuguês

(IFCE 2016) O desmonte silencioso dos Cursos das Casas de Cultura As Casas de Cultura Estrangeira (CCE) da UFC enfrentam h anos dificuldades na oferta de seus cursos, problemas causados em especial pelo baixo nmero de professores. Com a lei N 12.772, de 28.12.2012, esperava-se assegurar o prosseguimento deste fabuloso projeto dedicado comunidade cearense desde sua criao nos anos 1960 pelo Reitor-Fundador Antnio Martins Filho. Em setembro passado, o CH e a Pr-Reitoria de Gesto de Pessoas propuseram que cada professor das CCE fosse obrigado a dar, no mnimo, uma disciplina num curso de graduao da UFC, sendo esta disciplina determinada pela graduao. Se levada a cabo, esta proposta retiraria completamente das CCE a relativa autonomia que possuem em gerir seus cursos, tendo como consequncia o corte imediato de vagas e o desmonte de um projeto de extenso presente no imaginrio do cearense como um espao de aprendizado de lnguas e de oferta de oportunidades. A Administrao afirma que a atuao das CCE seria ilegal, pois os cursos ali oferecidos seriam s Extenso e no Ensino tal como no trip Ensino-Pesquisa-Extenso e aludiu a uma advertncia do MEC sobre o problema, porm no apresentou tal documento comunidade diretamente atingida, servidores docentes, tcnico-administrativos e alunos. H nesta proposta a real preocupao em defender o interesse da comunidade? Se assim for, est na hora de chamar a principal interessada a sociedade cearense para se inteirar e participar do debate acerca do futuro dos cursos das CCE da UFC. Rogria C. Pereira (Adaptado de http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2015/10/22/noticiasjornalopiniao,3522594/o-desmonte-silencioso-dos-cursos-das-casas-de-cultura.shtml. Acesso em: 24 jul. 2016) O texto acima pode ser classificado, quanto sequncia e ao gnero textuais, como, predominantemente,

Questão
2016Redação

(IFCE - 2016) O anjo Rafael Machado de Assis Cansado da vida, descrente dos homens, desconfiado das mulheres e aborrecido dos credores, 1o dr. Antero da Silva determinou um dia despedir-se deste mundo. Era pena. O dr. Antero contava trinta anos, tinha sade, e podia, se quisesse, fazer uma bonita carreira. Verdade que para isso fora necessrio proceder a uma completa reforma dos seus costumes. Entendia, porm, o nosso heri que o defeito no estava em si, mas nos outros; cada pedido de um credor inspirava-lhe uma apstrofe contra a sociedade; julgava conhecer os homens, por ter tratado at ento com alguns bonecos sem conscincia; pretendia conhecer as mulheres, quando apenas havia praticado com meia dzia de regateiras do amor. O caso que o nosso heri determinou matar-se, e para isso foi casa da viva Laport, comprou uma pistola e entrou em casa, que era rua da Misericrdia. Davam ento quatro horas da tarde. O dr. Antero disse ao criado que pusesse o jantar na mesa. A viagem longa, disse ele consigo, e eu no sei se h hotis no caminho. Jantou com efeito, to tranquilo como se tivesse de ir dormir a sesta e no o ltimo sono. 2O prprio criado reparou que o amo estava nesse dia mais folgazo que nunca. Conversaram alegremente durante todo o jantar. No fim dele, quando o criado lhe trouxe o caf, Antero proferiu paternalmente as seguintes palavras: 3 Pedro, tira de minha gaveta uns cinquenta mil-ris que l esto, so teus. Vai passar a noite fora e no voltes antes da madrugada. Obrigado, meu senhor, respondeu Pedro. Vai. Pedro apressou-se a executar a ordem do amo. O dr. Antero foi para a sala, estendeu-se no div, abriu um volume do Dicionrio filosfico e comeou a ler. J ento declinava a tarde e aproximava-se a noite. A leitura do dr. Antero no podia ser longa. Efetivamente da a algum tempo levantou-se o nosso heri e fechou o livro. Uma fresca brisa penetrava na sala e anunciava uma agradvel noite. Corria ento o inverno, aquele benigno inverno que os fluminenses tm a ventura de conhecer e agradecer ao cu. 4O dr. Antero acendeu uma vela e sentou-se mesa para escrever. 5No tinha parentes, nem amigos a quem deixar carta; entretanto, no queria sair deste mundo sem dizer a respeito dele a sua ltima palavra. Travou da pena e escreveu as seguintes linhas: Quando um homem, perdido no mato, v-se cercado de animais ferozes e traioeiros, procura fugir se pode. De ordinrio a fuga impossvel. Mas estes animais meus semelhantes to traioeiros e ferozes como os outros, tiveram a inpcia de inventar uma arma, mediante a qual um transviado facilmente lhes escapa das unhas. justamente o que vou fazer. Tenho ao p de mim uma pistola, plvora e bala; com estes trs elementos reduzirei a minha vida ao nada. No levo nem deixo saudades. Morro por estar enjoado da vida e por ter certa curiosidade da morte. Provavelmente, quando a polcia descobrir o meu cadver, os jornais escrevero a notcia do acontecimento, e um ou outro far a esse respeito consideraes filosficas. Importam-me bem pouco as tais consideraes. Se me lcito ter uma ltima vontade, quero que estas linhas sejam publicadas no Jornal do Commercio. Os rimadores de ocasio encontraro assunto para algumas estrofes. O dr. Antero releu o que tinha escrito, corrigiu em alguns lugares a pontuao, fechou o papel em forma de carta, e ps-lhe este sobrescrito: Ao mundo. Depois carregou a arma; e, para rematar a vida com um trao de impiedade, a bucha que meteu no cano da pistola foi uma folha do Evangelho de S. Joo. Era noite fechada. O dr. Antero chegou-se janela, respirou um pouco, olhou para o cu, e disse s estrelas: At j. E saindo da janela acrescentou mentalmente: Pobres estrelas! Eu bem quisera l ir, mas com certeza ho de impedir-me os vermes da terra. Estou aqui, e estou feito um punhado de p. bem possvel que no futuro sculo sirva este meu invlucro para macadamizar a rua do Ouvidor. Antes isso; ao menos terei o prazer de ser pisado por alguns ps bonitos. Ao mesmo tempo que fazia estas reflexes, lanava mo da pistola, e olhava para ela com certo orgulho. 6 Aqui est a chave que me vai abrir a porta deste crcere, disse ele. 7Depois sentou-se numa cadeira de braos, ps as pernas sobre a mesa, americana, firmou os cotovelos, e segurando a pistola com ambas as mos, meteu o cano entre os dentes. J ia disparar o tiro, quando ouviu trs pancadinhas porta. Involuntariamente levantou a cabea. Depois de um curto silncio repetiram-se as pancadinhas. O rapaz no esperava ningum, e era-lhe indiferente falar a quem quer que fosse. Contudo, por maior que seja a tranquilidade de um homem quando resolve abandonar a vida, -lhe sempre agradvel achar um pretexto para prolong-la um pouco mais. O dr. Antero ps a pistola sobre a mesa e foi abrir a porta. O texto o primeiro captulo do conto O anjo Rafael de Machado de Assis. Sobre esse gnero literrio, correto afirmar-se que

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