Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - UNICAMP 2019 | Gabarito e resoluções

1-15 de 22chevron right center
Questão 1
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 1 fase) (Disponvel em https://www.facebook.com/SeboItinerante/photos/. Acessado em 28/05/2018.) Acho que s devemos ler a espcie de livros que nos ferem e trespassam. Um livro tem que ser como um machado para quebrar o mar de gelo do bom senso e do senso comum. (Adaptado de Franz Kafka, carta a Oscar Pollak, 1904. Disponvel emhttps://laboratoriode sensibilidades.wordpress.com. Acessado em 28/05/2018.) Assinale o excerto que confirma os dois textos anteriores.

Questão 1
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 2fase) Parbola: s.f. Narrativa alegrica que evoca, por comparao, valores de ordem superior, encerra lies de vida e pode conter preceitos morais ou religiosos. (Caldas Aulete, Dicionrio Aulete digital. Disponvel em www.aulete.com.br/parabola. Acessado em 12/07/2018.) a) Considera-se que a novela A hora e vez de Augusto Matraga tem semelhanas com o gnero parbola. Justifique essa afirmao com base em elementos da cena final da narrativa, relacionando-os com a definio apresentada. b) A identidade da personagem Augusto Matraga passa por um processo de transformao ao longo da narrativa. Tal processo deflagrado por um evento que divide a vida do protagonista em duas fases. Indique o evento responsvel por esse processo de transformao da personagem e explique de que maneira ele afetou a sua identidade.

Questão 2
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 2 fase) Atrs dos olhos das meninas srias Mas poderei dizer-vos que elas ousam? Ou vo, por injunes muito mais srias, lustrar pecados que jamais repousam? O texto acima encontra-se no livro A teus ps, de Ana Cristina Cesar. Leia-o atentamente e responda s questes. a) Indique a quem se referem, no texto, a segunda pessoa do plural (vos) e a terceira pessoa do plural (elas). b) Por meio da partcula Ou, o poema estabelece uma alternativa entre duas situaes: a ousadia e a ao de lustrar pecados. Explique de que maneira a primeira situao diferente da segunda, levando em considerao o ttulo do poema.

Questão 2
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 1 fase) H dois tipos de palavras: as proparoxtonas e o resto. As proparoxtonas so o pice da cadeia alimentar do lxico. As palavras mais pernsticas so sempre proparoxtonas. Para pronunci-las, h que ter nimo, falar com mpeto - e, despticas, ainda exigem acento na slaba tnica! Sob qualquer ngulo, a proparoxtona tem mais crdito. inequvoca a diferena entre o arruaceiro e o vndalo. Uma coisa estar na ponta outra, no vrtice. Ser arteso no nada, perto de ser artfice. Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo ser Pontfice. (Adaptado de Eduardo Affonso, H dois tipos de palavras: as proparoxtonas e o resto. Disponvel em www.facebook.com/eduardo22affonso/.) Segundo o texto, as proparoxtonas so palavras que

Questão 3
2019Português

(UNICAMP -2019 - 1 fase) Na dcada de 1950, quando iniciava seu governo, Juscelino Kubitschek prometeu 50 anos em 5. Na campanha do atual governo o slogan ficou assim: O Brasil voltou, 20 anos em dois. A traduo no tinha como dar certo; era como comparar vinho com gua. E mais: havia uma vrgula no meio do caminho. Na propaganda, apenas uma vrgula impede que a leitura, ao invs de ser positiva e associada ao progressismo de Juscelino, se transforme numa mensagem de retrocesso: o Brasil de fato voltou muito nesses ltimos dois anos; para trs. (Adaptado de Lilia Schwarcz, Havia uma vrgula no meio do caminho. Nexo Jornal, 21/05/2018.) Considerando o gnero propaganda institucional e o paralelo histrico traado pela autora, correto afirmar que o slogan do atual governo fracassou porque

Questão 3
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 2 fase) (...) Recordo-lhe que os revisores so gente sbria, j viram muito de literatura e vida, O meu livro recordo-lhe eu, de histria, Assim realmente o designariam segundo a classificao tradicional dos gneros, porm, no sendo propsito meu apontar outras contradies, em minha discreta opinio, senhor doutor, tudo quanto no for vida, literatura, A histria tambm, A histria sobretudo, sem querer ofender, (Jos Saramago, Histria do Cerco de Lisboa. Rio de Janeiro: O Globo; So Paulo: Folha de So Paulo, 2003, p.12.) (...) O que voc quer dizer, por outras palavras, que a literatura j existia antes de ter nascido, Sim senhor, como o homem, por outras palavras, antes de o ser j o era. Parece-me um ponto de vista bastante original, No o creia, senhor doutor, o rei Salomo, que h muito tempo viveu, j ento afirmava que no havia nada de novo debaixo da rosa do sol. (Idem, p.13.) (...) Ento o senhor doutor acha que a histria e a vida real, Acho, sim, Que a histria foi vida, real, quero dizer, No tenho a menor dvida, Que seria de ns se no existisse o deleatur, suspirou o revisor. (Idem, p.14.) a) Nos excertos acima, revisor e autor discutem uma questo decisiva para a escrita do romance de Jos Saramago. Identifique essa questo, presente no dilogo entre as duas personagens, e explique sua importncia para o conjunto da narrativa. b) No terceiro excerto, o revisor utiliza a palavra deleatur. O que significa essa expresso e por que ela to importante para o revisor?

Questão 4
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 2 fase) O texto a seguir, publicado junto com a charge abaixo, foi escrito em homenagem a Marielle Franco, mulher negra, da favela, sociloga, vereadora do Rio de Janeiro. Defensora dos Direitos Humanos, Marielle foi morta a tiros no dia 14 de maro de 2018, no Estcio, regio central da cidade. O luto por Marielle me conduz ao poema A flor e a nusea de Carlos Drummond, cada dia mais atual, nos lembrando que o tempo no chegou de completa justia. O tempo ainda de fezes, maus poemas, alucinaes e espera. Ele pergunta: Posso, sem armas, revoltar-me?. O inimigo est com a faca, o queijo, os fuzis e as balas na mo, o que aumenta nosso sentimento de impotncia. Drummond me mostra a flor furando o asfalto, o tdio, o nojo e o dio e, dessa forma, me salvo e dou a poucos uma esperana mnima. A poesia, territrio onde os assassinos no entram, tem esse poder milagroso de colocar ao nosso alcance a arma da razo com muita munio de esperana. (Adaptado de Jos Ribamar Bessa Freire, Uma toada para Marielle: a flor que fura o asfalto. A charge de Quinho foi encontrada na internet pelo autor da crnica. Disponvel em http://www.taquiprati.com.br/cronica/1387-uma-toada-para-marielle-a-flor-que-fura-o-asfalto. Acessado em 03/09/2018.) a) Segundo o dicionrio Michaelis, estar com a faca e o queijo na mo significa ter poder amplo e irrestrito. Como isso aparece no trecho da crnica e na charge? b) Como a ideia de munio de esperana est expressa na charge e no poema citado?

Questão 4
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 1 fase) Alguns pesquisadores falam sobre a necessidade de um letramento racial, para reeducar o indivduo em uma perspectiva antirracista, baseado em fundamentos como o reconhecimento de privilgios, do racismo como um problema social atual, no apenas legado histrico, e a capacidade de interpretar as prticas racializadas. Ouvir sempre a primeira orientao dada por qualquer especialista ou ativista: uma escuta atenta, sincera e emptica. Luciana Alves, educadora da Unifesp, afirma que Uma das principais coisas ateno linguagem. A gente tem uma linguagem sexista, racista, homofbica, que passa pelas piadas e pelo uso de termos que a gente j naturalizou. A coisa t preta, denegrir, servio de preto... S o fato de voc prestar ateno na linguagem j anuncia uma postura de reconstruo. Se o outro diz que tem uma carga negativa e ofensiva, acredite. (Adaptado de Gente branca: o que os brancos de um pas racista podem fazer pela igualdade alm de no serem racistas. UOL, 21/05/2018) Segundo Luciana Alves, para combater o racismo e mudar de postura em relao a ele, fundamental

Questão 5
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 1 fase) Leia o texto a seguir, publicado no Instagram e em um livro do @akapoeta Joo Doederlein. (Joo Doederlein, O livro dos ressignificados. So Paulo: Paralela, 2017, p. 17.) A ressignificao de estrela ocorre porque o verbete apresenta

Questão 5
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 2 fase) Algum j escreveu que a internet um instrumento democrtico. Tomada ao p da letra, essa afirmao falsa. Eu gostaria de corrigi-la, acrescentando: a internet um instrumento potencialmente democrtico. Para fazer uma pesquisa navegando na web, precisamos saber como dominar os instrumentos do conhecimento: em outras palavras, precisamos dispor de um privilgio cultural que ligado ao privilgio social. As escolas precisam da internet, mas a internet precisa de uma escola onde o ensino real acontece. A internet no apenas faz referncia aos livros, mas pressupe livros. A leitura fragmentada em palavras e frases isoladas do contexto integral sempre foi parte da leitura de cada um, mas o livro o instrumento que nos ensina a dominar a extraordinria velocidade da internet para ser capaz de us-la, voc precisa aprender a ler devagar. No consigo imaginar que algum possa aprender sozinho, sem modelos, a prtica profundamente artificial da leitura lenta. Da a internet pressupor no apenas os livros, mas tambm aqueles que ensinam a ler livros ou seja, professores em carne e osso. (Adaptado de Carlo Ginzburg: a internet um instrumento potencialmente democrtico. Disponvel em http://www.fronteiras.com/artigos/carlo-ginzburg-ainternet-nao-apenas-remete-aos-livros-como-tambem-pressupoe-livros-1427135419. Acessado em 02/09/2018.) a) De que argumentos o autor se vale para refutar a afirmao de que a internet um instrumento democrtico? b) Explique por que a internet pressupe professores em carne e osso e livros.

Questão 6
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 2 fase) O xeque-mate - do persa shāh māt: o rei est morto - ocupa uma funo controversa nas leis do jogo de xadrez. Trata-se de uma expresso que designa o lance final - quando um dos reis no tem mais qualquer possibilidade de movimento. De sada, e nisso consiste o primeiro trao de ambivalncia da expresso, a rigor, o rei no morre. Pode-se dizer at que o rei agoniza - mas de seu destino quase nada sabemos. Em resumo, o xeque-mate exatamente, negando o que enuncia a expresso, o lance anterior ao que podemos chamar de morte. Diferentemente do senso comum, que v grandeza naquele que luta at o ltimo instante - a saber, at a morte -, o jogador de xadrez deve ter a medida de seu esforo. Saber abandonar uma partida no momento certo, portanto, uma demonstrao de domnio da prpria derrota. A morte, por jamais tornar-se concreta, fica sendo pura potncia. Talvez seja este carter inacabado - o jogo acaba sempre antes de acabar - que concede, afinal, ao jogo de xadrez, na forma de rito, a possibilidade de um eterno recomear. (Adaptado de Victor da Rosa, Xeque-mate. Disponvel em http://culturaebarbarie.org/sopro/verbetes/xequemate.html. Acessado em 04/09/2018.) a) Victor da Rosa afirma que h uma ambivalncia na expresso xeque-mate. Explique-a. b) Explique, com dois argumentos, por que a posio do autor quanto grandeza do jogo de xadrez contraria o senso comum.

Questão 6
2019Português

(UNICAMP -2019 - 1 fase) Uma pgina do Facebook faz humor com montagens que combinam capas de livros j publicados e memes que circulam nas redes sociais. Uma dessas postagens envolve a obra de Henry Thoreau, para quem a desobedincia civil uma forma de protesto legtima contra leis ou atos governamentais considerados injustos pelo cidado e que ponham em risco a democracia. (Fonte: Pgina de Facebook Obras Literrias com capas de memes genuinamente brasileiros.) O efeito de humor aqui se deve ao fato de que a montagem

Questão 7
2019Português

(UNICAMP - 2019 - 1 fase) Para driblar a censura imposta pela ditadura militar, compositores de msica popular brasileira (MPB) valiam-se do que Gilberto Vasconcelos chamou de linguagem da fresta, expresso inspirada na cano Festa imodesta, de Caetano Veloso. (...) Numa festa imodesta como esta Vamos homenagear Todo aquele que nos empresta sua testa Construindo coisas pra se cantar Tudo aquilo que o malandro pronuncia E que o otrio silencia Toda festa que se d ou no se d Passa pela fresta da cesta e resta a vida. Acima do corao que sofre com razo A razo que volta do corao E acima da razo a rima E acima da rima a nota da cano Bemol natural sustenida no ar Viva aquele que se presta a esta ocupao Salve o compositor popular (Gilberto de Vasconcelos, Msica popular: de olho na fresta. Rio de Janeiro:Graal, 1977.) correto afirmar que, na cano, essa linguagem da fresta transparece

Questão 8
2019Português

(UNICAMP -2019 - 1 fase) Um cego me levou ao pior de mim mesma, pensou espantada. Sentia-se banida porque nenhum pobre beberia gua nas suas mos ardentes. Ah! era mais fcil ser um santo que uma pessoa! Por Deus, pois no fora verdadeira a piedade que sondara no seu corao as guas mais profundas? Mas era uma piedade de leo. (Clarice Lispector, Amor, em Laos de famlia. 20a ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990, p. 39.) Ao caracterizar a personagem Ana, a expresso piedade de leo rene valores opostos, remetendo simultaneamente compaixo e ferocidade. correto afirmar que, no conto Amor, essa formulao

Questão 9
2019Português

(UNICAMP -2019 - 1 fase) ...Nas ruas e casas comerciais j se v as faixas indicando os nomes dos futuros deputados. Alguns nomes j so conhecidos. So reincidentes que j foram preteridos nas urnas. Mas o povo no est interessado nas eleies, que o cavalo de Troia que aparece de quatro em quatro anos. (Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo. So Paulo: tica, 2014, p. 43.) O trecho anterior faz parte das consideraes polticas que aparecem repetidamente em Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus. Considerando o conjunto dessas observaes, indique a alternativa que resume de modo adequado a posio da autora sobre a lgica poltica das eleies.

1-15 de 22chevron right center