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Questões de Português - ITA 2009 | Gabarito e resoluções

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Questão 21
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Considere as afirmaes abaixo: I. Para a autora, o luxo de Paris no se restringe somente ao aspecto fsico da cidade. II. A autora mostra algumas diferenas entre viver em Paris e em uma cidade brasileira como So Paulo. III. A autora, tomada pela francofilia, quer mostrar, ao longo do texto, o luxo urbano raro de Paris. De acordo com o texto, est(o) correta(s)

Questão 22
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) [1] Vou direto ao ponto: estive em Paris. Est dito e precisava ser dito, logo vero por qu. Mas difcil escapar impresso de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto. Culpa da nossa velha francofilia (j um tanto fora de moda). Ou do complexo de eternos colonizados diante dos pases de primeiro mundo. Alguns significantes, como Nova Iorque ou Paris, produzem fascnio instantneo. Se eu disser fui a Paris, o [5] interlocutor responder sempre: que luxo!. E se contar: fui assaltada em Paris, ou fui atropelada em Paris, bem provvel que escute: mas que luxo, ser assaltada (atropelada) em Paris! O pior que verdade. um verdadeiro luxo, Paris. No por causa do Louvre, da Place Vndome ou dos Champs lises. Nem pelas mercadorias todas, lindas, chiques, caras, que nem penso em trazer para casa. Meu luxo andar nas ruas, a qualquer hora da noite ou do dia, sozinha ou acompanhada, a p, de [10] nibus ou de metr (nunca de txi) e no sentir medo de nada. Melhor: de ningum. Meu luxo enfrentar sem medo o corpo a corpo com a cidade, com a multido. O artigo de luxo que eu traria de Paris para a vida no Brasil, se eu pudesse artigo que no se globalizou, ao contrrio, a cada dia fica mais raro e caro seria este. O luxo de viver sem medo. Sem medo de qu? De doenas? Da velhice? Da morte, da solido? No, estes medos fazem parte da condio humana. [15] Pertencemos a esta espcie desnaturada, a nica que sabe de antemo que o coroamento da vida consiste na decadncia fsica, na perda progressiva dos companheiros de gerao e, para coroar tudo, na morte. Do medo deste previsvel grand finale no se escapa. O luxo de viver sem medo a que me refiro bem outro. O de circular na cidade sem temer o semelhante, sem que o fantasma de um encontro violento esteja sempre presente. No escrevi viver numa sociedade sem [20] violncia, j que a violncia parte integrante da vida social. Basta que a expectativa da violncia no predomine sobre todas as outras. Que a preocupao com a segurana (que no Brasil de hoje se traduz nas mais variadas formas de isolamento) no seja o critrio principal para definir a qualidade da vida urbana. No vale dizer que fora do socialismo este problema no tem soluo. H mais conformismo do que parece em apostar todas as fichas da poltica na utopia. Enquanto a sociedade ideal no vem, estaremos condenados a [25] viver to mal como vivemos todos por aqui? Temos que nos conformar com a sociabilidade do medo? Mas eu conheo, eu vivi numa cidade diferente desta em que vivo hoje. Esta cidade era So Paulo. J fiz longas caminhadas a p pelo centro, de madrugada. Namorando, conversando com amigos, pelo prazer despreocupado da flnerie*. A passagem do ano de 1981 para 82 est viva na minha lembrana. Uma amiga pernambucana quis conhecer a esquina de Sampa. Fomos, num grupo de quatro pessoas, at a Ipiranga com [30] a So Joo. Dali nos empolgamos e seguimos pelo centro velho. Mendigos na rua no causavam medo. Do Paysandu (o Ponto Chic estava aberto, claro!) seguimos pelo Arouche, Repblica, So Lus, Municipal, Patriarca, S; o dia primeiro nasceu no Largo So Bento. No escrevo movida pelo saudosismo, mas pela esperana. Isso faz to pouco tempo! Sei l como os franceses conseguiram preservar seu raro luxo urbano. Talvez o valor do espao pblico, entre eles, no tenha [35] sido superado pelo dos privilgios privados. Talvez a lei se proponha, de fato, a valer para todos. Pode ser que a justia funcione melhor. E que a sociedade no abra mo da aposta nos direitos. Pode ser que a violncia necessria se exera, prioritariamente, no campo da poltica, e no da criminalidade. Se for assim, acabo de mudar de idia. Viver sem medo no , no pode ser um luxo. bsico; o grau zero da vida em sociedade. Viver com medo que uma grande humilhao. (Maria Rita Kehl. Voc tem medo de [40] qu? Em: http://www.mariaritakehl.psc.br, 2007, adaptado.) *flnerie (substantivo feminino): passeio sem destino. *os nmeros entre colchetes correspondem s linhas do texto original. Da leitura do texto, NO se pode inferir que

Questão 23
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Assinale a opo em que o uso do sinal de pontuao NO se justifica pelo mesmo motivo nas duas ocorrncias.

Questão 24
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) O destaque para o luxo urbano de Paris dado principalmente porque a cidade

Questão 25
2009Português

(ITA -2009 - 1 FASE) [1] Vou direto ao ponto: estive em Paris. Est dito e precisava ser dito, logo vero por qu. Mas difcil escapar impresso de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto. Culpa da nossa velha francofilia (j um tanto fora de moda). Ou do complexo de eternos colonizados diante dos pases de primeiro mundo. Alguns significantes, como Nova Iorque ou Paris, produzem fascnio instantneo. Se eu disser fui a Paris, o [5] interlocutor responder sempre: que luxo!. E se contar: fui assaltada em Paris, ou fui atropelada em Paris, bem provvel que escute: mas que luxo, ser assaltada (atropelada) em Paris! O pior que verdade. um verdadeiro luxo, Paris. No por causa do Louvre, da Place Vndome ou dos Champs lises. Nem pelas mercadorias todas, lindas, chiques, caras, que nem penso em trazer para casa. Meu luxo andar nas ruas, a qualquer hora da noite ou do dia, sozinha ou acompanhada, a p, de [10] nibus ou de metr (nunca de txi) e no sentir medo de nada. Melhor: de ningum. Meu luxo enfrentar sem medo o corpo a corpo com a cidade, com a multido. O artigo de luxo que eu traria de Paris para a vida no Brasil, se eu pudesse artigo que no se globalizou, ao contrrio, a cada dia fica mais raro e caro seria este. O luxo de viver sem medo. Sem medo de qu? De doenas? Da velhice? Da morte, da solido? No, estes medos fazem parte da condio humana. [15] Pertencemos a esta espcie desnaturada, a nica que sabe de antemo que o coroamento da vida consiste na decadncia fsica, na perda progressiva dos companheiros de gerao e, para coroar tudo, na morte. Do medo deste previsvelgrand finaleno se escapa. O luxo de viver sem medo a que me refiro bem outro. O de circular na cidade sem temer o semelhante, sem que o fantasma de um encontro violento esteja sempre presente. No escrevi viver numa sociedade sem [20] violncia, j que a violncia parte integrante da vida social. Basta que a expectativa da violncia no predomine sobre todas as outras. Que a preocupao com a segurana (que no Brasil de hoje se traduz nas mais variadas formas de isolamento) no seja o critrio principal para definir a qualidade da vida urbana. No vale dizer que fora do socialismo este problema no tem soluo. H mais conformismo do que parece em apostar todas as fichas da poltica na utopia. Enquanto a sociedade ideal no vem, estaremos condenados a [25] viver to mal como vivemos todos por aqui? Temos que nos conformar com a sociabilidade do medo? Mas eu conheo, eu vivi numa cidade diferente desta em que vivo hoje. Esta cidade era So Paulo. J fiz longas caminhadas a p pelo centro, de madrugada. Namorando, conversando com amigos, pelo prazer despreocupado daflnerie*. A passagem do ano de 1981 para 82 est viva na minha lembrana. Uma amiga pernambucana quis conhecer a esquina de Sampa. Fomos, num grupo de quatro pessoas, at a Ipiranga com [30] a So Joo. Dali nos empolgamos e seguimos pelo centro velho. Mendigos na rua no causavam medo. Do Paysandu (o Ponto Chic estava aberto, claro!) seguimos pelo Arouche, Repblica, So Lus, Municipal, Patriarca, S; o dia primeiro nasceu no Largo So Bento. No escrevo movida pelo saudosismo, mas pela esperana. Isso faz to pouco tempo! Sei l como os franceses conseguiram preservar seu raro luxo urbano. Talvez o valor do espao pblico, entre eles, no tenha [35] sido superado pelo dos privilgios privados. Talvez a lei se proponha, de fato, a valer para todos. Pode ser que a justia funcione melhor. E que a sociedade no abra mo da aposta nos direitos. Pode ser que a violncia necessria se exera, prioritariamente, no campo da poltica, e no da criminalidade. Se for assim, acabo de mudar de idia. Viver sem medo no , no pode ser um luxo. bsico; o grau zero da vida em sociedade. Viver com medo que uma grande humilhao. (Maria Rita Kehl. Voc tem medo de [40] qu? Em: http://www.mariaritakehl.psc.br, 2007, adaptado.) *flnerie(substantivo feminino): passeio sem destino. *os nmeros entre colchetes correspondem s linhas do texto original. Da leitura do texto, pode-se inferir que

Questão 26
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Considere as afirmaes abaixo: I. Em So Paulo, at pouco tempo, era possvel preservar o luxo urbano de no se preocupar com a violncia nas ruas. II. No Brasil, geralmente, as pessoas superestimam os produtos de pases desenvolvidos e subestimam produtos nacionais. III. Diferentemente da Frana, no Brasil, segurana est prioritariamente relacionada ao isolamento urbano. Est(o) correta(s)

Questão 27
2009Português

(ITA -2009 - 1 FASE) [1] Vou direto ao ponto: estive em Paris. Est dito e precisava ser dito, logo vero por qu. Mas difcil escapar impresso de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto. Culpa da nossa velha francofilia (j um tanto fora de moda). Ou do complexo de eternos colonizados diante dos pases de primeiro mundo. Alguns significantes, como Nova Iorque ou Paris, produzem fascnio instantneo. Se eu disser fui a Paris, o [5] interlocutor responder sempre: que luxo!. E se contar: fui assaltada em Paris, ou fui atropelada em Paris, bem provvel que escute: mas que luxo, ser assaltada (atropelada) em Paris! O pior que verdade. um verdadeiro luxo, Paris. No por causa do Louvre, da Place Vndome ou dos Champs lises. Nem pelas mercadorias todas, lindas, chiques, caras, que nem penso em trazer para casa. Meu luxo andar nas ruas, a qualquer hora da noite ou do dia, sozinha ou acompanhada, a p, de [10] nibus ou de metr (nunca de txi) e no sentir medo de nada. Melhor: de ningum. Meu luxo enfrentar sem medo o corpo a corpo com a cidade, com a multido. O artigo de luxo que eu traria de Paris para a vida no Brasil, se eu pudesse artigo que no se globalizou, ao contrrio, a cada dia fica mais raro e caro seria este. O luxo de viver sem medo. Sem medo de qu? De doenas? Da velhice? Da morte, da solido? No, estes medos fazem parte da condio humana. [15] Pertencemos a esta espcie desnaturada, a nica que sabe de antemo que o coroamento da vida consiste na decadncia fsica, na perda progressiva dos companheiros de gerao e, para coroar tudo, na morte. Do medo deste previsvelgrand finaleno se escapa. O luxo de viver sem medo a que me refiro bem outro. O de circular na cidade sem temer o semelhante, sem que o fantasma de um encontro violento esteja sempre presente. No escrevi viver numa sociedade sem [20] violncia, j que a violncia parte integrante da vida social. Basta que a expectativa da violncia no predomine sobre todas as outras. Que a preocupao com a segurana (que no Brasil de hoje se traduz nas mais variadas formas de isolamento) no seja o critrio principal para definir a qualidade da vida urbana. No vale dizer que fora do socialismo este problema no tem soluo. H mais conformismo do que parece em apostar todas as fichas da poltica na utopia. Enquanto a sociedade ideal no vem, estaremos condenados a [25] viver to mal como vivemos todos por aqui? Temos que nos conformar com a sociabilidade do medo? Mas eu conheo, eu vivi numa cidade diferente desta em que vivo hoje. Esta cidade era So Paulo. J fiz longas caminhadas a p pelo centro, de madrugada. Namorando, conversando com amigos, pelo prazer despreocupado daflnerie*. A passagem do ano de 1981 para 82 est viva na minha lembrana. Uma amiga pernambucana quis conhecer a esquina de Sampa. Fomos, num grupo de quatro pessoas, at a Ipiranga com [30] a So Joo. Dali nos empolgamos e seguimos pelo centro velho. Mendigos na rua no causavam medo. Do Paysandu (o Ponto Chic estava aberto, claro!) seguimos pelo Arouche, Repblica, So Lus, Municipal, Patriarca, S; o dia primeiro nasceu no Largo So Bento. No escrevo movida pelo saudosismo, mas pela esperana. Isso faz to pouco tempo! Sei l como os franceses conseguiram preservar seu raro luxo urbano. Talvez o valor do espao pblico, entre eles, no tenha [35] sido superado pelo dos privilgios privados. Talvez a lei se proponha, de fato, a valer para todos. Pode ser que a justia funcione melhor. E que a sociedade no abra mo da aposta nos direitos. Pode ser que a violncia necessria se exera, prioritariamente, no campo da poltica, e no da criminalidade. Se for assim, acabo de mudar de idia. Viver sem medo no , no pode ser um luxo. bsico; o grau zero da vida em sociedade. Viver com medo que uma grande humilhao. (Maria Rita Kehl. Voc tem medo de [40] qu? Em: http://www.mariaritakehl.psc.br, 2007, adaptado.) *flnerie(substantivo feminino): passeio sem destino. *os nmeros entre colchetes correspondem s linhas do texto original. Mas difcil escapar impresso de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto. (linhas 1 e 2) Com o pronome isto, a autora refere-se

Questão 28
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Assinale a opo que apresenta os significados corretos para os termos numerados: I. Pertencemos a esta espcie desnaturada, a nica que sabe de antemo[1] que o coroamento[2] da vida consiste na decadncia fsica, na perda progressiva dos companheiros de gerao e, para coroar tudo, na morte. (linhas 15 e 16) II. Pode ser que a violncia necessria se exera, prioritariamente[3], no campo da poltica, e no da criminalidade. (linhas 36 e 37)

Questão 29
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Assinale a opo cuja pergunta delimita o tema do texto:

Questão 30
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) [1]A vegetao do cerrado influenciada pelas caractersticas do solo e do clima, bem como pela freqncia de incndios. O excesso de alumnio provoca uma alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna txico para plantas no adaptadas. A hiptese do escleromorfismo oligotrfico defende que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao nanismo e [5] tortuosidade da vegetao. Alm disso, a variao do clima nas diferentes estaes (sazonalidade) tem efeito sobre a quantidade de nutrientes e o nvel txico do solo. Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. J outra hiptese prope que o formato tortuoso das rvores do cerrado se deve ocorrncia de [10] incndios. Aps a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de clulas que do origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos so substitudas por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. Quando a freqncia de incndios muito elevada, a parte area (galhos e folhas) do vegetal pode no se desenvolver e ele se torna uma planta an. Pode-se dizer, ento, que a combinao entre sazonalidade, [15]deficincia nutricional dos solos e ocorrncia de incndios determina as caractersticas da vegetao do cerrado. (Andr Stella e Isabel Figueiredo. Cincia hoje, maro/2008, adaptado.) *os nmeros entre colchetes correspondem s linhas do texto original. As relaes de causalidade so estabelecidas no texto, entre outros recursos, pelos verbos. Assinale a opo em que o sujeito e o complemento do verbo NO correspondem, respectivamente, ordem causa-conseqncia:

Questão 31
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Os parnteses nos trechos abaixo so usados para inserir I. uma sntese, em a variao do clima nas diferentes estaes (sazonalidade) (linha 6). II. uma explicao, em as folhas e gemas (aglomerados de clulas que do origem a novos galhos) (linhas 10 e 11). III. uma explicao, em a parte area (galhos e folhas) (linha 13). Est(o) correta(s)

Questão 32
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) [1]A vegetao do cerrado influenciada pelas caractersticas do solo e do clima, bem como pela freqncia de incndios. O excesso de alumnio provoca uma alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna txico para plantas no adaptadas. A hiptese do escleromorfismo oligotrfico defende que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao nanismo e [5]tortuosidade da vegetao. Alm disso, a variao do clima nas diferentes estaes (sazonalidade) tem efeito sobre a quantidade de nutrientes e o nvel txico do solo. Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. J outra hiptese prope que o formato tortuoso das rvores do cerrado se deve ocorrncia de [10]incndios. Aps a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de clulas que do origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos so substitudas por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. Quando a freqncia de incndios muito elevada, a parte area (galhos e folhas) do vegetal pode no se desenvolver e ele se torna uma planta an. Pode-se dizer, ento, que a combinao entre sazonalidade, [15]deficincia nutricional dos solos e ocorrncia de incndios determina as caractersticas da vegetao do cerrado. (Andr Stella e Isabel Figueiredo. Cincia hoje, maro/2008, adaptado.) *os nmeros entre colchetes indicam as linhas do texto original. Abaixo so apresentadas trs das acepes da palavra hiptese, extradas do Dicionrio Houaiss eletrnico 5.0, CD-ROM: Substantivo feminino I. suposio, conjectura, pela qual a imaginao antecipa o conhecimento, com o fim de explicar ou prever a possvel realizao de um fato e deduzir-lhe as conseqncias; pressuposio, presuno II. proposio (ou conjunto de proposies) antecipada provisoriamente como explicao de fatos, fenmenos naturais, e que deve ser ulteriormente verificada pela deduo ou pela experincia; conjectura III. aquilo que se toma como dados de um problema (ou como enunciaes) a partir do qual se parte para demonstrar um teorema. A palavra hiptese, usada duas vezes no texto (linhas 3 e 9), corresponde apenas (s) acepo(es)

Questão 33
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Considere o trecho abaixo: Aps a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de clulas que do origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos so substitudas por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. (3 pargrafo) Nesse trecho, as oraes adjetivas permitem afirmar que I. nem todas as clulas produzem novos galhos. II. algumas gemas se localizam nas extremidades dos galhos. III. todas as gemas internas nascem em outros pontos do galho. Est(o) correta(s)

Questão 34
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Assinale a opo em que a ausncia da vrgula NO altera o sentido da frase.

Questão 35
2009Português

(ITA - 2009 - 1 FASE) Leia o poema abaixo, O anel de vidro, de Manuel Bandeira. Aquele pequenino anel que tu me deste, Ai de mim era vidro e logo se quebrou... Assim tambm o eterno amor que prometeste, Eterno! era bem pouco e cedo se acabou. Frgil penhor que foi do amor que me tiveste, Smbolo da afeio que o tempo aniquilou Aquele pequenino anel que tu me deste, Ai de mim era vidro e logo se quebrou... No me turbou, porm, o despeito que investe Gritando maldies contra aquilo que amou. De tu conservo na alma a saudade celeste... Como tambm guardei o p que me ficou Daquele pequenino anel que tu me deste. Nesse texto,

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