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Questões de Português - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão 4
2016Português

(ENEM - 2016) PINHO sai ao mesmo tempo que BENONA entra. BENONA: Eurico, Eudoro Vicente est l fora e quer falar com voc. EURICO: Benona, minha irm, eu sei que ele est l fora, mas no quero falar com ele. BENONA: Mas Eurico, ns lhe devemos certas atenes. EURICO: Voc, que foi noiva dele. Eu, no! BENONA: Isso so coisas passadas. EURICO: Passadas para voc, mas o prejuzo foi meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um patrimnio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco atrs dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, como um cachorro da molesta, como um urubu, atrs do sangue dos outros. Mas ele est enganado. Santo Antnio h de proteger minha pobreza e minha devoo. SUASSUNA, A. O santo e a porca.Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2013 (fragmento). Nesse texto teatral, o emprego das expresses o peste e cachorro da molesta contribui para

Questão 5
2016Português

(ENEM - 2016) Soneto VII Onde estou? Este stio desconheo: Quem fez to diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contempl-lo tmido esmoreo. Uma fonte aqui houve; eu no me esqueo De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte est mudado: Quanto pode dos anos o progresso! rvores aqui vi to florescentes, Que faziam perptua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a regio esta no era; Mas que venho a estranhar, se esto presentes Meus males, com que tudo degenera! COSTA, C. M. Poemas. Disponvel em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012. No soneto de Cludio Manuel da Costa, a contemplao da paisagem permite ao eu lrico uma reflexo em que transparece uma

Questão 6
2016Português

(ENEM - 2016) O senso comum que s os seres humanos so capazes de rir. Isso no verdade? No. O riso bsico o da brincadeira, da diverso, da expresso fsica do riso, do movimento da face e da vocalizao ns compartilhamos com diversos animais. Em ratos, j foram observadas vocalizaes ultrassnicas que ns no somos capazes de perceber e que eles emitem quando esto brincando de ―rolar no cho. Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local especfico no crebro, o rato deixa de fazer essa vocalizao e a brincadeira vira briga sria. Sem o riso, o outro pensa que est sendo atacado. O que nos diferencia dos animais que no temos apenas esse mecanismo bsico. Temos um outro mais evoludo. Os animais tm o senso de brincadeira, como ns, mas no tm senso de humor. O crtex, a parte superficial do crebro deles, no to evoludo como o nosso. Temos mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada. Disponvel em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 mai. 2012 (adaptado). A coeso textual responsvel por estabelecer relaes entre as partes do texto. Analisando o trecho ― Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local especfico no crebro, verifica-se que ele estabelece com a orao seguinte uma relao de

Questão 7
2016Português

(ENEM - 2016) Mandinga Era a denominao que, no perodo das grandes navegaes, os portugueses davam costa ocidental da frica. A palavra se tornou sinnimo de feitiaria porque os exploradores lusitanos consideravam bruxos os africanos que ali habitavam que eles davam indicaes sobre a existncia de ouro na regio. Em idioma nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinnimo de feitio, sortilgio. COTRIM, M. O pulo do gato 3. So Paulo: Gerao Editorial, 2009 (fragmento). No texto, evidencia-se que a construo do significado da palavra mandinga resulta de um(a)

Questão 8
2016Português

(ENEM - 2016) Texto I Nesta poca do ano, em que comprar compulsivamente a principal preocupao de boa parte da populao, imprescindvel refletirmos sobre a importncia da mdia na propagao de determinados comportamentos que induzem ao consumismo exacerbado. No clssico livro O capital, Karl Marx aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vo alm da mera materialidade. As coisas so personificadas e as pessoas so coisificadas. Em outros termos, um automvel de luxo, uma manso em um bairro nobre ou a ostentao de objetos de determinadas marcas famosas so alguns dos fatores que conferem maior valorizao e visibilidade social a um indivduo. LADEIRA, F. F. Reflexes sobre o consumismo. Disponvel em:http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 18 jan. 2015. Texto II Todos os dias, em algum nvel, o consumo atinge nossa vida, modifica nossas relaes, gera e rege sentimentos, engendra fantasias, aciona comportamentos, faz sofrer, faz gozar. s vezes constrangendo-nos em nossas aes no mundo, humilhando e aprisionando, s vezes ampliando nossa imaginao e nossa capacidade de desejar, consumimos e somos consumidos. Numa poca toda codificada como a nossa, o cdigo da alma (o cdigo do ser) virou cdigo do consumidor! Fascnio pelo consumo, fascnio do consumo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma, lazer, elevao espiritual, sade, turismo, sexo, famlia e corpo so hoje refns da engrenagem do consumo. BARCELLOS, G. A alma do consumo. Disponvel em: www.diplomatique.org.br. Acesso em: 18 jan. 2015 Esses textos propem uma reflexo crtica sobre o consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que esse hbito

Questão 9
2016Português

(ENEM - 2016) Quem procura a essncia de um conto no espao que fica entre a obra e seu autor comete um erro: muito melhor procurar no no terreno que fica entre o escritor e sua obra,mas justamente no terreno que fica entre o texto e seu leitor. OZ, A. De amor e trevas. So Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento). A progresso temtica de um texto pode ser estruturada por meio de diferentes recursos coesivos, entre os quais se destaca a pontuao. Nesse texto, o emprego dos dois pontos caracteriza uma operao textual realizada com a finalidade de

Questão 10
2016Português

(ENEM - 2016) Nessa campanha publicitria, para estimular a economia de gua, o leitor incitado a:

Questão 11
2016Português

(ENEM - 2016) At que ponto replicar contedo crime? A internet e a pirataria so inseparveis, diz o diretor do instituto de pesquisas americano Social Science Research Council. H uma infraestrutura pequena para controlar quem o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido descrito como pirataria, mas inerente tecnologia, afirma o diretor. O ato de distribuir cpias de um trabalho sem a autorizao dos seus produtores pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa distribuio gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo contrrio. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor Paulo Coelho. Aps publicar, para download gratuito, uma verso traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem. BARRETO, J.; MORAES, M, A internet existe sem pirataria? Veja, n. 2 303, 13 fev. 2013 (adaptado). De acordo com o texto, o impacto causado pela internet propicia a:

Questão 12
2016Português

(ENEM - 2016) Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador japons e s tradies que trouxera no navio que aportara em Santos. [...] Por isso Hideo exigia que, aos domingos, todos estivessem juntos durante o almoo. Ele se sentava cabeceira da mesa; direita ficava Hanashiro, que era o primeiro filho, e Hitoshi, o segundo, e esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais novo. [...] A esposa, que tambm era me, e as filhas, que tambm eram irms, aguardavam de p ao redor da mesa [...]. Haruo reclamava, no se cansava de reclamar: que se sentassem tambm as mulheres mesa, que era um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se sentariam mesa a esposa e o marido, um em frente ao outro, porque no era o homem melhor que a mulher para ser o primeiro [...]. Elas seguiam de p, a me um pouco cansada dos protestos do filho, pois o momento do almoo era sagrado, no era hora de levantar bandeiras inteis [...]. NAKASATO, O. Nihonjin. So Paulo: Benvir, 2011 (fragmento). Referindo-se a prticas culturais de origem nipnica, o narrador registra as reaes que elas provocam na famlia e mostra um contexto em que

Questão 13
2016Português

(ENEM - 2016) Centro das atenes em um planeta cada vez mais interconectado, a Floresta Amaznica expe inmeros dilemas. Um dos mais candentes diz respeito madeira e sua explorao econmica, uma saga que envolve os muitos desafios para a conservao dos recursos naturais s geraes futuras. Com o olhar jornalstico, crtico e ao mesmo tempo didtico, adentramos a Amaznia em busca de histrias e sutilezas que os dados nem sempre revelam. Lapidamos estatsticas e estudoscientficos para construir uma sntese til a quem direciona esforos para conservar a floresta, seja no setor pblico, seja no setor privado, seja na sociedade civil. Guiada como uma reportagem, rica em informaes ilustradas, a obra Madeira de ponta a ponta revela a diversidade de fraudes na cadeia de produo, transporte e comercializao da madeira, bem como as iniciativas de boas prticas que se disseminam e trazem esperana rumo a um modelo de convivncia entre desenvolvimento e manuteno da floresta. VlLLELA. M.; SPINK, P. In: ADEODATO, S. et al, Madeira de ponta a ponta: o caminho desde a floresta at o consumo. So Paulo: FGV RAE, 2011 (adaptado). A fim de alcanar seus objetivos comunicativos, os autores escreveram esse texto para:

Questão 14
2016Português

(ENEM - 2016) Nesse texto, a combinao de elementos verbais e no verbais configura-se como estratgia argumentativa para

Questão 15
2016Português

(ENEM - 2016) Prolas absolutas H, no seio de uma ostra, um movimento ainda que imperceptvel. Qualquer coisa imiscuiu-se pela fissura, uma partcula qualquer, diminuta e invisvel. Venceu as paredeslacradas, que se fecham como a boca que tem medo de deixar escapar um segredo. Venceu. E agora penetra o ncleo da ostra, contaminando-lhe a prpria substncia. A ostra reage, imediatamente. E comea a secretar o ncar. um mecanismo de defesa, uma tentativa de purificao contra a partcula invasora. Com uma pacincia de fundo de mar, a ostra profanada continua seu trabalho incansvel, secretando por anos a fio o ncar que aos poucos se vai solidificando. dessa solidificao que nascem as prolas. As prolas so, assim, o resultado de uma contaminao. A arte por vezes tambm. A arte quase sempre a transformao da dor. [...] Escrever preciso. preciso continuar secretando o ncar, formar a prola que talvez seja imperfeita, que talvez jamais seja encontrada e viva para sempre encerrada no fundo do mar. Talvez estas, as prolas esquecidas, jamais achadas, as prolas intocadas e por isso absolutas em si mesmas, guardem em si uma parcela faiscante da eternidade. SEIXAS, H. Uma ilha chamada livro. Rio de Janeiro: Record, 2009 (fragmento). Considerando os aspectos estticos e semnticos presentes no texto, a imagem da prola configura uma percepo que

Questão 16
2016Português

(ENEM - 2016) Querido dirio Hoje topei com alguns conhecidos meus Me do bom-dia, cheios de carinho Dizem para eu ter muita luz, ficar com Deus Eles tm pena de eu viver sozinho [...] Hoje o inimigo veio me espreitar Armou tocaia l na curva do rio Trouxe um porrete a m de me quebrar Mas eu no quebro porque sou macio, viu HOLANDA, C. B. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2013 (fragmento). Uma caracterstica do gnero dirio que aparece na letra da cano de Chico Buarque o(a)

Questão 17
2016Português

(ENEM - 2016) Galinha cega O dono correu atrs de sua branquinha, agarrou-a, lhe examinou os olhos. Estavam direitinhos, graas a Deus, e muito pretos. Soltou-a no terreiro e lhe atirou mais milho. A galinha continuou a bicar o cho desorientada. Atirou ainda mais, com pacincia, at que ela se fartasse. Mas no conseguiu com o gasto de milho, de que as outras se aproveitaram, atinar com a origem daquela desorientao. Que que seria aquilo, meu Deus do cu? Se fosse efeito de uma pedrada na cabea e se soubesse quem havia mandado a pedra, algum moleque da vizinhana, a... Nem por sombra imaginou que era a cegueira irremedivel que principiava. Tambm a galinha, coitada, no compreendia nada, absolutamente nada daquilo. Por que no vinham mais os dias luminosos em que procurava a sombra das pitangueiras? Sentia ainda o calor do sol, mas tudo quase sempre to escuro. Quase que j no sabia onde que estava a luz, onde que estava a sombra. GUIMARAENS, J. A. Contos e novelas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 (fragmento). Ao apresentar uma cena em que um menino atira milho s galinhas e observa com ateno uma delas, o narrador explora um recurso que conduz a uma expressividade fundamentada na

Questão 18
2016Português

(ENEM - 2016) Sem acessrios nem som Escrever s para me livrar de escrever. Escrever sem ver, com riscos sentindo falta dos acompanhamentos com as mesmas lesmas e figuras sem fora de expresso. Mas tudo desafina: o pensamento pesa tanto quanto o corpo enquanto corto os conectivos corto as palavras rentes com tesoura de jardim cega e bruta com faco de mato. Mas a marca deste corte tem que ficar nas palavras que sobraram. Qualquer coisa do que desapareceu continuou nas margens, nos talos no atalho aberto a talhe de foice no caminho de rato. FREITAS FILHO, A. Mquina de escrever: poesia reunida e revista. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. Nesse texto, a reflexo sobre o processo criativo aponta para uma concepo de atividade potica que pe em evidncia o(a)