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Questões - UNICAMP 2007 | Gabarito e resoluções

Questão 2
2007Matemática

(UNICAMP - 2007)A fi gura abaixo mostra um fragmento de mapa, em que se v o trecho reto da estrada que liga as cidades de Paraguau e Piripiri. Os nmeros apresentados no mapa representam as distncias, em quilmetros, entre cada cidade e o ponto de incio da estrada (que no aparece na fi gura). Os traos perpendiculares estrada esto uniformemente espaados de 1 cm. a) Para representar a escala de um mapa, usamos a notao 1: X, onde X a distncia real correspondente distncia de 1 unidade do mapa. Usando essa notao, indique a escala do mapa dado acima. b) Repare que h um posto exatamente sobre um trao perpendicular estrada. Em que quilmetro (medido a partir do ponto de incio da estrada) encontra-se tal posto? c) Imagine que voc tenha que reproduzir o mapa dado usando a escala 1: 500000. Se voc fizer a figura em uma folha de papel, qual ser a distncia, em centmetros, entre as cidades de Paraguau e Piripiri?

Questão 2
2007História

(UNICAMP - 2007)Podemos ver nas heresias dos sculos XII e XIII uma tentativa de apontar os erros e os desvios da Igreja, como sua interveno no poder secular custa de sua misso espiritual. A natureza da sociedade feudal crist conduzia viso da heresia como quebra da ordem divina e social. A heresia era uma falta grave, equivalente, no plano religioso, quebra de um juramento entre um vassalo e seu senhor, de tal modo que infidelidade religiosa e social se confundem. (Adaptado de Nachman Falbel, Heresias medievais. So Paulo: Perspectiva, 1977, p. 13-15.) a) Identifique no texto duas caractersticas das heresias dos sculos XII e XIII. b) Como a Igreja reprimia as heresias na Idade Mdia? c) Como as reformas religiosas do sculo XVI contestaram a autoridade da Igreja?

Questão 2
2007Redação

(UNICAMP - 2007) ORIENTAO GERAL: LEIA ATENTAMENTE O tema geral da prova de primeira fase AGRICULTURA. A redao props trs recortes desse tema. Propostas: Cada proposta apresenta um recorte temtico a ser trabalhado de acordo com as instrues especficas. Escolha uma das trs propostas para a redao (dissertao narrao ou carta) e assinale sua escolha no alto da pagina de resposta. Coletnea: A coletnea nica e vlida para as trs propostas. Leia toda a coletnea e selecione o que julgar pertinente para realizao da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experincia de leitura e reflexo. O uso da coletnea obrigatrio. ATENO - Sua redaoser anulada se voc fugir ao recorte temtico da proposta escolhida ou desconsiderar a coletnea ou no atender ao tipo de texto da proposta escolhida. 1) O acar O branco do meu acar que adoar o meu caf nesta manh em Ipanema no foi produzido por mim nem surgiu dentro do aucareiro por milagre Vejo-o puro e afvel ao paladar como beijo de moa, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este acar no foi feito por mim Este acar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este acar veio de uma usina de acar do Pernambuco ou do Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este acar era cana e veio dos canaviais extensos que no nascem por acaso no regao do vale. Em lugares distantes, onde no h hospital nem escolas, homens que no sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria acar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este acar branco e puro com que adoo meu caf esta manh em Ipanema (Ferreira Gullar, Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1975) 2)Se eu pudesse alguma coisa com Deus, lhe rogaria quisesse dar muita geada anualmente nas terras de serra acima, onde se faz o acar; porque a cultura da cana tem sido muito prejudicial aos povos: 1) porque tem abandonado ou diminudo a cultura do milho e do algodo e a criao dos porcos; estes gneros tm encarecido, assim como a cultura de trigo, e do algodo e azeites de mamona; 2) porque tem introduzido muita escravatura, o que empobrece os lavradores, corrompe os costumes e leva desprezo pelo trabalho de enxada; 3 porque tem devastado as belas matas e reduzido a taperas muitas herdades; 4) porque rouba muitos braos agricultura, que se empregam no carreto dos africanos; 5) porque exige grande nmero de bestas muares que no procriam e consomem muito milho; 6) porque diminuiria a feitura da cachaa, que to prejudicial do moral e fsico. (Adaptado de Jos Bonifcio de Andrada e Silva [1763-1838], Projetos para o Brasil. So Paulo: Companhia de Letras, 1998, p.181,182). 3)Uma parceria entre rgos pblicos e iniciativa privada prev o fornecimento de oleaginosas produzidas em assentamentos rurais paulistas para a fabricao do biodiesel. De um lado, a parceria proporcionar aos assentados uma nova fonte de renda. De outro, facilitar o cumprimento da exigncia do programa nacional de biodiesel que estabelece que, no estado de So Paulo, 30% das oleaginosas para a produo do biodiesel sejam provenientes da agricultura familiar, para que as indstrias tenham acesso reduo de impostos federais. (Adaptado de Alessandra Nogueira, Alternativa para os assentamentos. Energia Brasileira, n 3, jun. 2006, p. 63). 4)Parece que os orixs da Bahia j previam. O mesmo dend que ferve a moqueca e frita o acaraj pode tambm mover os trios eltricos no Carnaval. O biotrio, trio eltrico de ultima gerao, movido a biodiesel, conquista o folio e atrai a ateno dos investidores. Se aproveitarem a dica dos biotrios e usarem o diesel, os sistemas de transporte coletivo dos cetros urbanos transferiro recursos que hoje financiam o petrodiesel para as lavouras das plantas oleaginosas, ajudando a despoluir as cidades. /A auto-suficincia em petrleo, meta conquistada, menos importante hoje do que foi no passado. O desafio agora gerar excedentes para exportar energias renovveis por meio do econegcio que melhorem a qualidade do ambiente urbano, com a ocupao e gerao de renda no campo, alimentando as economias rurais e redistribuindo riquezas. (Adaptado de Eduardo Athayde. Biodisel no Carnaval da Bahia Folha de S. Paulo, 28/02/2006, p.A3) 5)Especialistas dizem que, nos EUA, com o aumento dos preos de petrleo, os agricultores esto dirigindo uma parte maior de suas colheita para a produo de combustvel do que para alimento ou rao para animais. A nova estimativa salienta a crescente concorrncia entre alimentos e combustvel, que poder colocar os ricos motoristas de carro do Ocidente contra os consumidores famintos nos pases em desenvolvimento (Adaptado de Menos milho, mais etanol. Energia Brasileira, n 3. jun. 2006, p.39). 6)O agronegcio responde por um tero do PIB, 42% das exportaes e 37% dos empregos. Com o clima privilegiado, solo frtil, disponibilidade de gua, rica biodiversidade e mo-de-obra qualificada, o Brasil capaz de colher at duas safras anuais de gros. As palavras so do Ministrio da Agricultura e correspondem aos fatos. Essa , no entanto, apenas a metade da histria. H uma srie de questes debatidas: Como distribuir a riqueza gerada no campo? Que impactos o agronegcio causa na sociedade, na forma de desemprego, concentrao de renda e poder, xodo rural, contaminao de gua e do solo e destruio de bioma? Quanto tempo essa bonana vai durar, tendo em vista a exausto dos recursos naturais? O descuido socioambiental vai servir de argumento para a criao de barreiras no-tarifricas, como vivemos com a China na questo da soja contaminada por agrotxico? (Adaptado de Amlia Safatle e Flvia Pardini, Gros na Balana. Carta Capital, 01/09/2004, p.42) 7)No que diz respeito poltica de comrcio internacional da produo agrcola, no basta batalhar pela reduo de tarifas aduaneiras e pela diminuio de subsdios concedidos aos produtores e exportadores no mundo rico. Tambm no basta combater o protecionismo disfarado pelo excesso de normas tarifricas. Este problema real, mas, se for superado, ainda restaro regras de fiscalizao perfeitamente razoveis e necessrias a todos os pases. O Brasil no est apenas atrasado em seu sistema de controle sanitrio, em relao s normas em vigor nos pases mais desenvolvidos. A deficincia, neste momento, mais grave. Houve um retrocesso em relao aos padres alcanados h alguns anos e a economia brasileira j est sendo punida por isso. (Adaptao de Nem tudo protecionismo. O Estado de S. Paulo, 14/07/2006, p. B14.) 8)A marcha para o oeste nos Estados Unidos, no sculo XIX, s tornou realidade depois da padronizao do arado de ao, por volta de 1830. A partir do momento em que o solo duro pde ser arado, a regio se tornou uma das mais produtivas do mundo. No Brasil, o desbravamento do Centro-Oeste, no sculo XX, tambm foi resultado da tecnologia. Os primeiros agricultores do cerrado perderam quase todo investimento porque suas sementes no vingavam no solo da regio. Johanna Dbereiner descobriu que bactrias poderiam ser utilizadas para diminuir a necessidade de gastos com adubos qumicos. A descoberta permitiu a expanso de culturas subtropicais em direo ao Equador. (Adaptado de Eduardo Salgado, Tecnologia a servio do desbravamento. Veja, 29/09/2004, p.100). 9) Devido s presses de fazendeiros do Meio-Oeste e de empresas do setor agrcola que querem proteger o etanol norte-americano, produzido com base no milho, contra a competio do lcool brasileiro base de acar, os Estados Unidos impuseram uma tarifa (US$ 0,14 por litro) que inviabiliza a importao do produto brasileiro. E o fizeram mesmo que o etanol base de acar brasileiro produza oito vezes mais energia do que o combustvel fssil utilizado em sua produo, enquanto o etanol de milho norteamericano s produz 130% mais energia do que sua produo consome. Eles o fizeram mesmo que o etanol base de acar reduza mais a emisses dos gases responsveis pelos efeitos estufa do que o etanol de milho. E o fizeram mesmo que o etanol base de cana-de-acar pudesse facilmente ser produzido nos pases tropicais pobres da frica e do Caribe e talvez ajudar a reduzir sua pobreza. (Adaptado de Thomas Friedman, To burro quanto quisermos. Folha de S. Paulo, 21/09/2006, p. B2). PROPOSTA B Leia a coletnea e trabalhe sua narrao a partir do seguinte recorte temtico: As prticas agrcolas podem ser alteradas pela introduo de novas tecnologias, pela redefinio de culturas agrcolas, pela mudana na destinao dos plantios, pelas modificaes na organizao do trabalho. Tais alteraes deixam marcas profundas na paisagem fsica e humana das regies do pas. Instrues: 1) Crie um(a) personagem que viveu um processo de transformao na agricultura de alguma regio do Brasil. 2) Narre as consequncias desse processo de transformao na vida do(a) personagem e descreva o cenrio rural onde ocorreu. 3) Sua histria pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa.

Questão 2
2007Biologia

(UNICAMP - 2007)A figura abaixo mostra uma situao jocosa referente fragmentao de um invertebrado hipottico, em que cada um dos fragmentos deu origem a um indivduo. Um exemplo real muito conhecido o da fragmentao da estrela-do-mar, cujos fragmentos do origem a outras estrelas-do-mar. a) Tanto a figura quanto o caso da estrela-do-mar se referem reproduo assexuada. Explique em que a reproduo assexuada difere da sexuada. b) D uma vantagem e uma desvantagem da reproduo assexuada em relao sexuada. Justifique. c) Os invertebrados podem apresentar outros tipos de reproduo assexuada. Indique um desses tipos e d um exemplo de um grupo de invertebrados em que ele ocorre.

Questão 2
2007Geografia

(UNICAMP - 2007)A figura abaixo indica as emisses de monxido de carbono antropognico em ppb (parte por bilho) em parte da regio Sudeste do Brasil, durante o ms de novembro de 2006. Com base na figura, responda: a) Quais so os processos que explicam uma maior concentrao de monxido de carbono nos pontos 1, 2 e 3? b) Observa-se uma concentrao de monxido de carbono sobre o oceano, no litoral de So Paulo. Como se pode explicar tal fato, se no h atividades geradoras de monxido de carbono nesses locais? c) Quais so as consequncias ambientais dos excessos de emisses de monxido de carbono?

Questão 3
2007Geografia

(UNICAMP - 2007)Pntanos correspondem a plancies em que ocorre concentrao de gua. Esses locais so essenciais para a dinmica ambiental. Observe a figura abaixo e responda s perguntas. a) Por que o fluxo de gua mais regular nas bacias fluviais que possuem pntanos? b) O efeito estufa provocado por fatores de ordem antrpica e natural. Qual a ao dos pntanos na manuteno do efeito estufa? Justifique sua resposta. c) Quais so os impactos ambientais que os pntanos sofrem em decorrncia das atividades humanas?

Questão 3
2007Redação

(UNICAMP - 2007) ORIENTAO GERAL: LEIA ATENTAMENTE O tema geral da prova de primeira fase AGRICULTURA. A redao props trs recortes desse tema. Propostas: Cada proposta apresenta um recorte temtico a ser trabalhado de acordo com as instrues especficas. Escolha uma das trs propostas para a redao (dissertao narrao ou carta) e assinale sua escolha no alto da pagina de resposta. Coletnea: A coletnea nica e vlida para as trs propostas. Leia toda a coletnea e selecione o que julgar pertinente para realizao da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experincia de leitura e reflexo. O uso da coletnea obrigatrio. ATENO - Sua redaoser anulada se voc fugir ao recorte temtico da proposta escolhida ou desconsiderar a coletnea ou no atender ao tipo de texto da proposta escolhida. 1) O acar O branco do meu acar que adoar o meu caf nesta manh em Ipanema no foi produzido por mim nem surgiu dentro do aucareiro por milagre Vejo-o puro e afvel ao paladar como beijo de moa, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este acar no foi feito por mim Este acar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este acar veio de uma usina de acar do Pernambuco ou do Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este acar era cana e veio dos canaviais extensos que no nascem por acaso no regao do vale. Em lugares distantes, onde no h hospital nem escolas, homens que no sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria acar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este acar branco e puro com que adoo meu caf esta manh em Ipanema (Ferreira Gullar, Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1975) 2)Se eu pudesse alguma coisa com Deus, lhe rogaria quisesse dar muita geada anualmente nas terras de serra acima, onde se faz o acar; porque a cultura da cana tem sido muito prejudicial aos povos: 1) porque tem abandonado ou diminudo a cultura do milho e do algodo e a criao dos porcos; estes gneros tm encarecido, assim como a cultura de trigo, e do algodo e azeites de mamona; 2) porque tem introduzido muita escravatura, o que empobrece os lavradores, corrompe os costumes e leva desprezo pelo trabalho de enxada; 3 porque tem devastado as belas matas e reduzido a taperas muitas herdades; 4) porque rouba muitos braos agricultura, que se empregam no carreto dos africanos; 5) porque exige grande nmero de bestas muares que no procriam e consomem muito milho; 6) porque diminuiria a feitura da cachaa, que to prejudicial do moral e fsico. (Adaptado de Jos Bonifcio de Andrada e Silva [1763-1838], Projetos para o Brasil. So Paulo: Companhia de Letras, 1998, p.181,182). 3)Uma parceria entre rgos pblicos e iniciativa privada prev o fornecimento de oleaginosas produzidas em assentamentos rurais paulistas para a fabricao do biodiesel. De um lado, a parceria proporcionar aos assentados uma nova fonte de renda. De outro, facilitar o cumprimento da exigncia do programa nacional de biodiesel que estabelece que, no estado de So Paulo, 30% das oleaginosas para a produo do biodiesel sejam provenientes da agricultura familiar, para que as indstrias tenham acesso reduo de impostos federais. (Adaptado de Alessandra Nogueira, Alternativa para os assentamentos. Energia Brasileira, n 3, jun. 2006, p. 63). 4)Parece que os orixs da Bahia j previam. O mesmo dend que ferve a moqueca e frita o acaraj pode tambm mover os trios eltricos no Carnaval. O biotrio, trio eltrico de ultima gerao, movido a biodiesel, conquista o folio e atrai a ateno dos investidores. Se aproveitarem a dica dos biotrios e usarem o diesel, os sistemas de transporte coletivo dos cetros urbanos transferiro recursos que hoje financiam o petrodiesel para as lavouras das plantas oleaginosas, ajudando a despoluir as cidades. /A auto-suficincia em petrleo, meta conquistada, menos importante hoje do que foi no passado. O desafio agora gerar excedentes para exportar energias renovveis por meio do econegcio que melhorem a qualidade do ambiente urbano, com a ocupao e gerao de renda no campo, alimentando as economias rurais e redistribuindo riquezas. (Adaptado de Eduardo Athayde. Biodisel no Carnaval da Bahia Folha de S. Paulo, 28/02/2006, p.A3) 5)Especialistas dizem que, nos EUA, com o aumento dos preos de petrleo, os agricultores esto dirigindo uma parte maior de suas colheita para a produo de combustvel do que para alimento ou rao para animais. A nova estimativa salienta a crescente concorrncia entre alimentos e combustvel, que poder colocar os ricos motoristas de carro do Ocidente contra os consumidores famintos nos pases em desenvolvimento (Adaptado de Menos milho, mais etanol. Energia Brasileira, n 3. jun. 2006, p.39). 6)O agronegcio responde por um tero do PIB, 42% das exportaes e 37% dos empregos. Com o clima privilegiado, solo frtil, disponibilidade de gua, rica biodiversidade e mo-de-obra qualificada, o Brasil capaz de colher at duas safras anuais de gros. As palavras so do Ministrio da Agricultura e correspondem aos fatos. Essa , no entanto, apenas a metade da histria. H uma srie de questes debatidas: Como distribuir a riqueza gerada no campo? Que impactos o agronegcio causa na sociedade, na forma de desemprego, concentrao de renda e poder, xodo rural, contaminao de gua e do solo e destruio de bioma? Quanto tempo essa bonana vai durar, tendo em vista a exausto dos recursos naturais? O descuido socioambiental vai servir de argumento para a criao de barreiras no-tarifricas, como vivemos com a China na questo da soja contaminada por agrotxico? (Adaptado de Amlia Safatle e Flvia Pardini, Gros na Balana. Carta Capital, 01/09/2004, p.42) 7)No que diz respeito poltica de comrcio internacional da produo agrcola, no basta batalhar pela reduo de tarifas aduaneiras e pela diminuio de subsdios concedidos aos produtores e exportadores no mundo rico. Tambm no basta combater o protecionismo disfarado pelo excesso de normas tarifricas. Este problema real, mas, se for superado, ainda restaro regras de fiscalizao perfeitamente razoveis e necessrias a todos os pases. O Brasil no est apenas atrasado em seu sistema de controle sanitrio, em relao s normas em vigor nos pases mais desenvolvidos. A deficincia, neste momento, mais grave. Houve um retrocesso em relao aos padres alcanados h alguns anos e a economia brasileira j est sendo punida por isso. (Adaptao de Nem tudo protecionismo. O Estado de S. Paulo, 14/07/2006, p. B14.) 8)A marcha para o oeste nos Estados Unidos, no sculo XIX, s tornou realidade depois da padronizao do arado de ao, por volta de 1830. A partir do momento em que o solo duro pde ser arado, a regio se tornou uma das mais produtivas do mundo. No Brasil, o desbravamento do Centro-Oeste, no sculo XX, tambm foi resultado da tecnologia. Os primeiros agricultores do cerrado perderam quase todo investimento porque suas sementes no vingavam no solo da regio. Johanna Dbereiner descobriu que bactrias poderiam ser utilizadas para diminuir a necessidade de gastos com adubos qumicos. A descoberta permitiu a expanso de culturas subtropicais em direo ao Equador. (Adaptado de Eduardo Salgado, Tecnologia a servio do desbravamento. Veja, 29/09/2004, p.100). 9) Devido s presses de fazendeiros do Meio-Oeste e de empresas do setor agrcola que querem proteger o etanol norte-americano, produzido com base no milho, contra a competio do lcool brasileiro base de acar, os Estados Unidos impuseram uma tarifa (US$ 0,14 por litro) que inviabiliza a importao do produto brasileiro. E o fizeram mesmo que o etanol base de acar brasileiro produza oito vezes mais energia do que o combustvel fssil utilizado em sua produo, enquanto o etanol de milho norteamericano s produz 130% mais energia do que sua produo consome. Eles o fizeram mesmo que o etanol base de acar reduza mais a emisses dos gases responsveis pelos efeitos estufa do que o etanol de milho. E o fizeram mesmo que o etanol base de cana-de-acar pudesse facilmente ser produzido nos pases tropicais pobres da frica e do Caribe e talvez ajudar a reduzir sua pobreza. (Adaptado de Thomas Friedman, To burro quanto quisermos. Folha de S. Paulo, 21/09/2006, p. B2). PROPOSTA C Leia a coletnea e trabalhe sua carta a partir do seguinte recorte temtico: A relao da agricultura com o comrcio internacional est marcada por barreiras tarifrias, sanitrias, ambientais, que demandam constantes negociaes entre os produtores agrcolas e o Estado. Instrues: 1) Escolha um produto agrcola brasileiro de exportao ou seu derivado. 2) Argumente, a partir do ponto de vista de um produtor, contra uma barreira internacional imposta a esse produto. 3) Dirija sua carta a uma associao representativa do setor, solicitando medidas efetivas. OBS.: Ao assinar a carta, use apenas suas iniciais, de modo a no se identificar.

Questão 3
2007Biologia

(UNICAMP - 2007)Aps um surto de uma doena misteriosa (incio com febre, coriza, mal-estar, dores abdominais, diarreia, manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo) que acometeu crianas com at cinco anos de idade em uma creche, os pesquisadores da UNICAMP conseguiram sequenciar o material gentico do agente causador da doena e concluram que se tratava de um vrus. Um segmento dessa seqncia era UACCCGUUAAAG. a) Explique por que os pesquisadores concluram que o agente infeccioso era um vrus. b) D duas caractersticas que expliquem por que os vrus no so considerados seres vivos. c) Sabendo-se que a seqncia mostrada acima (UACCCGUUAAAG) dar origem a uma fita de DNA, escreva a sequncia dessa fita complementar.

Questão 3
2007Química

(UNICAMP - 2007) O acar O branco do meu acar que adoar o meu caf nesta manh em Ipanema no foi produzido por mim nem surgiu dentro do aucareiro por milagre Vejo-o puro e afvel ao paladar como beijo de moa, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este acar no foi feito por mim Este acar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este acar veio de uma usina de acar do Pernambuco ou do Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este acar era cana e veio dos canaviais extensos que no nascem por acaso no regao do vale. Em lugares distantes, onde no h hospital nem escolas, homens que no sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria acar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este acar branco e puro com que adoo meu caf esta manh em Ipanema (Ferreira Gullar, Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1975) O poema apresentado na coletnea faz aluso ao acar da cana. A preocupao do poeta no com a qumica, embora passagens do poema possam permitir alguma leitura nessa rea. Nas questes a serem respondidas, sero citadas algumas passagens do poema, que, sugerimos, seja lido no todo para facilitar as respostas. a) No incio o poeta fala em branco acar e depois usa vejo-o puro. Justifique, sob um ponto de vista qumico, por que nem sempre apropriado associar as palavras branco e puro. b) Mais frente, o poeta usa a construo: flor que dissolve na boca. Se essa frase fosse usada por um qumico, como ele justificaria, atravs de interaes intermoleculares, o processo mencionado? c) Quase ao final, o poeta usa a expresso: plantaram e colheram a cana que viraria acar. Se um qumico estivesse usando essa frase numa explanao sobre o processo de fabricao do acar, muito provavelmente ele colocaria, aps a palavra cana, uma sequncia de termos tcnicos para descrever o processo de obteno do acar, e eliminaria as palavras que viraria acar. A seguir so listados os termos que o qumico usaria. Coloque-os (todos) na seqncia certa que o qumico usaria ao descrever a produo do acar, reescrevendo a frase completa: secaram-no, cristalizaram o acar, ensacando-o, concentraram o caldo, moeram-na, centrifugaram-no.

Questão 3
2007Português

(UNICAMP - 2007)O Caderno Alis Debate do Estado de S.Paulo, de 18/08/2006, apresenta uma matria com o ttulo: Nas frestas e brechas da segurana. A matria se inicia com o seguinte trecho: Estamos nas frestas, procurando as brechas. Esta boa frase, que circulou em manifesto atribudo ao PCC e ao seu lder (...), Marcola, resume bem o que pretende a organizao criminosa que vem atacando a maior cidade brasileira. (p. 2) a) Como voc interpreta frestas e brechas em Estamos nas frestas, procurando as brechas? b) Levando em considerao que Nas frestas e brechas da segurana o ttulo da matria, como voc interpreta esse enunciado comparando-o frase atribuda a Marcola?

Questão 3
2007História

(UNICAMP - 2007)Da Idade Mdia aos tempos modernos, os reis eram considerados personagens sagrados. Os reis da Frana e da Inglaterra tocavam as escrfulas, significando que eles pretendiam, somente com o contato de suas mos, curar os doentes afetados por essa molstia. Ora, para compreender o que foram as monarquias de outrora, no basta analisar a organizao administrativa, judiciria e financeira que essas monarquias impuseram a seus sditos, nem extrair dos grandes tericos os conceitos de absolutismo ou direito divino. necessrio penetrar as crenas que floresceram em torno das casas principescas. (Adaptado de Marc Bloch, Os reis taumaturgos. So Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 43-44.) a) De acordo com o texto, como se pode compreender melhor as monarquias da Idade Mdia e da Idade Moderna? b) O que significa direito divino dos reis? c) Caracterize a poltica econmica das monarquias europeias entre os sculos XVI e XVIII.

Questão 3
2007Inglês

(UNICAMP - 2007 - 2 FASE) O texto abaixo se refere a um manual de instrues que acompanha um gravador digital. Por que no se recomenda deixar o gravador em porta-malas de carros?

Questão 3
2007Matemática

(UNICAMP - 2007)Por norma, uma folha de papel A4 deve ter 210mm x 297mm. Considere que uma folha A4 com 0,1mm deespessura seguidamente dobrada ao meio, de forma que a dobra sempre perpendicular maior dimenso resultante at a dobra anterior. a) Escreva a expresso do termo geral da progresso geomtrica que representa a espessura do papel dobrado em funo do nmero k de dobras feitas. b) Considere que, idealmente, o papel dobrado tem o formato de um paraleleppedo. Nesse caso, aps dobrar o papel seis vezes, quais sero as dimenses do paraleleppedo?

Questão 3
2007Química

(UNICAMP - 2007)O nitrognio um macro-nutriente importante para as plantas, sendo absorvido do solo, onde ele se encontra na forma de ons inorgnicos ou de compostos orgnicos. A forma usual de suprir a falta de nitrognio no solo recorrer ao emprego de adubos sintticos. O quadro abaixo mostra, de forma incompleta, equaes qumicas que representam reaes de preparao de alguns desses adubos. a) Escolha no quadro as situaes que poderiam representar a preparao de uria e de sulfato de amnio e escreva as equaes qumicas completas que representam essas preparaes. b) Considerando-se apenas o conceito de Lowry-Bronsted, somente uma reao do quadro no pode ser classificada como uma reao do tipo cido-base. Qual ela (algarismo romano)? c) Partindo-se sempre de uma mesma quantidade de amnia (reagente limitante), algum dos adubos sugeridos no quadro conteria uma maior quantidade absoluta de nitrognio? Comece por SIM ou NO e justifique sua resposta. Considere todos os rendimentos das reaes como 100 %.

Questão 3
2007Física

(UNICAMP - 2 FASE -2007)Suponha que o esquilo do filme A Era do Gelo tenha desenvolvido uma tcnica para recolher nozes durante o percurso para sua toca. Ele desliza por uma rampa at atingir uma superfcie plana com velocidade de 10 m/s. Uma vez nessa superfcie, o esquilo passa a apanhar nozes em seu percurso. Todo o movimento se d sobre o gelo, de forma que o atrito pode ser desprezado. A massa do esquilo de 600 g e a massa de uma noz de 40 g. a) Qual a velocidade do esquilo aps colher 5 nozes? b) Calcule a variao da energia cintica do conjunto formado pelo esquilo e pelas nozes entre o incio e o final da coleta das 5 nozes.