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Questões de Português - ENEM 2012 | Gabarito e resoluções

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Questão 111
2012Português

(ENEM - 2012) TEXTO I A caracterstica da oralidade radiofnica, ento, seria aquela que prope o dilogo com o ouvinte: a simplicidade, no sentido da escolha lexical; a conciso e coerncia, que se traduzem em um texto curto, em linguagem coloquial e com organizao direta; e o ritmo, marcado pelo locutor, que deve ser o mais natural (dodilogo). esta organizao que vai reger a veiculao da mensagem, seja ela interpretada ou de improviso, com objetivo de dar melodia transmisso oral, dar emoo, personalidade ao relato de fato. VELHO, A. P. M. A linguagem do rdio multimdia. Disponvel em: www.bocc.ubi.pt. Acesso em: 27 fev. 2012. TEXTO II A dois passos do paraso A Rdio Atividade leva at vocs Mais um programa da sria srie Dedique uma cano a quem voc ama Eu tenho aqui em minhas mos uma carta Uma carta duma ouvinte que nos escreve E assina com o singelo pseudnimo de Mariposa Apaixonada de Guadalupe Ela nos conta que no dia que seria o dia mais feliz de sua vida Arlindo Orlando, seu noivo Um caminhoneiro conhecido da pequena e Pacata cidade de Miracema do Norte Fugiu, desapareceu, escafedeu-se Oh! Arlindo Orlando volte Onde quer que voc se encontre Volte para o seio de sua amada Ela espera ver aquele caminho voltando De faris baixos e para-choque duro... BLITZ. Disponvel em: http://letras.terra.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento). Em relao ao Texto I, que analisa a linguagem do rdio, o Texto II apresenta, em uma letra de cano,

Questão 112
2012Português

(ENEM - 2012) Ai, palavras, ai, palavras Que estranha potncia a vossa! Todo o sentido da vida Principia a vossa porta: O mel do amor cristaliza Seu perfume em vossa rosa; Sois o sonho e sois a audcia, Calnia, fria, derrota... A liberdade das almas, ai! Com letras se elabora... e dos venenos humanos sois a mais fina retorta: frgil, frgil, como o vidro e mais que o ao poderosa! Reis, imprios, povos, tempos, pelo vosso impulso rodam... MEIRELES, C. Obra potica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 (fragmento). O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Inconfidncia, de Ceclia Meireles. Centralizada no episdio histrico da Inconfidncia Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexo mais ampla sobre a seguinte relao entre o homem e a linguagem:

Questão 113
2012Português

(ENEM - 2012) Pote Cru meu pastor. Ele me guiar. Ele est comprometido de monge. De tarde deambula no azedal entre torsos de cachorros, trampas, trapos, panos de regra, couros, de rato ao podre, vsceras de piranhas, baratas albinas, dlias secas, vergalhos de lagartos, linguetas de sapatos, aranhas dependuradas em gotas de orvalho etc. etc. Pote Cru, ele dormia nas runas de um convento Foi encontrado em osso. Ele tinha uma voz de oratrios perdidos. BARROS, M. Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Record, 2002. Ao estabelecer uma relao com o texto bblico nesse poema, o eu lrico identifica-se com o Pote Cru porque

Questão 114
2012Português

(ENEM - 2012) Considerando-se a finalidade comunicativa comum do gnero e o contexto especfico do Sistema de Biblioteca da UFG, esse cartaz tem funo predominantemente

Questão 115
2012Português

(ENEM - 2012) Aqui o pas do futebol Brasil est vazio na tarde de domingo, n? Olha o sambo, aqui o pas do futebol [...] No fundo desse pas Ao longo das avenidas Nos campos de terra e grama Brasil s futebol Nesses noventa minutos De emoo e alegria Esqueo a casa e o trabalho A vida fica l fora Dinheiro fica l fora A cama fica l fora A mesa fica l fora Salrio fica l fora A fome fica l fora A comida fica l fora A vida fica l fora E tudo fica l fora SIMONAL, W. Aqui o pas do futebol. Disponvel em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento) Na letra da cano Aqui o pas do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de movimento e expresso da tradio nacional, apresentado de forma crtica e emancipada devido ao fato de

Questão 116
2012Português

(ENEM - 2012) LXXVIII (Cames, 1525?-1580) Leda serenidade deleitosa, Que representa em terra um paraso; Entre rubis e perlas doce riso; Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa; Presena moderada e graciosa, Onde ensinando esto despejo e siso Que se pode por arte e por aviso, Como por natureza, ser fermosa; Fala de quem a morte e a vida pende, Rara, suave; enfim, Senhora, vossa; Repouso nela alegre e comedido: Estas as armas so com que me rende E me cativa Amor; mas no que possa Despojar-me da glria de rendido. CAMES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. TEXTO II A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artsticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produo pelo fato de ambos

Questão 117
2012Português

(ENEM - 2012) Das irms os meus irmos sujando-se na lama e eis-me aqui cercada de alvura e enxovais eles se provocando e provando do fogo e eu aqui fechada provendo a comida eles se lambuzando e arrotando na mesa e eu a temperada servindo, contida os meus irmos jogando-se na cama e eis-me afianada por dote e marido QUEIROZ, S. O sacro ofcio. Belo Horizonte: Comunicao, 1980. O poema de Sonia Queiroz apresenta uma voz lrica feminina que contrape o estilo de vida do homem ao modelo reservado mulher. Nessa contraposio, ela conclui que

Questão 118
2012Português

(ENEM - 2012) O sedutor mdio Vamos juntar Nossas rendas e expectativas de vida querida, o que me dizes? Ter 2, 3 filhos e ser meio felizes? VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. No poema O sedutor mdio, possvel reconhecer a presena de posies crticas

Questão 119
2012Português

(ENEM - 2012) Ns, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traio, interesses financeiros e sexuais. Casais se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem traumas. Bastante interessante a reportagem sobre separao. Mas acho que os advogados consultados, por sua competncia, esto acostumados a tratar de grandes separaes. Ser que a maioria dos leitores da revista tem obras de arte que precisam ser fotografadas antes da separao? No seria mais til dar conselhos mais bsicos? No seria interessante mostrar que a separao amigvel no interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja qual for o tipo de separao, ela no vai prejudicar o direito penso dos filhos? Que acordo amigvel deve ser assinado com ateno, pois bastante complicado mudar suas clusulas? Acho que essas so dicas que podem interessar ao leitor mdio. Disponvel em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado). O texto foi publicado em uma revista de grande circulao na seo de carta do leitor. Nele, um dos leitores manifesta-se acerca de uma reportagem publicada na edio anterior. Ao fazer sua argumentao, o autor do texto

Questão 120
2012Português

(ENEM - 2012) E-mail com hora programada Redao INFO, 28 de agosto de 2007. Agende o envio de e-mails no Thunderbird com a extenso SendLater Nem sempre interessante mandar um e-mail na hora. H situaes em que agendar o envio de uma mensagem til, como em datas comemorativas ou quando o e-mail serve para lembrar o destinatrio de algum evento futuro. O Thunderbird, o timo cliente de e-mail do grupo Mozilla, conta com uma extenso para esse fim. Trata-se do SendLater. Depois de instalado, ele cria um item no menu de criao de mensagens que permite marcar o dia e a hora exatos para o envio do e-mail. S h um ponto negativo: para garantir que a mensagem seja enviada na hora, o Thunderbird dever estar em execuo. Seno, ele mandar o e-mail somente na prxima vez que for rodado. Disponvel em: http://info.abril.com.br. Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado). Considerando-se a funo do SendLater, o objetivo do autor do texto E-mail com hora programada

Questão 121
2012Português

(ENEM - 2012) O quadro Les Demoiselles dAvignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a esttica clssica e a revoluo da arte no incio do sculo XX. Essa nova tendncia se caracteriza pela

Questão 122
2012Português

(ENEM - 2012) A capa do LP Os Mutantes, de 1968, ilustra o movimento da contracultura. O desafio tradio nessa criao musical caracterizado por

Questão 123
2012Português

(ENEM - 2012) Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informaes sobre as regras da gramtica, que eu no respeitava, e sobre a grafia correta dos vocbulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra num desses meus badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em varreo do verbo varrer. De fato, trata-se de um equvoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovao. Pois o meu amigo, paladino da lngua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da pgina 827 do dicionrio, aquela que tem, no topo, a fotografia de umavarroa(sic!) (voc no sabe o que uma varroa?) para corrigir-me do meu erro. E confesso: ele est certo. O certo varrio e no varreo. Mas estou com medo de que os mineiros da roa faam troa de mim porque nunca os vi falar de varrio. E se eles rirem de mim no vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da pgina do dicionrio com a varroa no topo. Porque para eles no o dicionrio que faz a lngua. o povo. E o povo, l nas montanhas de Minas Gerais, fala varreo quando no barreo. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se bonito ou se feio. Toma a minha sopa, no diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato est rachado. ALVES, R. Mais badulaques. So Paulo: Parbola, 2004 (fragmento). De acordo com o texto, aps receber a carta de um amigo que se deu ao trabalho de fazer um xerox da pgina 827 do dicionrio sinalizando um erro de grafia, o autor reconhece

Questão 124
2012Português

(ENEM - 2012) Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heris do Brasil? Em nada... O importante que ele tivesse sido feliz. Foi? No. Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore, das suas tentativas agrcolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfao? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escrnio; e levou-o loucura. Uma decepo. E a agricultura? Nada. As terras no eram ferazes e ela no era fcil como diziam os livros. Outra decepo. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepes. Onde estava a doura de nossa gente? Pois ele no a viu combater como feras? Pois no a via matar prisioneiros, inmeros? Outra decepo. A sua vida era uma decepo, uma srie, melhor, um encadeamento de decepes. A ptria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silncio de seu gabinete. BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponvel em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2011. O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reao do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas patriticas evidencia que

Questão 125
2012Português

(ENEM - 2012) A marcha galopante das tecnologias teve por primeiro resultado multiplicar em enormes propores tanto a massa das notcias que circulam quanto as ocasies de sermos solicitados por elas. Os profissionais tm tendncia a considerar esta inflao como automaticamente favorvel ao pblico, pois dela tiram proveito e tornam-se obcecados pela imagem liberal do grande mercado em que cada um, dotado de luzes por definio iguais, pode fazer sua escolha em toda liberdade. Isso jamais foi realizado e tende a nunca ser. Na verdade, os leitores, ouvintes, telespectadores, mesmo se se abandonam a sua bulimia*, no so realmente nutridos por esta indigesta sopa de informaes e sua busca finaliza em frustrao. Cada vez mais frequentemente, at, eles ressentem esse bombardeio de riquezas falsas como agressivo e se refugiam na resistncia a toda ou qualquer informao. O verdadeiro problema das sociedades ps-industriais no a penria**, mas a abundncia. As sociedades modernas tm a sua disposio muito mais do que necessitam em objetos, informaes e contatos. Ou, mais exatamente, disso resulta uma desarmonia entre uma oferta, no excessiva, mas incoerente, e uma demanda que, confusamente, exige uma escolha muito mais rpida a absorver. Por isso os rgos de informao devem escolher, uma vez que o homem contemporneo apressado, estressado, desorientado busca uma linha diretriz, uma classificao mais clara, um condensado do que realmente importante. (*) fome excessiva, desejo descontrolado. (**) misria, pobreza. VOYENNE, B. Informao hoje. Lisboa: Armand Colin, 1975 (adaptado). Com o uso das novas tecnologias, os domnios miditicos obtiveram um avano maior e uma presena mais atuante junto ao pblico, marcada ora pela quase simultaneidade das informaes, ora pelo uso abundante de imagens. A relao entre as necessidades da sociedade moderna e a oferta de informao, segundo o texto, desarmnica, porque

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