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Questões de Português - UNICAMP 2007 | Gabarito e resoluções

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Questão 1
2007Português

(UNICAMP - 2007)Matte a vontade. Matte Leo. Este enunciado faz parte de uma propaganda afi xada em lugares nos quais se vende o ch Matte Leo. Observe as construes abaixo, feitas a partir do enunciado em questo: Matte vontade. Mate a vontade. Mate vontade. a) Complete cada uma das construes acima com palavras ou expresses que explicitem as leituras possveis relacionadas propaganda. b) Retome a propaganda e explique o seu funcionamento, explicitando as relaes morfolgicas, sintticas e semnticas envolvidas.

Questão 2
2007Português

(UNICAMP - 2007)HAGAR - Dik Browne a) O que produz a ironia nessa tira de Hagar? b) Como voc interpreta a resposta de Hagar, no segundo quadrinho da tira? Justifique.

Questão 3
2007Português

(UNICAMP - 2007)O Caderno Alis Debate do Estado de S.Paulo, de 18/08/2006, apresenta uma matria com o ttulo: Nas frestas e brechas da segurana. A matria se inicia com o seguinte trecho: Estamos nas frestas, procurando as brechas. Esta boa frase, que circulou em manifesto atribudo ao PCC e ao seu lder (...), Marcola, resume bem o que pretende a organizao criminosa que vem atacando a maior cidade brasileira. (p. 2) a) Como voc interpreta frestas e brechas em Estamos nas frestas, procurando as brechas? b) Levando em considerao que Nas frestas e brechas da segurana o ttulo da matria, como voc interpreta esse enunciado comparando-o frase atribuda a Marcola?

Questão 4
2007Português

(UNICAMP - 2007)Em 7 de agosto de 2006, foi publicada, no jornal Correio Popular de Campinas, a seguinte carta: Li reportagem no jornal e me surpreendi, pois moro prximo ao local de infestao de carrapatos-estrela no Jardim Eulina, e sei que existem muitas capivaras, mesmo dentro da rea militar. Surpreendi-me ainda ao saber que vo esperar o laudo daqui a 15 dias para saber por que ou do que as pessoas morreram. Gente, sade pblica coisa sria! No seria o caso de remanejar esses bichos imediatamente, como preveno, uma vez que esto em zona urbana? (Carrapatos, M., M.). a) Na carta acima, a que se refere a expresso esses bichos? Justifique. b) A compreenso da carta pode ser dificultada porque h nela vrios implcitos. Aponte duas passagens do texto em que isso ocorre e explique. c) Que palavra da carta justifica a referncia a sade pblica?

Questão 5
2007Português

(UNICAMP - 2007)Em 26 de outubro de 2006, um jornal de S.Paulo veiculou a seguinte propaganda: Se no Brasil ningum paga caro por mentir, por que voc vai pagar caro pela verdade? Assine o Jornal X a partir de R$ XX,XX. a) A propaganda explora dois sentidos de pagar caro. Quais? b) A propaganda procura construir certas imagens para o jornal. Quais? c) Para construir essas imagens, a propaganda torna natural uma imagem estereotipada do Brasil. Comente a importncia da construo sinttica se (....), por que (...) e do pronome ningum nesse processo.

Questão 6
2007Português

(UNICAMP - 2007)O trecho abaixo (texto 1), extrado de um artigo publicado no caderno VIDA do Estado de S.Paulo, de 18 de agosto de 2006, aborda uma questo polmica relacionada tica mdica. Esse artigo inclui dois excertos: um do Cdigo de tica Mdica (texto 2) e uma Resoluo do Conselho Federal de Medicina (texto 3). Texto 1 (...) mdicos de todo o Pas distribuem aos pacientes cupons que do descontosna compra de produtos farmacuticos. Os cupons so feitos pelos prprios laboratrios. A (empresa X), por exemplo, distribui cupons que do 80% de desconto na compra de uma loo cicatrizante. A (empresa Y) criou um carto de fidelidade que garante descontos de at 50% na compra de medicamentos para doenas crnicas, como diabete e asma. Os dois laboratrios firmaram convnios com diversas farmcias no Brasil. (...) O cupom da empresa X, por exemplo, no tem valor sem o carimbo, a assinatura e o registro do mdico no Conselho de Medicina. No caso da empresa Y, o carto definitivo s dado depois que o mdico fornece ao cliente um provisrio. (...) O que dizem as normas (Texto 2) Cdigo de tica Mdica: O artigo 98 afirma que vedado ao mdico exercer a profisso com interao ou dependncia de farmcia, laboratrio ou qualquer organizao destinada fabricao, manipulao ou comercializao de produtos de prescrio mdica de qualquer natureza (...). (Texto 3) Resoluo 1595 do Conselho Federal de Medicina: Considerando que o trabalho do mdico no pode ser explorado por terceiros com objetivo de lucro, o CFM probe a vinculao da prescrio mdica ao recebimento de vantagens materiais oferecidas por agentes econmicos interessados na (...) comercializao de produtos farmacuticos ou equipamentos de uso na rea mdica. a) As posies expressas nos textos 2 e 3 so semelhantes? Responda sim ou no e justifique. b) A situao descrita no texto 1 fere as normas apresentadas nos textos 2 e 3? Responda sim ou no e justifique.

Questão 7
2007Português

(UNICAMP - 2007)O trecho abaixo foi extrado de Iracema. Ele reproduz a reao e as ltimas palavras de Batuiret antes de morrer: O velho soabriu as pesadas plpebras, e passou do neto ao estrangeiro um olhar bao. Depois o peito arquejou e os lbios murmuraram: Tup quis que estes olhos vissem antes de se apagarem, o gavio branco junto da narceja. O abaet derrubou a fronte aos peitos, e no falou mais, nem mais se moveu. (Jos de Alencar, Iracema: lenda do Cear. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1965, p. 171-172.) a) Quem Batuiret? b) Identifique os personagens a quem ele se dirige e indique os papis que desempenham no romance. c) Explique o sentido da metfora empregada por Batuiret em sua fala.

Questão 8
2007Português

(UNICAMP - 2007)Leia a passagem abaixo de Dom Casmurro: Se eu no olhasse para Ezequiel, provvel que no estivesse aqui escrevendo este livro, porque o meu primeiro mpeto foi correr ao caf e beb-lo. Cheguei a pegar na xcara, mas o pequeno beijava-me a mo, como de costume, e a vista dele, como o gesto, deu-me outro impulso que me custa dizer aqui; mas v l, diga-se tudo. Chamem-me embora assassino; no serei eu que os desdiga ou contradiga; o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se j tomara caf. (Machado de Assis, Dom Casmurro, em Obra Completa. Vol 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p.936.) a) Explique o primeiro mpeto mencionado pelo narrador. b) Por que o narrador admite que seu segundo impulso foi criminoso? c) O episdio da xcara de caf est diretamente relacionado com a redao do livro de memrias de Bento Santiago. Por qu?

Questão 9
2007Português

(UNICAMP - 2007)O poema abaixo pertence ao livro A rosa do povo (1945): Cidade prevista Irmos, cantai esse mundo que no verei, mas vir um dia, dentro em mil anos, talvez mais... no tenho pressa. Um mundo enfi m ordenado, uma ptria sem fronteiras, sem leis e regulamentos, uma terra sem bandeiras, sem igrejas nem quartis, sem dor, sem febre, sem ouro, um jeito s de viver, mas nesse jeito a variedade, a multiplicidade toda que h dentro de cada um. Uma cidade sem portas, de casas sem armadilha, um pas de riso e glria como nunca houve nenhum. Este pas no meu nem vosso ainda, poetas. Mas ele ser um dia o pas de todo homem. (Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo, em Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.158-159.) a) A quem se dirige o eu lrico e com que finalidade? b) A que cidade se refere o ttulo do poema e como ela representada? c) Que caractersticas centrais de A Rosa do Povo se encontram nesse poema?

Questão 10
2007Português

(UNICAMP - 2007)Leia a seguinte passagem de A hora e a vez de Augusto Matraga: O casal de pretos, que moravam junto com ele, era quem mandava e desmandava na casa, no trabalhando um nada e vivendo no estado. Mas, ele, tinham-no visto mourejar at dentro da noite de Deus, quando havia luar claro. Nos domingos, tinha o seu gosto de tomar descanso: batendo mato, o dia inteiro, sem sossego, sem espingarda nenhuma e nem nenhuma arma para caar; e, de tardinha, fazendo parte com as velhas corocas que rezavam o tero ou os meses dos santos. Mas fugia s lguas de viola ou sanfona, ou de qualquer outra qualidade de msica que escuma tristezas no corao. (Joo Guimares Rosa, A hora e a vez de Augusto Matraga, em Sagarana. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1984, p.359.) a) Identifique o casal que vive junto com o protagonista da narrativa. b) Explique o comportamento do protagonista no trecho acima, confrontando-o com sua trajetria de vida. c) O que h de contraditrio no descanso dominical a que o narrador se refere?

Questão 11
2007Português

(UNICAMP - 2007)Leia o dilogo abaixo, de Auto da Barca do Inferno: DIABO Cavaleiros, vs passais e no perguntais onde is? CAVALEIRO Vs, Satans, presumis? Atentai com quem falais! OUTRO CAVALEIRO Vs que nos demandais? Siquer conhec-nos bem. Morremos nas partes dalm, e no queirais saber mais. (Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, em Antologia do Teatro de Gil Vicente. Org. Cleonice Berardinelli, Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Braslia: INL, 1984, p.89.) a) Por que o cavaleiro chama a ateno do Diabo? b) Onde e como morreram os dois Cavaleiros? c) Por que os dois passam pelo Diabo sem se dirigir a ele?

Questão 12
2007Português

(UNICAMP - 2007)Os versos abaixo pertencem a O guardador de rebanhos: O que ns vemos das coisas so as coisas. Por que veramos ns uma coisa se houvesse outra? Por que que ver e ouvir seriam iludirmo-nos Se ver e ouvir so ver e ouvir? O essencial saber ver, Saber ver sem estar a pensar, Saber ver quando se v, E nem pensar quando se v Nem ver quando se pensa. Mas isso (tristes de ns que trazemos a alma vestida!), Isso exige um estudo profundo, Uma aprendizagem de desaprender E uma seqestrao na liberdade daquele convento De que os poetas dizem que as estrelas so as freiras eternas E as flores as penitentes convictas de um s dia, Mas onde afinal as estrelas no so seno estrelas Nem as flores seno flores, Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores ( Alberto Caeiro, O guardador de rebanhos, em Fernando Pessoa, Obra potica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p.151-152.) a) Um dos principais recursos retricos empregados na poesia de Alberto Caeiro a tautologia. Identifique um exemplo desse recurso e explique como se relaciona com a viso de mundo de Alberto Caeiro. b) Qual o sentido da metfora empregada entre parnteses? c) Explique o sentido do paradoxo presente no 3. verso da 3. estrofe.

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