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Questões de Português - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão 99
2013Português

(ENEM - 2013) Mal secreto Se a clera que espuma, a dor que mora Nalma, e destri cada iluso que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devora O corao, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o esprito que chora, Ver atravs da mscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, ento piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recndito inimigo, Como invisvel chaga cancerosa! Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja ventura nica consiste Em parecer aos outros venturosa! CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Braslia: Alhambra, 1995 Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formale racionalidade na conduo temtica, o soneto deRaimundo Correia reflete sobre a forma como as emoesdo indivduo so julgadas em sociedade. Na concepodo eu lrico, esse julgamento revela que

Questão 100
2013Português

(ENEM -2013) Folha de S. Paulo, 5 ago. 2011 (adaptado). Um leitor interessado nas decises governamentaisescreve uma carta para o jornal que publicou o edital,concordando com a resoluo sintetizada no Editalda Secretaria de Cultura. Uma frase adequada paraexpressar sua concordncia :

Questão 101
2013Português

(ENEM - 2013) Adolescentes: mais altos, gordos e preguioso A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo tm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. Os nossos hbitos alimentares, de modo geral, mudaram muito, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no acar, alm de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijo. Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova gerao: a preguia. Cem por cento das meninas que participam do Programa no praticavam nenhum esporte, revela a psicloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntrias. Voc provavelmente j sabe quais so as consequncias de uma rotina sedentria e cheia de gordura. E no novidade que os obesos tm uma sobrevida menor, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Sndrome Metablica. Mas, se h cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenrio atual as doenas que viriam na velhice j so parte da rotina deles. Os adolescentes j esto sofrendo com hipertenso e diabete, exemplifica Claudia. DESGUALDO, P. Revista Sade. Disponvel em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado). Sobre a relao entre os hbitos da populao adolescente e as suas condies de sade, as informaes apresentadas no texto indicam que

Questão 102
2013Português

(ENEM- 2013) O artista grfico polons Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prmios por suas ilustraes. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte para

Questão 103
2013Português

(ENEM - 2013) O jogo uma atividade ou ocupao voluntria,exercida dentro de certos e determinados limites de tempoe de espao, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatrias, dotado de um fim em si mesmo,acompanhado de um sentimento de tenso e de alegria ede uma conscincia de ser diferente da vida quotidiana Segundo o texto, o jogo comporta a possibilidade defruio. Do ponto de vista das prticas corporais, essafruio se estabelece por meio do(a)

Questão 104
2013Português

(ENEM - 2013) Novas tecnologias Atualmente, prevalece na mdia um discurso de exaltao das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas s atividades de telecomunicaes. Expresses frequentes como o futuro j chegou, maravilhas tecnolgicas e conexo total com o mundo fetichizam novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatrio. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o futuro to festejado. Todavia, no podemos reduzir-nos a meras vtimas de um aparelho miditico perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. H perverso, certamente, e controle, sem sombra de dvida. Entretanto, desenvolvemos uma relao simbitica de dependncia mtua com os veculos de comunicao, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossi pessoal transformado em objeto pblico de entretenimento. No mais como aqueles acorrentados na caverna de Plato, somos livres para nos aprisionar, por espontnea vontade, a esta relao sadomasoquista com as estruturas miditicas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados. SAMPAIO, A. S. A microfsica do espetculo. Disponvel em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado). Ao escrever um artigo de opinio, o produtor precisa criar uma base de orientao lingustica que permita alcanar os leitores e convenc-los com relao ao ponto de vista defendido. Diante disso, nesse texto, a escolha das formas verbais em destaque objetiva

Questão 105
2013Português

(ENEM - 2013) Ol! Negro Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos e a quarta e a quinta geraes de teu sangue sofredor tentaro apagar a tua cor! E as geraes dessas geraes quando apagarem a tua tatuagem execranda, no apagaro de suas almas, a tua alma, negro! Pai-Joo, Me-negra, Ful, Zumbi, negro-fujo, negro cativo, negro rebelde negro cabinda, negro congo, negro ioruba, negro que foste para o algodo de USA para os canaviais do Brasil, para o tronco, para o colar de ferro, para a canga de todos os senhores do mundo; eu melhor compreendo agora os teus blues nesta hora triste da raa branca, negro! Ol, Negro! Ol, Negro! A raa que te enforca, enforca-se de tdio, negro! LIMA, J. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento). O conflito de geraes e de grupos tnicos reproduz, na viso do eu lrico, um contexto social assinalado por

Questão 106
2013Português

(ENEM - 2013) At quando? No adianta olhar pro cu Com muita f e pouca luta Levanta a que voc tem muito protesto pra fazer E muita greve, voc pode, voc deve, pode crer No adianta olhar pro cho Virar a cara pra no ver Se liga a que te botaram numa cruz e s porque Jesus Sofreu no quer dizer que voc tenha que sofrer GABRIEL, O PENSADOR. Seja voc mesmo (mas no seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). As escolhas lingusticas feitas pelo autor conferem ao texto

Questão 107
2013Português

(ENEM - 2013) CAULOS. Disponvel em: www.caulos.com. Acesso em: 24 set. 2011 O cartum faz uma crtica social. A figura destacada est em oposio s outras e representa a

Questão 108
2013Português

(ENEM - 2013) Prpria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dana aristocrtica, oriunda dos sales franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como dana de salo e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrncia, importante a presena de um mestre marcante ou marcador, pois quem determina as figuraes diversas que os danadores desenvolvem. Observa-se a constncia das seguintes marcaes: Tour, En avant, Chez des dames, Chez des chevali, Cestinha de flor, Balanc, Caminho da roa, Olha a chuva, Garranch, Passeio, Coroa de flores, Coroa de espinhos etc. No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformaes: surgem novas figuraes, o francs aportuguesado inexiste, o uso de gravaes substitui a msica ao vivo, alm do aspecto de competio, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por rgos de turismo. CASCUDO, L. C. Dicionrio do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1976. As diversas formas de dana so demonstraes da diversidade cultural do nosso pas. Entre elas, a quadrilha considerada uma dana folclrica por

Questão 109
2013Português

(ENEM - 2013) Jogar limpo Argumentar no ganhar uma discusso a qualquer preo. Convencer algum de algo , antes de tudo, uma alternativa prtica de ganhar uma questo no grito ou na violncia fsica ou no fsica. No fsica, dois-pontos. Um poltico que mente descaradamente pode cativar eleitores. Uma publicidade que joga baixo pode constranger multides a consumir um produto danoso ao ambiente. H manipulaes psicolgicas no s na religio. E comum pessoas agirem emocionalmente, porque vtimas de ardilosa e cangoteira seduo. Embora a eficcia a todo preo no seja argumentar, tampouco se trata de admitir s verdades cientficas formar opinio apenas depois de ver a demonstrao e as evidncias, como a cincia faz. Argumentar matria da vida cotidiana, uma forma de retrica, mas um raciocnio que tenta convencer sem se tornar mero clculo manipulativo, e pode ser rigoroso sem ser cientfico. Lngua Portuguesa, So Paulo, ano 5, n. 66, abr. 2011 (adaptado). No fragmento, opta-se por uma construo lingustica bastante diferente em relao aos padres normalmente empregados na escrita. Trata-se da frase No fsica, dois-pontos. Nesse contexto, a escolha por se representar por extenso o sinal de pontuao que deveria ser utilizado

Questão 110
2013Português

(ENEM -2013) A diva Vamos ao teatro, Maria Jos? Quem me dera, desmanchei em rosca quinze kilos de farinha, tou podre. Outro dia a gente vamos. Falou meio triste, culpada, e um pouco alegre por recusar com orgulho. TEATRO! Disse no espelho. TEATRO! Mais alto, desgrenhada. TEATRO! E os cacos voaram sem nenhum aplauso. Perfeita. PRADO, A. Orculos de maio. So Paulo: Siciliano, 1999. Os diferentes gneros textuais desempenham funes sociais diversas, reconhecidas pelo leitor com base em suas caractersticas especficas, bem como na situao comunicativa em que ele produzido. Assim, o texto A diva

Questão 111
2013Português

(ENEM - 2013) Tudo no mundo comeou com um sim. Uma molculadisse sim a outra molcula e nasceu a vida. Mas antes dapr-histria havia a pr-histria da pr-histria e havia onunca e havia o sim. Sempre houve. No sei o qu, massei que o universo jamais comeou. [...] Enquanto eu tiver perguntas e no houver respostacontinuarei a escrever. Como comear pelo incio, se ascoisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pr-pr-histria j havia os monstros apocalpticos? Se estahistria no existe, passar a existir. Pensar um ato.Sentir um fato. Os dois juntos sou eu que escrevo oque estou escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi palavramais doida, inventada pelas nordestinas que andam pora aos montes. Como eu irei dizer agora, esta histria ser o resultadode uma viso gradual h dois anos e meio venho aospoucos descobrindo os porqus. viso da iminncia de.De qu? Quem sabe se mais tarde saberei. Como queestou escrevendo na hora mesma em que sou lido. S noinicio pelo fim que justificaria o comeo como a morteparece dizer sobre a vida porque preciso registrar osfatos antecedentes LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento). A elaborao de uma voz narrativa peculiar acompanhaa trajetria literria de Clarice Lispector, culminada coma obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte daescritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridadeporque o narrador

Questão 112
2013Português

(ENEM - 2013) TEXTO I evidente que a vitamina D importante mas como obt-la? Realmente, a vitamina D pode ser produzida naturalmente pela exposio luz do sol, mas ela tambm existe em alguns alimentos comuns. Entretanto, como fonte dessa vitamina, certos alimentos so melhores do que outros. Alguns possuem uma quantidade significativa de vitamina D, naturalmente, e so alimentos que talvez voc no queira exagerar: manteiga, nata, gema de ovo e fgado. Disponvel em: http://saude.hsw.uol.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012. TEXTO II Todos ns sabemos que a vitamina D (colecalciferol) crucial para sua sade. Mas a vitamina D realmente uma vitamina? Est presente nas comidas que os humanos normalmente consomem? Embora exista em algum percentual na gordura do peixe, a vitamina D no est em nossas dietas, a no ser que os humanos artificialmente incrementem um produto alimentar, como o leite enriquecido com vitamina D. A natureza planejou que voc a produzisse em sua pele, e no a colocasse direto em sua boca. Ento, seria a vitamina D realmente uma vitamina? Disponvel em: www.umaoutravisao.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012. Frequentemente circulam na mdia textos de divulgao cientfica que apresentam informaes divergentes sobre um mesmo tema. Comparando os dois textos, constata-se que o Texto II contrape-se ao I quando:

Questão 113
2013Português

(ENEM- 2013) O bit na galxia de Gutenberg Neste sculo, a escrita divide terreno com diversos meios de comunicao. Essa questo nos faz pensar na necessidade da imbricao, na coexistncia e interpretao recproca dos diversos circuitos de produo e difuso do saber.... necessrio relativizar nossa postura frente s modernas tecnologias, principalmente informtica. Ela um campo novidativo, sem dvida, mas suas bases esto nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradio oral e na capacidade natural de simular mentalmente os acontecimentos do mundo e antecipar as consequncias de nossos atos. A impresso a matriz que deflagrou todo esse processo comunicacional eletrnico. Enfatizo, assim, o parentesco que h entre o computador e os outros meios de comunicao, principalmente a escrita, uma viso da informtica como um desdobramento daquilo que a produo literria impressa e, anteriormente, a tradio oral j traziam consigo. NEITZEL. L. C. Disponvel em: www.geocities.com. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado). Ao tecer consideraes sobre as tecnologias da contemporaneidade e os meios de comunicao do passado, esse texto concebe que a escrita contribui para uma evoluo das novas tecnologias por: