Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - UFG | Gabarito e resoluções

1-6 de 6
Questão
2014Português

(UFG-GO-2014) Leia os textos para responder a questão a seguir. Texto 1 Discurso do presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, na Assembleia da ONU/2013 Sou do sul e venho do sul a esta Assembleia, carrego inequivocamente os milhões de compatriotas pobres, nas cidades, nos desertos, nas selvas, nos pampas, nas depressões da América Latina, pátria de todos que está se formando. Carrego as culturas originais esmagadas com os restos de colonialismo nas Malvinas, com bloqueios inúteis a este jacaré sob o sol do Caribe que se chama Cuba. Carrego as consequências da vigilância eletrônica, que não faz outra coisa que não despertar desconfiança. Desconfiança que nos envenena inutilmente. Carrego uma gigantesca dívida social com a necessidade de defender a Amazônia, os mares, nossos grandes rios na América. Carrego o dever de lutar por pátria para todos. Nossa civilização montou um desafio mentiroso e, assim como vamos, não é possível satisfazer esse sentido de esbanjamento que se deu à vida. Isso se massifica como uma cultura de nossa época, sempre dirigida pela acumulação e pelo mercado. Prometemos uma vida de esbanjamento, e, no fundo, constitui uma conta regressiva contra a natureza, contra a humanidade no futuro. Civilização contra a simplicidade, contra a sobriedade, contra todos os ciclos naturais. O pior: civilização contra a liberdade que supõe ter tempo para viver as relações humanas, as únicas que transcendem: o amor, a amizade, aventura, solidariedade, família. Civilização contra tempo livre que não é pago, que não se pode comprar, e que nos permite contemplar e esquadrinhar o cenário da natureza. Arrasamos a selva, as selvas verdadeiras, e implantamos selvas anônimas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com comprimidos, a solidão com eletrônicos, porque somos felizes longe da convivência humana. Ouvimos da biologia que defende a vida pela vida, como causa superior, e a suplantamos com o consumismo funcional à acumulação. A política, eterna mãe do acontecer humano, ficou limitada à economia e ao mercado. De salto em salto, a política não pode mais que se perpetuar, e, como tal, delegou o poder, e se entretém, aturdida, lutando pelo governo. Debochada marcha de historieta humana, comprando e vendendo tudo, e inovando para poder negociar de alguma forma o que é inegociável. Há marketing para tudo, para os cemitérios, os serviços fúnebres, as maternidades, para pais, para mães, passando pelas secretárias, pelos automóveis e pelas férias. Tudo, tudo é negócio. Todavia, as campanhas de marketing caem deliberadamente sobre as crianças, e sua psicologia para influir sobre os adultos e ter, assim, um território assegurado no futuro. Sobram provas de que essas tecnologias são bastantes abomináveis e que, por vezes, conduzem a frustrações e mais. O homenzinho médio de nossas grandes cidades perambula entre os bancos e o tédio rotineiro dos escritórios, às vezes temperados com ar condicionado. Sempre sonha com as férias e com a liberdade, sempre sonha com pagar as contas, até que, um dia, o coração para, e adeus. Haverá outro soldado abocanhado pelas presas do mercado, assegurando a acumulação. A crise é a impotência, a impotência da política, incapaz de entender que a humanidade não escapa nem escapará do sentimento de nação. Sentimento que está quase incrustado em nosso código genético. Hoje é tempo de começar a talhar para preparar um mundo sem fronteiras. A economia globalizada não tem mais condução que não seja o interesse privado, de muitos poucos, e cada Estado Nacional mira sua estabilidade continuísta, e hoje a grande tarefa para nossos povos, em minha humilde visão, é o todo. Talvez nosso mundo necessite menos de organismos mundiais, desses que organizam fóruns e conferências, que servem muito às cadeias hoteleiras e às companhias aéreas e, no melhor dos casos, não reúnem ninguém e nem se transformam em decisões. Continuarão as guerras e, portanto, os fanatismos, até que, talvez, a mesma natureza faça um chamado à ordem e torne inviáveis nossas civilizações. Talvez nossa visão seja demasiado crua, sem piedade, e vemos ao homem como uma criatura única, a única que há acima da terra capaz de ir contra sua própria espécie. Volto a repetir, porque alguns chamam a crise ecológica do planeta de consequência do triunfo avassalador da ambição humana. Esse é nosso triunfo e também nossa derrota, porque temos impotência política de nos enquadrarmos em uma nova época. E temos contribuído para sua construção sem nos dar conta. A cobiça, tão negativa e tão motor da história, essa que impulsionou o progresso material, técnico e científico, que fez o que é nossa época e nosso tempo, um fenomenal avanço em muitas frentes, paradoxalmente, essa mesma ferramenta, a cobiça, que nos impulsionou a domesticar a ciência e transformá-la em tecnologia, nos precipita a um abismo nebuloso. A uma história que não conhecemos, a uma época sem história, e estamos ficando sem olhos nem inteligência coletiva para seguir colonizando e para continuar nos transformando. Porque se há uma característica deste bichinho humano é a de que é um conquistador antropológico. Parece que as coisas tomam autonomia e essas coisas subjugam os homens. De um lado a outro, sobram ativos para vislumbrar tudo isso e para vislumbrar o rombo. Mas é impossível para nós coletivizar decisões globais por esse todo. A cobiça individual triunfou grandemente sobre a cobiça superior da espécie. Aclaremos: o que é tudo, essa palavra simples, menos opinável e mais evidente? Em nosso Ocidente, particularmente, porque daqui viemos, embora tenhamos vindo do sul, as repúblicas, que nasceram para afirmar que os homens são iguais, que ninguém é mais que ninguém, que os governos deveriam representar o bem comum, a justiça e a igualdade. Muitas vezes, as repúblicas se deformam e caem no esquecimento da gente que anda pelas ruas, do povo comum. Não foram as repúblicas criadas para vegetar, mas, ao contrário, para serem um grito na história, para fazer funcionais as vidas dos próprios povos e, portanto, as repúblicas que devem às maiorias e devem lutar pela promoção das maiorias. Seja o que for, por reminiscências feudais que estão em nossa cultura, por classismo dominador, talvez pela cultura consumista que rodeia a todos, as repúblicas frequentemente, em suas direções, adotam um viver diário que exclui, que se distancia do homem da rua. Ouçam bem, queridos amigos: em cada minuto no mundo se gastam US$ 2 milhões em ações militares nesta Terra. Dois milhões de dólares por minuto em inteligência militar!! Em investigação médica de todas as enfermidades que avançaram enormemente, cuja cura dá às pessoas uns anos a mais de vida, a investigação cobre apenas a quinta parte da investigação militar. Amigos, creio que é muito difícil inventar uma força pior que nacionalismo chauvinista das grandes potências. A força é que liberta os fracos. O nacionalismo, tão pai dos processos de descolonização, formidável para os fracos, se transforma em uma ferramenta opressora nas mãos dos fortes e, nos últimos 200 anos, tivemos exemplos disso por toda a parte. Até que o homem não saia dessa pré-história e arquive a guerra como recurso quando a política fracassa, essa é a larga marcha e o desafio que temos daqui adiante. E o dizemos com conhecimento de causa. Conhecemos a solidão da guerra. No entanto, esses sonhos, esses desafios que estão no horizonte, implicam lutar por uma agenda de acordos mundiais que comecem a governar nossa história e superar, passo a passo, as ameaças à vida. A espécie como tal deveria ter um governo para a humanidade que superasse o individualismo e primasse por recriar cabeças políticas que acudam ao caminho da ciência, e não apenas aos interesses imediatos que nos governam e nos afogam. Paralelamente, devemos entender que os indigentes do mundo não são da África ou da América Latina, mas da humanidade toda, e esta deve, como tal, globalizada, empenhar-se em seu desenvolvimento, para que possam viver com decência de maneira autônoma. Os recursos necessários existem, estão neste depredador esbanjamento de nossa civilização. Há poucos dias, fizeram na Califórnia, em um corpo de bombeiros, uma homenagem a uma lâmpada elétrica que está acesa há cem anos. Cem anos que está acesa, amigo! Quantos milhões de dólares nos tiraram dos bolsos fazendo deliberadamente porcarias para que as pessoas comprem, comprem, comprem e comprem. Mas esta globalização de olhar para todo o planeta e para toda a vida significa uma mudança cultural brutal. É o que nos requer a história. Nosso dever biológico, acima de todas as coisas, é respeitar a vida e impulsioná-la, cuidá-la, procriá-la e entender que a espécie é nosso nós. Transcrição e tradução do discurso feitas por Kiko Nogueira. Disponível em: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/. Acesso em: 26 set. 2013. (Adaptado). Texto 2 O humor da charge (Texto 2) é criado por meio de uma ironia que incide sobre um argumento que não se sustenta. a) Que argumento é esse? Explique por que esse argumento não se sustenta. b) Cite um trecho do Texto 1 em que o presidente do Uruguai apresenta razões para a existência desse tipo de ironia.

Questão
2013Português

(UFG - 2013) Alienao poltica de jovens tendncia mundial Embora o nmero de eleitores aptos ao voto facultativo, com 16 e 17 anos de idade, tenha aumentado em relao ltima eleio, em 2010, a percepo que h um desinteresse dos jovens nessa faixa etria em relao eleio deste ano. A avaliao do cientista poltico Eurico de Lima Figueiredo,da Universidade Federal Fluminense (UFF). Paraele, essa percepo no s restrita ao Brasil. A desmotivao mundial, disse. Parece que ns vivemos uma pocaem que os jovens encontram solues que j esto dadas,completou. Figueiredo acredita, no entanto, que principalmenteagora, na Europa, haver um recrudescimento da participaojuvenil na tentativa de encontrar solues para os novosproblemas colocados pela crise econmica. A tradio mostraque so os jovens que mais reagem a situaes de crise,inclusive porque eles trazem dentro de si o futuro e reconhecemnas situaes crticas do presente o que no deve serfeito e o que precisa ser mudado. No caso do Brasil, analisou que a ltima participaoforte da juventude na poltica ocorreu com a geraodos caras pintadas, que foram s ruas pelo impeachmentde Fernando Collor, da Presidncia da Repblica (1992). Porisso, reiterou que a desmotivao uma tendncia geral domundo, que vive uma situao que, para o jovem, relativamenteconfortvel. Segundo o professor de ps-graduao em cinciapoltica da UFF, h uma ideologia espalhada no ar, que sedenomina ps-modernismo, onde se cultiva muito o individualismo,em vez das preocupaes coletivas e sociais. E issotudo influencia o comportamento juvenil. Por isso, no dese estranhar que haja essa desmotivao, declarou. Vinicius de S Machado foge a essa regra. Moradorde So Gonalo, na regio metropolitana do Rio de Janeiro,o estudante de 17 anos lamentou ter perdido o prazo para tiraro ttulo de eleitor para poder votar no prximo domingo(7). Ele se definiu motivado. Os candidatos todos despertamo interesse. Mas muitos prometem e no fazem nada,disse Agncia Brasil. Eu queria votar para ajudar a minhacidade, acrescentou. O presidente da Unio Nacional dos Estudantes(UNE), Daniel Iliescu, chamou a ateno para o fato de que,apesar de o nmero percentual de jovens entre 16 e 18 anosincompletos com inscrio eleitoral no ser to expressivo,ano a ano, nas eleies, nunca tantos jovens estiveramaptos a votar. Por essa razo, definiu como relativo o dado queaponta uma desmotivao dos eleitores de 16 e 17 anospara o pleito deste ano. Destacou que o voto para menoresde 18 anos foi um direito conquistado na Constituio de1988. um direito caro para o pas e uma forma importantede os jovens entrarem em contato com a cidadania e comseus deveres enquanto cidados para opinarem sobre a polticaem seu pas. GANDRA, A. Disponvel em: http://www.jb.com.br. Acesso em: 3 out. 2012. (Adaptado). O artigo de opinio suscita o debate a respeito da alienaopoltica dos jovens brasileiros na faixa etria entre 16e 17 anos. Que trecho do texto traz o argumento que explicaa percepo do desinteresse desses eleitores em relao votao do dia 7 de outubro de 2012?

Questão
2008Português

(UFG - 2008) Leia o soneto a seguir. XXXI Longe de ti, se escuto, porventura, Teu nome, que uma boca indiferente Entre outros nomes de mulher murmura, Sobe-me o pranto aos olhos, de repente... Tal aquele, que, msero, a tortura Sofre de amargo exlio, e tristemente A linguagem natal, maviosa e pura, Ouve falada por estranha gente... Porque teu nome para mim o nome De uma ptria distante e idolatrada, Cuja saudade ardente me consome: E ouvi-lo ver a eterna primavera E a eterna luz da terra abenoada, Onde, entre flores, teu amor me espera. (BILAC, Olavo. Melhores poemas. Seleo de Marisa Lajolo. So Paulo: Global, 2003. p. 54. (Coleo Melhores poemas). Olavo Bilac, mais conhecido como poeta parnasiano, expressa traos romnticos em sua obra. No soneto apresentado observa-se o seguinte trao romntico:

Questão
2007Português

(UFG - 2007) O romance O fantasma de Luis Buuel, de Maria Jos Silveira, e a pea Calabar, de Chico Buarque e Ruy Guerra, apresentam direta e indiretamente as conseqncias do golpe militar de 1964 na realidade brasileira. Assim, o enfoque literrio semelhante no que se refere

Questão
2006Português

(Ufg 2006) Leia o texto a seguir: Caindo na real 1 Neste meio de semana, a Copa dos Campeões começa para outros grandes além do Liverpool. Ajax, Inter e Manchester United tentam passar pela terceira fase classificatória. Mas Luxemburgo deve ficar de olho aberto em dois duelos: Everton x Villarreal e Betis x Monaco. Caindo na real 2 Apesar de a Copa dos Campeões ter batido recorde de brasileiros e de o país ter vários brazucas candidatos a melhor atleta do torneio, a Uefa deve premiar o inglês Gerrard, do Liverpool. Folha de S. Paulo, São Paulo, 5 mai. 2005. p. D6. Em ambas as notas, a organização das informações autoriza o uso do título Caindo na real, pois

Questão
2005Português

(UFG - 2005) LEO Um acontecimento inesperado pode fazer voc descobrir as verdadeiras intenes de uma pessoa em quem confia muito. No se espante com a sensao de que, a qualquer momento, coisas que voc no conhece podem mudar muito a sua vida. O POPULAR, Goinia, 13 set. 2004, p. 6, Magazine. LEO No deixe que a possessividade no amor a atrapalhe. Algum acontecimento pode fazer voc querer acelerar as mudanas que j esto ocorrendo na sua vida. O que at agora era uma evoluo pode se transformar numa revoluo. O POPULAR, Goinia, 14 set. 2004, p. 6, Magazine. O dinamismo da gramtica das lnguas atestado, por exemplo, pela polissemia de vocbulos como dever e poder que, dependendo dos contextos em que so utilizados, assumem diferentes sentidos. O uso do vocbulo poder nos textos de horscopo acima

1-6 de 6