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Questões de Português - UEFS | Gabarito e resoluções

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Questão 4
2017Português

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: A Christo S. N. Crucificado estando o poeta na ltima hora de sua vida. Meu Deus que estais pendente em um madeiro, Em cuja lei protesto de viver Em cuja santa lei hei de morrer Animoso, constante, firme e inteiro. Neste lance, por ser o derradeiro, Pois vejo a minha vida anoitecer, , meu Jesus, a hora de se ver A brandura de um Pai, manso Cordeiro. Mui grande vosso amor e meu delito, Porm pode ter fim todo pecar, E no o vosso amor, que infinito. Esta razo me obriga a confiar, Que por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar. MATOS, Gregrio. In: AMADO, James (Org.) Obras Completas de Gregrio de Matos. Salvador: Ed. Janana, 1968. V. I, p. 47. Sobre aspectos de morfossintaxe presentes no texto, correto afirmar: I. A forma verbal de segunda pessoa estais, no verso 1, compatvel com o uso do pronome vosso nos versos 9, 11 e 14. II. viver (v. 2), morrer (v. 3), anoitecer (v. 6) e ver (v. 7) esto usados no texto como intransitivos. III. hei de (v. 3) uma expresso verbal que enfatiza promessa, obrigao ou desejo no futuro. IV. Na sentena Mui grande vosso amor e meu delito (v. 9), aplica-se uma norma de concordncia verbal aceitvel. V. As expresses Meu Deus (v. 1), meu Jesus (v. 7) e manso Cordeiro (v. 8) so apostos. A alternativa em que todas as afirmativas indicadas esto corretas a

Questão
2017Português

(UEFS - 2017) A Christo S. N. Crucificado estando o poeta na ltima hora de sua vida. Meu Deus que estais pendente em um madeiro, Em cuja lei protesto de viver Em cuja santa lei hei de morrer Animoso, constante, firme e inteiro. Neste lance, por ser o derradeiro, Pois vejo a minha vida anoitecer, , meu Jesus, a hora de se ver A brandura de um Pai, manso Cordeiro. Mui grande vosso amor e meu delito, Porm pode ter fim todo pecar, E no o vosso amor, que infinito. Esta razo me obriga a confiar, Que por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar. MATOS, Gregrio. In: AMADO, James (Org.) Obras Completas de Gregrio de Matos. Salvador: Ed. Janana, 1968. V. I, p. 47. Sobre as caractersticas do autor e do momento literrio que ele representa encontradas no soneto, correto afirmar: I. O poema ilustra uma das razes de Gregrio de Matos ter sido chamado de Boca do Inferno: a ousadia de criticar a igreja catlica e o constante desafio dirigido a Deus, que, para provar a infinitude de seu amor, seria obrigado a perdo-lo. II. No poema, por fora da iminncia da morte, o poeta se expressa numa contrio de f religiosa, com a admisso humilde da condio de pecador e a confiana de merecer a misericrdia de Deus, com o perdo de seus pecados. III. H, no poema, um jogo de ideias caracterstico desse momento literrio, que se expressa numa retrica de campos opostos: condio humana, pecado e punio, de um lado e, de outro, condio divina, misericrdia e perdo. IV. As expresses vejo a minha vida anoitecer (v. 6) e manso Cordeiro. (v. 8), alm das contradies entre viver (v. 2) e morrer (v. 3) bem como entre ter fim (v. 10) e infinito (v. 11) revelam o uso de figuras de linguagem e de pensamento que caracterizam o Barroco. V. Dentre as categorias que caracterizam o conjunto da obra de Gregrio de Matos publicada pela Academia de Letras Sacra, Lrica, Graciosa, Satrica e Ultima este poema se insere na segunda categoria. A alternativa em que todas as afirmativas indicadas esto corretas a

Questão
2017Português

(UEFS - 2017) 1O consumidor no o cidado. Nem o consumidor de bens materiais, 2iluses tornadas realidades como smbolos: a casa prpria, o automvel, os objetos, as coisas que do status. Nem o consumidor de bens imateriais ou culturais, regalias de um consumo elitizado, como o turismo e as viagens, os clubes e as diverses pagas; ou de bens conquistados para participar ainda mais do consumo, como a educao profissional, 3pseudoeducao que no conduz ao entendimento do mundo. 4O eleitor tambm no forosamente o cidado, pois 5o eleitor pode existir sem que o indivduo realize inteiramente suas potencialidades como participante ativo e dinmico de uma comunidade. O papel desse eleitor no cidado se esgota no momento do voto [...]. O cidado multidimensional. Cada dimenso se articula com as demais na procura de um sentido para a vida. Isso o que dele faz o indivduo em busca do futuro, a partir de uma concepo de mundo, aquela individualidade verdadeira. [...] O consumidor (e mesmo 6o eleitor no cidado) alimenta-se de parcialidades, contenta-se com respostas setoriais, alcana satisfaes limitadas, no tem direito ao debate sobre os objetivos de suas aes pblicas ou privadas. SANTOS, Milton. O espao do cidado. So Paulo, Nobel, 1996. p. 41-42. Sobre aspectos de morfossintaxe presentes no texto, correto afirmar:

Questão
2017Português

(UEFS/2017) 1O consumidor não é o cidadão. Nem o consumidor de bens materiais, 2ilusões tornadas realidades como símbolos: a casa própria, o automóvel, os objetos, as coisas que dão status. Nem o consumidor de bens imateriais ou culturais, regalias de um consumo elitizado, como o turismo e as viagens, os clubes e as diversões pagas; ou de bens conquistados para participar ainda mais do consumo, como a educação profissional, 3pseudoeducação que não conduz ao entendimento do mundo. 4O eleitor também não é forçosamente o cidadão, pois 5o eleitor pode existir sem que o indivíduo realize inteiramente suas potencialidades como participante ativo e dinâmico de uma comunidade. O papel desse eleitor não cidadão se esgota no momento do voto [...]. O cidadão é multidimensional. Cada dimensão se articula com as demais na procura de um sentido para a vida. Isso é o que dele faz o indivíduo em busca do futuro, a partir de uma concepção de mundo, aquela individualidade verdadeira. [...] O consumidor (e mesmo 6o eleitor não cidadão) alimenta-se de parcialidades, contenta-se com respostas setoriais, alcança satisfações limitadas, não tem direito ao debate sobre os objetivos de suas ações públicas ou privadas. SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo, Nobel, 1996. p. 41-42. Sobre aspectos de morfossintaxe presentes no texto, é correto afirmar:

Questão 16
2016Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto a seguir para responder à(s) questão(ões). Um leitor de La Repubblica perguntou o que podemos fazer para escapar da situação alarmante em que nos encontramos depois da crise do crédito e como evitar suas consequências possivelmente catastróficas. Essas são perguntas que nos fazemos todos os dias; afinal, não foi só o sistema bancário e a bolsa de valores que sofreram duros e sucessivos golpes nossa confiança nas estratégias de vida, nos modos de agir, nos padrões de sucesso e no ideal de felicidade que, dia após dia, nos últimos anos, nos disseram que valia a pena seguir também foi abalada e perdeu parte considerável de sua autoridade e poder de atração. Nossos ídolos, versões líquido-modernas do bezerro de ouro bíblico, derreteram ao mesmo tempo que a confiança na economia! Pensando em retrospecto, os anos anteriores à crise do crédito parecem ter sido tempos tranquilos e alegres do tipo aproveite agora, pague depois; uma época em que nós agíamos com a certeza de que haveria riqueza suficiente e até maior no dia seguinte, anulando qualquer preocupação com o crescimento das dívidas de hoje, desde que fizéssemos o que se exigia para aderir aos caras mais inteligentes da turma e seguir seu exemplo. Naqueles dias que ficaram para trás, o exercício de subir montanhas cada vez mais altas e ter acesso a paisagens cada vez mais arrebatadoras, eclipsar as grandiosas montanhas de ontem com o perfil das colinas de hoje e aplainar as colinas de ontem na gentil ondulação das planícies de hoje parecia durar para sempre. Uma possível reação à crise econômica atual é o que Mark Furlong denominou de militarização do eu. É o que vão fazer, sem dúvida, os produtores e comerciantes interessados em capitalizar a catástrofe transformando-a em lucro acionário, como de hábito. A indústria farmacêutica já está em plena atividade, tentando invadir, conquistar e colonizar a nova terra virgem da depressão pós-crise a fim de vender sua nova geração de smart drugs, começando por semear, cultivar e fazer crescer as novas ilusões que tendem a propulsionar a demanda. Já estamos ouvindo falar de drogas fantásticas que prometem melhorar tudo, memória, humor, potência sexual e a energia de quem as ingere com regularidade, proporcionando assim total controle sobre a construção do próprio ego e sua preponderância sobre o ego de outros. Contudo há outra possibilidade. Existe a opção de tentar chegar às raízes do problema atual e (como sugeriu Furlong) fazer o contrário do que estamos acostumados: inverter o padrão e organizar nosso pensamento não mais a partir daquele em que o indivíduo está no centro, mas segundo uma ordem alternativa centrada em práticas éticas e estéticas que privilegiem a relação e o contexto. Trata-se, sem dúvida, de uma possibilidade remota (inverossímil ou pretensiosa, diriam alguns), que exige um período prolongado, tortuoso e muitas vezes doloroso de autocrítica e reajuste. Nascemos e crescemos numa sociedade completamente individualizada, na qual a autonomia, a autossuficiência e o egocentrismo do indivíduo eram axiomas que não exigiam provas (nem as admitiam), e que dava pouco espaço, se é que dava, à discussão. Só que mudar nossa visão de mundo e assumir uma compreensão adequada do lugar e do papel que temos na sociedade não é fácil nem se faz de um dia para o outro. No entanto, essa mudança parece ser imperativa, na verdade, inevitável. BAUMAN, Zygmunt. Como escapar da crise? In: 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno. Tradução Vera Pereira. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 161-165. Tradução de: 44 Letters from the Liquid Modern World. Adaptado. O aspecto linguístico do texto e seus efeitos de sentido estão devidamente analisados em

Questão
2016Português

(UEFS 2016) Acordou. Levantou-se. Aprontou-se. Lavou-se. Barbeou-se. Enxugou-se. Perfumou-se. Lanchou. Escovou. Abraou. Beijou. Saiu. Entrou. Cumprimentou. Orientou. Controlou. Advertiu. Chegou. Desceu. Subiu. Entrou. Cumprimentou. Assentou-se. Preparou-se. Examinou. Leu. Convocou. Leu. Comentou. Interrompeu. Leu. Despachou. Conferiu. 1Vendeu. Vendeu. 2Ganhou. Ganhou. Ganhou. 3Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lesou. Explorou. Escondeu. Burlou. Safou-se. Comprou. Vendeu. Assinou. Sacou. Depositou. Depositou. Depositou. Associou-se. Vendeu-se. Entregou. Sacou. Depositou. Despachou. Repreendeu. 4Suspendeu. Demitiu. Negou. Explorou. Desconfiou. Vigiou. Ordenou. Telefonou. Despachou. Esperou. Chegou. Vendeu. Lucrou. Lesou. Demitiu. Convocou. Saiu. Despiu-se. Dirigiu-se. Chegou. Beijou. Negou. Lamentou. Dormiu. Roncou. Sonhou. Sobressaltou-se. Acordou. Preocupou-se. Temeu. Suou. Ansiou. Tentou. Bebeu. Dormiu. Dormiu. Dormiu. Acordou. Levantou-se. Aprontou-se... MINO. Como se conjuga um empresrio. Disponvel em: http://docslide.com,br/documents/como-se-conjuga-um-empresario.html. Acesso em: 18 jan. 2016. Adaptado. I. O uso constante da terceira pessoa do singular sugere a indeterminao do sujeito da ao verbal. II. O pronome se que aparece ao longo do texto sempre reflexivo, indicando situaes em que a personagem , ao mesmo tempo, agente e paciente dos atos realizados. III. A repetio das formas verbais Vendeu (ref. 1), Ganhou (ref. 2) e Lucrou (ref. 3) sugere acontecimentos reiterados no cotidiano de uma pessoa de negcios, que a deixam sufocada e oprimida diante da realidade por ela vivenciada. IV. O apagamento dos complementos de verbos flexionados no pretrito, como Suspendeu. Demitiu. Negou. Explorou. (ref. 4), insinua fatos rotineiros, independentemente do elemento ou do ser que eles possam impactar. V. O ponto de continuao, aps cada procedimento, diferencia-se do emprego das reticncias, no final do texto, na medida em que evidencia processos verbais concludos, que no iro se repetir. A alternativa em que todas as afirmativas indicadas esto corretas a

Questão
2015Português

(UEFS 2015 - Meio do ano) VELÁSQUEZ, Diego. Autorretrato. 1642. 1 original de arte, óleo sobre tela, 103,5 x 82,5 cm. Galeria Uffizi (Florencia). Disponível em: https:// www.google.com.br/search?q=auto+retrato+de+diego+velazquezbiw= 1280bih=626tbm=ischtbo=usource=univsa=Xei=MqlpVYilAs TAggTg4oDgCQved=0CB8QsAQ. Acesso em: 9 mar. 2015. A análise dos elementos visuais da tela permite inferir:

Questão
2015Português

(UEFS 2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. A leitura do texto permite afirmar corretamente:

Questão
2015Português

(UEFS 2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. Para a articulista, a selfie

Questão
2015Português

(UEFS 2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. Constitui uma opinião da articulista a ideia expressa em

Questão
2015Português

(UEFS-2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. Considerando-se o intertexto que se constrói através da frase espelho, espelho meu (l. 5-6), em uma retomada do conto clássico Branca de Neve, é correto inferir:

Questão
2015Português

(UEFS 2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. Quanto ao gênero do texto em destaque, é correto afirmar que se classifica como

Questão
2015Português

(UEFS-BA-2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. No fragmento Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. (l. 35-36), as palavras em negrito podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, respectivamente, por

Questão
2015Português

(UEFS 2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. No primeiro parágrafo, o termo próprio, em próprio rosto (l. 5), por sua relação semântica no contexto em que está inserido, reitera, no desenvolvimento do texto, o vocábulo indicado em I. selfie (l. 2) II. autorretrato (l. 2) III. celular (l. 11) IV. autoimagem (l. 13) V. fotografia (l. 20) A alternativa em que todas as palavras indicadas reiteram o valor semântico de próprio é a

Questão
2015Português

(UEFS 2015- Meio do ano) TEXTO: Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com celular, que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um espelho, vira 5 a câmera do telefone para o próprio rosto e, espelho, espelho meu, descobre, por meio das redes sociais, que não existe no mundo ninguém mais bonito do que eu. O autorretrato foi prática comum na história da 10 pintura e da fotografia. Hoje em dia ele, é hábito de quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais, como o óleo, a gravura, o desenho, foram 15 a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance mais simples. Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a 20 arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato, como os outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social relacionado com a mediação da própria imagem pelas tecnologias, em 25 específico, o telefone celular. De certo modo, o aparelho celular constitui, hoje, tanto a democratização quanto a banalização da máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar. O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, 30 enquanto meio de comunicação e de subjetivação, um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro com o rosto do outro. 35 Em nossa época, contudo, cada um compraz-se mais com o próprio rosto do que com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos, não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam 40 como banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua banalização. TIBURI, Márcia. Culto do espelho - Selfie e narcisismo contemporâneo. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/ home/2014/11/ culto-doespelho/. Acesso em: 9 mar. 2015. Em relação aos aspectos coesivos que garantem a progressão do texto, está correto o que se afirma em

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