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Questões de Português - FUVEST 2002 | Gabarito e resoluções

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Questão 16
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) Talvez parea excessivo o escrpulo do Cotrim, a quem no souber que ele possua um carter ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiram ao inventrio de meu pai. Reconheo que era um modelo. Arguiam-no de avareza, e cuido que tinham razo; mas a avareza apenas a exagerao de uma virtude e as virtudes devem ser como os oramentos: melhor o saldo que o deficit. Como era muito seco de maneiras tinha inimigos, que chegavam a acus-lo de brbaro. O nico fato alegado neste particular era o de mandar com frequncia escravos ao calabouo, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, alm de que ele s mandava os perversos e os fujes, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gnero de negcio requeria, e no se pode honestamente atribuir ndole original de um homem o que puro efeito de relaes sociais. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) As relaes entre senhores e escravos, referidas no excerto,

Questão 17
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) Talvez parea excessivo o escrpulo do Cotrim, a quem no souber que ele possua um carter ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiram ao inventrio de meu pai. Reconheo que era um modelo. Arguiam-no de avareza, e cuido que tinham razo; mas a avareza apenas a exagerao de uma virtude e as virtudes devem ser como os oramentos: melhor o saldo que o deficit. Como era muito seco de maneiras tinha inimigos, que chegavam a acus-lo de brbaro. O nico fato alegado neste particular era o de mandar com frequncia escravos ao calabouo, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, alm de que ele s mandava os perversos e os fujes, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gnero de negcio requeria, e no se pode honestamente atribuir ndole original de um homem o que puro efeito de relaes sociais. (Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas) O efeito expressivo obtido em ferozmente honrado resulta de uma inesperada associao de advrbio com adjetivo, que tambm se verifica em:

Questão 18
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tiet, arborizar praas, ruas e escolas, criar novos parques, melhorar a qualidade do ar e da vida das pessoas, aumentar a conscincia ecolgica dos adultos e das futuras geraes. (...) Logo, logo voc vai ver o Pomar em cada canto da cidade. Projeto Pomar. Concreto aqui, s os resultados. (Adaptado de ISTO, 19/9/2001) Considerando-se o contexto deste anncio, o tipo de efeito de sentido que ocorre na expresso deixa no ar tambm se verifica em:

Questão 19
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tiet, arborizar praas, ruas e escolas, criar novos parques, melhorar a qualidade do ar e da vida das pessoas, aumentar a conscincia ecolgica dos adultos e das futuras geraes. (...) Logo, logo voc vai ver o Pomar em cada canto da cidade. Projeto Pomar. Concreto aqui, s os resultados. (Adaptado de ISTO, 19/9/2001) Considerada no contexto do anncio, a imagem pretende indicar, principalmente,

Questão 20
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) A caracterstica da relao do adulto com o velho a falta de reciprocidade que se pode traduzir numa tolerncia sem o calor da sinceridade. No se discute com o velho, no se confrontam opinies com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que s se permite aos amigos: a alteridade, a contradio, o afrontamento e mesmo o conflito. Quantas relaes humanas so pobres e banais porque deixamos que o outro se expresse de modo repetitivo e porque nos desviamos das reas de atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confronto pudesse causar o crescimento e a dor! Se a tolerncia com os velhos entendida assim, como uma abdicao do dilogo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou discriminao. (Ecla Bosi, Memria e sociedade Lembranas de velhos) Na avaliao da autora, o que habitualmente caracteriza a relao do adulto com o velho

Questão 21
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) A caracterstica da relao do adulto com o velho a falta de reciprocidade que se pode traduzir numa tolerncia sem o calor da sinceridade. No se discute com o velho, no se confrontam opinies com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que s se permite aos amigos: a alteridade, a contradio, o afrontamento e mesmo o conflito. Quantas relaes humanas so pobres e banais porque deixamos que o outro se expresse de modo repetitivo e porque nos desviamos das reas de atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confronto pudesse causar o crescimento e a dor! Se a tolerncia com os velhos entendida assim, como uma abdicao do dilogo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou discriminao. (Ecla Bosi,Memria e sociedade Lembranas de velhos) Considerando-se o sentido do conjunto do texto, correto afirmar que

Questão 22
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) A caracterstica da relao do adulto com o velho a falta de reciprocidade que se pode traduzir numa tolerncia sem o calor da sinceridade. No se discute com o velho, no se confrontam opinies com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que s se permite aos amigos: a alteridade, a contradio, o afrontamento e mesmo o conflito. Quantas relaes humanas so pobres e banais porque deixamos que o outro se expresse de modo repetitivo e porque nos desviamos das reas de atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confronto pudesse causar o crescimento e a dor! Se a tolerncia com os velhos entendida assim, como uma abdicao do dilogo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou discriminao. (Ecla Bosi,Memria e sociedade Lembranas de velhos) O termo alteridade liga-se, pelo radical e pelo sentido, a uma palavra que aparece no trecho:

Questão 23
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) A caracterstica da relao do adulto com o velho a falta de reciprocidade que se pode traduzir numa tolerncia sem o calor da sinceridade. No se discute com o velho, no se confrontam opinies com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que s se permite aos amigos: a alteridade, a contradio, o afrontamento e mesmo o conflito. Quantas relaes humanas so pobres e banais porque deixamos que o outro se expresse de modo repetitivo e porque nos desviamos das reas de atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confronto pudesse causar o crescimento e a dor! Se a tolerncia com os velhos entendida assim, como uma abdicao do dilogo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou discriminao. (Ecla Bosi,Memria e sociedade Lembranas de velhos) A frase em que a palavra sublinhada preserva o sentido com que foi empregada no texto :

Questão 24
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) Antnio. Assim se chamava meu pai, vindo de Piracicaba, cidade do interior de So Paulo. (...) Foi saco de pancada quando pequeno, pois meu av paterno levava ao exagero a filosofia do quem d o po d o ensino. No entanto nunca se referiu de maneira rancorosa a esses castigos, nem achou necessrio desforrar-se em mim do tanto que havia apanhado. Quando as coisas no lhe agradavam, preferia gargalhar num jeito muito seu, que lembrava bola de pingue-pongue descendo lentamente uma escada. Duas vezes apenas botou de lado esse tipo de reao. (Mrio Lago, Na rolana do tempo) Considere as seguintes afirmaes: I. A frase quem d o po d o ensino a que apresenta marcas mais visveis do gnero narrativo, ao qual pertence o texto. II. Em nem achou necessrio expressa-se juzo subjetivo do narrador. III. A expresso duas vezes apenas, na ltima frase, aponta para excees que confirmam a validade de uma regra habitual, formulada na frase anterior. Em relao ao texto, est correto somente o que se afirma em

Questão 25
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) Antnio. Assim se chamava meu pai, vindo de Piracicaba, cidade do interior de So Paulo. (...) Foi saco de pancada quando pequeno, pois meu av paterno levava ao exagero a filosofia do quem d o po d o ensino. No entanto nunca se referiu de maneira rancorosa a esses castigos, nem achou necessrio desforrar-se em mim do tanto que havia apanhado. Quando as coisas no lhe agradavam, preferia gargalhar num jeito muito seu, que lembrava bola de pingue-pongue descendo lentamente uma escada. Duas vezes apenas botou de lado esse tipo de reao. (Mrio Lago,Na rolana do tempo) O autor estabelece uma comparao entre

Questão 26
2002Português

(FUVEST - 2002 - 1a fase) Considere as seguintes comparaes entre Vidas secas e A hora da estrela: I. Os narradores de ambos os livros adotam um estilo sbrio e contido, avesso a expanses emocionais, condizente com o mundo de escassez e privao que retratam. II. Em ambos os livros, a carncia de linguagem e as dificuldades de expresso, presentes, por exemplo, em Fabiano e Macaba, manifestam aspectos da opresso social. III. A personagem sinha Vitria (Vidas secas), por viver isolada em meio rural, no possui elementos de referncia que a faam aspirar por bens que no possui; j Macaba, por viver em meio urbano, possui sonhos tpicos da sociedade de consumo. Est correto apenas o que se afirma em

Questão
2002Português

(FUVEST - 2002 - 2 FASE) Responda s seguintes questes sobre Os Lusadas, de Cames: a) Identifique o narrador do episdio no qual est inserida a fala do Velho do Restelo. b) Compare, resumidamente, os principais valores que esse narrador representa, no conjunto de Os Lusadas, aos valores defendidos pelo Velho do Restelo, em sua fala.

Questão
2002Português

(FUVEST - 2002 - 2 FASE) E no h melhor resposta que o espetculo da vida: v-la desfiar seu fio, que tambm se chama vida, ver a fbrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, v-la brotar como h pouco em nova vida explodida; mesmo quando assim pequena a exploso, como a ocorrida; mesmo quando uma exploso como a de h pouco, franzina; mesmo quando a exploso de uma vida severina. (Joo Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina) a) A fim de obter um efeito expressivo, o poeta utiliza, em a fbrica e se fabrica, um substantivo e um verbo que tm o mesmo radical. Cite da estrofe outro exemplo desse mesmo recurso expressivo. b) A expressividade dos seis ltimos versos decorre, em parte, do jogo de oposies entre palavras. Cite desse trecho um exemplo em que a oposio entre as palavras seja de natureza semntica.

Questão
2002Português

(FUVEST - 2002 - 2 FASE) Mas no senti diferena entre o Agreste e a Caatinga, e entre a Caatinga e aqui a Mata a diferena a mais mnima. Est apenas em que a terra por aqui mais macia; est apenas no pavio, ou melhor, na lamparina: pois igual o querosene que em toda parte ilumina, e quer nesta terra gorda quer na serra, de calia, a vida arde sempre com a mesma chama mortia. (Joo Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina) Neste excerto, o retirante, j chegado Zona da Mata, reflete sobre suas experincias, reconhecendo uma diferena e uma semelhana entre as regies que conhecera ao longo de sua viagem. Considerando o excerto no contexto da obra a que pertence, a) explique sucintamente em que consistem a diferena e a semelhana reconhecidas pelo retirante. b) Depois de chegar ao Recife, o retirante mudar substancialmente o julgamento que expressa neste excerto? Justifique brevemente sua resposta.

Questão
2002Português

(FUVEST - 2002 - 2 FASE) Considere as afirmaes abaixo e responda s questes referentes a cada uma delas: I Em Primeiras estrias, o autor escolheu realizar um mergulho profundo no Brasil ainda arcaico e rural, preferindo, por isso, excluir do livro os assuntos que se relacionassem aos processos de modernizao do pas. a) Voc concorda com essa afirmao? Justifique sucintamente sua resposta. II Diante do estilo empregado na composio da maioria dos contos de Primeiras estrias, o leitor se v forado a renunciar a uma recepo passiva, sendo levado a participar ativamente da produo do sentido. b) Essa afirmao correta? Justifique resumidamente sua resposta.

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