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Questões - UNESP 2019 | Gabarito e resoluções

Questão 8
2019Inglês

(UNESP - 2019 - 1 FASE) Examine o cartum de Mick Stevens, publicado pela revistaThe New Yorkerem 15.02.2018 e em seu Instagram, e as afirmaes que se seguem. I. Depreende-se do cartum uma concepo platnica do amor. II. No cartum, o conceito fsico mencionado refora a ideia de amor platnico. III. No cartum, nota-se a atribuio de caractersticas humanas a seres inanimados. Est correto apenas o que se afirma em

Questão 9
2019Filosofia

(UNESP - 2019 - 2 fase) Texto 1 Qual seria a [religio] menos m? No seria a mais simples? No seria a que ensinasse muita moral e poucos dogmas? A que se empenhasse em tornar os homens justos sem os tornar absurdos? A que no ordenasse a crena em coisas impossveis, contraditrias, injuriosas para a Divindade e perniciosas para o gnero humano e no se atrevesse a ameaar com penas eternas quem quer que tivesse um juzo normal? No seria a que no sustentasse a sua crena com carrascos e no inundasse a terra com sangue por causa de sofismas ininteligveis? [...] A que unicamente ensinasse a adorao de um s Deus, a justia, a tolerncia e a humanidade? (Franois M. A. de Voltaire. Dicionrio filosfico, 1984.) Texto 2 [A religio crist] ensina [...] aos homens estas duas verdades: tanto que h um Deus de que os homens so capazes, quanto que h uma corrupo na natureza que os torna indignos dele. Importa igualmente aos homens conhecer um e outro desses pontos; e igualmente perigoso para o homem conhecer a Deus sem conhecer a prpria misria, e conhecer a prpria misria sem conhecer o Redentor que pode cur-lo dela. Um s desses conhecimentos faz ou a soberba dos filsofos que conheceram a Deus, e no a sua misria, ou o desespero dos ateus, que conhecem a sua misria sem o Redentor. (Blaise Pascal. Pensamentos, 2015.) a) Com base no texto 1, justifique por que Voltaire foi um pensador que defendeu a emancipao do gnero humano. Explique por que o carter dogmtico da religio irracionalista. b) Justifique por que o texto 2 apresenta um olhar positivo sobre a religio, quando comparado ao texto 1. Explique por que Pascal pode ser considerado um telogo.

Questão 9
2019HistóriaPortuguês

(UNESP - 2019 - 1 FASE) Destinada unicamente exportao, em funo da qual se organiza e mantm a explorao, tal atividade econmica desenvolveu-se margem das necessidades prprias da sociedade brasileira. No alvorecer do sculo XIX, essa atividade econmica, que se iniciara sob to brilhantes auspcios e absorvera durante cem anos o melhor das atenes e dos esforos do pas, j tocava sua runa final. Os prenncios dessa runa j se faziam alis sentir para os observadores menos cegos pela cobia dessa longa data. De meados do sculo XVIII em diante, essa atividade econmica, contudo, no fizera mais que declinar. (Caio Prado Jnior. Formao do Brasil contemporneo, 1999. Adaptado.) A atividade econmica a que o texto se refere est presente em:

Questão 10
2019PortuguêsGeografia

(UNESP - 2019 - 1 FASE) Examine a charge do cartunista Angeli, publicada originalmente em 2003, e as afirmaes que se seguem. * *obs: os nomes apontados aos homens so Bush, Powell e Blair, respectivamente. I. A figurao dos lderes polticos como reticncias sugere que esses lderes constituem entrave demanda sugerida pela palavra. II. Na medida em que, frente a uma multido de annimos, poucos indivduos so nomeados, depreende-se da charge uma crtica, sobretudo, ao processo de massificao da sociedade moderna. III. A charge satiriza as manifestaes contrrias guerra no Iraque lideradas por polticos dos EUA e do Reino Unido. Est correto apenas o que se afirma em

Questão 10
2019HistóriaFilosofiaSociologia

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Texto 1 O Iluminismo no somente uso crtico da razo; tambm o compromisso de utilizar a razo e os resultados que ela pode obter nos vrios campos de pesquisa para melhorar a vida individual e social do homem. O compromisso de transformao, prprio do Iluminismo, leva concepo da histria como progresso, ou seja, como possibilidade de melhoria do ponto de vista do saber e dos modos de vida do homem. Por outro lado, na cultura contempornea, a crena no progresso foi muito abalada pela experincia das duas guerras mundiais e pelas mudanas que elas produziram no campo da histria. (Nicola Abbagnano. Dicionrio de filosofia, 2000. Adaptado.) Texto 2 H um quadro de [Paul] Klee que se chama Angelus Novus. Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente. Seus olhos esto escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas. O anjo da histria deve ter esse aspecto. Seu rosto est dirigido para o passado. Onde ns vemos uma cadeia de acontecimentos, ele v uma catstrofe nica, que acumula incansavelmente runa sobre runa e as dispersa a nossos ps. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraso e prende-se em suas asas com tanta fora que ele no pode mais fech-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de runas cresce at o cu. Essa tempestade o que chamamos progresso. (Walter Benjamin. Sobre o conceito de histria. In: Magia e tcnica, arte e poltica, 1987.) a) De acordo com o texto 1, qual a relao entre razo e progresso? Explique o papel contraditrio da cincia para a realizao do progresso na histria. b) Cite as informaes do texto 1 que justificam a concepo de Walter Benjamin sobre o progresso. Explique por que, segundo Benjamin, a histria pode ser entendida como progresso da barbrie.

Questão 11
2019Português

(UNESP - 2019 - 1 FASE) Tal movimento no era apenas um movimento europeu de carter universal, conquistando uma nao aps outra e criando uma linguagem literria universal que, em ltima anlise, era to inteligvel na Rssia e na Polnia quanto na Inglaterra e na Frana; ele tambm provou ser uma daquelas correntes que, como o Classicismo da Renascena, subsistiu como fator duradouro no desenvolvimento da arte. Na verdade, no existe produto da arte moderna, nenhum impulso emocional, nenhuma impresso ou estado de esprito do homem moderno, que no deva sua sutileza e variedade sensibilidade que se desenvolveu a partir desse movimento. Toda exuberncia, anarquia e violncia da arte moderna, seu lirismo balbuciante, seu exibicionismo irrestrito e profuso, derivaram dele. E essa atitude subjetiva e egocntrica tornou-se de tal modo natural para ns, to absolutamente inevitvel, que nos parece impossvel reproduzir sequer uma sequncia abstrata de pensamento sem fazer referncia aos nossos sentimentos. (Arnold Hauser. Histria social da arte e da literatura, 1995. Adaptado.) O texto refere-se ao movimento denominado

Questão 11
2019Filosofia

(UNESP - 2019 - 2 fase) Texto 1 Para Ren Descartes, o que fundamenta o mtodo universal para conhecer o mundo a reta razo, que pertence a todos os homens, sendo a coisa mais bem distribuda do mundo. Mas o que essa reta razo? A faculdade de julgar bem e distinguir o verdadeiro do falso propriamente aquilo que se chama bom senso ou razo, que naturalmente igual em todos os homens. A unidade das cincias remete unidade da razo. E a unidade da razo remete unidade do mtodo. O saber deve basear-se na razo e repetir sua clareza e distino, que so os nicos pressupostos irrenunciveis do novo saber. (Giovanni Reale e Dario Antiseri. Histria da filosofia, 1990. Adaptado.) Texto 2 Quase sem exceo, os filsofos colocaram a essncia da mente no pensamento e na conscincia. O homem era o animal consciente, o animal racional. Mas, para Schopenhauer, a conscincia a simples superfcie da nossa mente. Sob o intelecto consciente est a vontade inconsciente, uma fora vital, persistente, uma vontade de desejo imperioso. s vezes, pode parecer que o intelecto dirija a vontade, mas s como um guia conduz o seu mestre. Ns no queremos uma coisa porque encontramos motivos para ela, encontramos motivos para ela porque a queremos; chegamos at a elaborar filosofias e teologias para disfarar os nossos desejos. Da a inutilidade da lgica: ningum jamais convenceu algum usando a lgica. Para convencer um homem, preciso apelar para o seu interesse pessoal, seus desejos, sua vontade. (Will Durant. A histria da filosofia, 1996. Adaptado.) a) Com base no texto 1, justifique por que o mtodo de Descartes aspira universalidade. Explique a importncia da matemtica para a produo de conhecimentos dotados de clareza e distino. b) Em que consiste a ruptura filosfica estabelecida por Schopenhauer na relao entre razo e emoo? Explique a diferena entre Descartes e Schopenhauer quanto ao papel da conscincia na relao com a realidade.

Questão 12
2019Português

(UNESP - 2019 - 1 FASE) Leia o trecho do livro A dana do universo, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder s questes de 12 a 17. Algumas pessoas tornam-se heris contra sua prpria vontade. Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionrias, muitas vezes no as reconhecem como tais, ou no acreditam no seu prprio potencial. Divididas entre enfrentar sua insegurana expondo suas ideias opinio dos outros, ou manter-se na defensiva, elas preferem a segunda opo. O mundo est cheio de poemas e teorias escondidos no poro. Coprnico , talvez, o mais famoso desses relutantes heris da histria da cincia. Ele foi o homem que colocou o Sol de volta no centro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias no fossem difundidas, possivelmente com medo de crticas ou perseguio religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do Universo, motivado por razes erradas. Insatisfeito com a falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platnico do movimento circular uniforme aos corpos celestes, Coprnico props que o equante fosse abandonado e que o Sol passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse s ideias platnicas, ele retornou aos pitagricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, que levou ao modelo heliocntrico de Aristarco dezoito sculos antes. Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmolgicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Coprnico era, sem dvida, um revolucionrio conservador. Ele jamais poderia ter imaginado que, ao olhar para o passado, estaria criando uma nova viso csmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o suficiente para ver os frutos de suas ideias, Coprnico decerto teria odiado a revoluo que involuntariamente causou. Entre 1510 e 1514, comps um pequeno trabalho resumindo suas ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno comentrio). Embora na poca fosse relativamente fcil publicar um manuscrito, Coprnico decidiu no publicar seu texto, enviando apenas algumas cpias para uma audincia seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagrico de discrio; apenas aqueles que eram iniciados nas complicaes da matemtica aplicada astronomia tinham permisso para compartilhar sua sabedoria. Certamente essa posio elitista era muito peculiar, vinda de algum que fora educado durante anos dentro da tradio humanista italiana. Ser que Coprnico estava tentando sentir o clima intelectual da poca, para ter uma ideia do quo perigosas eram suas ideias? Ser que ele no acreditava muito nas suas prprias ideias e, portanto, queria evitar qualquer tipo de crtica? Ou ser que ele estava to imerso nos ideais pitagricos que realmente no tinha o menor interesse em tornar populares suas ideias? As razes que possam justificar a atitude de Coprnico so, at hoje, um ponto de discusso entre os especialistas. A dana do universo, 2006. Adaptado. De acordo com o texto,

Questão 12
2019Filosofia

(UNESP - 2019 - 2 fase) Coprnico tira a Terra do centro do Universo e, com ela, o homem. A revoluo cientfica no consistiu somente em adquirir teorias novas e diferentes das anteriores sobre a astronomia, o corpo humano e o planeta. A revoluo cientfica foi uma revoluo da ideia de saber e de cincia. A cincia no mais a intuio privilegiada do mago ou astrlogo iluminado, mas sim investigao e discurso sobre o mundo da natureza. Tratou-se de um processo verdadeiramente complexo que encontra seu resultado mais claro na autonomia da cincia em relao s proposies de f. O discurso qualifica-se porque procede com base nas experincias sensatas e nas demonstraes necessrias. A cincia cincia experimental. atravs do experimento que os cientistas tendem a obter proposies verdadeiras sobre o mundo. (Giovanni Reale e Dario Antiseri. Histria da filosofia, 1990. Adaptado.) a) A qual tese de Coprnico o texto faz referncia? Explique a diferena entre a intuio do mago e a cinciaexperimental. b) Justifique, com base no texto, por que a revoluo cientfica implicou a superao do teocentrismo. Explique a importncia do experimento para a superao de concepes dogmticas de mundo.

Questão 13
2019Português

(UNESP - 2019 - 1 FASE) Leia o trecho do livro A dana do universo, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder questo. Algumas pessoas tornam-se heris contra sua prpria vontade. Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionrias, muitas vezes no as reconhecem como tais, ou no acreditam no seu prprio potencial. Divididas entre enfrentar sua insegurana expondo suas ideias opinio dos outros, ou manter-se na defensiva, elas preferem a segunda opo. O mundo est cheio de poemas e teorias escondidos no poro. Coprnico , talvez, o mais famoso desses relutantes heris da histria da cincia. Ele foi o homem que colocou o Sol de volta no centro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias no fossem difundidas, possivelmente com medo de crticas ou perseguio religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do Universo, motivado por razes erradas. Insatisfeito com a falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platnico do movimento circular uniforme aos corpos celestes, Coprnico props que o equante fosse abandonado e que o Sol passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse s ideias platnicas, ele retornou aos pitagricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, que levou ao modelo heliocntrico de Aristarco dezoito sculos antes. Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmolgicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Coprnico era, sem dvida, um revolucionrio conservador. Ele jamais poderia ter imaginado que, ao olhar para o passado, estaria criando uma nova viso csmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o suficiente para ver os frutos de suas ideias, Coprnico decerto teria odiado a revoluo que involuntariamente causou. Entre 1510 e 1514, comps um pequeno trabalho resumindo suas ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno comentrio). Embora na poca fosse relativamente fcil publicar um manuscrito, Coprnico decidiu no publicar seu texto, enviando apenas algumas cpias para uma audincia seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagrico de discrio; apenas aqueles que eram iniciados nas complicaes da matemtica aplicada astronomia tinham permisso para compartilhar sua sabedoria. Certamente essa posio elitista era muito peculiar, vinda de algum que fora educado durante anos dentro da tradio humanista italiana. Ser que Coprnico estava tentando sentir o clima intelectual da poca, para ter uma ideia do quo perigosas eram suas ideias? Ser que ele no acreditava muito nas suas prprias ideias e, portanto, queria evitar qualquer tipo de crtica? Ou ser que ele estava to imerso nos ideais pitagricos que realmente no tinha o menor interesse em tornar populares suas ideias? As razes que possam justificar a atitude de Coprnico so, at hoje, um ponto de discusso entre os especialistas. (A dana do universo, 2006. Adaptado.) Em Coprnico era, sem dvida, um revolucionrio conservador (3o pargrafo), a expresso sublinhada constitui um exemplo de

Questão 13
2019Biologia

(UNESP - 2019 - 2 fase - Questo 13) O Batrachochytrium dendrobatidis um fungo aqutico considerado uma iminente ameaa aos anfbios nas regies tropicais. Esse fungo vive somente na pele dos anfbios adultos e na boca dos girinos, alimentando-se de queratina e causando hiperqueratose, que o espessamento da camada de queratina na pele. Porm, o B. dendrobatidis capaz de sobreviver sem causar a doena em outras duas espcies, a r-touro e a r aqutica africana. (VanessaK.Verdade et al. Os riscos de extino de sapos, rs e pererecas em decorrncia das alteraes ambientais. Estudos avanados, 2010. Adaptado.) A figura mostra o ciclo de vida do fungo que tem os anfbios como hospedeiros. a) Que tipo de reproduo assexuada ocorre no ciclo de vida do B. dendrobatidis? Qual o papel ecolgico da r-touro ao abrigar o fungo na pele? b) Que condio abitica na pele dos anfbios propicia a instalao e o crescimento do B. dendrobatidis? Por que o espessamento da camada de queratina na pele compromete a sobrevivncia dos anfbios?

Questão 14
2019Biologia

(UNESP - 2019 - 2 fase - Questo 14) A vacina de DNA composta por um plasmdeo que carrega um gene de interesse que codifica um antgeno. A administrao da vacina pode ser com seringa, via intramuscular, ou pelo sistema gene gun, que consiste no disparo sobre a pele de microesferas metlicas recobertas com os plasmdeos modicados. Uma vez na clula, o gene expresso no plasmdeo. a) De quais organismos os plasmdeos so obtidos? Que molculas biolgicas so empregadas no corte dos plasmdeos para a insero do gene de interesse? b) Por que necessrio que o plasmdeo modificado entre no ncleo da clula para que a vacina funcione e promova a resposta imunolgica?

Questão 14
2019HistóriaPortuguês

(UNESP - 2019 - 1 FASE) Leia o trecho do livro A dana do universo, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder questo. Algumas pessoas tornam-se heris contra sua prpria vontade. Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionrias, muitas vezes no as reconhecem como tais, ou no acreditam no seu prprio potencial. Divididas entre enfrentar sua insegurana expondo suas ideias opinio dos outros, ou manter-se na defensiva, elas preferem a segunda opo. O mundo est cheio de poemas e teorias escondidos no poro. Coprnico , talvez, o mais famoso desses relutantes heris da histria da cincia. Ele foi o homem que colocou o Sol de volta no centro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias no fossem difundidas, possivelmente com medo de crticas ou perseguio religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do Universo, motivado por razes erradas. Insatisfeito com a falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platnico do movimento circular uniforme aos corpos celestes, Coprnico props que o equante fosse abandonado e que o Sol passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse s ideias platnicas, ele retornou aos pitagricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, que levou ao modelo heliocntrico de Aristarco dezoito sculos antes. Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmolgicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Coprnico era, sem dvida, um revolucionrio conservador. Ele jamais poderia ter imaginado que, ao olhar para o passado, estaria criando uma nova viso csmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o suficiente para ver os frutos de suas ideias, Coprnico decerto teria odiado a revoluo que involuntariamente causou. Entre 1510 e 1514, comps um pequeno trabalho resumindo suas ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno comentrio). Embora na poca fosse relativamente fcil publicar um manuscrito, Coprnico decidiu no publicar seu texto, enviando apenas algumas cpias para uma audincia seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagrico de discrio; apenas aqueles que eram iniciados nas complicaes da matemtica aplicada astronomia tinham permisso para compartilhar sua sabedoria. Certamente essa posio elitista era muito peculiar, vinda de algum que fora educado durante anos dentro da tradio humanista italiana. Ser que Coprnico estava tentando sentir o clima intelectual da poca, para ter uma ideia do quo perigosas eram suas ideias? Ser que ele no acreditava muito nas suas prprias ideias e, portanto, queria evitar qualquer tipo de crtica? Ou ser que ele estava to imerso nos ideais pitagricos que realmente no tinha o menor interesse em tornar populares suas ideias? As razes que possam justificar a atitude de Coprnico so, at hoje, um ponto de discusso entre os especialistas. (A dana do universo, 2006. Adaptado.) O medo de Coprnico de crticas ou perseguio religiosa (2pargrafo) deve-se ao fato de suas ideias se oporem teoria

Questão 15
2019Português

(UNESP - 2019 - 1FASE) Leia o trecho do livro A dana do universo, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder (s) questo(es) a seguir. Algumas pessoas tornam-se heris contra sua prpria vontade. Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionrias, muitas vezes no as reconhecem como tais, ou no acreditam no seu prprio potencial. Divididas entre enfrentar sua insegurana expondo suas ideias opinio dos outros, ou manter-se na defensiva, elas preferem a segunda opo. O mundo est cheio de poemas e teorias escondidos no poro. Coprnico , talvez, o mais famoso desses relutantes heris da histria da cincia. Ele foi o homem que colocou o Sol de volta no centro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias no fossem difundidas, possivelmente com medo de crticas ou perseguio religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do Universo, motivado por razes erradas. Insatisfeito com a falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platnico do movimento circular uniforme aos corpos celestes, Coprnico props que o equante fosse abandonado e que o Sol passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse s ideias platnicas, ele retornou aos pitagricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, que levou ao modelo heliocntrico de Aristarco dezoito sculos antes. Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmolgicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Coprnico era, sem dvida, um revolucionrio conservador. Ele jamais poderia ter imaginado que, ao olhar para o passado, estaria criando uma nova viso csmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o suficiente para ver os frutos de suas ideias, Coprnico decerto teria odiado a revoluo que involuntariamente causou. Entre 1510 e 1514, comps um pequeno trabalho resumindo suas ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno comentrio). Embora na poca fosse relativamente fcil publicar um manuscrito, Coprnico decidiu no publicar seu texto, enviando apenas algumas cpias para uma audincia seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagrico de discrio; apenas aqueles que eram iniciados nas complicaes da matemtica aplicada astronomia tinham permisso para compartilhar sua sabedoria. Certamente essa posio elitista era muito peculiar, vinda de algum que fora educado durante anos dentro da tradio humanista italiana. Ser que Coprnico estava tentando sentir o clima intelectual da poca, para ter uma ideia do quo perigosas eram suas ideias? Ser que ele no acreditava muito nas suas prprias ideias e, portanto, queria evitar qualquer tipo de crtica? Ou ser que ele estava to imerso nos ideais pitagricos que realmente no tinha o menor interesse em tornar populares suas ideias? As razes que possam justificar a atitude de Coprnico so, at hoje, um ponto de discusso entre os especialistas. (A dana do universo, 2006. Adaptado.) Em Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionrias, muitas vezes no as reconhecem como tais, ou no acreditam no seu prprio potencial (1 pargrafo), a locuo conjuntiva sublinhada pode ser substituda, sem prejuzo para o sentido do texto, por:

Questão 15
2019Biologia

(UNESP - 2019 - 2 fase - Questo 15) O Pezosiren portelli foi um mamfero quadrpede terrestre, ancestral das espcies de peixe-boi atuais, que viveu h 50 milhes de anos. H 23 milhes de anos, havia na Amaznia um brao de mar, o Lago Pebas, habitado por peixes-boi de gua salgada. H 8 milhes de anos, este brao de mar fechou-se e confinou os animais em um ambiente de gua doce. Ao longo da evoluo, estes animais originaram o atual peixe-boi-da-amaznia. a) Comparando-se os esqueletos do P. portelli e do peixe-boi-da-amaznia, h semelhana na organizao anatmica dos membros anteriores. Como so classificados estes rgos quanto origem embrionria? Por que esta comparao evidencia a divergncia evolutiva entre o P. portelli e as espcies de peixe-boi atuais? b) Justifique como o fechamento do brao de mar e o novo ambiente de gua doce levaram formao da espcie de peixe-boi na bacia do Rio Amazonas.