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Questões - UFRN 2004 | Gabarito e resoluções

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Questão 10
2004Português

Apenas uma ponte Chegara, enfim, o último dia de aula. Havia sido uma longa trajetória até ali. Mas, agora, o professor observava com ternura os alunos à sua frente, cada um voltado para seu caderno, fazendo a lição que colocaria ponto final no ano letivo. Então, agarrado à calmaria daquela hora, ele se recordou do primeiro encontro com o grupo. Todos o miravam com curiosidade, ansiosos por apanhar, como uma fruta, o conhecimento que imaginavam lhe pertencia. Nem tinham ideia de que aprenderiam por si mesmos, e que ele, mestre, não era a árvore da sabedoria, mas apenas uma ponte que os levaria à sua copa frondosa. Naquele dia, experimentara outra vez a emoção de se deparar com uma nova turma, e o que o motivava a ensinar, com tanta generosidade, era justamente o desafio de enfrentar esse mistério. Sim, uma ponte. Uma ponte por onde transitassem os sonhos daquelas crianças, o movimento incessante de seus desejos, o ir e vir de suas dúvidas, o vaivém do aprendizado em constante algaravia. Lembrou-se da dificuldade da Julinha nas operações de multiplicar. O resultado correto era um território que ela nem sempre conseguia atingir. Mas, agora, a garota estava lá, segura da direção que deveria tomar. Ele fizera a ponte. O que dizer da distância entre o José e o Augusto no início do ano, ambos se temendo em silêncio, deixando de desfrutar da aventura de uma grande amizade? Com paciência, ele os unira. Desde então, não se desgrudavam. Podia vê-los dali, de sua mesa, um ao lado do outro, concentrados em fazer a tarefa. Já a Maria Sílvia, dona de uma letra redondinha, ainda há pouco lhe dera um sorriso. Antes, contudo, vivia irritada, a letra sem apuro, só garranchos. Fizera a ponte para ela. Mateus, à sua frente, detestava Ciências e fugia das aulas no laboratório. Talvez porque só via dificuldade na travessia e não as maravilhas que o esperavam no outro extremo. O professor estendera-lhe a mão e o conduzira, até que, subitamente, ele se tornara o melhor aluno naquela matéria. Tinha também a Alessandra, tão silenciosa e tímida. Ia bem nos primeiros meses e, depois, o rendimento caíra. Ele descobrira que os pais dela viviam em conflito. Alertara-os para que dessem mais afeto à filha, e eis que ela florescera, voltando a ser uma boa aluna. E lá estava, nas últimas fileiras, o Luís Fábio. Notara suas limitações e construíra uma ponte especial para ele, mas o menino não conseguira atravessá-la. Era assim: para alguns, bastavam uns passos; para outros, o percurso se encompridava. O professor suspirou. Fizera o seu melhor. Lembrou-se das palavras de Guimarães Rosa: Ensinar é, de repente, aprender. Sim, aprendera muito com seus alunos. Inclusive aprendera sobre si mesmo. Aquelas crianças haviam, igualmente, ligado pontos em sua vida. Agora, seguiriam novos rumos. Haveriam de encontrar outras pontes para superar os abismos do caminho. Ele permaneceria ali, pronto para levar uma nova classe até a outra margem. E o tempo, como um viaduto, haveria de conduzi-lo à emoção desse novo mistério. CARRASCOZA J. Apenas uma ponte. Disponível em: http://novaescola.abril.uol.com.br. Acesso em: 14 de ago. 2003. Layout adaptado. Considere o trecho: Mas, agora, o professor observava com ternura os alunos à sua frente, cada um voltado para seu caderno, fazendo a lição que colocaria ponto final no ano letivo. Então, agarrado à calmaria daquela hora, ELE se recordou do primeiro encontro com o grupo. Todos O miravam com curiosidade, ansiosos por apanhar, como uma fruta, o conhecimento que imaginavam LHE pertencia. No trecho acima, os pronomes destacados apresentam

Questão
2004Química

(Ufrn 2004/Adaptada) Quando desabrocham, em torno das nove horas da noite, as flores de uma certa trepadeira de jardim são brancas. Mas, ao amanhecer, mostram-se rosadas e, perto do meio-dia, tornam-se vermelhas. Segundo os biólogos, essa mudança de cores favorece a polinização. Ainda brancas, no escuro, atraem mariposas; na claridade, sendo vermelhas, chamam abelhas e borboletas. Os químicos explicam esse lento avermelhar pela presença, nas pétalas dessa flor, de um pigmento com qualidades de indicador ácido-base. Essa substância orgânica, semelhante à fenolftaleína, comporta-se como um ácido muito fraco. Sabe-se que, durante o processo de maturação da flor, seu meio intracelular, inicialmente ácido, se torna alcalino. Com base nas informações acima, considere as afirmações: I) A reação de ionização desse pigmento indicador em solução aquosa, representando sua molécula por HIn, é dada por HIn(aq)- H+(aq)+ In-(aq) II) A coloração do pigmento na flor madura é vermelha, favorecida pela formação do indicador na sua forma ionizada (In-). Está(ão) correta(s):

Questão
2004Química

(UFRN 2004) Um estudante recebeu uma tabela, reproduzida a seguir, em que constam algumas propriedades fsicas de trs compostos diferentes: Composto Ponto de fuso (C) Ponto de ebulio (C) Solubilidade em gua a 25 C I -138 0 insolvel II -90 117,7 solvel III -116 34,6 parcialmente solvel Segundo essa tabela, os possveis compostos I, II e III so, respectivamente,

Questão
2004Química

(UFRN 2004) Os clculos renais (pedras nos rins) so consequncia da precipitao de certos sais presentes na urina. O resultado da dosagem dos ons clcio, fosfato e oxalato na urina de um paciente foi: Considerando que os produtos de solubilidade dos sais Ca3(PO4)2 e CaC2O4 so, respectivamente, 110-25 e 1,310-9, pode-se afirmar que, nessas condies, poder haver

Questão
2004História

(UFRN - 2004) E como disse ter sido necessrio, para que conhecesse a virtude de Moiss, que o povo de Israel estivesse escravizado no Egito; [...] - assim, presentemente, querendo-se conhecer o valor de um prncipe italiano, seria necessrio que a Itlia chegasse ao ponto em que se encontra agora. Que estivesse mais escravizada do que os hebreus, mais oprimida do que os persas, mais desunida que os atenienses, sem chefe, sem ordem, batida, espoliada, lacerada, invadida, e que houvesse, enfim, suportado toda sorte de calamidades. [...] Assim, tendo ficado como sem vida, espera a Itlia aquele que lhe possa curar as feridas e ponha fim ao saque da Lombardia, aos tributos do reino de Npoles e da Toscana, e que cure as suas chagas j h muito apodrecidas.[...] V-se, ainda, que se acha pronta e disposta a seguir uma bandeira, uma vez que haja quem a levante. MAQUIAVEL, Nicolau. O Prncipe. So Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 107-108. Considerando o fragmento acima e o momento histrico dessa obra, possvel inferir que Maquiavel

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