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Questões de Português - UNESP 2014 | Gabarito e resoluções

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Questão 1
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo focaliza uma passagem do romancegua-Me, de Jos Lins do Rego (1901-1957). gua-Me Jogava com toda a alma, no podia compreender como um jogador se encostava, no se entusiasmava com a bola nos ps. Atirava-se, no temia a violncia e com a sua agilidade espantosa, fugia das entradas, dos pontaps. Quando aquele back1, num jogo de subrbio, atirou-se contra ele, recuou para derrub-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no cho, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garons no queriam cobrar as despesas que ele fazia e at mesmo nos nibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre: Joca, voc aqui no paga. Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porm o antigo center-forward2que se sentiu roubado com a sua chegada. No tinha razo. Ele fora chamado. No se oferecera. E o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso pouco ligava aos que no tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rpido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o at ao dio. No dia em que tivera que ceder a posio, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admirao, o seu heri. 1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje. 2 Centroavante. (gua-Me, 1974.) Com a expresso fugia das entradas, no primeiro pargrafo, o narrador sugere que o jogador Joca manifestava em campo:

Questão 1
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) A prximaquestotomapor base um poema satrico do poeta portugus Joo de Deus (1830-1896) Ossos do ofcio Uma vez uma besta do tesouro, Uma besta fiscal, Ia de volta para a capital, Carregada de cobre, prata e ouro; E no caminho Encontra-se com outra carregada De cevada, Que ia para o moinho. Passa-lhe logo adiante Largo espao, Coleando arrogante E a cada passo Repicando a choquilha Que se ouvia distante. Mas salta uma quadrilha De ladres, Como lees, E qual mais presto Se lhe agarra ao cabresto. Ela reguinga, d uma sacada J cuidando Que desfazia o bando; Mas, coitada! Foi tanta a bordoada, Ah! que exclamava enfim A besta oficial: Nunca imaginei tal! Tratada assim Uma besta real!... Mas aquela que vinha atrs de mim, Por que a no tratais mal? Minha amiga, c vou no meu sossego, Tu tens um belo emprego! Tu sustentas-te a fava, e eu a troos! Tu l serves el-rei, e eu um moleiro! Ossos do ofcio, que o no h sem ossos. (Campo de flores, s/d.) A leitura da primeira estrofe sugere que a besta fiscal estava carregada de

Questão 2
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo focaliza uma passagem do romancegua-Me, de Jos Lins do Rego (1901-1957). gua-Me Jogava com toda a alma, no podia compreender como um jogador se encostava, no se entusiasmava com a bola nos ps. Atirava-se, no temia a violncia e com a sua agilidade espantosa, fugia das entradas, dos pontaps. Quando aquele back1, num jogo de subrbio, atirou-se contra ele, recuou para derrub-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no cho, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garons no queriam cobrar as despesas que ele fazia e at mesmo nos nibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre: Joca, voc aqui no paga. Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porm o antigo center-forward2que se sentiu roubado com a sua chegada. No tinha razo. Ele fora chamado. No se oferecera. E o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso pouco ligava aos que no tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rpido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o at ao dio. No dia em que tivera que ceder a posio, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admirao, o seu heri. 1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje. 2 Centroavante. (gua-Me, 1974.) No primeiro pargrafo, predominam verbos empregados no

Questão 2
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) A prximaquestotomapor base um poema satrico do poeta portugus Joo de Deus (1830-1896) Ossos do ofcio Uma vez uma besta do tesouro, Uma besta fiscal, Ia de volta para a capital, Carregada de cobre, prata e ouro; E no caminho Encontra-se com outra carregada De cevada, Que ia para o moinho. Passa-lhe logo adiante Largo espao, Coleando arrogante E a cada passo Repicando a choquilha Que se ouvia distante. Mas salta uma quadrilha De ladres, Como lees, E qual mais presto Se lhe agarra ao cabresto. Ela reguinga, d uma sacada J cuidando Que desfazia o bando; Mas, coitada! Foi tanta a bordoada, Ah! que exclamava enfim A besta oficial: Nunca imaginei tal! Tratada assim Uma besta real!... Mas aquela que vinha atrs de mim, Por que a no tratais mal? Minha amiga, c vou no meu sossego, Tu tens um belo emprego! Tu sustentas-te a fava, e eu a troos! Tu l serves el-rei, e eu um moleiro! Ossos do ofcio, que o no h sem ossos. (Campo de flores, s/d.) Empregada na segunda estrofe, a palavra choquilha no registrada em alguns dicionrios. No entanto, pelo contexto dessa estrofe, sobretudo pela presena da forma verbal repicando, torna-se possvel verificar que significa

Questão 3
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) A prximaquestotomapor base um poema satrico do poeta portugus Joo de Deus (1830-1896) Ossos do ofcio Uma vez uma besta do tesouro, Uma besta fiscal, Ia de volta para a capital, Carregada de cobre, prata e ouro; E no caminho Encontra-se com outra carregada De cevada, Que ia para o moinho. Passa-lhe logo adiante Largo espao, Coleando arrogante E a cada passo Repicando a choquilha Que se ouvia distante. Mas salta uma quadrilha De ladres, Como lees, E qual mais presto Se lhe agarra ao cabresto. Ela reguinga, d uma sacada J cuidando Que desfazia o bando; Mas, coitada! Foi tanta a bordoada, Ah! que exclamava enfim A besta oficial: Nunca imaginei tal! Tratada assim Uma besta real!... Mas aquela que vinha atrs de mim, Por que a no tratais mal? Minha amiga, c vou no meu sossego, Tu tens um belo emprego! Tu sustentas-te a fava, e eu a troos! Tu l serves el-rei, e eu um moleiro! Ossos do ofcio, que o no h sem ossos. (Campo de flores, s/d.) Na terceira estrofe, com relao orao principal do perodo de que faz parte, a orao que exclamava enfim expressa

Questão 3
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo focaliza uma passagem do romancegua-Me, de Jos Lins do Rego (1901-1957). gua-Me Jogava com toda a alma, no podia compreender como um jogador se encostava, no se entusiasmava com a bola nos ps. Atirava-se, no temia a violncia e com a sua agilidade espantosa, fugia das entradas, dos pontaps. Quando aquele back1, num jogo de subrbio, atirou-se contra ele, recuou para derrub-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no cho, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garons no queriam cobrar as despesas que ele fazia e at mesmo nos nibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre: Joca, voc aqui no paga. Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porm o antigo center-forward2que se sentiu roubado com a sua chegada. No tinha razo. Ele fora chamado. No se oferecera. E o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso pouco ligava aos que no tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rpido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o at ao dio. No dia em que tivera que ceder a posio, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admirao, o seu heri. 1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje. 2 Centroavante. (gua-Me, 1974.) Quando entrava no cinema era reconhecido. A lngua portuguesa aceita muitas variaes na ordem dos termos na orao e no perodo, desde que no causem a desestruturao sinttica e a perturbao ou quebra do sentido. Assinale a alternativa em que a reordenao dos elementos no altera a estrutura do perodo em destaque e mantm o mesmo sentido.

Questão 4
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) A prximaquestotomapor base um poema satrico do poeta portugus Joo de Deus (1830-1896) Ossos do ofcio Uma vez uma besta do tesouro, Uma besta fiscal, Ia de volta para a capital, Carregada de cobre, prata e ouro; E no caminho Encontra-se com outra carregada De cevada, Que ia para o moinho. Passa-lhe logo adiante Largo espao, Coleando arrogante E a cada passo Repicando a choquilha Que se ouvia distante. Mas salta uma quadrilha De ladres, Como lees, E qual mais presto Se lhe agarra ao cabresto. Ela reguinga, d uma sacada J cuidando Que desfazia o bando; Mas, coitada! Foi tanta a bordoada, Ah! que exclamava enfim A besta oficial: Nunca imaginei tal! Tratada assim Uma besta real!... Mas aquela que vinha atrs de mim, Por que a no tratais mal? Minha amiga, c vou no meu sossego, Tu tens um belo emprego! Tu sustentas-te a fava, e eu a troos! Tu l serves el-rei, e eu um moleiro! Ossos do ofcio, que o no h sem ossos. (Campo de flores, s/d.) Considerando que a stira se apresenta sob forma de fbula, com personagens animais assumindo modos de agir e pensar tipicamente humanos, verifica-se que a atitude da besta real em relao outra traduz um preconceito de

Questão 4
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo focaliza uma passagem do romancegua-Me, de Jos Lins do Rego (1901-1957). gua-Me Jogava com toda a alma, no podia compreender como um jogador se encostava, no se entusiasmava com a bola nos ps. Atirava-se, no temia a violncia e com a sua agilidade espantosa, fugia das entradas, dos pontaps. Quando aquele back1, num jogo de subrbio, atirou-se contra ele, recuou para derrub-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no cho, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garons no queriam cobrar as despesas que ele fazia e at mesmo nos nibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre: Joca, voc aqui no paga. Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porm o antigo center-forward2que se sentiu roubado com a sua chegada. No tinha razo. Ele fora chamado. No se oferecera. E o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso pouco ligava aos que no tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rpido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o at ao dio. No dia em que tivera que ceder a posio, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admirao, o seu heri. 1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje. 2 Centroavante. (gua-Me, 1974.) Atitude que, no ltimo pargrafo, melhor sintetiza a reao do antigo center-forward ao sucesso de Joca:

Questão 5
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) A prximaquestotomapor base um poema satrico do poeta portugus Joo de Deus (1830-1896) Ossos do ofcio Uma vez uma besta do tesouro, Uma besta fiscal, Ia de volta para a capital, Carregada de cobre, prata e ouro; E no caminho Encontra-se com outra carregada De cevada, Que ia para o moinho. Passa-lhe logo adiante Largo espao, Coleando arrogante E a cada passo Repicando a choquilha Que se ouvia distante. Mas salta uma quadrilha De ladres, Como lees, E qual mais presto Se lhe agarra ao cabresto. Ela reguinga, d uma sacada J cuidando Que desfazia o bando; Mas, coitada! Foi tanta a bordoada, Ah! que exclamava enfim A besta oficial: Nunca imaginei tal! Tratada assim Uma besta real!... Mas aquela que vinha atrs de mim, Por que a no tratais mal? Minha amiga, c vou no meu sossego, Tu tens um belo emprego! Tu sustentas-te a fava, e eu a troos! Tu l serves el-rei, e eu um moleiro! Ossos do ofcio, que o no h sem ossos. (Campo de flores, s/d.) Na ltima estrofe, o comentrio da besta que ia para o moinho corresponde moral da fbula e equivale, no contexto, ao provrbio:

Questão 5
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo focaliza uma passagem do romancegua-Me, de Jos Lins do Rego (1901-1957). gua-Me Jogava com toda a alma, no podia compreender como um jogador se encostava, no se entusiasmava com a bola nos ps. Atirava-se, no temia a violncia e com a sua agilidade espantosa, fugia das entradas, dos pontaps. Quando aquele back1, num jogo de subrbio, atirou-se contra ele, recuou para derrub-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no cho, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garons no queriam cobrar as despesas que ele fazia e at mesmo nos nibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre: Joca, voc aqui no paga. Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porm o antigo center-forward2que se sentiu roubado com a sua chegada. No tinha razo. Ele fora chamado. No se oferecera. E o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso pouco ligava aos que no tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rpido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o at ao dio. No dia em que tivera que ceder a posio, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admirao, o seu heri. 1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje. 2 Centroavante. (gua-Me, 1974.) No dia em que tivera que ceder a posio, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Segundo o contexto, a imagem como se tivesse perdido as duas pernas revela, com grande expressividade e fora emocional,

Questão 6
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo tomam por base uma passagem do artigoOs operrios da msica livre, de Ronaldo Evangelista. Desde o final do sculo 20, toda a engrenagem industrial do mercado musical passa por intensas transformaes, como o surgimento e disseminao de novas tecnologias, em grande parte gratuitas, como os arquivos MP3s, as redes de compartilhamento destes arquivos, mecanismos torrents, sites de armazenamento de contedo, ferramentas de publicao on-line tudo disposio de quem quisesse dividir com os outros suas canes e discos favoritos. A era ps-industrial atingiu toda a indstria do entretenimento, mas o brao da msica foi quem mais sofreu, especialmente as grandes gravadoras multinacionais, as chamadas majors, que sofreram um declnio em todas as etapas de seu antigo negcio, ao mesmo tempo em que rapidamente se aperfeioavam ferramentas baratas e caseiras de produo que diminuam a distncia entre amadores e profissionais. A era digital tambm chamada de ps-industrial porque confronta o modelo de produo que dominava at o final do sculo 20. Esse modelo industrial baseado na repetio, em formatar e embalar. Por trs disso, a ideia obter a mxima produo o que, para produtos em geral, funciona muito bem. Quando esses parmetros so aplicados arte, a venda do produto (por exemplo, o disco) depende do contedo (a cano). A cano que vai resultar nessa produo mxima buscada por meio de um equilbrio entre criatividade e uma frmula de sucesso que desperte o interesse do pblico. Como estudos ainda no conseguiram decifrar como direcionar a criatividade de uma maneira que certamente despertar esse interesse (e maximizar a produo), a opo normalmente costuma ser pela soluo mais simples. Cada um tem descoberto suas frmulas e possibilidades, pois tudo tende a ser cada vez menos homogneo, opina o baiano Lucas Santtana, que realizou seus discos recentes s prprias custas.Claro que ainda existe uma distncia em relao aos artistas chamados mainstream, continua. Mas voc muda o tamanho da escala e j est tudo igual em termos de business. A pergunta se essa gerao faz uma msica para esse grande mercado ou se ela est formando um novo pblico. Outra pergunta se o grande mercado na verdade no passa de uma imposio de uma mfia que dita o que vai ser popular. (Galileu, maro de 2013. Adaptado.) Segundo o autor, desde o final do sculo 20, as novas tecnologias e softwares voltados para a msica beneficiaram

Questão 6
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: A(s) questo(es) a seguir focaliza(m) uma passagem de um artigo de Jos Francisco Botelho e uma das ilustraes de Carlo Giovani a esse artigo. Compaixo Considerada a maior de todas as virtudes por religies como o budismo e o hindusmo, a compaixo a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios principalmente o sofrimento. Mas a onipresena da misria humana faz da compaixo uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inao. Por isso, a piedade tem uma reputao conturbada na histria do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da tica e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acrscimo de tristeza a um Universo j suficientemente amargo. Porm, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas s outras: quando aliado temperana, o sentimento de comiserao pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudncia uma compaixo potencialmente infinita, possvel sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros como algum que se delicia com um gole de gua fresca, lembrando-se do deserto que arde l fora. Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato que a denncia da compaixo segue um raciocnio bastante rigoroso. O sofrimento e todos concordam algo ruim. A compaixo multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida tambm por outra. E o que pior: ao passar a infelicidade adiante, ela no corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltrao universal da tristeza poderia ser uma virtude? No sculo 1 a.C., Ccero escreveu: Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem. * Os romanos consideravam a cratera vulcnica de Averno, situada perto de Npoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Pluto. Por meio da expresso onipresena da misria humana, o autor do artigo salienta que

Questão 7
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: A(s) questo(es) a seguir focaliza(m) uma passagem de um artigo de Jos Francisco Botelho e uma das ilustraes de Carlo Giovani a esse artigo. Compaixo Considerada a maior de todas as virtudes por religies como o budismo e o hindusmo, a compaixo a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios principalmente o sofrimento. Mas a onipresena da misria humana faz da compaixo uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inao. Por isso, a piedade tem uma reputao conturbada na histria do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da tica e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acrscimo de tristeza a um Universo j suficientemente amargo. Porm, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas s outras: quando aliado temperana, o sentimento de comiserao pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudncia uma compaixo potencialmente infinita, possvel sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros como algum que se delicia com um gole de gua fresca, lembrando-se do deserto que arde l fora. Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato que a denncia da compaixo segue um raciocnio bastante rigoroso. O sofrimento e todos concordam algo ruim. A compaixo multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida tambm por outra. E o que pior: ao passar a infelicidade adiante, ela no corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltrao universal da tristeza poderia ser uma virtude? No sculo 1 a.C., Ccero escreveu: Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem. * Os romanos consideravam a cratera vulcnica de Averno, situada perto de Npoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Pluto. Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem. A argumentao de Ccero sugere que

Questão 7
2014PortuguêsInglês

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo toma por base uma passagem do artigoOs operrios da msica livre, de Ronaldo Evangelista. Desde o final do sculo 20, toda a engrenagem industrial do mercado musical passa por intensas transformaes, como o surgimento e disseminao de novas tecnologias, em grande parte gratuitas, como os arquivos MP3s, as redes de compartilhamento destes arquivos, mecanismos torrents, sites de armazenamento de contedo, ferramentas de publicao on-line tudo disposio de quem quisesse dividir com os outros suas canes e discos favoritos. A era ps-industrial atingiu toda a indstria do entretenimento, mas o brao da msica foi quem mais sofreu, especialmente as grandes gravadoras multinacionais, as chamadas majors, que sofreram um declnio em todas as etapas de seu antigo negcio, ao mesmo tempo em que rapidamente se aperfeioavam ferramentas baratas e caseiras de produo que diminuam a distncia entre amadores e profissionais. A era digital tambm chamada de ps-industrial porque confronta o modelo de produo que dominava at o final do sculo 20. Esse modelo industrial baseado na repetio, em formatar e embalar. Por trs disso, a ideia obter a mxima produo o que, para produtos em geral, funciona muito bem. Quando esses parmetros so aplicados arte, a venda do produto (por exemplo, o disco) depende do contedo (a cano). A cano que vai resultar nessa produo mxima buscada por meio de um equilbrio entre criatividade e uma frmula de sucesso que desperte o interesse do pblico. Como estudos ainda no conseguiram decifrar como direcionar a criatividade de uma maneira que certamente despertar esse interesse (e maximizar a produo), a opo normalmente costuma ser pela soluo mais simples. Cada um tem descoberto suas frmulas e possibilidades, pois tudo tende a ser cada vez menos homogneo, opina o baiano Lucas Santtana, que realizou seus discos recentes s prprias custas.Claro que ainda existe uma distncia em relao aos artistas chamados mainstream, continua. Mas voc muda o tamanho da escala e j est tudo igual em termos de business. A pergunta se essa gerao faz uma msica para esse grande mercado ou se ela est formando um novo pblico. Outra pergunta se o grande mercado na verdade no passa de uma imposio de uma mfia que dita o que vai ser popular. (Galileu, maro de 2013. Adaptado.) Numerosas palavras da lngua inglesa so adotadas no mundo todo em jornais, revistas e livros especializados, por terem sido incorporadas aos vocabulrios da indstria, do comrcio, da tecnologia e de muitas outras atividades. Levando em considerao o contexto do artigo, assinale a alternativa em que a palavra da lngua inglesa empregada para designar algo ou algum que caiu no gosto do pblico, com vasta disseminao pela mdia:

Questão 8
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: A(s) questo(es) a seguir focaliza(m) uma passagem de um artigo de Jos Francisco Botelho e uma das ilustraes de Carlo Giovani a esse artigo. Compaixo Considerada a maior de todas as virtudes por religies como o budismo e o hindusmo, a compaixo a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios principalmente o sofrimento. Mas a onipresena da misria humana faz da compaixo uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inao. Por isso, a piedade tem uma reputao conturbada na histria do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da tica e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acrscimo de tristeza a um Universo j suficientemente amargo. Porm, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas s outras: quando aliado temperana, o sentimento de comiserao pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudncia uma compaixo potencialmente infinita, possvel sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros como algum que se delicia com um gole de gua fresca, lembrando-se do deserto que arde l fora. Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato que a denncia da compaixo segue um raciocnio bastante rigoroso. O sofrimento e todos concordam algo ruim. A compaixo multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida tambm por outra. E o que pior: ao passar a infelicidade adiante, ela no corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltrao universal da tristeza poderia ser uma virtude? No sculo 1 a.C., Ccero escreveu: Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem. * Os romanos consideravam a cratera vulcnica de Averno, situada perto de Npoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Pluto. Na ilustrao apresentada logo aps o texto, os elementos visuais postos em arranjo representam

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