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Questões de Redação - UFPR | Gabarito e resoluções

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Questão 1
2022Redação

(UFPR - 2022- 1 fase) Leia os textos a seguir. Texto 1 Ponto de vista Compositores: Eduardo Lyra Krieger / Joao Cavalcanti Do ponto de vista da terra quem gira o sol Do ponto de vista da me todo filho bonito Do ponto de vista do ponto o crculo infinito Do ponto de vista do cego sirene farol Do ponto de vista do mar quem balana a praia Do ponto de vista da vida um dia pouco Guardado no bolso do louco H sempre um pedao de deus Respeite meus pontos de vista Que eu respeito os teus s vezes o ponto de vista tem certa miopia Pois enxerga diferente do que a gente gostaria No preciso por lente nem culos de grau Tampouco que exista somente Um ponto de vista igual O jeito manter o respeito e ponto final O jeito manter o respeito e ponto final Texto 2 Imunizao no protege apenas quem recebe a injeo, mas tambm as pessoas que no podem, por motivo de sade, tomar o medicamento Juliana Contaifer A notcia mais aguardada pela maioria da populao o dia em que a vacina contra a Covid-19 ser considerada segura e eficaz o suficiente para imunizar a populao e a vida voltar ao normal. Porm, para o vrus ser completamente controlado, no basta apenas ir ao posto de sade tomar a injeo a vacina um compromisso coletivo, no s pessoal e a maioria da populao precisa estar imunizada para o coronavrus parar de circular. Mnica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm), conta que, na histria da humanidade, apenas a varola foi completamente erradicada. A poliomielite est quase l: a Organizao Mundial de Sade (OMS) confirmou, no ltimo ms, que no h mais vrus circulando na frica e, no momento, apenas dois pases tm casos da doena. No Brasil, ttano neonatal, rubola e sndrome congnita da rubola, febre amarela, difteria, meningite e sarampo so alguns exemplos de enfermidades controladas pelas vacinas. Nos ltimos anos, a cobertura vacinal caiu muito (pela escassez de medicamento e pela confiana na no incidncia de doenas que aterrorizavam o mundo, mas quase no existem mais). Por isso, o Brasil perdeu o selo de controle do sarampo e viu vrios casos pipocarem no ltimo ano. O movimento antivacina no forte e organizado no Brasil, segundo Mnica, mas a disseminao de medo pelas redes sociais pode causar problemas. No ajuda em nada a nossa cobertura vacinal. As pessoas ficam confusas, paralisadas. Chamamos de hesitantes. No so antivacinistas, s pessoas com medo, explica. Para a professora Anamlia Lorenzetti Bocca, coordenadora do laboratrio de Imunologia Celular no Instituto de Biologia da Universidade de Braslia (UnB), a educao o caminho para a adeso. A maioria das pessoas quer a vacina e est disposta a tomar. Se fizermos uma campanha explicando como foi desenvolvida, esclarecendo os mnimos efeitos colaterais, agregaremos mais pessoas, afirma. O ideal que todas as pessoas passveis de contgio sejam imunizadas, mas algumas no podem ser vacinadas. o caso de pessoas imunossuprimidas ou com algum problema de sade que inviabilize o uso de vacinas. Se a porcentagem for atingida, o vrus para de circular e essas pessoas tambm ficam protegidas. A vacina d recursos para o organismo combater eficientemente o vrus quando o paciente entrar em contato com ele. Com a imunidade coletiva, evitamos que o vrus infecte outras pessoas e morra no hospedeiro. Quem toma a vacina no est s se protegendo, como tambm as pessoas que no podem tomar a imunizao, explica Anamlia. (Disponvel em: https://www.metropoles.com/saude/entenda-por-que-tomar-vacina-nao-e-uma-decisao-pessoal-mas-coletiva. Texto adaptado. Publicado em 12/09/2020 18:06. Atualizado em 12/09/2020 19:58. Acesso em: 09/01/2021.) Elabore um texto dissertativo-argumentativo, a partir dos textos-fonte, que dever: - identificar a tese principal e eventuais teses secundrias de cada texto; - manifestar e defender, fundamentada em argumentos, sua opinio a respeito; - respeitar as caractersticas discursivo-formais do gnero solicitado; e - ter no mnimo 12 e no mximo 15 linhas.

Questão
2021Redação

(UFPR - 2021 - 1 FASE)Leia os textos a seguir. Texto 1 Ponto de vista Compositores: Eduardo Lyra Krieger / Joao Cavalcanti Do ponto de vista da terra quem gira o sol Do ponto de vista da me todo filho bonito Do ponto de vista do ponto o crculo infinito Do ponto de vista do cego sirene farol Do ponto de vista do mar quem balana a praia Do ponto de vista da vida um dia pouco Guardado no bolso do louco H sempre um pedao de deus Respeite meus pontos de vista Que eu respeito os teus s vezes o ponto de vista tem certa miopia Pois enxerga diferente do que a gente gostaria No preciso por lente nem culos de grau Tampouco que exista somente Um ponto de vista igual O jeito manter o respeito e ponto final O jeito manter o respeito e ponto final Texto 2 Imunizao no protege apenas quem recebe a injeo, mas tambm as pessoas que no podem, por motivo de sade, tomar o medicamento Juliana Contaifer A notcia mais aguardada pela maioria da populao o dia em que a vacina contra a Covid-19 ser considerada segura e eficaz o suficiente para imunizar a populao e a vida voltar ao normal. Porm, para o vrus ser completamente controlado, no basta apenas ir ao posto de sade tomar a injeo a vacina um compromisso coletivo, no s pessoal e a maioria da populao precisa estar imunizada para o coronavrus parar de circular. Mnica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm), conta que, na histria da humanidade, apenas a varola foi completamente erradicada. A poliomielite est quase l: a Organizao Mundial de Sade (OMS) confirmou, no ltimo ms, que no h mais vrus circulando na frica e, no momento, apenas dois pases tm casos da doena. No Brasil, ttano neonatal, rubola e sndrome congnita da rubola, febre amarela, difteria, meningite e sarampo so alguns exemplos de enfermidades controladas pelas vacinas. Nos ltimos anos, a cobertura vacinal caiu muito (pela escassez de medicamento e pela confiana na no incidncia de doenas que aterrorizavam o mundo, mas quase no existem mais). Por isso, o Brasil perdeu o selo de controle do sarampo e viu vrios casos pipocarem no ltimo ano. O movimento antivacina no forte e organizado no Brasil, segundo Mnica, mas a disseminao de medo pelas redes sociais pode causar problemas. No ajuda em nada a nossa cobertura vacinal. As pessoas ficam confusas, paralisadas. Chamamos de hesitantes. No so antivacinistas, s pessoas com medo, explica. Para a professora Anamlia Lorenzetti Bocca, coordenadora do laboratrio de Imunologia Celular no Instituto de Biologia da Universidade de Braslia (UnB), a educao o caminho para a adeso. A maioria das pessoas quer a vacina e est disposta a tomar. Se fizermos uma campanha explicando como foi desenvolvida, esclarecendo os mnimos efeitos colaterais, agregaremos mais pessoas, afirma. O ideal que todas as pessoas passveis de contgio sejam imunizadas, mas algumas no podem ser vacinadas. o caso de pessoas imunossuprimidas ou com algum problema de sade que inviabilize o uso de vacinas. Se a porcentagem for atingida, o vrus para de circular e essas pessoas tambm ficam protegidas. A vacina d recursos para o organismo combater eficientemente o vrus quando o paciente entrar em contato com ele. Com a imunidade coletiva, evitamos que o vrus infecte outras pessoas e morra no hospedeiro. Quem toma a vacina no est s se protegendo, como tambm as pessoas que no podem tomar a imunizao, explica Anamlia. (Disponvel em: https://www.metropoles.com/saude/entenda-por-que-tomar-vacina-nao-e-uma-decisao-pessoal-mas-coletiva. Texto adaptado. Publicado em 12/09/2020 18:06. Atualizado em 12/09/2020 19:58. Acesso em: 09/01/2021.) Elabore um texto dissertativo-argumentativo, a partir dos textos-fonte, que dever: - identificar a tese principal e eventuais teses secundrias de cada texto; - manifestar e defender, fundamentada em argumentos, sua opinio a respeito; - respeitar as caractersticas discursivo-formais do gnero solicitado; e - ter no mnimo 12 e no mximo 15 linhas.

Questão
2020Redação

(UFPR - 2020 - 1 fase) Leia o texto a seguir, de autoria de Helen Mets, vice-presidente executiva da Royal DSM (Dutch States Mines), empresa britnica voltada nutrio e sade. Ns no somos mulheres na cincia somos cientistas Por Helen Mets, Belo Horizonte/MG A fsica canadense Donna Strickland recebe seu Prmio Nobel do rei Carl XVI Gustaf, da Sucia, durante a cerimnia de premiao de 2018. Em dezembro de 2018, Donna Strickland, canadense, se tornou a primeira mulher a ganhar o Prmio Nobel de Fsica em 55 anos. Neste dia 11 de fevereiro, quando comemoramos o Dia Internacional das Mulheres e das Moas na Cincia, mais importante do que nunca celebrar a conquista de Donna. Mas podemos imaginar um mundo em que as manchetes recentes foram redigidas de forma diferente? E se ao invs de ser vista como uma mulher, Donna fosse simplesmente descrita como uma excelente cientista? Eu queria que o gnero dela fosse irrelevante, que no precisasse ser mencionado de forma alguma mas em dias como hoje, deveria ser. Como lder feminina dentro de uma empresa global baseada na cincia (Royal DSM), sado a celebrao anual com emoes contraditrias. Embora devamos estar orgulhosos de nosso progresso e continuar a capacitar as mulheres ao nosso redor, nossa fascinao pela feminilidade de nossas atuais e futuras cientistas destaca como ainda temos um longo caminho a percorrer para acabar com a lacuna de gnero da cincia. Desde o estabelecimento dos Prmios Nobel em 1901, houve apenas 20 Laureados Femininos em Fsica, Qumica e Medicina o equivalente a apenas 3,3% do total de Laureados nestas disciplinas cientficas. Este nmero preocupante tanto porque destaca que um vasto conjunto de talentos em potencial passou inexplorado, como porque sublinha que as jovens cientistas enfrentam desafios maiores em seu desenvolvimento. Repetidas vezes, os estudos mostram que as mulheres tm muito menos probabilidade de trabalhar em campos cientficos aps a graduao do que seus colegas do sexo masculino, e tm maior probabilidade de enfrentar obstculos em seu caminho para o sucesso. Para as meninas e jovens que desejam seguir uma carreira cientfica, digo isto: seja corajosa em suas convices e corajosa em suas ambies. Precisamos da sua contribuio. Na minha empresa, a DSM por meio de programas de divulgao, campanhas internas de conscientizao online e participao em conferncias sobre diversidade , estamos trabalhando duro para promover a igualdade de gnero e melhorar a diversidade de nossa fora de trabalho. [...] Mas no se trata apenas de obter os nmeros. Trata-se de promover uma cultura inclusiva em que mulheres e homens se sintam vontade para oferecer suas ideias e opinies. Trata-se de criar espao para uma gama diversificada de vises que questionam, exploram e constroem o futuro da cincia e da tecnologia. Eu sonho com um futuro em que mais fcil para as mulheres se tornarem grandes cientistas. Um futuro em que a palavra mulher no seja a primeira coisa mencionada em uma manchete; em que ns gritamos mais alto sobre as ideias de uma cientista do que sobre o gnero dela; em que a perspectiva de um homem e de uma mulher sejam igualmente importantes, e possamos trabalhar para promover a cincia e a sociedade juntos. Eu elogio Donna Strickland por ter sido a primeira mulher a ganhar o Prmio Nobel de Fsica em 55 anos? Sem dvida. Eu acho importante mencionar que ela uma mulher? Neste dia sim. Mas, acima de tudo, eu admiro Donna Strickland por sua inteligncia, seu talento e sua capacidade de trabalhar duro no que ama. (Adaptado a partir da verso disponvel em: http://www.simi.org.br/noticia/Nos-nao-somos-mulheres-na-ciencia-somos-cientistas.) Elabore um texto dissertativo-argumentativo a partir do texto acima, que dever: - ter no mnimo 12 e no mximo 15 linhas; - identificar a tese principal; - explicitar os argumentos que fundamentam essa tese; - manifestar e defender sua opinio a respeito; e, - respeitar as caractersticas discursivo-formais do gnero solicitado.

Questão 1
2019Redação

(UFPR - 2019 - 2 FASE) Leia a histria em quadrinhos a seguir, at o ponto disponibilizado para a leitura. Escreva um texto narrativo contando os fatos apresentados no excerto e elabore um desfecho para a histria. Seu texto dever: fazer a transposio da linguagem visual para a linguagem verbal, na forma de uma narrativa, fornecendo elementos para que o leitor possa compreender o contexto narrado e o comportamento e reaes dos personagens sem precisar recorrer s imagens; propor um desfecho para a histria, coerente com o enredo apresentado; ter entre 10 e 15 linhas; respeitar as caractersticas discursivo-formais do gnero solicitado.

Questão 2
2019Redação

(UFPR - 2019 - 2 FASE)O texto abaixo uma adaptao do texto original de Ricardo Abramovay, publicado em 2017, como prefcio ao livro Uberizao: a nova onda do trabalho precarizado, de Tom Slee. Uber e Airbnb*, entre outros aplicativos da chamada sharing economy (economia do compartilhamento), apregoam que as novas tecnologias esto nos levando a um mundo maravilhoso. Um mundo de vizinhos ajudando vizinhos, com cidades onde todos se respeitam, com sistemas de transporte eficientes, enfim, o retorno da confiana na boa-f dos seres humanos, tudo isso possibilitado por um smartphone com conexo internet uma verdadeira revoluo na palma da mo. Ser? A exploso da cultura digital durante o Sculo XXI revigorou os mais importantes ideais emancipatrios, combalidos pela queda do muro de Berlim. As pessoas e as comunidades passariam a dispor dos meios tcnicos que lhes permitiriam estabelecer comunicao direta umas com as outras. A informao, os bens e os servios poderiam ser oferecidos de forma eficiente sem que as condies objetivas de sua produo estivessem nas mos de grandes empresas. Alguns autores chegaram a vincular a abundncia trazida pela revoluo digital ao prprio fim do capitalismo. A sharing economy, cujas expresses mais emblemticas so a Wikipdia e os softwares livres, exprimiria a capacidade humana de cooperao, no apenas entre pessoas que se conhecem, num crculo limitado por laos de parentesco e amizade, mas de forma annima, impessoal e massificada. As bases materiais para a transio do reino da necessidade para o de liberdade pareciam asseguradas. No demorou muito para ficar claro que esta narrativa edificante subestimava a mais importante transformao do capitalismo do Sculo XXI: a emergncia da empresa-plataforma. O aumento na capacidade de processar, coletar, armazenar e analisar dados foi de tal magnitude que seu custo, que era de onze dlares por gigabyte em 2000 caiu para US$ 0,02 em 2016. Esta foi uma das bases objetivas no s para que Google e Facebook estivessem entre as mais poderosas empresas do mundo, mas tambm para que um conjunto cada vez mais amplo de bens e servios fosse oferecido no mais por empresas ou conglomerados especializados, mas por plataformas que, a custo quase zero, tinham o poder de conectar imediatamente consumidores e varejistas, reduzindo os custos envolvidos em suas transaes. Mas a aura de esperana com que a sharing economy que inclui gigantes digitais como Uber, Lyft, Task Rabit foi encarada em seus primrdios est sendo desmistificada: muito longe de exprimir a cooperao direta entre indivduos, o suposto compartilhamento deu lugar formao de gigantes corporativos cujo funcionamento regido por algoritmos opacos que em nada se aproximam da utopia cooperativista estampada em suas verses originais. Sob a retrica do compartilhamento, escondem-se a acumulao de fortunas impressionantes, a eroso de muitas comunidades, a precarizao do trabalho e o consumismo. O AirBnb, por exemplo, acabou por estimular que, em cidades tursticas importantes, como Barcelona, Paris e Amsterd, as pessoas vendessem seus domiclios a empresas que operavam como se fossem indivduos. Ao mesmo tempo, em muitas destas cidades o turismo se expandiu muito alm dos limites da rede hoteleira. O resultado que as regies centrais das cidades atingidas, cujo atrativo era exatamente o de conciliar a beleza arquitetnica com o cotidiano de quem ali vivia, corriam o risco de serem convertidas em cenrios de Disneylndia. A ideia de que se eu precisar de algo posso contar com a ajuda dos outros e que isso vai gerar sentimentos e prticas de reciprocidade acabou se convertendo na oferta generalizada de trabalhos mal pagos e sem qualquer segurana previdenciria. Num ambiente em que os sindicatos esto cada vez mais fracos e os direitos trabalhistas sob aberta contestao, os resultados so devastadores. A utopia de que a relao peer to peer ampliaria o bem-estar, reduziria o desperdcio e traria significado humano para as relaes econmicas, to fortemente cultivada pelo discurso do Vale do Silcio, transformou-se no seu contrrio. Uma das mais dramticas consequncias do capitalismo de plataforma a drstica reduo da responsabilidade socioambiental corporativa. Embora as plataformas sejam as maiores beneficirias das operaes comerciais que intermedeiam, elas renunciam a qualquer responsabilidade sobre suas consequncias. E os gigantes digitais que hoje aparecem como expresso emblemtica do capitalismo de plataforma insistem na narrativa de que so simples intermedirios e que a responsabilidade pela relao comercial entre os que oferecem os bens e os servios e os que os demandam no lhes cabe. claro que o avano cada vez maior da conectividade e dos meios para que ela chegue ao maior nmero de pessoas pode ser benfico. Mas a distncia entre conexo e bem-estar social ser tanto maior quanto mais poderosos forem os gigantes digitais que determinam as regras sob as quais o maior bem comum criado pela inteligncia humana, a internet, funciona. Contrariamente crena dos protagonistas dominantes da sharing economy, a revoluo digital s vai melhorar a vida das sociedades contemporneas se ela se apoiar em real abertura, em participao transparente e em reduo das desigualdades. * Servio que permite que pessoas do mundo inteiro ofeream suas casas para usurios que buscam acomodaes temporrias mais em conta em qualquer lugar do mundo. Faa um resumo desse texto, que dever: identificar a tese principal; identificar e explicitar as razes que fundamentam essa tese; ter no mnimo 8 e no mximo 12 linhas; respeitar as caractersticas discursivo-formais do gnero solicitado.

Questão 3
2019Redação

(UFPR - 2019 - 2 FASE)Leia a crnica abaixo A sociedade lquida, de 2015 , escrita pelo filsofo italiano Umberto Eco, que serve de introduo ao ltimo livro do escritor, Pape Satan Aleppe: crnicas de uma sociedade lquida, publicado postumamente. A ideia de modernidade ou sociedade lquida deve-se, como todos sabem, a Zygmunt Bauman. A sociedade lquida comeou a delinear-se com a corrente conhecida como ps-moderno (alis, um termo guarda-chuva sobre o qual se amontoam diversos fenmenos, da arquitetura filosofia e literatura, e nem sempre de modo coerente). O ps-modernismo assinalava a crise das grandes narrativas que se consideravam capazes de impor ao mundo um modelo de ordem e fazia uma revisitao ldica e irnica do passado, entrecruzando-se em vrias situaes com pulses niilistas. Mas para Bordoni, o ps-modernismo tambm conheceu uma fase de declnio. [...] Servia para assinalar um acontecimento em andamento e representou uma espcie de balsa que levava da modernidade a um presente ainda sem nome. Para Bauman, entre as caractersticas deste presente nascente podemos incluir a crise do Estado (que liberdade de deciso ainda tm os Estados nacionais diante dos poderes das entidades supranacionais?).Desaparece assim uma entidade que garantia aos indivduos a possibilidade de resolver de modo homogneo vrios problemas do nosso tempo, e, com sua crise, despontaram a crise das ideologias, portanto, dos partidos e, em geral, de qualquer apelo a uma comunidade de valores que permita que o indivduo se sinta parte de algo capaz de interpretar suas necessidades. Com a crise do conceito de comunidade, emerge um individualismo desenfreado, onde ningum mais companheiro de viagem de ningum, e sim seu antagonista, algum contra quem melhor se proteger. Esse subjetivismo solapou as bases da modernidade, que se fragilizaram, dando origem a uma situao em que, na falta de qualquer ponto de referncia, tudo se dissolve numa espcie de liquidez. Perde-se a certeza do direito (a justia percebida como inimiga) e as nicas solues para o indivduo sem pontos de referncia so o aparecer a qualquer custo, aparecer como valor [...], e o consumismo. Trata-se, porm, de um consumismo que no visa a posse de objetos de desejo capazes de produzir satisfao, mas que torna estes mesmos objetos imediatamente obsoletos, levando o indivduo de um consumo a outro numa espcie de bulimia sem escopo (o novo celular nos oferece pouqussimo a mais em relao ao velho, mas descarta-se o velho apenas para participar dessa orgia do desejo). O que poder substituir esta liquefao? Elabore um texto a partir da pergunta que fecha o texto de U. Eco. Seu texto dever: contextualizar a temtica; identificar caractersticas relevantes da sociedade atual apontadas por U. Eco; dialogar com essa caracterizao, apresentando uma reflexo na direo proposta pela pergunta; apresentar as razes que embasam a reflexo que voc est desenvolvendo; ter entre 10 e 15 linhas; respeitar as caractersticas discursivo-formais do gnero solicitado.

Questão 1
2018Redação

(UFPR - 2018 - 2 FASE) Leia o texto a seguir, do jornalista francs Thomas Pietrois-Chabassier, traduzido pelo jornalista Incio Arajo e publicado no site UOL Cinema, acerca do personagem Harry Potter, de J.K. Rowling. O insuportvel Harry Potter A revista francesa Les Inrockuptibles no est entre aquelas que fazem do ltimo filme de Harry Potter um sucesso. Em sua carta de 20/7, Thomas Pietrois-Chabassier expe sua crtica ao personagem de J. K. Rowling. Mesmo para os fs do jovem aprendiz de feiticeiro, me parece que ser interessante conhecer o seu inverso. Por isso, eu fiz a traduo da carta de Pietrois-Chabassier, ali, em cima da perna, mas acho que o total est fiel ao sentido: Personagem inodoro, incolor e sem gosto, Harry Potter um adolescente sem grande interesse, um rapaz intelectualmente banal em um universo extraordinrio. Seus nicos traos de carter so qualidades de idiota: bravura e suscetibilidade. Ele s no fica nervoso quando fala de seus pais. Suas foras so inatas e tudo o que Harry Potter adquire deve a seus protetores, que so seus amigos ou seus professores. O que o torna excepcional (sua vitria sobre Voldemort, quando beb, sua cicatriz, seu lado eu sou o eleito) ele deve apenas a sua me. E a que se situa toda a questo da criatura de J. K. Rowling. Em cada filme (muito fiel aos livros), os personagens que ele encontra pela primeira vez tm sempre a mesma frase: Ento voc Harry Potter. Voc parece com seu pai. S os olhos que no, os olhos so da sua me. Mas Harry Potter no apenas tem os olhos de sua me, como os olhos de sua me. Ele um ponto de vista neutro, uma porta de entrada nesse mundo fabuloso, uma verdadeira cmera viva, levando, como prova, essa capa de invisibilidade que ele veste todo o tempo ou esses culos redondos que se tornaram o smbolo do personagem, convertendo-o num par de olhos e lhe oferecendo o ponto de vista onisciente do narrador. Obra maternal, a saga Harry Potter sobretudo maternalista, vampirisando a figura do filho at em seus pesadelos, para no fazer dele seno um garotinho sabido, respeitador das regras, bom aluno, bom em esportes. Ele s subversivo quando tem autorizao do diretor. Harry Potter zeloso da memria de sua me e virgem. Seu corao bate por uma garota to enfadonha quanto ele, que ele beija s no final do ltimo episdio, com 18 anos, e com quem se casar. As peripcias que enfrenta surgem ao acaso, para transform-lo em heri, em lder apesar dele. Harry Potter o filho de plstico sonhado por J. K. Rowling, o filho sem paixo nem falhas, seu orgulho, o antipunk, o bom filhinho de mame. por isso que ns nunca gostaremos dele. Thomas Pietrois-Chabassier (Texto disponvel em: https://inacio-a.blogosfera.uol.com.br/2011/07/22/o-insuportavel-harry-potter/. Acesso em 02/10/2018. Adaptado.) Faa um resumo desse texto de no mnimo 8 e no mximo 12 linhas, respeitando as caractersticas do gnero discursivo solicitado.

Questão 2
2018Redação

(UFPR - 2018 2 FASE) O texto a seguir um trecho do depoimento da surfista brasileira Mayra Gabeira revista Veja (ed. 2603, de 10/10/2018), no qual ela conta episdios marcantes da sua trajetria profissional. Um trecho dessa narrativa foi suprimido, resultando em duas partes. D continuidade narrativa a partir do ponto em que foi interrompida, garantindo a coerncia entre o trecho inicial e o trecho posterior interrupo. Seu texto dever: ter no mnimo 8 e no mximo 10 linhas; obedecer aos elementos formais necessrios ao desenvolvimento do gnero discursivo solicitado. Sou surfista de ondas gigantes e passei muitos anos perseguindo a maior de todas. Cismei que ia ter esse ttulo, mais difcil ainda por eu ser uma mulher disputando em um mundo de homens, e fui atrs dele com persistncia. Quase morri em 2013 no mar de Nazar, em Portugal, hoje o local onde se formam as ondas mais altas do mundo, e mesmo assim no desisti. Neste ano, aconteceu: surfei uma onda de mais de 20 metros, a maior da minha vida. Eu consegui, mas a conta no foi nada barata. Tive meu primeiro contato com o oceano revolto de Nazar h exatamente cinco anos. Era um mar ainda pouco explorado, mas cheguei e pensei: se eu quiser ser reconhecida como surfista de onda grande, aqui que tenho de praticar. Fui a primeira mulher a enfrentar as ondas de l. Depois de vinte dias treinando, o mapa meteorolgico apontou uma ondulao enorme para o dia 28 de outubro daquele 2013. . . . . Acho que foi ali que quebrei o tornozelo. Comearam naquele instante as cenas do afogamento que ficaram famosas e at hoje podem ser vistas em vdeo na internet. Fiquei nove minutos tomando ondas na cabea e acabei apagando. Finalmente o Carlos Burle [surfista da mesma equipe] conseguiu me resgatar de jet ski e me levou para a areia. Fizeram-se os procedimentos de ressuscitao, e eu recuperei a conscincia. Lembro-me de abrir os olhos e ver a praia extensa, o dia nublado, s areia e cu. Entendi que estava viva e fiquei surpresa, porque eu j tinha me despedido. Morri e voltei.

Questão 3
2018Redação

(UFPR - 2018 - 2 FASE) Leia o texto abaixo. A web j faz parte do cotidiano de pesquisadores, editoras e instituies cientficas. Publicamos e lemos peridicos on-line, e utilizamos plataformas da web social (Twitter, Facebook, blogues, YouTube etc.) para divulgar nossos trabalhos, fazer contatos, encontrar novos colaboradores... Nossas produes e resultados de pesquisa tambm circulam no ambiente on-line, recebendo curtidas e comentrios, sinalizando um interesse que, at pouco tempo atrs, era muito mais difcil de acompanhar. O padro ouro da avaliao dos artigos cientficos at a dcada passada era a citao. Diante da possibilidade de se ver e monitorar todo esse dilogo da cincia em ao na internet, no seria interessante considerar essa uma nova forma de medir os impactos da cincia? Quando olhamos para as citaes que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu prprio trabalho. Esse grupo com certeza muito importante afinal, assim que se faz cincia, com pesquisadores usando trabalhos de outros pesquisadores para construir conhecimento novo. Mas a citao no o nico uso que um artigo cientfico pode ter. Estudantes leem artigos como parte da sua formao profissional. Profissionais leem artigos para ficar em dia com novas tendncias da rea e para resolver questes especficas, como definir um diagnstico mdico. Pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura cientfica, pelos mais diversos motivos. Hoje, nas redes sociais, encontramos traos desses interesses por artigos cientficos e pela cincia. O bilogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrnoma explica sua pesquisa em um vdeo no YouTube. A cientista social escreve uma sequncia no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadmica pode contribuir para a sociedade... So atos que no necessariamente geram citaes, mas demonstram que a utilidade da cincia no se resume ao que publicado formalmente em peridicos consagrados. As mtricas dessa disseminao de trabalhos cientficos nas redes sociais, que chamamos altmetrias (do ingls altmetrics, encurtamento da expresso alternative metrics mtricas alternativas, em portugus), vo aos poucos se incorporando ao nosso cotidiano. Em alguns peridicos e repositrios, encontramos, junto aos dados de download, informaes sobre quantas vezes o arquivo foi compartilhado. Para alguns, as altmetrias podem ser indicadores do impacto social da cincia, algo importante para a sociedade que quer e deve acompanhar o que se faz com os recursos pblicos investidos em cincia. Mas quais seriam essas mtricas? Podemos lanar o olhar para a disseminao dos contedos em tutes e posts de divulgao, ver a interao dos usurios a partir desses posts (as tais curtidas e reaes do Facebook e coraes do Twitter), os downloads dos artigos e sua incorporao em gestores de referncia como o Mendeley e a gerao de contedo a partir do uso dos artigos em documentos como blogues, sites e Wikipedia. Podemos avaliar quantitativamente as diferentes reaes (no caso do Facebook), redes de relaes e compartilhamentos dos usurios, ler os comentrios e respostas, enfim, ver todo esse processo que vai da divulgao cientfica ao dilogo entre pares, em um olhar sobre a cincia e sua disseminao e comunicao. Outro ponto importante reconhecer os diferentes nveis de engajamento representados por cada ato nas redes sociais. Um clique no boto curtir, por exemplo, um tipo de engajamento superficial, que pode ser uma demonstrao de interesse mas demanda pouco esforo do usurio. Se queremos transformar os tais polegares e coraes em indicadores, eles precisam estar refletindo mais do que mera repercusso viral e ir mais fundo. (Fbio Castro Gouveia (Fundao Oswaldo Cruz) e Iara Vidal Pereira de Souza (UFRJ). Revista Cincia Hoje, edio 348, outubro de 2018. Disponvel em: http://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede. Adaptado.) Com base nessa leitura, escreva um texto argumentativo sobre a relao entre cincia e redes sociais, procurando dar uma resposta questo que se levanta no primeiro pargrafo: no seria interessante considerar a altmetria uma nova forma de medir os impactos da cincia? Seu texto dever: contextualizar o tema; conter um posicionamento, com as devidas justificativas, acerca do uso da altmetria para avaliar os impactos da cincia; identificar e opor pontos positivos e pontos negativos do uso da altmetria; apresentar os elementos formais e discursivos caractersticos de um texto argumentativo; ter no mnimo 10 e no mximo 12 linhas.

Questão 1
2017Redação

(UFPR - 2017 - 2 FASE) Leia o excerto e a tirinha que seguem. [...] agora habitamos, de modo sem precedentes, dois mundos diferentes o on-line e o off-line , ainda que sejamos capazes de passar de um para outro de forma to suave, a ponto de isso ser, na maioria dos casos, imperceptvel, de vez que no h nem fronteiras demarcadas ou controles de imigrao entre elas, nem agentes de segurana para verificar nossa inocncia ou funcionrios da imigrao checando nossos vistos e passaportes. Com muita frequncia conseguimos estar nos dois mundos ao mesmo tempo [...]. Pode-se fazer uma longa lista de diferenas entre os dois mundos, mas uma delas parece ter mais peso sobre nossas reaes aos desafios da crise migratria. Dentro do mundo off-line eu estou sob controle espera-se que me submeta ao controle de circunstncias contingentes, volteis, e muitas vezes sou forado a isso para que obedea, me ajuste, negocie meu lugar, meu papel, assim como o equilbrio de direitos e deveres tudo isso vigiado e imposto pela sano, explcita ou suposta, da excluso e da expulso. Enquanto no mundo on-line, pelo contrrio, eu sou responsvel e estou no controle. On-line, sinto que sou o administrador das circunstncias, aquele que estabelece a agenda, recompensa a obedincia e pune a indisciplina, que detm a arma do banimento e da excluso. Eu perteno ao mundo off-line, enquanto o mundo on-line pertence a mim. (In: BAUMAN, Zygmunt. Estranhos nossa porta. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 101/102.) (Disponvel: https://assuperlistas.com/2017/02/21/os-melhores-cartunistas-do-brasil. Acessado em 04/09/2017.) Escreva um texto argumentativo no qual voc concorde ou discorde da afirmao contida na ltima frase do excerto, sntese do pensamento do autor, em face da tirinha de Dahmer. Seu texto deve: - ter de 12 a 15 linhas; - apresentar seu posicionamento relativamente ao tema da afirmao; - conter as justificativas de seu posicionamento.

Questão 2
2017Redação

(UFPR - 2017 - 2 FASE) Leia as duas notcias abaixo. 63% das vtimas da violncia em Fortaleza so jovens Cartografia da Criminalidade e Violncia mapeou todos os bairros da Capital entre os anos de 2007 e 2009 Mais de 2.300 homicdios, cerca de 74.800 roubos, alm de 16.900 casos de leso corporal em apenas trs anos na Capital. Os nmeros parecem de uma cidade que vive em permanente guerra, mas so dados da realidade da violncia na Capital cearense, apresentados ontem pela Fundao da Universidade Estadual do Cear (FUNECE). Um dado chamou mais a ateno dos pesquisadores: 63% das vtimas de homicdio so jovens, todos entre 15 e 29 anos. Para a pesquisadora Rosemary de Oliveira, do Mestrado em Polticas Pblicas e Sociedade, o perfil dos mais vulnerveis ainda tem sido o mesmo: so jovens, solteiros, em idade produtiva, negros e com baixa renda e escolaridade. Em 2014, com 3.533.255 habitantes, Fortaleza continua com uma taxa alta de homicdios: 81,12 homicdios a cada 100 mil habitantes. Nesse mesmo ano, cidades como Corea, com 58.138 habitantes, apresenta taxa de 10,32; e Sobral, com 400.799 habitantes, tem taxa de 41,17 homicdios a cada 100 mil habitantes. (Fontes: . Acessado em 23/06/2017. . Acessado em 10/11/2017. Adaptado) 77 das 100 melhores escolas do Pas esto no Cear, mostra Ideb As 24 melhores escolas dos anos iniciais do ensino fundamental esto todas no Cear. As escolas municipais So Joaquim, em Corea, e Emlio Sendim, em Sobral, lideram o ranking, com nota 9,8. Fonte: https://www20.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/09/09/noticiasjornalcotidiano,3657675/77-das-100-melhores-escolas-do-pais-estao-no-ceara-mostra-ideb.shtml. Acessado em 23/06/2017.) As duas notcias evidenciam um contraste social entre a capital e algumas das cidades do estado do Cear. Elabore um texto que exponha as duas situaes, selecionando dados de cada uma delas. Seu texto deve: - ter de 12 a 15 linhas. - Citar de forma contextualizada pelo menos dois dados selecionados de cada texto

Questão 3
2017Redação

(UFPR - 2017 - 2 FASE) Leia o texto abaixo. Em final de 2014, uma aluna de ps-doutorado da Universidade de Yale-EUA, a astrnoma americana Tabetha Boyajian, identificou flutuaes inexplicveis no brilho de uma estrela monitorada pelo telescpio espacial caa-planetas Kepler, da Nasa. As flutuaes em nada lembravam o que se v quando um planeta passa entre a estrela e o telescpio. Das mais de 150 mil estrelas observadas pelo Kepler, apenas uma a estrela de Boyajian (EdB) exibia uma curva de luz que desafia a lgica. O grfico do brilho da estrela ao longo do tempo chamado de curva de luz. O que acontece que a curva da EdB mostrava depresses similares a trnsitos aparentemente aleatrios, sendo que algumas duravam horas e outras persistiam por dias ou semanas. A EdB ainda guardaria mais surpresas. Outro astrnomo americano, Bradley Schaefer, afirmou que o brilho do astro tinha diminudo em mais de 15% no ltimo sculo. A afirmao gerou polmica, porque uma queda no brilho durante vrias dcadas parece quase impossvel. O brilho das estrelas segue quase constante por bilhes de anos depois de seu nascimento e s sofre mudanas rpidas pouco antes de a estrela morrer. E as mudanas rpidas ocorrem numa escala temporal de milhes (ou bilhes) de anos, sendo acompanhadas de marcadores claros que no se veem na EdB. Segundo vrias outras medidas, a estrela est na meia-idade. No h evidncias de que seja uma estrela varivel, que pulsa num ritmo regular. Precisamos explicar ento dois fenmenos incompreensveis relacionados EdB: depresses profundas e irregulares com durao de dias ou semanas e um escurecimento ao longo de pelo menos quatro anos (e possivelmente por todo o sculo passado). Embora os astrnomos prefiram uma nica explicao para os dois fenmenos, se cada um difcil de explicar, imagine como difcil explicar os dois juntos. Alguns cenrios propostos: Disco de gs e poeira As depresses irregulares e a reduo de brilho da EdB por longos perodos so observadas em outras situaes em estrelas muito jovens, com planetas ainda em formao. Elas so rodeadas por discos de ar e poeira aquecidos pela luz da estrela que, no processo de formarem planetas, geram caroos, anis e arcos. Nos discos observados de lado, esses aspectos podem reduzir a luz da estrela por curtos perodos, e discos ondulantes podem bloquear quantidades crescentes do brilho da estrela por dcadas e sculos. Mas a estrela de meia-idade, no jovem, e no parece conter nenhum disco. Buracos negros Alguns membros do projeto em Yale sugerem que um buraco negro poderia estar envolvido. Ou seja, um buraco negro de uma massa estelar numa rbita prxima em torno da EdB poderia bloquear a luz da estrela. Mas essa hiptese falha, porque o buraco negro arrastaria a estrela para um lado e para o outro, criando um movimento oscilante detectvel, algo que a equipe buscou e no achou. Megaestruturas aliengenas Uma sociedade aliengena teria construdo uma quantidade absurda de painis coletores de energia solar com uma grande variedade de tamanhos e rbitas em torno da estrela. O efeito combinado dos painis menores do enxame seria bloquear parte da luz da estrela como uma tela translcida. [...] At que se obtenham mais medidas com outros equipamentos e mais anlises de outras equipes, nossas especulaes sobre a EdB sero limitadas apenas por nossa imaginao e uma saudvel dose de fsica. Como acontece com os melhores quebracabeas da natureza, a jornada at chegarmos verdade que est por trs dessa estrela enigmtica est longe de acabar. (Kimberly Cartier e Jason Wright, Scientific American Brasil, no. 174, junho 2017, p. 46 a 49. Adaptado) Elabore um resumo do texto acima que contemple as peculiaridades da estrela EdB, as explicaes cientficas para esse comportamento e o posicionamento da revista. Seu texto deve: - ter de 12 a 15 linhas; - respeitar as caractersticas de um resumo; - ser elaborado com suas prprias palavras.

Questão 1
2016Redação

(UFPR - 2016 - 2 FASE) Considere o seguinte texto: Uma janela para o mundo Escrever um ato no natural. Como observou Charles Darwin, o homem tem uma tendncia instintiva para falar, basta ver o balbucio de nossas crianas pequenas, ao passo que criana alguma tem tendncia instintiva para cozinhar, preparar infuses ou escrever. A palavra falada mais velha do que nossa espcie, e o instinto para a linguagem permite que as crianas engatem em conversas articuladas anos antes de entrar numa escola. Mas a palavra escrita uma inveno recente que no deixou marcas em nosso genoma e precisa ser adquirida mediante esforo ao longo da infncia e depois. A fala e a escrita diferem em seus mecanismos, claro, e essa uma das razes pelas quais as crianas precisam lutar com a escrita: reproduzir os sons da lngua com um lpis ou com o teclado requer prtica. Mas a fala e a escrita diferem tambm de outra maneira, o que faz da aquisio da escrita um desafio para toda uma vida, mesmo depois que seu funcionamento foi dominado. Falar e escrever envolvem tipos diferentes de relacionamentos humanos, e somente o que diz respeito fala nos chega naturalmente. A conversao falada instintiva porque a interao social instintiva: falamos s pessoas com quem temos dilogo. Quando comeamos um dilogo com nossos interlocutores, temos uma suposio de que j sabem e do que poderiam estar interessados em aprender, e durante a conversa monitoramos seus olhares, expresses faciais e atitudes. Se eles precisam de esclarecimentos, ou no conseguem aceitar uma afirmao, ou tm algo a acrescentar, podem interromper ou replicar. No gozamos dessa troca de feedbacks quando lanamos ao vento um texto. Os destinatrios so invisveis e imperscrutveis, e temos que chegar at eles sem conhec-los bem ou sem ver suas reaes. No momento em que escrevemos, o leitor existe somente em nossa imaginao. Escrever , antes de tudo, um ato de faz de conta. Temos que nos imaginar em algum tipo de conversa, ou correspondncia, ou discurso, ou solilquio, e colocar palavras na boca do pequeno avatar que nos representa nesse mundo simulado. [...] (Pinker, Steven. Guia de escrita: como conceber um texto com clareza, preciso e elegncia. So Paulo: Contexto, 2016, p. 41-2.) - Elabore um resumo desse texto, entre 10 e 15 linhas, respeitando as caractersticas do gnero textual. - Apresente as bases da comparao que o autor faz. - Escreva com suas prprias palavras, sem copiar trechos do texto

Questão 2
2016Redação

(UFPR - 2016 - 2 FASE) Considere o seguinte texto: Esquerda, Direita ou Centro? Vivemos, no Brasil de hoje, um momento curioso em que todos, de repente, resolveram politizar-se. At pouco tempo atrs, vigorava um senso comum de que no valeria a pena discutir a respeito de poltica, porque, afinal de contas, polticos so todos corruptos. Opinio poltica era considerada uma coisa to pessoal, que no era de bom tom perguntar a respeito disso a ningum, assim como no se perguntaria quanto uma pessoa ganha ou qual seria a sua f (ou ao menos assim ditavam os bons costumes). Agora, em especial no que concerne poltica, j no me parece que as coisas so assim. Um maior acesso informao, aliado abertura de um novo canal de dilogo nas redes sociais, tem feito com que as pessoas passem mais frequentemente a dar voz s suas opinies, entrando, por isso mesmo, muitas vezes em confronto com conhecidos e familiares. Nisso, h um agravante: justamente por no termos prtica de debater a respeito de poltica, h uma enorme confuso de conceitos dentro do que hoje constitui o dilogo poltico mdio no Brasil, o que em nada ajuda a mitigar a situao de confronto. notrio que tenha havido, recentemente, um crescimento no nmero de pessoas que se identificam como de direita (sabendo bem o que isso ou no). Esse crescimento tem ocorrido no sem um enorme esforo de desinformar essas mesmas pessoas a respeito do que ser de esquerda e, por extenso, tambm a respeito do que ser de direita. Reitero o carter pessoal deste texto por um motivo simples: no h uma nica acepo possvel do que ser de esquerda ou ser de direita. Isso ocorre evidentemente porque existe um espectro de possibilidades entre o mximo da esquerda e o mximo da direita. Dentro de uma sociedade humana organizada, a vida poltica envolve questes atuantes em dois eixos, o econmico e o social, que caracterizam, mediante leis (da parte do governo) e costumes (da parte da sociedade), a existncia humana em comum. Cada um desses eixos abrange uma pluralidade de questes, as quais, por vezes, tm participao em ambos os eixos simultaneamente. H, basicamente, dois tipos de indivduo no centro: os que tm de fato uma postura comedida e apregoam um posicionamento moderado em todas as questes; e aqueles que simplesmente tm um posicionamento misto, sem fortes inclinaes nem para um lado nem para o outro. Alguns talvez no tenham interesse em poltica; outros podem estar indiferentes com a situao atual, sem grandes intenes de mud-la nem de perpetu-la; outros ainda podem apenas ser cautelosos e acreditar que preciso moderao para abordar questes complexas e polmicas. A partir da definio do que ser de centro, podemos tentar identificar o que poderia significar ser de esquerda e ser de direita, ao menos em uma definio inicial, por mais insuficiente que ela possa ser para um dilogo mais aprofundado. No difcil ver que essas posies extremas so perigosssimas. Entretanto, certamente h ocasies em que ambas tm seu valor: em uma situao de extrema injustia e ausncia de qualquer outra soluo, compreensvel que pessoas adotem uma posio revolucionria, da mesma forma como compreensvel que, em uma situao de extremo contentamento geral, pessoas estejam prontas para impedir, at por meios violentos, que se estrague o bom funcionamento da sociedade. O grande perigo reside no erro de diagnose, tanto de se fazer a revoluo quando ela no necessria como de se defender a manuteno de uma situao injusta. Mais do que isso: h enorme perigo em no perceber que essas posies extremas no so o nico caminho para se orientar a sociedade mais para a esquerda ou mais para a direita, isto , operando mudanas sociais a fim de buscar melhorias para a qualidade de vida da maioria (movimento esquerda) ou focando em coibir mudanas sociais a fim de preservar o funcionamento atual da sociedade (movimento direita). H que se notar ainda que os dois movimentos podem ser feitos ao mesmo tempo, para reas diferentes de nossa sociedade, preservando as leis e tradies que so frutuosas, mas dando espao para mudanas nos pontos em que elas so necessrias. Quando digo vida poltica, claro, no me refiro apenas poltica como o exerccio de cargos governamentais; refiro-me vida do ser humano como organismo poltico, isto , um organismo partcipe de uma ό (plis), ou seja, um ί (poltēs), um membro de uma sociedade humana organizada. Por democracia prspera e saudvel, defino uma sociedade no perfeita, mas em que h o bastante para todos de forma mais ou menos semelhante, a ponto de no haver necessidade para uma revoluo, mas, ao mesmo tempo, a ponto de ainda haver (como talvez sempre haja) questes sociais e/ou econmicas a serem resolvidas. Antes de estar pensando em um exemplo real, penso aqui em um ideal do qual as diferentes sociedades humanas se aproximam mais ou menos. (Adaptado de Leonardo Antunes. Disponvel em: . Acesso em 06/07/2016.) Segundo o autor, o maior acesso informao modificou a participao das pessoas no debate a respeito de poltica. Escreva um texto explicitando como o autor caracteriza o cenrio atual no tocante a essa participao e, com base na distino que ele faz entre os diferentes posicionamentos polticos, defina em qual deles voc se enquadra. O seu texto deve: - ter de 10 a 12 linhas; - definir sua posio atendo-se aos elementos apresentados no texto-base; - justificar a posio assumida por voc. IMPORTANTE: Voc ser avaliado pela consistncia dos argumentos escolhidos e pela clareza e organizao de seu texto, NO pela posio que tomar.

Questão 3
2016Redação

(UFPR - 2016 - 2 FASE) Considere o texto ao lado, em que Neil Degrasse Tyson aborda a relao entre equilbrio social e desenvolvimento cientfico e tecnolgico: Escreva um texto em que voc explicite e desenvolva a linha de raciocnio do autor. Seu texto deve: - ter no mnimo 6 e no mximo 8 linhas; - ser desenvolvido em dois pargrafos; - citar, de forma contextualizada, pelo menos um dos cientistas apresentados no quadro.

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