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Questões - UFC 2015 | Gabarito e resoluções

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Questão
2015Português

(UFC (Concurso Pblico) - 2015) O futuro do homem ser mquina? Estamos cada vez mais perto de poder transferir nossa mente a um computador. Mas ser que o resultado ainda ser humano? Ser que somos apenas uma etapa na histria da evoluo? Afinal, a vida na Terra est em constante transformao, como explicado pela teoria de Darwin: dadas duas ou mais espcies que lutam pela sobrevivncia, a melhor adaptada ao meio ambiente tem mais chances de sobreviver e, portanto, de reproduzir. A questo em que direo ir nossa evoluo. Que tipo de criaturas seremos dentro de, digamos, 100 anos? Como hoje, ou profundamente diferentes? Segundo o inventor e futurista norte-americano Ray Kurzweil, que est lanando no Brasil o livroComo Criar uma Mente, nossos dias como seres humanos esto contados. Kurzweil diz acreditar que, em torno de 2045, chegaremos ao que o escritor de fico cientfica Vernor Vinge chamou de singularidade, o ponto onde computadores ficaro mais inteligentes do que ns. A ideia que mquinas inteligentes a inteligncia artificial (IA) no s sero uma realidade como nos sobrepujaro. De certa forma, segue a ideia, nos tornaramos obsoletos. Tudo comeou com a lei enunciada pelo engenheiro e cofundador da Intel Gregory Moore. Em 1965, ele mostrou que a velocidade de processamento de dados com microprocessadores em circuitos integrados dobra aproximadamente a cada dois anos. Kurzweil extrapolou a Lei de Moore de transistores para processadores digitais, concluindo que ela ainda funciona. Com isso, se computadores continuarem a avanar no ritmo de hoje, em torno de 2018-2020 atingiro o marco extraordinrio de um milho de trilho de operaes por segundo, ou exaflop, essencialmente o equivalente s estimativas da capacidade de processamento do crebro humano. Ser que com isso estaremos mais perto de construir um crebro artificial, uma mquina capaz de no s obedecer a comandos, mas tambm de mostrar que tem conscincia de si mesma, personalidade? Kurzweil e outros, como Henry Markram, que recebeu uma bolsa de um bilho de euros (a maior da histria) da comunidade europeia para desenvolver uma simulao de um crebro humano, no tm dvida: s questo de tempo. Kurzweil diz que nosso futuro ser cada vez mais hbrido, uma mistura entre o biolgico e o ciberntico. De certa forma, j vemos isso hoje, com prteses implantadas em pessoas com problemas fsicos sejam mecnicos ou de percepo (audio, viso) ou, de forma geral, na nossa aderncia a tecnologias digitais, como o GPS ou o celular. Experimente sair de casa sem um deles! sntese total seria nos livrarmos do corpo por inteiro, passando nossa essncia a informao em nossos crebros, incluindo as memrias para computadores. Com isso, sonha Kurzweil, atingiramos uma espcie de imortalidade. Tudo isso depende de compreendermos o funcionamento do crebro a ponto de o reproduzirmos e armazenarmos a sua informao. Mas existem crticas, como explico em meu livroA Ilha do Conhecimento. A viso de um crebro sem um corpo muito simplista; se criarmos uma mquina inteligente, no ser uma inteligncia humana. Ser outra coisa. E no temos a menor ideia da moral desse tipo de inteligncia. Ou de seu desejo de nos destruir. Potencialmente, seria um retorno ao mito de Frankenstein, mas, nesse caso, ganharia a criatura. Algo a se pensar, no? GLEISER, Marcelo Horizontes. O futuro do homem ser mquina? Horizontes.GALILEU.So Paulo, Editora Globo, n 277, p. 32-33 A disposio sinttica das palavras produz ambiguidade na frase da alternativa:

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