Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Redação - UERJ | Gabarito e resoluções

chevron left center16-18 de 18
Questão 7
2001RedaçãoPortuguês

(UERJ - 2001) CARTAS DE LEITORES J conhecemos nossos governantes e polticos, suas ndoles, seus defeitos, suas capacidades limitadas para solues e amplas para confuses. S no conhecamos ainda nossos manifestantes, se que assim se pode dizer. Nada justifica a agresso fsica, seja qual for a manifestao, seja quem for o agredido ou o agressor. Nada justificar, jamais, a agresso sofrida pelo governador Mrio Covas, por mais digna que fosse a manifestao. O que causa espanto que se tratava de uma manifestao de professores. esse o papel de um educador? (VILA, Marcelo Maciel. O Globo, 03/06/2000) O pas est chocado com as agresses que os representantes do povo esto sofrendo. As autoridades e a imprensa nacional tm-se manifestado severamente contra esses atos. Primeiro foi uma paulada no governador de So Paulo, depois um ovo no ministro da Sade e, em 1 de junho, outro ataque ao governador Mrio Covas. O vice-presidente da Repblica disse que o governador merece respeito. Concordo. Mas os demais cidados brasileiros no merecem? O ministro da Justia cobrou punio judicial para os agressores, afirmando que a ltima manifestao transpusera os limites do tolervel. E a situao de extrema violncia que ns, cariocas, estamos vivendo? Quando o ministro vai achar que foram transpostos os limites do tolervel? (SILVA, Arthur Costa da. O Globo, 03/06/2000.) As duas cartas acima so de leitores expressando suas opinies sobre o episdio de agresso ao governador de So Paulo em manifestao de professores em greve. O veculo de publicao de cartas - o jornal - impe um limite de espao para os textos. Em funo desse limite de espao, os dois textos apresentam como trao comum:

Questão
2001RedaçãoPortuguês

(Uerj 2001) CARTAS DE LEITORES J conhecemos nossos governantes e polticos, suas ndoles, seus defeitos, suas capacidades limitadas para solues e amplas para confuses. S no conhecamos ainda nossos manifestantes, se que assim se pode dizer. Nada justifica a agresso fsica, seja qual for a manifestao, seja quem for o agredido ou o agressor. Nada justificar, jamais, a agresso sofrida pelo governador Mrio Covas, por mais digna que fosse a manifestao. O que causa espanto que se tratava de uma manifestao de professores. esse o papel de um educador? (VILA, Marcelo Maciel. O Globo, 03/06/2000) O pas est chocado com as agresses que os representantes do povo esto sofrendo. As autoridades e a imprensa nacional tm-se manifestado severamente contra esses atos. Primeiro foi uma paulada no governador de So Paulo, depois um ovo no ministro da Sade e, em 1 de junho, outro ataque ao governador Mrio Covas. O vice-presidente da Repblica disse que o governador merece respeito. Concordo. Mas os demais cidados brasileiros no merecem? O ministro da Justia cobrou punio judicial para os agressores, afirmando que a ltima manifestao transpusera os limites do tolervel. E a situao de extrema violncia que ns, cariocas, estamos vivendo? Quando o ministro vai achar que foram transpostos os limites do tolervel? (SILVA, Arthur Costa da. O Globo, 03/06/2000.) Em geral, esse tipo de carta no jornal busca convencer os leitores de um dado ponto de vista. Por causa dessa inteno, possvel verificar que ambas as cartas transcritas se caracterizam por:

Questão
2001RedaçãoPortuguês

(Uerj 2001) (...) No resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observao: num momento de aperto fui obrigado a atir-los na gua. Certamente me iro fazer falta, mas ter sido uma perda irreparvel? Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consult-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol plido, em manh de bruma, a cor das folhas que tombavam das rvores, num ptio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autnticas, gestos, gritos, gemidos. Mas que significa isso? Essas coisas verdadeiras podem no ser verossmeis. E se esmoreceram, deix-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam pouco. Outras, porm, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e inevitvel mencion-las. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (...) Nesta reconstituio de fatos velhos, neste esmiuamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir lembranas diversas. No as contesto, mas espero que no recusem as minhas: conjugam-se, completam-se e me do hoje impresso de realidade. (...) (RAMOS, Graciliano. Memrias do crcere. Rio, So Paulo: Record, 1984.) A relao entre autor e narrador pode assumir feies diversas na literatura. Pode-se dizer que tal relao tem papel fundamental na caracterizao de textos que, a exemplo do livro de Graciliano Ramos, constituem uma autobiografia - gnero literrio definido como relato da vida de um indivduo feito por ele mesmo. A partir dessa definio, possvel afirmar que o carter autobiogrfico de uma obra reconhecido pelo leitor em virtude de:

chevron left center16-18 de 18