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Questões de Português - FATEC | Gabarito e resoluções

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Questão
2020Português

(FATEC - 2020) Os termos continuidade, desconstruo e desmanche so palavras constitudas por diferentes processos de formao de palavras. Assinale a alternativa cujas palavras so formadas, respectivamente, pelos mesmos processos dos vocbulos apresentados no enunciado.

Questão
2017Português

(FATEC - 2017) Leia o texto de Jacques Fux para responder (s) questo(es). Literatura e Matemtica Letras e nmeros costumam ser vistos como smbolos opostos, correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens completamente diferentes e, muitas vezes, incomunicveis. Essa perspectiva, no entanto, foi muitas vezes recusada pela prpria literatura, que em diversas ocasies valeu-se de elementos e pensamentos matemticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e de amplificar suas possibilidades criativas. A utilizao da matemtica no campo literrio se d por meio das diversas estruturas e rigores, mas tambm atravs da apresentao, reflexo e transformao em matria narrativa de problemas de ordem lgica. Nenhuma leitura nica: o texto, por si s, no diz nada; ele s vai produzir sentido no momento em que h a recepo por parte do leitor. A matemtica pode, tambm, potencializar o texto, tornando ainda mais amplo o seu campo de leituras possveis a partir de regras ou restries. Muitas passagens de Alice no Pas das Maravilhas e Alice atravs do espelho, de Lewis Carroll, esto repletas de enigmas e problemas que at os dias de hoje permitem aos leitores mltiplas interpretaes. Edgar Allan Poe outro escritor a construir personagens que utilizam exaustivamente a lgica matemtica como instrumento para a resoluo dos enigmas propostos. Explorar as relaes entre literatura e matemtica resgatar o romantismo grego da possibilidade do encontro de todas as cincias. fazer uma viagem pelo mundo das letras e dos nmeros, da literatura comparada e das fices e romances de diversos autores que beberam (e continuaro bebendo) de diversas e potenciais fontes cientficas, poticas e matemticas. http://tinyurl.com/h9z7jot Acesso em: 17.08.2016. Adaptado. No trecho correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens, a palavra destacada

Questão
2017Português

Literatura e Matemática Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens completamente diferentes e, muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspectiva, no entanto, foi muitas vezes recusada pela própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se de elementos e pensamentos matemáticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e de amplificar suas possibilidades criativas. A utilização da matemática no campo literário se dá por meio das diversas estruturas e rigores, mas também através da apresentação, reflexão e transformação em matéria narrativa de problemas de ordem lógica. Nenhuma leitura é única: o texto, por si só, não diz nada; ele só vai produzir sentido no momento em que há a recepção por parte do leitor. A matemática pode, também, potencializar o texto, tornando ainda mais amplo o seu campo de leituras possíveis a partir de regras ou restrições. Muitas passagens de Alice no País das Maravilhas e Alice através do espelho, de Lewis Carroll, estão repletas de enigmas e problemas que até os dias de hoje permitem aos leitores múltiplas interpretações. Edgar Allan Poe é outro escritor a construir personagens que utilizam exaustivamente a lógica matemática como instrumento para a resolução dos enigmas propostos. Explorar as relações entre literatura e matemática é resgatar o romantismo grego da possibilidade do encontro de todas as ciências. É fazer uma viagem pelo mundo das letras e dos números, da literatura comparada e das ficções e romances de diversos autores que beberam (e continuarão bebendo) de diversas e potenciais fontes científicas, poéticas e matemáticas. http://tinyurl.com/h9z7jot Acesso em: 17.08.2016. Adaptado. (Fatec 2017) No texto, entende-se que

Questão
2017Português

(FATEC - 2017) Incontentado Paixo sem grita, amor sem agonia, Que no oprime nem magoa o peito, Que nada mais do que possui queria, E com to pouco vive satisfeito... Amor, que os exageros repudia, Misturado de estima e de respeito, E, tirando das mgoas alegria, Fica farto, ficando sem proveito... Viva sempre a paixo que me consome, Sem uma queixa, sem um s lamento! Arda sempre este amor que desanimas! Eu, eu tenha sempre, ao murmurar teu nome, O corao, malgrado o sofrimento, Como um rosal desabrochado em rimas. https://tinyurl.com/nxwg9mp Acesso em: 17.02.2017. Dentre as caractersticas do textoIncontentado, de Olavo Bilac, temos

Questão
2017Português

(FATEC - 2017) Mais escolarizadas, mulheres ainda ganham menos e tm dificuldades de subir na carreira As mulheres brasileiras j engravidam menos na adolescncia, estudam mais do que os homens e tiveram aumento maior na renda mdia mensal, segundo mostram as Estatsticas de Gnero do IBGE, retiradas da base de dados do Censo de 2010, mas elas ainda ganham salrios menores e tem dificuldades em ascender na carreira. http://tinyurl.com/gnbsmbs Acesso em: 29.08.2016. Adaptado. O ttulo do artigo Mais escolarizadas, mulheres ainda ganham menos e tm dificuldades de subir na carreira poderia ser substitudo, sem causar prejuzo de sentido, por:

Questão
2016Português

(FATEC -2016) Assinale a alternativa que apresenta o correto emprego da crase.

Questão
2016Português

(FATEC - 2016) boa a notcia para os fs da natao, vlei de praia, futebol, hipismo, ginstica rtminca e tiro com arcoque buscam ingressos para os Jogos Olmpicos Rio 2016. Entradas para catorze sesses esportivas dessas modalidades, que tinham se esgotado na primeira fase de sorteio de ingressos, esto venda. http://tinyurl.com/qapfdjt Acesso em: 12.09.2015. Adaptado. A orao subordinada destacada nesse fragmento

Questão
2016Português

(Fatec 2016) Leia o fragmento da obra Senhora, de José de Alencar. Quando Seixas achava-se ainda sob o império desta nova contrariedade, apareceu na sala a Aurélia Camargo, que chegara naquele instante. Sua entrada foi como sempre um deslumbramento; todos os olhos voltaram-se para ela; pela numerosa e brilhante sociedade ali reunida passou o frêmito das fortes sensações. Parecia que o baile se ajoelhava para recebê-la com o fervor da adoração. Seixas afastou-se. Essa mulher humilhava-o. Desde a noite de sua chegada que sofrera a desagradável impressão. Refugiava-se na indiferença, esforçava-se por combater com o desdém a funesta influência, mas não o conseguia. A presença de Aurélia, sua esplêndida beleza, era uma obsessão que o oprimia. Quando, como agora, a tirava da vista fugindo-lhe, não podia arrancá-la da lembrança, nem escapar à admiração que ela causava e que o perseguia nos elogios proferidos a cada passo em torno de si. No Cassino, Seixas tivera um reduto onde abrigar-se dessa cruel fascinação. http://tinyurl.com/ou5m65d Acesso em: 17.09.2015. Adaptado. É correto afirmar que essa obra pertence ao:

Questão
2015Português

(FATEC - 2015) Felicidade Clandestina Clarice Lispector Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto ns todas ainda ramos achatadas. (...) Mas possua o que qualquer criana devoradora de histrias gostaria de ter: um pai dono de livraria. (...) Ela toda era pura vingana, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, ns que ramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha nsia de ler, eu nem notava as humilhaes a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela no lia. At que veio para ela o magno dia de comear a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possua As reinaes de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. (...) No dia seguinte fui sua casa, literalmente correndo. Ela no morava num sobrado como eu, e sim numa casa. No me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para busc-lo. Boquiaberta, sa devagar, mas em breve a esperana de novo me tomava toda e eu recomeava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem ca: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e no ca nenhuma vez. Mas no ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranquilo e diablico. No dia seguinte l estava eu porta de sua casa, com um sorriso e o corao batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda no estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. (...) E assim continuou. Quanto tempo? No sei. (...) Eu ia diariamente sua casa, sem faltar um dia sequer. s vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem, mas voc s veio de manh, de modo que o emprestei a outra menina. (...) At que um dia, quando eu estava porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua me. Ela devia estar estranhando a apario muda e diria daquela menina porta de sua casa. Pediu explicaes a ns duas. Houve uma confuso silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de no estar entendendo. At que essa me boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e voc nem quis ler! (...) Foi ento que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: voc vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: E voc fica com o livro por quanto tempo quiser. Entendem? Valia mais do que me dar o livro: pelo tempo que eu quisesse tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer. Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mo. Acho que eu no disse nada. Peguei o livro. No, no sa pulando como sempre. Sa andando bem devagar. (...) Chegando em casa, no comecei a ler. Fingia que no o tinha, s para depois ter o susto de o ter. (...) Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu j pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. (...) (http://tinyurl.com/veele-contos Acesso em: 27.08.14. Adaptado) Observe o trecho do texto: e assim recebi o livro na mo(...) Ao passar a orao sublinhada nesse trecho para a voz passiva analtica, teremos:

Questão 10
2006Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O mundo já dispõe de informação e tecnologia para resolver a maioria dos problemas enfrentados pelos países pobres, mas falta implementar esse conhecimento na escala necessária. Foi a partir desse pressuposto que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou no Brasil o Projeto do Milênio das Nações Unidas. A novidade propõe um conjunto de ações práticas para que o mundo alcance os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU se comprometeram a atingir até 2015, abrangendo áreas como renda, educação, saúde, meio ambiente. Uma grande mudança nas políticas globais é necessária em 2005, para que os países mais pobres do mundo avancem para alcançar os Objetivos, alerta o projeto. Se forem alcançados, mais de 500 milhões de pessoas sairão da pobreza e 250 milhões não passarão mais fome. O relatório do Projeto recomenda que cada país mapeie as principais dimensões da extrema pobreza e faça um plano de ação, incluindo os investimentos públicos necessários. Recomenda também que os governos trabalhem ativamente com todos os segmentos, particularmente com a sociedade civil organizada e o setor privado. Este triunfo do espírito humano nos dá a esperança e a confiança de que a extrema pobreza pode ser reduzida pela metade até o ano de 2015, e até mesmo eliminada totalmente nos próximos anos. A comunidade mundial dispõe de tecnologias, políticas, recursos financeiros e, o mais importante, coragem e compaixão humana para fazer isso acontecer, diz o coordenador no prefácio do relatório. (Texto adaptado da revista Fórum número 24, de 2005) Assinale a alternativa em que a passagem do texto, em sua nova versão, apresenta-se redigida de acordo com a norma culta.

Questão 11
2006Português

(FATEC - 2006) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: A velha Sinh no sabia mesmo o que se passava com o seu marido. Fora ele sempre de muito gnio, de palavras duras, de poucos agrados. Agora, porm, mudara de maneira esquisita. Via-o vociferar, crescer a voz para tudo, at para os bichos, at para as rvores. No podia ser velhice, a idade abrandava o corao dos homens. Pobre da Marta que o pai no podia ver que no viesse com palavras de magoar at as pedras. Por ela no, que era um resto de gente s esperando a morte. Mas no podia se conformar com a sorte de sua filha. O que teria ela de menos que as outras? No era uma moa feia, no era uma moa de fazer vergonha. E no entanto nunca apareceu rapaz algum que se engraasse dela. Era triste, l isso era. Desde pequena via aquela menina quieta para um canto e pensava que aquilo fosse at vantagem. A sua comadre Adriana lhe chamava a ateno: - Comadre, esta menina precisa ter mais vida. No fazia questo. Moa era para viver dentro de casa, dar-se a respeito. E Marta foi crescendo e no mudou de gnio. Botara na escola do Pilar, aprendeu a ler, tinha um bom talhe de letra, sabia fazer o seu bordado, tirar o seu molde, coser um vestido. E no havia rapaz que parasse para puxar uma conversa. Havia moas mais feias, mais sem jeito, casadas desde que se puseram em ponto de casamento. Estava com mais de trinta anos e agora aparecera-lhe aquele nervoso, uma vontade desesperada de chorar que lhe metia medo. Coitada da filha. E depois ainda por cima o pai nem podia olhar para ela. Vinha com gritos, com despropsitos, com implicncias. O que sucederia sua filha, por que Deus no lhe dera uma sina mais branda?, pensava assim a velha Sinh enquanto na tenda o mestre Jos Amaro batia sola. Aquele ofcio era doentio. (Jos Lins do Rego, Fogo morto.) Substituindo-se os termos destacados em - Nunca APARECEU rapaznenhum que SE ENGRAASSE dela -, assinale a alternativa na qual a regncia nominal e/ou verbal se apresenta de acordo com a norma culta.

Questão
2006Português

(FATEC-2006) Na ciência e na tecnologia o progresso é real, mas só faz aumentar o conhecimento e o poder do homem, e esse poder pode ser usado tanto para os mais benignos objetivos quanto para os mais desastrosos. Quando o conceito de progresso é aplicado à ética e à política, ele é uma ilusão perigosa. Veja-se, por exemplo, o caso dos gregos e dos romanos antigos. É claro que eles acreditavam no desenvolvimento de novas ferramentas. Mas eles não transferiam essa noção de progresso técnico para a ética ou a política. É óbvio, também, que eles acreditavam no bem e no mal, que as sociedades podiam ser melhores ou piores, e que a prosperidade é preferível à fome e à pobreza. No entanto, para gregos e romanos, os jogos da ética e da política estavam sujeitos a avanços e retrocessos. Ou seja, a história humana era cíclica, com diferentes períodos se alternando, como ocorre na natureza. A ciência, no geral, chega mais perto da verdade do mundo que outros sistemas de crença, e nós temos testemunhado seu sucesso pragmático em aumentar o poder humano. Mas, do ponto de vista ético, o conhecimento é neutro, desprovido de valor - pode tanto nos levar a realizações maravilhosas quanto atender a propósitos terríveis. (John Gray, em Veja, 23 de novembro de 2005.) Assinale a alternativa em que os trechos do texto, reescritos, apresentam pontuação, concordância e colocação de pronomes de acordo com a norma culta

Questão
2006Português

(FATEC-2006) Texto I Os bem vizinhos de Naziazeno Barbosa assistem ao pega com o leiteiro. Por detrás das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado já de pé àquela hora, ouvem. Todos aqueles quintais conhecidos têm o mesmo silêncio. Noutras ocasiões, quando era apenas a briga com a mulher, esta, como um último desaforo de vítima, dizia- lhe: Olha, que os vizinhos estão ouvindo. Depois, à hora da saída, eram aquelas caras curiosas à janela. com os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava. O leiteiro diz-lhe aquelas coisas, despenca-se pela escadinha que vai do portão até à rua, toma as rédeas do burro e sai a galope, fustigando o animal, furioso, sem olhar para nada. Naziazeno ainda fica um instante ali sozinho. (A mulher havia entrado.) Um ou outro olhar de criança fuzila através das frestas das cercas. As sombras têm uma frescura que cheira a ervas úmidas. A luz é doirada e anda ainda por longe, na copa das árvores, no meio da estrada avermelhada. Naziazeno encaminha-se então para dentro de casa. Vai até ao quarto. A mulher ouve-lhe os passos, o barulho de abrir e fechar um que outro móvel. Por fim, ele aparece no pequeno comedouro, o chapéu na mão. Senta-se à mesa, esperando. Ela lhe traz o alimento. Ele não aceita mais desculpas... Naziazeno não fala. A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. Vai nos deixar ainda sem leite... Ele engole o café, nervoso, com os dedos ossudos e cabeçudos quebrando o pão em pedaços miudinhos, sem olhar a mulher. É o que tu pensas. Temores... Cortar um fornecimento não é coisa fácil. Porque tu não viste então o jeito dele quando te declarou: Lhe dou mais um dia! (Dyonélio Machado, Os ratos.) Leia o trecho: A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. Vai nos deixar ainda sem leite... Assinale a alternativa que substitui o discurso direto pelo discurso indireto, sem que ocorram infrações da norma culta.

Questão
2006Português

(FATEC- 2006) [...] Acordei aos gritos do coronel, e levantei-me estremunhado. Ele, que parecia delirar, continuou nos mesmos gritos, e acabou por lanar mo da moringa e arremess-la contra mim. No tive tempos de desviar-me: a moringa bateu-me na face esquerda, e tal foi a dor que no vi mais nada: atirei-me ao doente, pus-lhe as mos ao pescoo, lutamos, e esganei-o. Quando percebi que o doente espirava, recuei aterrado, e dei um grito: mas ningum me ouviu. Voltei cama, agitei-o para cham-lo vida, era tarde: arrebentara o aneurisma, e o coronel morreu. Passei sala contngua, e durante duas horas no ousei voltar ao quarto. [...] Antes do alvorecer curei a confuso da face. S ento ousei voltar ao quarto. Recuei duas vezes, mas era preciso e entrei: ainda assim, no cheguei logo cama. Tremiam-me as pernas, o corao batia-me: cheguei a pensar na fuga: mas era confessar o crime, e, ao contrario, urgia fazer desaparecer os vestgios dele. Fui at a cama: vi o cadver, com os olhos arregalados e a boca aberta, como deixando passar a eterna palavra dos sculos: Caim, que fizeste de teu irmo? Vi no pescoo o sinal das minhas unhas: abotoei alto a camisa e cheguei ao queixo a ponta do lenol. Em seguida, chamei um escravo, disse - lhe que o coronel amanhecera morto; mandei recado ao vigrio e ao mdico. A primeira idia foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmo doente, e, na verdade, recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me que se sentia mal. Mas adverti que a retirada imediata poderia fazer despertar suspeitas, e fiquei. Eu mesmo amortalhei o cadver, com o auxilio de um preto velho e mope. (Machado de Assis,O enfermeiro) Em - a moringa bateu- me na face esquerda o pronome oblquo me esta sendo utilizado com a mesma funo sinttica que ocorre em

Questão
2006Português

(FATEC/2006) [...] Acordei aos gritos do coronel, e levantei-me estremunhado. Ele, que parecia delirar, continuou nos mesmos gritos, e acabou por lançar mão da moringa e arremessá-la contra mim. Não tive tempo de desviar-me; a moringa bateu-me na face esquerda, e tal foi a dor que não vi mais nada; atirei-me ao doente, pus-lhe as mãos ao pescoço, lutamos, e esganei-o. Quando percebi que o doente expirava, recuei aterrado, e dei um grito; mas ninguém me ouviu. Voltei à cama, agitei-o para chamá-lo à vida, era tarde; arrebentara o aneurisma, e o coronel morreu. Passei à sala contígua, e durante duas horas não ousei voltar ao quarto. [...] Antes do alvorecer curei a contusão da face. Só então ousei voltar ao quarto. Recuei duas vezes, mas era preciso e entrei; ainda assim, não cheguei logo à cama. Tremiam-me as pernas, o coração batia-me; cheguei a pensar na fuga; mas era confessar o crime, e, ao contrário, urgia fazer desaparecer os vestígios dele. Fui até a cama; vi o cadáver, com os olhos arregalados e a boca aberta, como deixando passar a eterna palavra dos séculos: Caim, que fizeste de teu irmão? Vi no pescoço o sinal das minhas unhas; abotoei alto a camisa e cheguei ao queixo a ponta do lençol. Em seguida, chamei um escravo, disse-lhe que o coronel amanhecera morto; mandei recado ao vigário e ao médico. A primeira ideia foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmão doente, e, na verdade, recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me que se sentia mal. Mas adverti que a retirada imediata poderia fazer despertar suspeitas, e fiquei. Eu mesmo amortalhei o cadáver, com o auxílio de um preto velho e míope. (Machado de Assis, O enfermeiro.) Considere as seguintes afirmações sobre o texto: I. O enfermeiro, mesmo sabendo que seu paciente morrera de aneurisma, teve muito remorso, pois achou que o havia esganado. II. A consciência de que praticou um crime leva o enfermeiro a procurar esconder as evidências de seu ato. III. O narrador é um homem religioso e, atendendo às necessidades dos rituais funerários, conta como cuidou ele próprio dos restos mortais do coronel. IV. A frase - Caim, que fizeste de teu irmão? - revela que o enfermeiro considera seu paciente como um irmão, dedicando-se a ele apesar da violência do coronel. V. O narrador relata os modos pelos quais evitou que se percebesse o assassinato do coronel. São corretas apenas as afirmativas:

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