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Questões de Português - AFA | Gabarito e resoluções

Questão 9
2016Português

(AFA - 2016) ATENO: O TEXTO ABAIXO FOI TRANSCRITO COMO NO ORIGINAL E OS DESVIOS DA NORMA PADRO, NELE PRESENTES, SERO OBJETOS DE ANLISE DESTA PROVA. TEXTO I Quarto de Despejo O grito da favela que tocou a conscincia do mundo inteiro 2 de MAIOde 1958. Eu no sou indolente. H tempos que eu pretendia fazer o meu diario. Mas eu pensava que no tinha valor e achei que era perder tempo. ...Eu fiz uma reforma para mim. Quero tratar as pessoas que eu conheo com mais ateno. Quero enviar sorriso amavel as crianas e aos operarios. ...Recebi intimao para comparecer as 8 horas da noite na Delegacia do 12. Passei o dia catando papel. A noite os meus ps doiam tanto que eu no podia andar. Comeou chover. Eu ia na Delegacia, ia levar o Jos Carlos. A intimao era para ele. O Jos Carlos tem 9 anos. 3 de MAIO. ...Fui na feira da Rua Carlos de Campos, catar qualquer coisa. Ganhei bastante verdura. Mas ficou sem efeito, porque eu no tenho gordura. Os meninos esto nervosos por no ter o que comer. 6 de MAIO. De manh no fui buscar agua. Mandei o Joo carregar. Eu estava contente. Recebi outra intimao. Eu estava inspirada e os versos eram bonitos e eu esqueci de ir na Delegacia. Era 11 horas quando eu recordei do convite do ilustre tenente da 12 Delegacia. ...o que eu aviso aos pretendentes a poltica, que o povo no tolera a fome. preciso conhecer a fome para saber descrev-la. Esto construindo um circo aqui na Rua Araguaia, Circo Theatro Nilo. 9 de MAIO. Eu cato papel, mas no gosto. Ento eu penso: Faz de conta que estou sonhando. 10 de MAIO. Fui na Delegacia e falei com o Tenente. Que homem amavel! Se eu soubesse que ele era to amavel, eu teria ido na Delegacia na primeira intimao. (...) O Tenente interessou-se pela educao dos meus filhos. Disse-me que a favela um ambiente propenso, que as pessoas tem mais possibilidades de delinquir do que tornar-se util a patria e ao pas. Pensei: se ele sabe disso, porque no faz um relatorio e envia para os politicos? O Senhor Janio Quadros, o Kubstchek, e o Dr Adhemar de Barros? Agora falar para mim, que sou uma pobre lixeira. No posso resolver nem as minhas dificuldades.(...) O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que j passou fome. A fome tambem professora. Quem passa fome aprende a pensar no proximo e nas crianas. 11 de MAIO. Dia das mes. O cu est azul e branco. Parece que at a natureza quer homenagear as mes que atualmente se sentem infeliz por no realizar os desejos de seus filhos. (...) O sol vai galgando. Hoje no vai chover. Hoje o nosso dia. (...) A D. Teresinha veio visitar-me. Ela deu-me 15 cruzeiros. Disse-me que era para a Vera ir no circo. Mas eu vou deixar o dinheiro para comprar po amanh, porque eu s tenho 4 cruzeiros.(...) Ontem eu ganhei metade da cabea de um porco no frigorifico. Comemos a carne e guardei os ossos para ferver. E com o caldo fiz as batatas. Os meus filhos esto sempre com fome. Quando eles passam muita fome eles no so exigentes no paladar. (...) Surgiu a noite. As estrelas esto ocultas. O barraco est cheio de pernilongos. Eu vou acender uma folha de jornal e passar pelas paredes. assim que os favelados matam mosquitos. 13 de MAIO. Hoje amanheceu chovendo. um dia simpatico para mim. o dia da Abolio. Dia que comemoramos a libertao dos escravos. Nas prises os negros eram os bodes expiatorios. Mas os brancos agora so mais cultos. E no nos trata com desprezo. Que Deus ilumine os brancos para que os pretos sejam feliz. (...) Continua chovendo. E eu tenho s feijo e sal. A chuva est forte. Mesmo assim, mandei os meninos para a escola. Estou escrevendo at passar a chuva para mim ir l no Senhor Manuel vender os ferros. Com o dinheiro dos ferros vou comprar arroz e linguia. A chuva passou um pouco. Vou sair. (...) Eu tenho d dos meus filhos. Quando eles v as coisas de comer eles brada: Viva a mame!. A manifestao agrada-me. Mas eu j perdi o habito de sorrir. Dez minutos depois eles querem mais comida. Eu mandei o Joo pedir um pouquinho de gordura a Dona Ida. Mandei-lhe um bilhete assim: Dona Ida peo-te se pode me arranjar um pouquinho de gordura, para eu fazer sopa para os meninos. Hoje choveu e no pude catar papel. Agradeo. Carolina (...) Choveu, esfriou. o inverno que chega. E no inverno a gente come mais. A Vera comeou a pedir comida. E eu no tinha. Era a reprise do espetaculo. Eu estava com dois cruzeiros. Pretendia comprar um pouco de farinha para fazer um virado. Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha e arroz. Era 9 horas da noite quando comemos. E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual a fome! (DE JESUS, Carolina Maria.Quarto de Despejo.) Atente para o excerto abaixo e para as afirmativas que a ele se referem. Parece que at a natureza quer homenagear as mes que atualmente se sentem infeliz por no realizar os desejos de seus filhos. I) De acordo com a experincia de vida de Carolina, todas as mes se sentem infelizes, pois no tm meios de realizar os desejos de seus filhos. II) A mudana de posio do vocbulo at [Parece at que a natureza quer homenagear...] no provoca mudana semntica e sinttica no enunciado. III) O verbo realizar, para atender norma padro da lngua, dever ser flexionado, tendo em vista que o seu sujeito est claro na orao. Est(o) correta(s) a(s) afirmao(es) feita(s) em:

Questão 10
2016Português

(AFA - 2016) TEXTO II FAVELRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ningum a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sbado E nos desconheces, como igualmente no te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na virao, direto, rpido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui s vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo s de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: no de tua lmina nem de teu revlver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmo, custa abandonar nossos privilgios e traar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benvolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo est ficando to desagradvel. vs que perdi o tom e a empfia do comeo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de,Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) Os versos que resumem o real motivo do sentimento do eu-lrico em relao favela so:

Questão 11
2016Português

(AFA - 2016) TEXTO II FAVELRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ningum a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sbado E nos desconheces, como igualmente no te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na virao, direto, rpido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui s vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo s de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: no de tua lmina nem de teu revlver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmo, custa abandonar nossos privilgios e traar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benvolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo est ficando to desagradvel. vs que perdi o tom e a empfia do comeo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de,Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) Nos versos: Mas, favela, ciao, / que este nosso papo / est ficando to desagradvel / vs que perdi o tom e a empfia do comeo?, verifica-se a presena das funes de linguagem

Questão 12
2016Português

(AFA - 2016) TEXTO II FAVELRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ningum a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sbado E nos desconheces, como igualmente no te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na virao, direto, rpido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui s vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo s de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: no de tua lmina nem de teu revlver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmo, custa abandonar nossos privilgios e traar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benvolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo est ficando to desagradvel. vs que perdi o tom e a empfia do comeo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de,Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) Para o eu-lrico a situao precria de vida dos moradores da favela causada, principalmente, pela (o) (s)

Questão 13
2016Português

(AFA - 2016) TEXTO II FAVELRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ningum a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sbado E nos desconheces, como igualmente no te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na virao, direto, rpido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui s vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo s de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: no de tua lmina nem de teu revlver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmo, custa abandonar nossos privilgios e traar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benvolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo est ficando to desagradvel. vs que perdi o tom e a empfia do comeo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de,Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) Em uma das opes abaixo, percebe-se que o verbo foi utilizado de forma coloquial, no seguindo a rigidez imposta pelas regras gramaticais. Assinale a opo em que h essa ocorrncia.

Questão 14
2016Português

(AFA - 2016) TEXTO II FAVELRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ningum a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sbado E nos desconheces, como igualmente no te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na virao, direto, rpido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui s vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo s de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: no de tua lmina nem de teu revlver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmo, custa abandonar nossos privilgios e traar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benvolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo est ficando to desagradvel. vs que perdi o tom e a empfia do comeo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de, Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) Nos versos abaixo, percebe-se que foram utilizadas figuras de linguagem, enfatizando o sentimento do eu-lrico. Porm, h uma opo em que no se verifica esse fato. Assinale-a.

Questão 15
2016Português

(AFA - 2016) TEXTO II FAVELRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ningum a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sbado E nos desconheces, como igualmente no te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na virao, direto, rpido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui s vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo s de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: no de tua lmina nem de teu revlver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmo, custa abandonar nossos privilgios e traar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benvolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo est ficando to desagradvel. vs que perdi o tom e a empfia do comeo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de,Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) Assinale a alternativa em que a funo sinttica exercida pela orao em destaque est corretamente indicada.

Questão 16
2016Português

(AFA - 2016) TEXTO II FAVELRIO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade Quem sou eu para te cantar, favela, Que cantas em mim e para ningum a noite inteira de sexta-feira e a noite inteira de sbado E nos desconheces, como igualmente no te conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: Baixou em mim na virao, direto, rpido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. ... Aqui s vive gente, bicho nenhum tem essa coragem. ... Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer, Medo s de te sentir, encravada Favela, erisipela, mal-do-monte Na coxa flava do Rio de Janeiro. Medo: no de tua lmina nem de teu revlver nem de tua manha nem de teu olhar. Medo de que sintas como sou culpado e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. Custa ser irmo, custa abandonar nossos privilgios e traar a planta da justa igualdade. Somos desiguais e queremos ser sempre desiguais. E queremos ser bonzinhos benvolos comedidamente sociologicamente mui bem comportados. Mas, favela, ciao, que este nosso papo est ficando to desagradvel. vs que perdi o tom e a empfia do comeo? ... (ANDRADE, Carlos Drummond de,Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984) Assinale a alternativa que apresenta uma anlise INACEITVEL sinttica ou semanticamente.

Questão 1
2015Português

(AFA - 2015) MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber? 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair10? Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) O principal objetivo do texto :

Questão 2
2015Português

(AFA - 2015) MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber 1? 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair 10? Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) H, no texto, o predomnio da variante coloquial da lngua. O nico trecho abaixo que NO corrobora com essa afirmativa :

Questão 3
2015Português

(AFA - 2015) MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber 1? 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair 10? Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) Segundo o locutor, a mulher

Questão 4
2015Português

(AFA - 2015) MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber 1? 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair 10? Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) Observe as inferncias feitas a partir da leitura global do texto e assinale a alternativa que contm uma afirmao INCORRETA.

Questão 5
2015Português

(AFA - 2015) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: PALAVRAS DO COMANDANTE As mulheres esto conquistando cada vez mais espao na Fora Area Brasileira. 1S em pensar que, em 2002, o efetivo da FAB era composto por, apenas, 3.249mulheres e que hoje em dia, j somam 9.250isso mostra o quanto elas tm se esforado para ajudar na defesa do pas. (...) E, aos poucos, elas alcanam patentes cada vez mais altas. J existem, inclusive, mulheres Tenente-Coronel e, 2este ano, as primeiras aviadoras chegam ao posto de Capito. bem possvel que, no futuro, tenhamos mulheres Coronel e, quem sabe, possam chegar ao posto de Oficial-General. (NOTAER, ano XXXVII/n3, maro de 2014, p.3) Onde esto as mulheres? Um novo levantamento mostra que, apesar da entrada em massa no mercado de trabalho, poucas alcanam o topo. COMPARAO INTERNACIONAL No Brasil, h menos cargos de chefia ocupados por mulheres do que em outros pases. A LUTA CONTINUA Nos ltimos sete anos, o nmero de cargos de chefia ocupados por mulheres no Brasil caiu quase pela metade. MULHERES NA FAB Marque a opo em que a reescrita de trechos retirados dos textos indicados ao lado de cada alternativa permanece de acordo com a norma padro da lngua portuguesa.

Questão 5
2015Português

(AFA - 2015) MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber 1? (linha 1) 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. (linha 5) Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. (linha 13) 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair10? (linha 21) Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) Assinale a alternativa que apresenta uma anlise correta acerca de aspectos lingusticos tratados no texto.

Questão 6
2015Português

(AFA - 2015) MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber 1? 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair 10? Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) Analise as assertivas feitas em relao ao que se discute no texto e as inferncias possveis acerca dessa discusso. Julgue-as como adequadas ou inadequadas. Em seguida, assinale a alternativa que contm apenas assertivas adequadas. I. As mulheres gostam de receber elogios e, quando os recebem, aceitam-nos e ficam mais receptivas no se preocupando muito com a veracidade deles. II. A expresso bom (ref.2) prpria da linguagem oral e se encontra nesse texto escrito com o objetivo de chamar o leitor para estar mais prximo do locutor. III. As expresses e ela ir com a sua cara (ref.4), ela um avio no mundo dos negcios (ref.8) e quer ver o mundo cair (ref.9) foram empregadas para tornar o texto acessvel a todo tipo de leitor, inclusive aos menos escolarizados. IV. No trecho que vai do pargrafo 3 ao final do pargrafo 8, o texto se apresenta com caractersticas injuntivas, ou seja, instruem o leitor a agir de uma forma que, segundo o locutor, ir causar boa impresso nas mulheres. V. Namoradinha do Brasil era um ttulo concedido a celebridades que se encaixavam no perfil de mulher boazinha, ou seja, aquela que nunca teve um chilique (ref.11) que nunca colocou os ps num show de rock (ref.12), que vivia rodeada de panelinhas e nenezinhos (ref.14) e, principalmente, conservava-se solteira para manuteno do ttulo. VI. As mulheres hoje em dia, para serem valorizadas, no podem e no devem aceitar elogios que as associem s tarefas domsticas e aos seus atributos que no sejam aqueles relacionados sua competncia e ao seu novo papel na sociedade moderna.