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Questões de Português - CEFET-MG | Gabarito e resoluções

1-11 de 11
Questão
2020RedaçãoPortuguês

(Cftmg 2020) Poesia, minha tia, ilumine as certezas dos homens e os tons de minhas palavras. que arrisco a prosa mesmo com balas atravessando os fonemas. o verbo, aquele que maior que o seu tamanho, que diz, faz e acontece. Aqui ele cambaleia baleado. Dito por bocas sem dentes e olhares cariados, nos conchavos de becos, nas decises de morte. A areia move-se no fundo dos mares. A ausncia de sol escurece mesmo as matas. O lquido-morango do sorvete mela as mos. A palavra nasce no pensamento, desprende-se dos lbios adquirindo alma nos ouvidos, e s vezes essa magia sonora no salta boca porque engolida a seco. Massacrada no estmago com arroz e feijo a quase palavra defecada ao invs de falada. Falha a fala. Fala a bala. Paulo Lins. Fragmento de Cidade de Deus. So Paulo: Companhia das Letras, 2007. Esse fragmento de texto ressalta a importncia da literatura como forma de

Questão
2019Português

(CEFET/MG - 2019) Com Bopp em cima de si, Opalka no conseguia se concentrar na leitura, mas seguia fingindo que lia atentamente. Bopp abaixou a cabea at perto do jornal, como se tivesse dificuldade para enxergar as pequenas letras impressas. Opalka revirou os olhos e suspirou fundo. Bopp se curvou ainda mais, interpondo-se quase totalmente entre Opalka e o jornal. [...]. Onde foi mesmo que o senhor aprendeu portugus? Opalka respirou fundo e encarou Bopp, que continuava em p sua frente, quase em cima de si devido ao espao reduzido da cabine. No Brasil respondeu. No Brasil? Que interessante! disse Bopp, todo sorridente, acrescentando, orgulhoso. Eu sou de l. No me espanta falou Opalka, circunspecto. STIGGER, Veronica. Opisanie Świata. So Paulo: SESI-SP, 2018. (Adaptado) Considerando o contexto da narrativa, a reao de Opalka ao final do fragmento explora um humor estereotipado, ao associar o povo brasileiro a um comportamento

Questão
2019Português

(CEFET/MG - 2019) O tipo era atarracado, braos e pernas como pequenas toras. [...] A parte inferior da barriga protuberante no se continha dentro da camisa vermelho-sangue: saltava para fora por baixo e pelas aberturas entre os botes produzidas pela presso do corpo rolio sob a justeza do tecido. [...] Embora fizesse calor naquele ms de agosto, trazia sobre a camisa vermelho-sangue e a cala clara de linho um longo quimono de seda espalhafatosamente estampado, que, de to comprido, arrastava no cho e levava consigo poeira, areia, pedrinhas e toda sorte de detritos que porventura encontrasse pelo caminho. Levava, com esforo, quatro malas de tamanhos diferentes: duas em cada uma das mos e duas debaixo dos braos troncudos. Ao ver Opalka sentado num dos bancos da estao, lendo compenetrado o jornal, sorriu feliz. Acelerou o passinho, tropeou na barra do quimono e se espatifou no cho a apenas alguns passos do banco. STIGGER, Veronica. Opisanie Świata. So Paulo: SESI-SP, 2018. No fragmento, a apresentao da personagem ressalta sua

Questão
2019RedaçãoPortuguês

(CEFET MG 2019) Um papa que era mulher Em plena Idade Mdia, na noite de 28 de janeiro do ano 814, nascia em uma famlia de camponeses, na aldeia alem de Ingelheim, uma menina chamada Joana. Quando adulta, ela seria a nica mulher a exercer a funo de papa na histria da humanidade. Filha de um missionrio da Igreja Catlica, a menina foi criada sob os rgidos ditames da religio, que naquela poca reservava s mulheres poucos direitos e lhes impunha muitas proibies, como a alfabetizao. Joana viveu questionando os cnones de seu tempo, aprendeu o latim e o grego antes dos 10 anos de idade e aos 16 adotou a identidade do irmo morto numa batalha. Tudo isso para assumir funes eclesisticas num monastrio beneditino. Tornou-se papa entre 851 e 853 e morreu ao dar luz uma criana quando tinha 42 anos. A sua curiosa e desconhecida trajetria j foi levada s telas na dcada de 1970 em um filme protagonizado pela atriz Liv Ullman. Agora, volta com mais apelo em uma produo alem dirigida pelo cineasta Sonke Wortmann. O filme baseia-se no livro Papisa Joana, da escritora inglesa Donna Woolfolk Cross, que acaba de ser lanado no Brasil. A autora construiu um romance sustentado por informaes obtidas em arquivos da Igreja e reconstituiu a vida de Joana. Segundo a autora, a histria da papisa era considerada uma realidade at o sculo XVII, quando disputas religiosas teriam levado o Vaticano a ordenar a destruio das provas de sua existncia. Na obra, Donna Cross lana mo da criatividade, mas garante que conteve os seus saltos imaginativos. RANGEL, N. Disponvel em: https://istoe.com.br/15441. Acesso em: 02 ago. 2018. (Adaptado). O texto tem por objetivo

Questão 2
2018Português

(CEFET - MG - 2018) Uma esperana Aqui em casa pousou uma esperana. No a clssica que tantas vezes verifica-se ser ilusria, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto. Houve o grito abafado de um de meus filhos: Uma esperana! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoo dele tambm que unia em uma s as duas esperanas, j tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperana coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ningum saber, e no acima de minha cabea numa parede. Pequeno rebulio: mas era indubitvel, l estava ela, e mais magra e verde no podia ser. Ela quase no tem corpo queixei-me. Ela s tem alma explicou meu filho e, como filhos so uma surpresa para ns, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanas. Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Trs vezes tentou renitente uma sada entre dois quadros, trs vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender. Ela burrinha comentou o menino. Sei disso respondi um pouco trgica. Est agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita. Sei, assim mesmo. Parece que esperana no tem olhos, mame, guiada pelas antenas. Sei continuei mais infeliz ainda. Ali ficamos, no sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grcia ou em Roma o comeo de fogo do lar para que no apagasse. Ela se esqueceu de que pode voar, mame, e pensa que s pode andar devagar assim. Andava mesmo devagar estaria por acaso ferida? Ah no, seno de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo. Foi ento que farejando o mundo que comvel, saiu de trs de um quadro uma aranha. No uma aranha, mas me parecia a aranha. Andando pela sua teia invisvel, parecia transladarse maciamente no ar. Ela queria a esperana. Mas ns tambm queramos e, oh! Deus, queramos menos que com-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperana: que no se mata aranha, me disseram que traz sorte... Mas ela vai esmigalhar a esperana! respondeu o menino com ferocidade. Preciso falar com a empregada para limpar atrs dos quadros falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansao que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: voc faz o favor de facilitar o caminho da esperana. O menino, morta a aranha, fez um trocadilho com o inseto e a nossa esperana. Meu outro filho, que estava vendo televiso, ouviu e riu de prazer. No havia dvida: a esperana pousara em casa, alma e corpo. Mas como bonito o inseto: mais pousa que vive, um esqueletinho verde, e tem uma forma to delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei peg-la. Uma vez, alis, agora que me lembro, uma esperana bem menor que esta pousara no meu brao. No senti nada, de to leve que era, foi s visualmente que tomei conscincia de sua presena. Encabulei com a delicadeza. Eu no mexia o brao e pensei: e essa agora? que devo fazer? Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois no me lembro mais o que aconteceu. , acho que no aconteceu nada. LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. Analise as seguintes afirmativas: I- No ttulo da crnica, o artigo indefinido indica, ao mesmo tempo, uma singularidade e uma indefinio. II- No trecho No uma aranha, mas me parecia a aranha, a mudana de artigo tem funo intensificadora. III- No trecho Encabulei com a delicadeza, o artigo pode ser suprimido sem alterar o sentido da frase. Est correto o que se afirma em

Questão
2018Português

(CEFET/MG - 2018) Recordo muito mais de minha me nos castigar ou nos bater do que do meu pai. Foro a memria e nenhuma imagem de sua mo batendo em mim surge. Todavia. A lembrana de um jantar me machuca. Meu pai contava qualquer coisa para uns parentes nossos que nos visitavam. Minha irm contestou o dito. Meu pai estava sbrio, acho. E ele era, quando sbrio, aquele tipo de homem que no admite que seus filhos o corrijam, o questionem. Pois ento. RITER, Caio. Eu e o silncio do meu pai. So Paulo: Biruta, 2011. p. 74. A propsito das estruturas lingusticas presentes no texto, afirma-se: I. A relao estabelecida entre as duas oraes do primeiro perodo de comparao. II. O emprego de todavia segue a orientao tradicional de seu uso sinttico difundido pelas gramticas e marca a oposio entre as ideias apresentadas. III. A forma como a expresso pois ento apresentada no texto cria um efeito de oralidade para a narrativa. Est correto o que se afirma em

Questão
2015Português

(CEFET - MG - 2015) A falcia do mundo justo e a culpabilizao das vtimas Por Ana Carolina Prado claro que o cara que estuprou o culpado, mas as mulheres tambm ficam andando na rua de saia curta e em hora errada!. O hacker que roubou as fotos dessas celebridades nuas est errado, mas ningum mandou tirar as fotos!. Se voc trabalhar duro vai ser bem-sucedido, no importa quem voc seja. Quem morreu pobre porque no se esforou o bastante. Voc sabe o que essas afirmaes tm em comum? H algum tempo falei aqui sobre como os humanos tm diversas formas de se enganar em relao ideia que tm de si mesmos, quase sempre para proteger sua autoestima ou para saciar sua vontade de estar sempre certos. Mas nosso crebro no nos engana s em relao a como vemos a ns mesmos: temos tambm a tendncia de nos iludir em relao aos outros e vida em geral. E as frases acima exemplificam uma maneira como isso pode acontecer: por meio da falcia do mundo justo. Por exemplo, embora os estupros raramente tenham qualquer coisa a ver com o comportamento ou vestimenta da vtima e sejam normalmente cometidos por um conhecido e no por um estranho numa rua deserta, a maioria das campanhas de conscientizao so voltadas para as mulheres, no para os homens e trazem a absurda mensagem de no faa algo que poderia lev-la a ser violentada. Em um estudo sobre bullying feito em 2010 na Universidade Linkoping, na Sucia, 42% dos adolescentes culparam a vtima por ser um alvo fcil. Para os pesquisadores, esses julgamentos esto relacionados noo amplamente difundida na fico de que coisas boas acontecem a quem bom e coisas ms acontecem a quem merece. 1A tendncia a acreditar que o mundo assim chamada, na psicologia, de falcia do mundo justo. No importa quo liberal ou conservador voc seja, alguma noo dela entra na sua reao emocional quando ouve sobre o sofrimento dos outros, diz o jornalista David McRaney no livro Voc no to esperto quanto pensa. 4Ele acrescenta que, embora muitas pessoas no acreditem conscientemente em carma, no fundo ainda acreditam em alguma verso disso, adaptando o conceito para a sua prpria cultura. E d para entender por que somos levados a pensar assim: viver em um mundo injusto e imprevisvel meio assustador e queremos nos sentir seguros e no controle. 3O problema que crer cegamente nisso leva a ainda mais injustias, como o julgamento de que pessoas pobres ou viciadas em drogas so vagabundas [...], que mulher de roupa curta merece ser maltratada ou que programas sociais so um desperdcio de dinheiro e uma muleta para preguiosos. Todas essas crenas so falaciosas porque partem do princpio de que o sistema em que vivemos justo e cada um tem exatamente o que merece. 2[...] a falcia do mundo justo desconsidera os inmeros outros fatores que influenciam quo bem-sucedida a pessoa vai ser, como o local onde ela nasceu, a situao socioeconmica da sua famlia, os estmulos e situaes pelas quais passou ao longo da vida e o acaso. 5Programas sociais e aes afirmativas no rompem o equilbrio natural das coisas, como seus crticos podem crer pelo contrrio, a ideia justamente minimizar os efeitos da injustia social. 6Uma pessoa extremamente pobre pode virar a dona de uma empresa multimilionria, mas o esforo que vai ter de fazer para chegar l muito maior do que o esforo de algum nascido em uma famlia rica que sempre teve acesso melhor educao e a bons contatos. Se olhar os excludos e se questionar por que eles no conseguem sair da pobreza e ter um bom emprego como voc, est cometendo a falcia do mundo justo. Est ignorando as bnos no merecidas da sua posio, diz McRaney. Em casos de abusos contra outras pessoas, como bullying ou estupro, a injustia ainda maior, pois eles nunca so justificados e a a falcia do mundo justo se mostra ainda mais perversa. Portanto, toda vez que voc se sentir movido a dizer coisas como O estuprador quem est errado, claro, mas, pare por a. O que vem depois do mas quase sempre fruto de uma tendncia a ver o mundo de uma forma distorcida s para ele parecer menos injusto. Disponvel em: http://super.abril.com.br/blogs. Acesso em: 02 set. 2014 (Adaptado) E as frases acima exemplificam uma maneira como isso pode acontecer: por meio da falcia do mundo justo.` Nessa frase, o trecho em destaque classificado sintaticamente como

Questão
2015Português

(CEFET-MG - 2015) Sobre os gneros literrios, afirma-se: I. O gnero dramtico abrange textos que tematizam o sofrimento e a aflio da condio humana. II. Textos pertencentes ao gnero lrico privilegiam a expresso subjetiva de estados interiores. III. O gnero pico compreende textos sobre acontecimentos grandiosos protagonizados por heris. IV. Em literatura, o romance e a novela so formas narrativas pertencentes ao gnero dramtico. Esto corretas apenas as afirmativas

Questão
2007Português

(G1 - cftmg - 2007) OS POEMAS Os poemas so pssaros que chegam no se sabe de onde e pousam no livro que ls. Quando fechas o livro, eles alam voo como de um alapo. Eles no tm pouso nem porto alimentam-se um instante em cada par de mos e partem. E olhas, ento essas tuas mos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles j estava em ti... Mrio Quintana, Nariz de Vidro O verbo destacado possui transitividade em:

Questão
2006Português

(CEFET - MG - 2006) A regncia nominal est conforme a norma culta em:

Questão
2006Português

(CEFET - MG - 2006) A regncia nominal est conforme a norma culta em:

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