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Questões de Português - INSPER 2012 | Gabarito e resoluções

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2012Português

(Insper-2012) A última romântica Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos da cantora. É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas - um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda consomem horas dentro da academia. Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante, simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida. Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso. Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior, melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta aos 44, em 1959, ambas por overdose. Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso se resguardar. Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que tinham plena consciência da vergonha de dar certo. SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011 Considere esta definição: Pressupostos são conteúdos implícitos que decorrem de uma palavra ou expressão presente no ato de fala produzido. O pressuposto é indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte, pois decorre, necessariamente, de um marcador linguístico, diferentemente de outros implícitos (os subentendidos), que dependem do contexto, da situação de comunicação. Adaptado de FIORIN, J. L. O dito pelo não dito. In: Língua Portuguesa, ano I, n. 6, 2006. p. 3637. A passagem do texto A última romântica em que a palavra sublinhada instaura um pressuposto é

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04) (Insper 2012) Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança; do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem (se algum houve), as saudades. O tempo cobre o chão de verde manto, que já coberto foi de neve fria, e, enfim, converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia, outra mudança faz de mor espanto, que não se muda já como soía*. Luís Vaz de Camões *soía: Imperfeito do indicativo do verbo soer, que significa costumar, ser de costume Assinale a alternativa em que se analisa corretamente o sentido dos versos de Camões.

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(INSPER - 2012) Texto I sic- Em latim, significa assim. Expresso usada entre colchetes ou parnteses no meio ou no final de uma declarao entre aspas, ou na transcrio de um documento, para indicar que assim mesmo, por estranho ou errado que possa ser ou parecer. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_s.htm) Texto II A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, recebeu um grupo de 50 manifestantes, que foram de nibus a Braslia reclamar sobre a demora para receber os recursos do governo federal. (...) Em nota divulgada ontem no site do Ministrio da Cultura, Ana de Hollanda disse que o ministrio reconhece, valoriza e tem claro [sic] a necessidade da continuidade do trabalho dos Pontos de Cultura. A nota, no entanto, no aponta quando o problema deve ser resolvido. (Folha de So Paulo, 23/02/2011) Considerando-se as informaes apresentadas nos textos, correto afirmar que o motivo da incluso do sic, no Texto II, apontar uma falha de

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(Insper - 2012) Segurana O ponto de venda mais forte do condomnio era a sua segurana. Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurana. Toda a rea era cercada por um muro alto. Havia um porto principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. S entravam no condomnio os proprietrios e visitantes devidamente identificados e crachados. Mas os assaltos comearam assim mesmo. Ladres pulavam os muros e assaltavam as casas. Os condminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. Asinspees tornaram-se mais rigorosas no porto de entrada. Agora no s os visitantes eram obrigados a usarcrach. Os proprietrios e seus familiares tambm. No passava ningum pelo porto sem se identificar para aguarda. Nem as babs. Nem os bebs. Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurana. Quem tocasse no fio de alta tenso em cima do muro morreria eletrocutado. Se no morresse, atrairia para o local um batalho de guardas com ordens de atirar para matar. Mas os assaltos continuaram. Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladres ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta tenso, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do permetro, no conseguiriam entrar nas casas. Todas as janelas foram engradadas. Mas os assaltos continuaram. Foi feito um apelo para que as pessoas sassem de casa o mnimo possvel. Dois assaltantes tinham entrado no condomnio no banco de trs do carro de um proprietrio, com um revlver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saram no carro roubado, com crachs roubados. Alm do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das sadas. Para sair, s com um exame demorado do crach e com autorizao expressa da guarda, que no queria conversa nem aceitava suborno. Mas os assaltos continuaram. Foi reforada a guarda. Construram uma terceira cerca. As famlias de mais posses, com mais coisaspara serem roubadas, mudaram-se para uma chamada rea de segurana mxima. E foi tomada uma medidaextrema. Ningum pode entrar no condomnio. Ningum. Visitas, s num local predeterminado pela guarda, sobsua severa vigilncia e por curtos perodos. E ningum pode sair. Agora, a segurana completa. No tem havido mais assaltos. Ningum precisa temer pelo seu patrimnio. Os ladres que passam pela calada s conseguem espiar atravs do grande porto de ferro e talvez avistar um ou outro condmino agarrado s grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua. Mas surgiu outro problema. As tentativas de fuga. E h motins constantes de condminos que tentam de qualquer maneira atingir aliberdade. A guarda tem sido obrigada a agir com energia. (VERSSIMO, Lus Fernando. Comdias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99) Analise estas afirmaes sobre a crnica Segurana. I Considerando-se as caractersticas desse gnero textual, o ttulo mostra-se incoerente em relao ao contexto. II Verifica-se efeito de humor, tpico de crnicas, na passagem No passava ningum pelo porto sem se identificar para a guarda. Nem as babs. Nem os bebs. III A sucessiva instalao de aparatos de segurana demonstra a impotncia dos moradores em relao proteo do patrimnio. Est(o) correta(s)

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(INSPER - 2012) Presidente do UFC prev abrir escritrio no Brasil e evento na Rocinha (www.uol.com.br, acesso em 30/08/2011) A alternativa que corrige a falha de paralelismo gramatical existente na manchete, mantendo o mesmo sentido, :

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(INSPER - 2012) A lgica do humor Piada racista termina com polcia em casa de shows. engraado gozar de minorias? At onde se pode chegar para fazer os outros rirem? Alis, do que rimos? De um modo geral, achamos graa quando percebemos um choque entre dois cdigos de regras ou decontextos, todos consistentes, mas incompatveis entre si. Um exemplo: O masoquista a pessoa quegosta de um banho frio pelas manhs e, por isso, toma uma ducha quente. Cometo agora a heresia de explicar a piada. Aqui, o fato de o sujeito da anedota ser um masoquistasubverte a lgica normal: ele faz o contrrio do que gosta, porque gosta de sofrer. claro que a lgicanormal no coexiste com seu reverso, da a graa da pilhria. Uma variante no mesmo padro : Osdico a pessoa que gentil com o masoquista. Essa gramtica d conta da estrutura intelectual das piadas, mas h tambm dinmicas emocionais. Kant, na Crtica do Juzo, diz que o riso o resultado da sbita transformao de uma expectativatensa em nada. Rimos porque nos sentimos aliviados. Torna-se plausvel rir de desgraas alheias. Emalemo, h at uma palavra para isso: Schadenfreude, que o sentimento de alegria provocado pelosofrimento de terceiros. No necessariamente estamos felizes pelo infortnio do outro, mas sentimo-nosaliviados com o fato de no sermos ns a vtima. Mais ou menos na mesma linha vai o filsofo francs Henri Bergson. Em O Riso, ele observa quemuitas piadas exigem uma anestesia momentnea do corao. Ou seja, pelo menos as partes maisprimitivas de nosso eu acham graa em troar dos outros. Da os inevitveis choques entre humor eadequao social. Como no podemos dispensar o riso nem o combate discriminao, o conflito inevitvel. Restatorcer para que seja autolimitado. No deixaremos de rir de piadas racistas, mas no podemos esquecerque elas colocam um problema moral. (Hlio Schwartsman, Folha de So Paulo, 16/03/2012) O perodo Como no podemos dispensar o riso nem o combate discriminao, o conflito inevitvel., est adequadamente parafraseado em

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