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Questões de Português - PUC 2016 | Gabarito e resoluções

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2016Português

(Puccamp 2016) Editorial Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma. Comenta-se com correção:

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2016Português

(Pucrs 2016) Dois caminhos se 1abriram diante do paulista Marcus Smolka em 2007, quando ele 2concluiu o ps-doutorado no Ludwig Institute for Cancer Research, em San Diego (EUA). Um deles 3era retornar ao Brasil e associar-se a um centro de pesquisa dotado de espectrmetro de massa, um equipamento novo, que ele dominava como poucos. Nesse caso, 4trabalharia como uma espcie de operador da mquina, rodando os trabalhos de outros cientistas. Nas horas vagas, 5poderia us-la para dar continuidade a suas prprias pesquisas. A outra opo 6era aceitar um convite da Universidade Cornell, no Estado de Nova York. Por essa proposta, 7ganharia um laboratrio e teria um espectrmetro s para si, aos 33 anos de idade. 8Para Smolka, nenhuma das duas opes 9era a ideal. 10O que ele queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. Mas a proposta que apresentou ao Fundo de Amparo Pesquisa de So Paulo (Fapesp) esbarrou no custo do equipamento, da ordem de US$ 1 milho. O brasileiro 11acabou escolhendo Cornell. Smolka hoje parte de uma expressiva comunidade de cientistas brasileiros que esto radicados no Exterior, produzindo pesquisa de ponta e ajudando a mudar os rumos do conhecimento. Tradicionalmente encarado como fuga de crebros, o fenmeno , na verdade, uma tendncia global. Adaptado de: Histrias de cientistas brasileiros ajudam a explicar o fenmeno da exportao de crebros. Zero Hora, Planeta Cincia. 24/7/2015 Para responder questo, considere a possibilidade de reescrita dos perodos que iniciam nas referncias 8 e 10. I. O que Smolka queria, mesmo, era ter um espectrmetro e voltar ao Brasil, j que nenhuma das opes era a ideal. II. Nenhuma das duas opes era a ideal porque o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. III. Nenhuma das duas opes era a ideal para Smolka: o que ele queria mesmo, era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. IV. Como o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro, nenhuma das duas opes era a ideal. As propostas de reescrita corretas e coerentes so, apenas,

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(PUC/RS - 2016) As transformaes que __________ ocorrido na sociedade 1contempornea, 2em especial a partir dos anos 70, __________ propiciando mudanas nas relaes cientficas estabelecidas com o ambiente internacional. Um evento norteador das transformaes societais e 3decisivo para 4essas mudanas foi a globalizao, que __________ fortes evidncias do entrosamento entre cincia e sociedade e __________ 5a dinmica de produo do conhecimento, com efeitos no ensino superior 6sobretudo, realando a importncia da internacionalizao nas funes de transmitir e produzir conhecimento. Universidade, cincia, inovao e sociedade. 36 Encontro Anual da ANPOCS. (Texto adaptado) Para responder questo abaixo, considere as afirmativas sobre a pontuao do texto. I. As vrgulas da referncia 1 (contempornea, em especial a partir dos anos 70,) poderiam ser substitudas por travesses sem prejuzos ao sentido e correo do texto. II. A utilizao de uma vrgula depois de em especial (referncia 2) e antes de sobretudo (referncia 6) provocaria ambiguidade nos perodos. III. A insero de vrgulas antes e depois de e decisivo para essas mudanas (referncia 3) tornaria mais clara a relao de nfase estabelecida com o segmento anterior. IV. As vrgulas das referncias 4 (essas mudanas foi a globalizao, que ___________ fortes) e 08 (e ___________ a dinmica de produo do conhecimento, com) poderiam ser retiradas sem prejuzo ao significado e estrutura do perodo. Esto corretas apenas as afirmativas:

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(Puccamp 2016)  Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o trecho abaixo, do romance Dois irmãos, do escritor amazonense Milton Hatoum.   Cresci vendo as fotos de Yaqub e ouvindo a mãe dele ler suas cartas. 1Numa das fotos, posou com a farda do Exército; outra vez uma espada, só que agora a arma de dois gumes dava mais poder ao corpo do oficial da reserva. Durante anos, essa imagem do galã fardado me impressionou. Um oficial do Exército, e futuro engenheiro da Escola Politécnica... Já Omar era presente demais: seu corpo estava ali, dormindo no alpendre. O corpo participava de um jogo entre a inércia da ressaca e a euforia da farra noturna. Durante a manhã, ele se esquecia do mundo, era um ser imóvel, embrulhado na rede. 2No começo da tarde, rugia, faminto, bon vivant em tempo de penúria. Era, na aparência, indiferente ao êxito do irmão. 3Não participava da leitura das cartas, ignorava o oficial da reserva e futuro politécnico. No entanto, mangava das fotografias expostas na sala. 4“Um lesão com pinta de importante”, dizia, e com uma voz tão parecida com a do irmão que Domingas, assustada, procurava na sala um Yaqub de carne e osso. A mesma voz, a mesma inflexão. Na minha mente, a imagem de Yaqub era desenhada pelo corpo e pela voz de Omar. Neste habitavam os gêmeos, porque Omar sempre esteve por ali, expandindo sua presença para apagar a existência de Yaqub.   Obs. bon vivant: homem alegre, que valoriza os prazeres da vida.   mangar: caçoar, expor ao ridículo.    É adequado o seguinte comentário envolvendo sentidos do último parágrafo:

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(PUC/RS - 2016) Responda (s) questes a seguir com base no texto abaixo. Dois caminhos se 1abriram diante do paulista Marcus Smolka em 2007, quando ele 2concluiu o ps-doutorado no Ludwig Institute for Cancer Research, em San Diego (EUA). Um deles 3era retornar ao Brasil e associar-se a um centro de pesquisa dotado de espectrmetro de massa, um equipamento novo, que ele dominava como poucos. Nesse caso, 4trabalharia como uma espcie de operador da mquina, rodando os trabalhos de outros cientistas. Nas horas vagas, 5poderia us-la para dar continuidade a suas prprias pesquisas. A outra opo 6era aceitar um convite da Universidade Cornell, no Estado de Nova York. Por essa proposta, 7ganharia um laboratrio e teria um espectrmetro s para si, aos 33 anos de idade. 8Para Smolka, nenhuma das duas opes 9era a ideal. 10O que ele queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. Mas a proposta que apresentou ao Fundo de Amparo Pesquisa de So Paulo (Fapesp) esbarrou no custo do equipamento, da ordem de US$ 1 milho. O brasileiro 11acabou escolhendo Cornell. Smolka hoje parte de uma expressiva comunidade de cientistas brasileiros que esto radicados no Exterior, produzindo pesquisa de ponta e ajudando a mudar os rumos do conhecimento. Tradicionalmente encarado como fuga de crebros, o fenmeno , na verdade, uma tendncia global. Adaptado de: Histrias de cientistas brasileiros ajudam a explicar o fenmeno da exportao de crebros. Zero Hora, Planeta Cincia. 24/7/2015 Assinale a alternativa correta sobre o emprego das formas verbais no texto.

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(Puccamp 2016) O texto motivou a construção das frases abaixo, que devem ser consideradas independentes dele. A formulação que atende à clareza e à norma-padrão escrita é:

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(PUC/RS - 2016) As transformaes que __________ ocorrido na sociedade contempornea, em especial a partir dos anos 70, ____________ propiciando mudanas nas relaes cientficas estabelecidas com o ambiente internacional. Um evento norteador das transformaes societais e decisivo para essas mudanas foi a globalizao, que __________ fortes evidncias do entrosamento entre cincia e sociedade e ________ a dinmica de produo de conhecimento, com efeitos no ensino superior, sobretudo, realando a importncia da internacionalizao nas funes de transmitir e produzir conhecimento. Universidade, cincia, inovao e sociedade. 36 Encontro Anual da ANPOCS. (Texto adaptado) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

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(Puccamp 2016) A formulação que atende à clareza e à norma-padrão escrita é:

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(PUC - Camp -2016) O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relgio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do cu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espao. 3Os artefatos construdos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos sculos uma grande evoluo. No incio 4o Sol era a referncia natural para a separao entre o dia e a noite, mas depois os relgios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de lquidos, de areia, ou a queima de fluidos, at chegar aos dispositivos mecnicos que originaram as pndulas. 5Com a eletrnica, surgiram os relgios de quartzo e de csio, aposentando os chamados relgios de corda. O mostrador digital que est no seu pulso ou no seu celular tem muita histria: tudo teria comeado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra so as simpticas bisavs das atuais engenhocas eletrnicas, e at hoje intrigam e divertem crianas de todas as idades. 7Mas a evoluo dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas no suprimiu nem diminuiu a preocupao dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacvel, sempre a lembrar a condio da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronolgico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memria e a imaginao humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a fico cientfica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da fora de um 12Jos Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A prpria histria nacional 13sofre os efeitos de uma interveno no passado: escritores romnticos, logo depois da Independncia, sentiramnecessidade de emprestar ao pas um passado glorioso, e recorreram s idealizaes do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. So lembranas pessoais de uma poca dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itlia. J um tempo futuro terrivelmente sombrio projetado no filme Blade Runner, o caador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenrio futurista de uma metrpole catica. Se o relgio da Histria marca tempos sinistros, o tempo construdo pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multides no filme O mgico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da cano Alm do arco-ris. Alis, a arte da msica , sempre, uma habitao especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. So diferentes as qualidades do tempo e as circunstncias de seus respectivos relgios: h o relgio biolgico, que regula o ritmo do nosso corpo; h o relgio de ponto, que controla a presena do trabalhador numa empresa; e h a necessidade de acertar os relgios, para combinar uma ao em grupo; h o desafio de correr contra o relgio, obrigando-nos pressa; e h quem seja como um relgio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espcie de vazio a preencher: quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensao, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo no passa. Tempo dinheiro o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e uma obsesso para os atletas olmpicos em busca de recordes. Nos relgios primitivos, nos cronmetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do corao e da presso das artrias, a expresso do tempo se confunde com a evidncia mesma do que vivo. No tic-tac da pndula de um relgio de sala, na casa da av, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terrveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os ltimos dez segundos cantando e festejando, na esperana de um novo tempo, de um ano melhor. (Pricles Alcntara, indito) A evoluo dos maquinismos humanos uma evidncia do progresso tecnolgico. No Modernismo de 22, h alguma euforia com os avanos da era industrial e da mecanizao, tal como se pode observar

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(PUC-Campinas-2016) O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados relógios de corda. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronológico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiramnecessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme Blade Runner, o caçador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o relógio biológico, que regula o ritmo do nosso corpo; há o relógio de ponto, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de acertar os relógios, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de correr contra o relógio, obrigando-nos à pressa; e há quem seja como um relógio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo não passa. Tempo é dinheiro é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:

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(Pucpr 2016) Considere o seguinte fragmento do poema que d nome ao livro Muitas vozes, de Ferreira Gullar: Meu poema um tumulto: a fala que nele fala outras vozes arrasta em alarido. GULLAR, Ferreira. Muitas vozes. So Paulo: Jos Olympio, 1999. Com base nesse excerto, pode-se afirmar que:

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Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto “Atualidades francesas”.   No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente. − Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir. Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar.   (SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50)    (Puccamp 2016) É correta a seguinte afirmação:  

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Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto Atualidades francesas. No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente. Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir. Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar. (SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50) (Puccamp 2016) É adequado o seguinte comentário sobre o que se tem no trecho transcrito:

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(Pucrs 2016) Leia o excerto abaixo, retirado da obra Macário, de Álvares de Azevedo. (O DESCONHECIDO) Eu sou o diabo. Boa-noite, Macário. (MACÁRIO) Boa-noite, Satã. (Deita-se. O desconhecido sai). O diabo! uma boa fortuna! Há dez anos que eu ando para encontrar esse patife! Desta vez agarrei-o pela cauda! A maior desgraça deste mundo é ser Fausto sem Mefistófeles. Olá, Satã! (SATÃ) Macário. (MACÁRIO) Quando partimos? (SATÃ) Tens sono? (MACÁRIO) Não. (SATÃ) Então já. (MACÁRIO) E o meu burro? (SATÃ) Irás na minha garupa. Sobre o movimento literário em que se inscreve Álvares de Azevedo, é INCORRETO afirmar:

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(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho. A questo a seguir refere-se ao trecho do captulo 2 da obra Ginstica doce e yoga para crianas: mtodo La Douce. CAPTULO 2 (O CORPO) Conhecer bem o corpo para faz-lo trabalhar melhor Cinco extremidades: a cabea, as mos, os ps Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criana usa a cabea, as duas mos e os dois ps. A cabea permite-lhe ter acesso a todas as informaes disponveis. Sede do crebro, ela fornece os recursos necessrios para bem compreender seu ambiente. igualmente atravs desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabea se articula atravs do pescoo. Corredor estreito entre o crebro e a parte inferior do corpo, o pescoo deve ser flexvel para facilitar a qualidade das trocas. As mos e os ps so verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminaes nervosas e vasos sanguneos, assim como a possibilidade das inmeras articulaes, fazem deles instrumentos de extraordinria preciso.

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