Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de História - UNICAMP 2011 | Gabarito e resoluções

1-15 de 19chevron right center
Questão 1
2011HistóriaGeografia

(UNICAMP - 2011) interessante notar que o Brasil padece de quase todas as patologias institucionais identificadas como fatores responsveis pela elevao do custo de governar: tem um sistema presidencialista; uma federao; possui regras eleitorais que combinam um sistema de lista aberta com representao proporcional; tem um sistema multipartidrio com partidos polticos considerados dbeis na arena eleitoral; e tem sido governado por uma ampla coalizo no Congresso. (Adaptado de Carlos Pereira e Bernardo Mueller, Comportamento estratgico em presidencialismo de coalizo: as relaes entre o Executivo e Legislativo na elaborao do oramento brasileiro. Dados Revista de Cincias Sociais. Rio de Janeiro, 2002, v. 45, n. 2, p. 2.) a) O Congresso Nacional no Brasil formado pelo Senado Federal e pela Cmara dos Deputados, exercendo as funes de legislar e fiscalizar. Qual a diferena bsica, no sistema bicameral, entre o Senado Federal e a Cmara de Deputados? b) Qual a diferena entre Estado e governo?

Questão 10
2011História

(UNICAMP - 2011) Ilada, epopeia guerreira, sucede a Odisseia, pacfica coletnea de lendas e aventuras martimas. Esse contraste corresponde a uma mudana, quando os povos da regio renunciam s lutas em territrios muito estreitos e se voltam para os pases longnquos. Os poemas homricos so contemporneos da grande expanso martima dos fencios e a Odisseia est cheia de violncias e rapinas de todo tipo praticadas pelos fencios, apresentados como mercadores descarados e bandidos sem escrpulos; mas devemos levar em conta, nessas narrativas, as rivalidades comerciais. (Adaptado de J. Gabriel-Leroux, As primeiras civilizaes do Mediterrneo. So Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 67-68.) a) Segundo o texto, quais seriam as razes histricas da diferena entre a Ilada e a Odisseia? b) Como a organizao poltica de fencios e gregos os diferenciava da civilizao egpcia?

Questão 11
2011História

(UNICAMP - 2011)No incio do sculo XIV, o inquisidor Bernardo Guy escreveu um Manual do Inquisidor, no qual descrevia como se ingressava na seita hertica que ficou conhecida pelo nome de pseudoapstolos: Perante algum altar, na presena de membros da seita, o candidato se despe de suas roupas, como sinal de renncia a tudo que possui, para seguir com perfeio a pobreza evanglica. Tambm se exige que ele prometa no obedecer a nenhum mortal, mas s a Deus, como se fosse um apstolo sujeito apenas a Cristo e a ningum mais. (Adaptado de Nachman Falbel, Heresias medievais. So Paulo: Perspectiva, 1977, p. 66.) a) Por quais razes essa heresia era uma ameaa para a Igreja do perodo? b) Caracterize a relao entre o poder religioso e o poder temporal na baixa Idade Mdia.

Questão 12
2011História

(UNICAMP - 2011)Uma anlise das lutas suscitadas pela ocupao holandesa no Brasil pode ajudar a desconstruir ideias feitas. Uma tese tradicional diz respeito ao reforo da identidade brasileira durante as lutas com os holandeses: a luta pela expulso dos holandeses seria obra muito mais dos brasileiros e negros do que dos portugueses. J a tese que critica essa associao entre a experincia da dominao holandesa e a gnese de um sentimento nativista insiste nas divises no mbito da economia aucareira entre senhores de engenho excludos ou favorecidos pela ocupao holandesa. (Adaptado de Diogo Ramada Curto, Cultura imperial e projetos coloniais (sculos XV a XVIII). Campinas: Editora da Unicamp, 2009, p. 278.) a) Identifique no texto duas interpretaes divergentes a respeito da luta contra a dominao holandesa no Brasil. b) Mencione dois fatores que levaram invaso de Pernambuco pelos holandeses no sculo XVII.

Questão 13
2011História

(UNICAMP - 2011)Na Inglaterra, por volta de 1640, a monarquia dos Stuart era incapaz de continuar governando de maneira tradicional. Entre as foras sociais que no podiam mais ser contidas no velho quadro poltico, estavam aqueles que queriam obter dinheiro, como tambm aqueles que queriam adorar a Deus seguindo apenas suas prprias conscincias, o que os levou a desafiar as instituies de uma sociedade hierarquicamente estratificada. (Adaptado de Christopher Hill, Uma revoluo burguesa?. Revista Brasileira de Histria, So Paulo, vol. 4, n 7, 1984, p. 10.) a) Conforme o texto, que valores se contrapunham forma de governo tradicional na Inglaterra do sculo XVII? b) Quais foram as consequncias da Revoluo Inglesa para o quadro poltico do pas?

Questão 14
2011História

(UNICAMP - 2011)Na segunda metade do sculo XVIII, pensadores importantes, como Denis Diderot, atacaram os prprios fundamentos do imperialismo. Para esse filsofo, os seres humanos eram fundamentalmente formados pelas suas culturas e marcados pelas diferenas culturais, no existindo o homem no estado de natureza. Isso levava ideia de relatividade cultural, segundo a qual os povos no podiam ser considerados superiores ou inferiores a partir de uma escala universal de valores. (Adaptado de Sankar Muthu, Enlightenment Against Empire. Princeton: Princeton University Press, 2003, p. 258, 268.) a) Segundo o texto, como as ideias de Denis Diderot se opunham ao imperialismo? b) No pensamento de Jean-Jacques Rousseau, qual a relao entre a ideia de homem no estado de natureza e a organizao das sociedades civilizadas?

Questão 15
2011História

(UNICAMP - 2011)Em 1869, o deputado Bento de Paula Souza discursou na Assembleia Legislativa da Provncia de So Paulo em defesa da imigrao: Ns queremos os americanos como paulistas novos, como paulistas adotivos, homens prestimosos, que escolham a provncia como sua nova ptria, e queremos os alemes como trabalhadores, como homens produtivos, que venham aqui habitar. Tanto uns como outros, os receberemos com o mesmo entusiasmo. (Adaptado de Clia Maria Marinho de Azevedo, Onda negra, medo branco: o negro no imaginrio das elites sculo XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 145.) a) Caracterize o contexto internacional que permitia ao deputado paulista esperar uma imigrao de norteamericanos. b) Aponte duas caractersticas da imigrao para o sul do Brasil que a diferenciem da imigrao para a provncia de So Paulo.

Questão 16
2011História

(UNICAMP - 2011) Quando Colin Powell chegar s Naes Unidas hoje para defender a guerra contra Saddam Hussein, as Naes Unidas planejam cobrir a obra-prima de Picasso, Guernica, com uma capa azul. Reprteres e cmeras iro cercar o secretrio de Estado (cargo equivalente ao de ministro das Relaes Exteriores) na entrada do Conselho de Segurana das Naes Unidas, onde a reproduo de Guernica est pendurada. De fato, Powell no pode convencer o mundo sobre a necessidade de bombardear o Iraque cercado por mulheres, homens, crianas, touros e cavalos aos gritos e mutilados. (Adaptado de Maureen Dowd, Powell without Picasso. http://www.nytimes.com/2003/02/05/opinion/powell-without-picasso.html. Acesso em 06/12/2010.) a) Quais eram as mensagens incompatveis entre a fala de Colin Powell e a obra Guernica de Picasso? b) Identifique os acontecimentos polticos associados obra Guernica.

Questão 17
2011História

(UNICAMP - 2011)Vinte anos depois da promulgao da Constituio de 1988, difcil imaginar como um pas com graves problemas econmicos e recm-sado de uma longa ditadura militar foi capaz de escrever seu futuro numa Constituio que foi chamada de Constituio Cidad. (Adaptado de Ricardo Amaral, Memrias da ltima batalha ideolgica. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI12361-15273,00.html. Acesso em 18/11/2010.) a) Por quais razes a Constituio de 1988 foi apelidada Constituio Cidad? b) Quais eram os graves problemas econmicos que afetavam o Brasil no contexto de transio da ditadura militar para o regime democrtico?

Questão 18
2011História

(UNICAMP - 2011)Existem pocas em que os acontecimentos concentrados num curto perodo de tempo so imediatamente vistos como histricos. A Revoluo Francesa e 1917 foram ocasies desse tipo, e tambm 1989. Aqueles que acreditavam que a Revoluo Russa havia sido a porta para o futuro da histria mundial estavam errados. E quando sua hora chegou, todos se deram conta disso. Nem mesmo os mais frios idelogos da guerra fria esperavam a desintegrao quase sem resistncia verificada em 1989. (Adaptado de Eric Hobsbawm, 1989 O que sobrou para os vitoriosos. Folha de So Paulo, 12/11/1990, p. A-2.) a) No contexto entre as duas guerras mundiais, quais seriam as razes para a Revoluo Russa ter simbolizado uma porta para o futuro? b) Identifique dois fatores que levaram derrocada dos regimes socialistas da Europa aps 1989.

Questão 31
2011História

(UNICAMP - 2011 - 1a FASE) No quadro abaixo, observa-se a organizao espacial do trabalho agrcola tpica do perodo medieval. A partir dele, podemos afirmar que Matre de Talbot, Les travailleurs, reproduzido de Edward Landa Christian Feller (Ed.), Soil and culture. New York: Springer, 2010, p. 16.

Questão 32
2011História

(UNICAMP - 2011 - 1 FASE ) Referindo-se expanso martima dos sculos XV e XVI, o poeta portugus Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no poema Padro: E ao imenso e possvel oceano Ensinam estas Quinas, que aqui vs, Que o mar com fim ser grego ou romano: O mar sem fim portugus. Fernando Pessoa, Mensagem poemas esotricos. Madri: ALLCA XX,1997, p. 49. Nestes versos identificamos uma comparao entre dois processos histricos. vlido afirmar que o poema compara

Questão 33
2011História

(UNICAMP - 2011 - 1 FASE ) Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de Caminha narrou os primeiros contatos entre os indgenas e os portugueses no Brasil: Quando eles vieram, o capito estava com um colar de ouro muito grande ao pescoo. Um deles fitou o colar do Capito, e comeou a fazer acenos com a mo em direo terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. Outro viu umas contas de rosrio, brancas, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capito, como se dissesse que dariam ouro por aquilo. Isto ns tomvamos nesse sentido, por assim o desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto ns no queramos entender, porque no havamos de dar-lhe! Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha. So Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: INL, 1971, p. 72-74 Considerando as informaes do enunciado, a arte colonial mineira pode ser definida como

Questão 34
2011História

(UNICAMP - 2011 - 1 FASE) A arte colonial mineira seguia as proposies do Conclio de Trento (1545-1553), dando visibilidade ao catolicismo reformado. O artfice deveria representar passagens sacras. No era, portanto, plenamente livre na definio dos traos e temas das obras. Sua funo era criar, segundo os padres da Igreja, as peas encomendadas pelas confrarias, grandes mecenas das artes em Minas Gerais. Adaptado de Camila F. G. Santiago, Traos europeus, cores mineiras: trs pinturas coloniais inspiradas em uma gravura de Joaquim Carneiro da Silva, em Junia Furtado (org.), Sons, formas, cores e movimentos na modernidade atlntica. Europa, Amricas e frica. So Paulo: Annablume, 2008, p. 385. Considerando as informaes do enunciado, a arte colonial mineira pode ser definida como

Questão 35
2011História

(UNICAMP - 2011 - 1 FASE ) O primeiro recenseamento geral do Imprio foi realizado em 1872. Nos recenseamentos parciais anteriores, no se perguntava sobre a cor da populao. O censo de 1872, ao inserir essa informao, indica uma mudana, orientada por um entendimento do conceito de raa que ancorava a cor em um suporte pretensamente mais rgido. Com a crise da escravido e do regime monrquico, que levou ao enfraquecimento dos pilares da distino social, a cor e a raa tornavam-se necessrias. Adaptado de Ivana Stolze Lima, Cores, marcas e falas: sentidos da mestiagem no Imprio do Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003, p. 109, 121. A partir do enunciado, podemos concluir que h um uso poltico na maneira de classificar a populao, j que

1-15 de 19chevron right center