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Questões de Português - ENEM 2012 | Gabarito e resoluções

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Questão 126
2012Português

(ENEM - 2012) Logia e mitologia Meu corao de mil e novecentos e setenta e dois J no palpita fagueiro sabe que h morcegos de pesadas olheiras que h cabras malignas que h cardumes de hienas infiltradas no vo da unha da alma um porco belicoso de radar e que sangra e ri e que sangra e ri a vida anoitece provisria centuries sentinelas do Oiapoque ao Chu. CACASO. Lero-lero. Rio de Janeiro: 7Letras; So Paulo: Cosac Naify,2002. O ttulo do poema explora a expressividade de termos que representam o conflito do momento histrico vivido pelo poeta na dcada de 1970. Nesse contexto, correto afirmar que

Questão 127
2012Português

(ENEM -2012) Desabafo Desculpem-me, mas no d pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente no d. No tem como disfarar: esta uma tpica manh de segunda-feira. A comear pela luz acesa da sala que esqueci ontem noite. Seis recados para serem respondidos na secretria eletrnica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. CARNEIRO, J.E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento) Nos textos em geral, comum a manifestao simultnea de vrias funes da linguagem, com predomnio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crnica Desabafo, a funo de linguagem predominante a emotiva ou expressiva, pois

Questão 128
2012Português

(ENEM - 2012) Entrevista com Marcos Bagno Pode parecer inacreditvel, mas muitas das prescries da pedagogia tradicional da lngua at hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do sculo XIX faziam da lngua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo ter no lugar de haver, como em hoje tem feijoada, simplesmente porque os portugueses, em dado momento da histria de sua lngua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo ter. No entanto, temos registros escritos da poca medieval em que aparecem centenas desses usos. Se ns, brasileiros, assim como os falantes africanos de portugus, usamos at hoje o verbo ter como existencial porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. No faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moambicanos decidiram se juntar para errar na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regncias verbais, colocao pronominal, concordncias nominais e verbais etc. Temos uma lngua prpria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramtica normativa de outra lngua diferente. s vsperas de comemorarmos nosso bicentenrio de independncia, no faz sentido continuar rejeitando o que nosso para s aceitar o que vem de fora. No faz sentido rejeitar a lngua de 190 milhes de brasileiros para s considerar certo o que usado por menos de dez milhes de portugueses. S na cidade de So Paulo temos mais falantes de portugus que em toda a Europa! Informativo Parbola Editorial, s/d. Na entrevista, o autor defende o uso de formas lingusticas coloquiais e faz uso da norma padro em toda a extenso do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele

Questão 129
2012Português

(ENEM - 2012) O lxico e a cultura Potencialmente, todas as lnguas de todos os tempos podem candidatar-se a expressar qualquer contedo. A pesquisa lingustica do sculo XX demonstrou que no h diferena qualitativa entre os idiomas do mundo ou seja, no h idiomas gramaticalmente mais primitivos ou mais desenvolvidos. Entretanto, para que possa ser efetivamente utilizada, essa igualdade potencial precisa realizar-se na prtica histrica do idioma, o que nem sempre acontece.Teoricamente, uma lngua com pouca tradio escrita (como as lnguas indgenas brasileiras) ou uma lngua j extinta (como o latim ou o grego clssicos) podemser empregadas para falar sobre qualquer assunto, como, digamos, fsica quntica ou biologia molecular. Na prtica, contudo, no possvel, de uma hora para outra, expressar tais contedos em camaiur ou latim, simplesmente porque no haveria vocabulrio prprio para esses contedos. perfeitamente possveldesenvolver esse vocabulrio especfico, seja por meio de emprstimos de outras lnguas, seja por meio da criao de novos termos na lngua em questo, mas tal tarefa no se realizaria em pouco tempo nem com pouco esforo. BEARZOTI FILHO, P. Miniaurlio: o dicionrio da lngua portuguesa. Manual do professor. Curitiba: Positivo, 2004 (fragmento). Estudos contemporneos mostram que cada lngua possui sua prpria complexidade e dinmica de funcionamento. O texto ressalta essa dinmica, na medida em que enfatiza

Questão 130
2012Português

(ENEM - 2012) A substituio do haver por ter em construes existenciais, no portugus do Brasil, corresponde a um dos processos mais caractersticos da histria da lngua portuguesa, paralelo ao que j ocorrera em relao ampliao do domnio de ter na rea semntica de posse, no final da fase arcaica. Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitrias de ter sobre haver e discute a emergncia de ter existencial, tomando por base a obra pedaggica de Joo de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do sculo XVI, encontram-se evidncias, embora raras, tanto de ter existencial, no mencionado pelos clssicos estudos de sintaxe histrica, quanto de haver como verbo existencial com concordncia, lembrado por Ivo Castro, e anotado como novidade no sculo XVIII por Said Ali. Como se v, nada categrico e um purismo estreito s revela um conhecimento deficiente da lngua. H mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma nica e prescritiva? vlido confundir o bom uso e a norma com a prpria lngua e dessa forma fazer uma avaliao crtica e hierarquizante de outros usos e, atravs deles, dos usurios? Substitui-se uma norma por outra? CALLOU, D. A propsito de norma, correo e preconceito lingustico: do presente para o passado. In: Cadernos de Letras da UFF, n. 36, 2008. Disponvel em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado). Para a autora, a substituio de haver por ter em diferentes contextos evidencia que

Questão 131
2012Português

(ENEM - 2012) BARDI, P. M. Em torno da escultura no Brasil. So Paulo: Banco Sudameris Brasil, 1989. (Foto: Reproduo/Enem) Com contornos assimtricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feies, a escultura barroca no Brasil tem forte influncia do rococ europeu e est representada aqui por um dos profetas do ptio do Santurio do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em pedra-sabo por Aleijadinho. Profundamente religiosa, sua obra revela:

Questão 132
2012Português

(ENEM - 2012) Lugar de mulher tambm na oficina. Pelo menos nas oficinas dos cursos da rea automotiva fornecidos pela Prefeitura, a presena feminina tem aumentado ano a ano. De cinco mulheres matriculadas em 2005, a quantidade saltou para 79 alunas inscritas neste ano nos cursos de mecnica automotiva, eletricidade veicular, injeo eletrnica, repintura e funilaria. A presena feminina nos cursos automotivos da Prefeitura que so gratuitos cresceu 1 480% nos ltimos sete anos e tem aumentado ano a ano. Disponvel em: www.correiodeuberlandia.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado). Na produo de um texto, so feitas escolhas referentes a sua estrutura, que possibilitam inferir o objetivo do autor. Nesse sentido, no trecho apresentado, o enunciado Lugar de mulher tambm na oficina corrobora o objetivo textual de

Questão 133
2012Português

(ENEM - 2012) A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagticos na constituio de seus textos. Nessa pea publicitria, cujo tema a sustentabilidade, o autor procura convencer o leitor a

Questão 134
2012Português

(ENEM - 2012) Aquele bbado Juro nunca mais beber e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: lcool. O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, msicas de Tom Jobim, versos de Mrio Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de ndia Reclinada, de Celso Antnio. Curou-se 100% do vcio comentavam os amigos. S ele sabia que andava mais bbado que um gamb. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pr do sol no Leblon, e seu fretro ostentava inmeras coroas de ex-alcolatras annimos. ANDRADE, C. D. Contos plausveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. A causa mortis do personagem, expressa no ltimo pargrafo, adquire um efeito irnico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma

Questão 135
2012Português

(ENEM - 2012) O trovador Sentimentos em mim do asperamente dos homens das primeiras eras... As primaveras do sarcasmo intermitentemente no meu corao arlequinal... Intermitentemente... Outras vezes um doente, um frio na minha alma doente como um longo som redondo... Cantabona! Cantabona! Dlorom... Sou um tupi tangendo um alade! ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias completas de Mrio de Andrade. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005. Cara ao Modernismo, a questo da identidade nacional recorrente na prosa e na poesia de Mrio de Andrade. Em O trovador, esse aspecto

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