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Questões de História - UNICAMP 2010 | Gabarito e resoluções

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Questão 1
2010História

(UNICAMP - 2010 - 1 FASE) O imperador D. Pedro II era um mito antes de ser realidade. Responsvel desde pequeno, pacato e educado, suas imagens constroem um prncipe diferente de seu pai, D. Pedro I. No se esperava do futuro monarca que tivesse os mesmos arroubos do pai, nem a imagem de aventureiro, da qual D. Pedro I no pde se desvincular. A expectativa de um imperador capaz de garantir segurana e estabilidade ao pas era muito grande. Na imagem de um monarca maduro, buscava-se unificar um pas muito grande e disperso. (Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz, As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trpicos. So Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91) a) Segundo o texto, quais os significados polticos da construo de uma imagem de D. Pedro II que o diferenciasse de seu pai? b) Que caractersticas do perodo regencial ameaavam a estabilidade do pas?

Questão 12
2010História

(UNICAMP - 2010 - 1a FASE) Na Europa, at o sculo XVIII, o passado era o modelo para o presente e para o futuro. O velho representava a sabedoria, no apenas em termos de uma longa experincia, mas tambm da memria de como eram as coisas, como eram feitas e, portanto, de como deveriam ser feitas. Atualmente, a experincia acumulada no mais considerada to relevante. Desde o incio da Revoluo Industrial, a novidade trazida por cada gerao muito mais marcante do que sua semelhana com o que havia antes. (Adaptado de Eric Hobsbawm, O que a histria tem a dizer-nos sobre a sociedade contempornea?, em: Sobre Histria. So Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 37-38.) a) Segundo o texto, como a Revoluo Industrial transformou nossa atitude em relao ao passado? b) De que maneiras a Revoluo Industrial dos sculos XVIII e XIX alterou o sistema de produo?

Questão 13
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2a FASE) Os imprios desenvolveram diferentes estratgias de incluso. O imprio romano permitia a multiplicidade de crenas, desde que a lealdade poltica estivesse assegurada. Espanha e Portugal, entretanto, apesar de terem incorporado povos de lnguas e culturas diversas sob seus governos, impuseram uma uniformidade legal e religiosa, praticando polticas de intolerncia religiosa como caminho preferencial para assegurar a submisso e a lealdade de seus sditos. (Adaptado de Stuart B. Schwartz, Imprios intolerantes: unidade religiosa e perigo da tolerncia nos imprios ibricos da poca moderna, em R. Vainfas Rodrigo B. Monteiro (orgs.), Imprio de vrias faces. So Paulo: Alameda, 2009, p. 26.) a) A partir do texto, diferencie o imprio Romano dos imprios ibricos modernos. b) Quais as polticas praticadas pelas monarquias ibricas na Era Moderna que caracterizam a intolerncia religiosa?

Questão 14
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 14) At o sculo XII, a mulher era desprezada por ser considerada incapaz para o manejo de armas; vivendo num ambiente guerreiro, no se lhe atribua outra funo alm de procriar. A sua situao no era mais favorvel do ponto de vista espiritual; a Igreja no perdoava Eva por ter levado a humanidade perdio e continuava a ver em suas descendentes os aclitos lbricos do demnio. (Adaptado de Pierre Bonassie, Amor corts, em Dicionrio de Histria Medieval. Lisboa: Publicaes D. Quixote, 1985, p. 29-30.) a) Identifique no texto as razes para a mulher ser considerada inferior na sociedade medieval. b) Quais caractersticas da sociedade medieval configuraram um ambiente guerreiro at o sculo XII?

Questão 15
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 15) A partir do sculo IX, aumentou a circulao da cincia e da filosofia vindas de Bagd, o centro da cultura islmica, em direo ao reino muulmano instalado no Sul da Espanha. No sculo XII, apesar das divises polticas e das guerras entre cristos e mouros que marcavam a pennsula ibrica, essa corrente de conhecimento virou um rio caudaloso, criando uma base que, mais tarde, constituiria as fundaes do Renascimento no mundo cristo. Foi dessa maneira que o Ocidente adquiriu o conhecimento dos antigos. No quadro pintado pelo italiano Rafael, A escola de Atenas (1509), o pintor daria a Averris, sbio muulmano da Andaluzia, um lugar de honra, logo atrs do grego Aristteles, cuja obra Averris havia comentado e divulgado. (Adaptado de David Levering Lewis, Gods Crucible: Islam and the Making of Europe, 570-1215. New York: W. W. Norton, 2008, p. 368-69, 376-77.) a) Identifique no texto dois aspectos da relao entre cristos e muulmanos na Europa medieval. b) Relacione as caractersticas do Renascimento cultural europeu redescoberta dos valores da Antiguidade clssica.

Questão 16
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 16) Segundo o historiador indiano K. M. Panikkar, a viagem pioneira dos portugueses ndia inaugurou aquilo que ele denominou como a poca de Vasco da Gama da histria asitica. Esse perodo pode ser definido como uma era de poder martimo, de autoridade baseada no controle dos mares, poder detido apenas pelas naes europeias. (Adaptado de C. R. Boxer, O Imprio Martimo Portugus, 1415-1835. Lisboa: Edies 70, 1972, p 55.) a) Quais fatores levaram expanso martima europeia dos sculos XV e XVI? b) Qual a diferena entre o domnio dos portugueses no Oriente e na Amrica?

Questão 17
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 17) Os ventos e as mars constituam um entrave considervel ao trfico de escravos ndios pela costa do Atlntico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos tapuias do Maranho para Pernambuco, mas parte do percurso foi feita por terra, at atingir portos mais acessveis no litoral do Cear. Ao contrrio, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro at Luanda ou a Costa da Mina. (Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formao do Brasil no Atlntico Sul (sculos XVI e XVII). So Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 61-63.) a) A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de explorao colonial da Amrica portuguesa foi influenciado pelas condies geogrficas. b) Relacione essas condies geogrficas s atividades dos bandeirantes.

Questão 18
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2a FASE) A Revoluo de Saint Domingue (Haiti), entre 1791 e 1803, destruiu a economia de plantation na colnia europeia mais rica da poca. Como resultado disso e da abolio do trfico de escravos para as colnias britnicas, em 1807, a exportao de acar, caf e outros produtos tropicais cresceu em Cuba e no Brasil, que experimentaram um enorme aumento no afluxo de escravos. Essas regies so caracterizadas no sculo XIX por uma segunda escravido, mais prxima de um sistema industrial na disciplina do trabalho e na inovao tcnica na produo. Longe de ser uma instituio moribunda durante o sculo XIX, esta segunda escravido demonstrou sua adaptabilidade e vitalidade. (Adaptado de Dale W. Tomich, Through the Prism of Slavery: Labor, Capital, and World Economy. Lanham: Rowman Littlefield Publishers, 2004, p. 69, 80.) a) Segundo o texto, o que caracterizava a vitalidade e a adaptabilidade da segunda escravido, desenvolvida no sculo XIX? b) Identifique duas caractersticas da Revoluo de Saint Domingue (Haiti).

Questão 19
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 19) No tempo da independncia, no havia ideias precisas sobre o federalismo. Empregava-se federao como sinnimo de repblica e de democracia, muitas vezes com o objetivo de confundi-la com o governo popular, embora se tratasse de concepes distintas. Por outro lado, Silvestre Pinheiro Ferreira observava ser geral a aspirao das provncias autonomia, sem que isso significasse a abolio do governo central da monarquia. Mas a historiografia da independncia tendeu a escamotear a existncia do projeto federalista, encarando-o apenas como produto de impulsos anrquicos e de ambies personalistas e antipatriticas. (Adaptado de Evaldo Cabral de Melo, A Outra Independncia. O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. So Paulo: Ed. 34, 2004, p. 12-14.) a) Identifique no texto dois significados distintos para o federalismo. b) Quais os interesses econmicos envolvidos no processo de independncia do Brasil?

Questão 20
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 20) Muitos historiadores argumentaram que a parceria era menos eficiente que o trabalho assalariado. Por que, ento, os fazendeiros de So Paulo adotaram o sistema de parceria? A parceria permitia que o proprietrio se beneficiasse do trabalho da famlia dos parceiros. Os fazendeiros sempre se opuseram ao recrutamento de homens solteiros, argumentando que os imigrantes com famlia mostravam-se menos propensos a abandonar as fazendas. Isso pode ser verdade, mas certamente era de igual importncia o fato de que as famlias dos imigrantes constituam uma reserva de trabalho barato na poca da colheita, que exigia mais braos. Adaptado de Verena Stolcke e Michael Hall, A introduo do trabalho livre nas fazendas de caf de So Paulo, em Revista Brasileira de Histria. So Paulo, v. 3, n 6, p. 88-89, 1983. a) Identifique no texto dois argumentos a favor da imigrao de famlias para as fazendas paulistas. b) Que fatores levaram o governo paulista a subvencionar a imigrao no final do sculo XIX?

Questão 21
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 21) No sculo XIX, surgiu um novo modo de explicar as diferenas entre os povos: o racismo. No entanto, os argumentos raciais encontravam muitas dificuldades: se os arianos originaram tanto os povos da ndia quanto os da Europa, o que poderia justificar o domnio dos ingleses sobre a ndia, ou a sua superioridade em relao aos indianos? A nica resposta possvel parecia ser a miscigenao. Em algum momento de sua histria, os arianos da ndia teriam se enfraquecido ao se misturarem s raas aborgenes consideradas inferiores. Mas ningum podia explicar realmente por que essa ideia no foi aplicada nos dois sentidos, ou seja, por que os arianos da ndia no aperfeioaram aquelas raas em vez de se enfraquecerem. (Adaptado de Anthony Pagden, Povos e Imprios. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 188-194.) a) Segundo o texto, quais as incoerncias presentes no pensamento racista do sculo XIX? b) O que foi o imperialismo?

Questão 22
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 22) No ocidente, as relaes de Mao Ts-Tung com o marxismo foram objeto de discusso. Alguns estudiosos questionaram se Mao era realmente um marxista, enquanto outros argumentaram que seu pensamento estava baseado no stalinismo e no acrescentava nada de original ao marxismo-leninismo. As idias de Mao s foram reconhecidas internacionalmente pelo termo maosmo depois da Revoluo Cultural. (Adaptado de Alan Lawrence, China under communism. Londres e Nova York: Routledge, 2000, p. 6.) a) Identifique no texto duas vises diferentes sobre o pensamento de Mao Ts-Tung. b) O que foi a Revoluo Cultural na China?

Questão 23
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 23) Aps o Ato Institucional n 5, a ditadura firmou-se. A tortura foi o seu instrumento extremo de coero, o ltimo recurso de represso poltica desencadeada pelo AI 5. Ela se tornou prtica rotineira por conta da associao de dois conceitos. O primeiro relaciona-se com a segurana da sociedade: o pas est acima de tudo, portanto vale tudo contra aqueles que o ameaam. O segundo associa-se funcionalidade do suplcio: havendo terroristas, os militares entram em cena, o pau canta, os presos falam e o terrorismo acaba. (Adaptado de Elio Gaspari, A ditadura escancarada. So Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 13, 17.) a) Segundo o texto, de que maneiras o regime ditatorial implantado no Brasil aps 1964 justificava a tortura aos opositores? b) Por que o AI 5 representou uma ruptura com a legalidade?

Questão 24
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 24) Em 1997, manifestaes dos cidados por seguridade social foram organizadas em todos os pases membros da Unio Europeia. Muitos dos participantes eram contra o processo de integrao. Os pobres, que eram aqueles que viviam da seguridade social, sentiam-se marginalizados pela Unio Europeia. Alm disso, alguns partidos polticos usaram slogans nacionalistas e racistas, esperando pescar nas guas agitadas pela misria, pelo desemprego e pela desconfiana no governo. (Adaptado de Harry Coenen, Social Security Claimants and Europe, em Rik van Berkel, Harry Coenen e Ruud Vlek, Beyond marginality? Social movements of social security claimants in the European Union. Aldershot: Ashgate Publishing, 1998, p. 1-2.) a) De acordo com o texto, quais os diferentes interesses que se opunham Unio Europeia? b) Quais as mudanas que a criao da Unio Europeia ocasionou para os pases membros?

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