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Questões de Português - UEL 2016 | Gabarito e resoluções

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Questão
2016Português

(Uel 2016) Leia a tirinha a seguir. A tirinha apresenta um ruído na comunicação entre as personagens. Quais s circunstâncias que provocaram a incompreensão da mensagem por parte da personagem Edibar da Silva e o que poderia ser feito para desfazer o equívoco?

Questão
2016Português

(Uel 2016) Leia os trechos a seguir, retirados de duas crônicas de Rubem Braga. O coronel, que então morava já na cidade, tinha um compadre sitiante que ele estimava muito. Quando um filho do compadre Zeferino ficava doente, ia para a casa do coronel, ficava morando ali até ficar bom, o coronel é que arranjava médico, remédio, tudo. Quase todos os meses o compadre pobre mandava um caixote de ovos para o coronel. Seu sítio era retirado umas duas léguas de uma estaçãozinha da Leopoldina, e compadre Zeferino despachava o caixote de ovos de lá, frete a pagar. Sempre escrevia no caixote: CUIDADO É OVOS e cada ovo era enrolado em sua palha de milho com todo carinho para não se quebrar na viagem. Mas, que o quê: a maior parte quebrava com os solavancos do trem. Os meninos filhos do coronel morriam de rir abrindo o caixote de presente do compadre Zeferino; a mulher dele abanava a cabeça como quem diz: qual... [...] Um dia perguntei ao coronel se não era melhor avisar ao compadre Zeferino para não mandar mais ovos; afinal, para ele, coitado, era um sacrifício se desfazer daqueles ovos, levar o caixote até a estação para despachar; e para nós ficava mais em conta comprar ovos na cidade. O coronel me olhou nos olhos e falou sério: Não diga isso. O compadre Zeferino ia ficar muito sem graça. Ele é muito pobre. Com pobre a gente tem de ser muito delicado, meu filho. (BRAGA, R. O Compadre Pobre. In. BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.411-412.) Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente; o que é insultuoso é que ela o seja apenas para alguns. [...] Vi, há tempos, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro valia mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê-lo rico, se não seria mais negócio comprar um quadro de fulano. Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê-lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar. Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres-diabos que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar, a todo momento, em dinheiro... (BRAGA, R. Os Pobres Homens Ricos. In. BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.476-477.) Explique os significados dos elementos ovos e quadro, nas crônicas O Compadre Pobre e Os Pobres Homens Ricos, sob as perspectivas dos diferentes personagens e narradores em cada uma das crônicas.

Questão
2016RedaçãoPortuguês

(UEL - 2016) Leia o fragmento do conto A mulher ramada, a seguir, e responda questo a seguir. Em pouco, o jardim vestiu o cetim das folhas novas. Em cada tronco, em cada haste, em cada pednculo, a seiva empurrou para fora ptalas e pistilos. E mesmo no escuro da terra os bulbos acordaram, espreguiando-se em pequenas pontas verdes. Mas enquanto todos os arbustos se enfeitavam de flores, nem uma s gota de vermelho brilhava no corpo da roseira. Nua, obedecia ao esforo do seu jardineiro que, temendo viesse a florao romper tanta beleza, cortava rente todos os botes. De tanto contrariar a primavera, adoeceu porm o jardineiro. E ardendo de amor e febre na cama, inutilmente chamou por sua amada. Muitos dias se passaram antes que pudesse voltar ao jardim. Quando afinal conseguiu se levantar para procur- -la, percebeu de longe a marca da sua ausncia. Embaralhando-se aos cabelos, desfazendo a curva da testa, uma rosa embabadava suas ptalas entre os olhos da mulher. E j outra no seio despontava. Parado diante dela, ele olhava e olhava. Perdida estava a perfeio do rosto, perdida a expresso do olhar. Mas do seu amor nada se perdia. Florida, pareceu-lhe ainda mais linda. Nunca Rosamulher fora to rosa. E seu corao de jardineiro soube que nunca mais teria coragem de pod-la. Nem mesmo para mant-la presa em seu desenho. (COLASANTI, M. Doze reis e a moa no labirinto do vento. 12.ed. So Paulo: Global Editora, 2006. p.26-28.) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a figura de linguagem encontrada na passagem nem uma s gota de vermelho brilhava no corpo da roseira.

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