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Questões de Português - UECE 2014 | Gabarito e resoluções

1-8 de 8
Questão
2014Português

(UECE - 2014) Os dois superlativos (ref. 2 e 3) emprestam ao poema um tom de O porto fica bocejando, aberto para os alunos retardatrios. No h pressa em viver nem nas ladeiras duras de subir, 1quanto mais para estudar a inspida cartilha. Mas se o pai do menino da oposio, 2ilustrssima autoridade municipal, prima por sua vez da 3sacratssima autoridade nacional, 4ah, isso no: o vagabundo ficar mofando l fora e leva no boletim uma galxia de zeros. A gente aprende muito no porto fechado. ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.

Questão
2014Português

(UECE-2014) Leia: Atente à caracterização do engraxate. Segundo o cronista, ele era gordo e calvo. Essa caracterização I. está, de algum modo, relacionada com as ideias principais do texto. II. tem uma função textual. III. atende a uma necessidade de coerência interna do texto. Estão corretas as complementações contidas em

Questão
2014Português

(UECE/2014) O texto a seguir é um excerto retirado do primeiro parágrafo do artigo de opinião Com um braço só, escrito por J. R. Guzzo, que trata da corrupção na política. 1Um dos aspectos menos atraentes da personalidade humana é a tendência de muitas pessoas de só condenar os vícios que não praticam, ou pelos quais não se sentem atraídas. Um caloteiro que não fuma, não bebe e não joga, por exemplo, é frequentemente a voz que mais grita contra o cigarro, a bebida e os cassinos, mas fecha a boca, os ouvidos e os olhos, como 6os três prudentes macaquinhos orientais, quando o assunto é honestidade no pagamento de dívidas pessoais. É a velha história: 2o mal está 4sempre na alma dos outros. Pode até ser verdade, 5infelizmente, quando se trata da política brasileira, em que continua valendo, mais do que nunca, a máxima popular do 3pega um, pega geral. Extraído do artigo Com um braço só, de J.R. Guzzo. VEJA. 21/08/2013. Atente para as seguintes afirmações sobre alguns dos elementos do texto. I. Os gramáticos modernos distinguem os advérbios frásicos (aqueles advérbios que modificam um elemento da frase, como em Ele correu muito.) dos advérbios extrafrásicos (aqueles que são exteriores à frase, estão no âmbito da enunciação, como em Ele, naturalmente, passou de primeira, não foi?). Esse segundo grupo congrega os advérbios avaliativos, isto é, que indicam uma avaliação do enunciador acerca do conteúdo enunciado. No texto em estudo, temos um advérbio frásico (ref. 4): sempre; e um advérbio extrafrásico (ref. 5): infelizmente. II. Na expressão os três prudentes macaquinhos orientais (ref. 6), o artigo definido os confere a três macaquinhos orientais o status de informação conhecida. III. O texto, embora constitua apenas um excerto do parágrafo original, apresenta a estrutura paragráfica canônica: tópico frasal ou introdução, desenvolvimento e conclusão. Está correto o que se diz em

Questão
2014Português

(UECE - 2014) PORTO O porto fica bocejando, aberto para os alunos retardatrios. No h pressa em viver nem nas ladeiras duras de subir, quanto mais para estudar a inspida cartilha. Mas se o pai do menino da oposio, ilustrssima autoridade municipal, prima por sua vez da sacratssima autoridade nacional, ah, isso no: o vagabundo ficar mofando l fora e leva no boletim uma galxia de zeros. A gente aprende muito no porto fechado. ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507. Atente para o que se afirma sobre os versos ah, isso no: o vagabundo ficar mofando l fora/ e leva no boletim uma galxia de zeros. I. Eles so construdos sobre duas metforas hiperblicas, isto , metforas que contm um exagero. II. O pronome isso em ah, isso no, aponta para um referente na cena enunciativa. III. O pronome isso, no poema, aponta para o que dito nos dois primeiros versos, sintetizando-os. Est correto o que se diz em

Questão
2014Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PORTÃO O portão fica bocejando, aberto para os alunos retardatários. Não há pressa em viver nem nas ladeiras duras de subir, 1quanto mais para estudar a insípida cartilha. Mas se o pai do menino é da oposição, à 2ilustríssima autoridade municipal, prima por sua vez da 3sacratíssima autoridade nacional, 4ah, isso não: o vagabundo ficará mofando lá fora e leva no boletim uma galáxia de zeros. A gente aprende muito no portão fechado. ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507. (Uece 2014) Observe a metáfora que inicia o poema O portão fica bocejando e o que se diz sobre ela. I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades humanas, constituindo, também uma prosopopeia ou personificação. Por outro lado, essa expressão aceita, ainda, a seguinte leitura: o portão representa metonimicamente a escola, com seus valores criticáveis e seus preconceitos. II. O emprego da locução verbal de gerúndio fica bocejando, no lugar da forma simples boceja, dá à ação expressa pelo verbo bocejar um caráter de continuidade, de duração. III. O gerúndio realça a própria semântica do verbo bocejar. Está correto o que se afirma em

Questão
2014Português

(UECE - 2014) O texto 1 desta prova foi extrado de uma crnica de Affonso Romano de SantAnna, cronista e poeta mineiro. Professor universitrio e jornalista, escreveu para os maiores jornais do Pas. Com uma produo diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como terico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista. TEXTO I Porta de colgio Passando pela porta de um colgio, me veio a sensao ntida de que aquilo era a porta da prpria vida. Banal, direis. Mas a sensao era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa. Primeiro h uma diferena de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. No s o uniforme. No s a idade. toda uma atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma redoma ou aqurio, numa bolha, resguardados do mundo. Talvez no estejam. Vrios j sofreram a pancada da separao dos pais. Aprenderam que a vida tambm um exerccio de separao. Um ou outro j transou droga, e com isso deve ter se sentido (equivocadamente) muito adulto. Mas h uma sensao de pureza angelical misturada com palpitao sexual, que se exibe nos gestos sedutores dos adolescentes. Onde estaro esses meninos e meninas dentro de dez ou vinte anos? Aquele ali, moreno, de cabelos longos corridos, que parece gostar de esporte, vai se interessar pela informtica ou economia; aquela de cabelos louros e crespos vai ser dona de boutique; aquela morena de cabelos lisos quer ser mdica; a gorduchinha vai acabar casando com um gerente de multinacional; aquela esguia, meio bailarina, achar um diplomata. Algumas estudaro Letras, se casaro, largaro tudo e passaro parte do dia levando filhos praia e praa e pegando-os de novo tardinha no colgio. [...] Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente ternura. Pudesse passava a mo nos seus cabelos e contava-lhes as ltimas histrias da carochinha antes que o lobo feroz as assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria daqui: aproveitem enquanto esto no aqurio e na redoma, enquanto esto na porta da vida e do colgio. O destino tambm passa por a. E a gente pode s vezes modific-lo. SANTANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de SantAnna: seleo e prefcio de Letcia Malard. Coleo Melhores Crnicas. p. 64-66. Entre as linhas 6 e 10 da crnica, existe um caso de concordncia verbal curioso: Primeiro h uma diferena de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. No trecho aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros, h um sintagma nominal cujo ncleo bando, um substantivo coletivo que vem seguido de uma expresso no plural que o especifica: de adolescentes. Observe o que dito a seguir. I. Em casos como esse, a regra geral da gramtica normativa a seguinte: com o substantivo coletivo, a concordncia se faz no singular. Por essa tica, no texto, deveramos ter a seguinte estrutura: aquele bando de adolescentes espalhado pela calada e sentado sobre carros. II. A gramtica faculta a seguinte possibilidade: se o coletivo vier seguido de uma expresso no plural que o especifique, o adjetivo ou o particpio que forma essa expresso pode ir para o plural ou ficar no singular: aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros. III. Empregar o singular ou o plural nesses casos fica a critrio do usurio da lngua. Esses dois tipos de concordncia variam livremente, independente de possveis motivaes. Est correto o que se afirma em

Questão
2014RedaçãoPortuguês

(UECE - 2014) O texto a seguir foi extrado do livro de memrias do escritor e jornalista carioca, que nasceu em 1926, Carlos Heitor Cony. Um livro de memrias relato que algum faz, frequentemente, na forma de obra literria, a partir de acontecimentos histricos dos quais participou ou foi testeminha, ou que esto fundamentados em sua vida particular. No deve ser confundido com autobiografia. O suor e a lgrima Fazia calor no Rio, quarenta graus equalquer coisa, quase quarenta e um. No diaseguinte, os jornais diriam que fora o diamais quente deste vero que inaugura osculo e o milnio. Cheguei ao SantosDumont, o voo estava atrasado, decidiengraxar os sapatos. Pelo menos aqui no Rioso raros esses engraxates, s existem nosaeroportos e em poucos lugares avulsos. Sentei-me naquela espcie de cadeiracannica, de coro de abadia pobre, quetambm pode parecer o trono de um reidesolado de um reino desolante. O engraxate era gordo e estava comcalor o que me pareceu bvio. Elogioumeu sapato, cromo italiano, fabricantelustre, os Rossetti. Uso-o pouco, em partepara poup-lo, em parte porque quandoposso estou sempre de tnis. Ofereceu-me o jornal que eu j havialido e comeou seu ofcio. Meio careca, osuor encharcou-lhe a testa e a calva. Pegouaquele paninho que d brilho final nossapatos e com ele enxugou o prprio suor,que era abundante. Com o mesmo pano, executou commaestria aqueles movimentos rpidos emtorno da biqueira, mas a todo o instante ousava para enxugar-se caso contrrio, osuor inundaria o meu cromo italiano. E foi assim que a testa e a calva dovalente filho do povo ficaram manchadas degraxa e o meu sapato adquiriu um brilho deespelho, custa do suor alheio. Nunca tivesapatos to brilhantes, to dignamentesuados. Na hora de pagar, alegando no ter notamenor, deixei-lhe um troco generoso. Ele meolhou espantado, retribuiu a gorjeta medesejando em dobro tudo o que eu viesse aprecisar no resto dos meus dias. Sa daquela cadeira com um baitasentimento de culpa. Que diabo, meussapatos no estavam to sujos assim, pormseros tostes fizera um filho do povo suarpara ganhar seu po. Olhei meus sapatos etive vergonha daquele brilho humanosalgado como lgrimas. CONY, Carlos Heitor. In: Eu aos pedaos: memrias. So Paulo: Leya, 2010. p. 114-115. A descrio, feita pelo cronista, da cadeira em que se sentou para engraxar o sapato sugere que o mvel

Questão
2014Português

(UECE - 2014) O texto 1 desta prova foi extrado de uma crnica de Affonso Romano de SantAnna, cronista e poeta mineiro. Professor universitrio e jornalista, escreveu para os maiores jornais do Pas. Com uma produo diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como terico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista. TEXTO I Porta de colgio Passando pela porta de um colgio, me veio a sensao ntida de que aquilo era a porta da prpria vida. Banal, direis. Mas a sensao era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa. Primeiro h uma diferena de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. No s o uniforme. No s a idade. toda uma atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma redoma ou aqurio, numa bolha, resguardados do mundo. Talvez no estejam. Vrios j sofreram a pancada da separao dos pais. Aprenderam que a vida tambm um exerccio de separao. Um ou outro j transou droga, e com isso deve ter se sentido (equivocadamente) muito adulto. Mas h uma sensao de pureza angelical misturada com palpitao sexual, que se exibe nos gestos sedutores dos adolescentes. Onde estaro esses meninos e meninas dentro de dez ou vinte anos? Aquele ali, moreno, de cabelos longos corridos, que parece gostar de esporte, vai se interessar pela informtica ou economia; aquela de cabelos louros e crespos vai ser dona de boutique; aquela morena de cabelos lisos quer ser mdica; a gorduchinha vai acabar casando com um gerente de multinacional; aquela esguia, meio bailarina, achar um diplomata. Algumas estudaro Letras, se casaro, largaro tudo e passaro parte do dia levando filhos praia e praa e pegando-os de novo tardinha no colgio. [...] Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente ternura. Pudesse passava a mo nos seus cabelos e contava-lhes as ltimas histrias da carochinha antes que o lobo feroz as assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria daqui: aproveitem enquanto esto no aqurio e na redoma, enquanto esto na porta da vida e do colgio. O destino tambm passa por a. E a gente pode s vezes modific-lo. SANTANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de SantAnna: seleo e prefcio de Letcia Malard. Coleo Melhores Crnicas. p. 64-66. Atente ao pargrafo quatro, que constitudo de assertivas do enunciador sobre os adolescentes que v na porta do colgio, partindo de previses feitas por ele mesmo. I. Poderamos dividir o pargrafo em duas partes, considerando a oposio individual/coletivo. II. Em uma das assertivas, verifica-se quebra de paralelismo sinttico-semntico. III. Todas as assertivas constituem previses. Est correto o que se afirma em

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