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Questões de Português - PUC 2017 | Gabarito e resoluções

1-15 de 15
Questão 12
2017Português

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Cronista sem assunto Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira mas qual? Onde o ímã que atraia uma boa limalha? Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento. Sim, a internet! O Google! É a salvação. Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, Liberdade, e lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o Libertas quae sera tamen* dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: Política. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?** Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade? Enfim, o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia? Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novoscomportamentos, ou despejam um humor ácido em seus leitores, num tempo sem nostalgia e sem utopias. É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo? Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. (Teobaldo Astúrias, inédito) * Liberdade ainda que tardia. ** chefes de cozinha.

Questão 13
2017Português

(Puccamp 2017) É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Sobre o que se tem no trecho acima, afirma-se com correção:

Questão
2017Português

(Puccamp 2017) As páginas reproduzidas a seguir fazem parte de publicação do Instituto A gente transforma. Seus componentes apresentam-se assim: Nós somos um movimento que nasceu a partir de um impulso, uma inquietação e entendimento da necessidade de valorização do ser humano e seus saberes legítimos ancestrais, como ferramenta de transformação e liberdade. Usam o design como ferramenta para expor a alma brasileira, a partir do mergulho na cultura dos povos que formam o nosso país. Observe com cuidado o conjunto abaixo reproduzido. Ancestralidade Quando o antigo bogoió foi encontrado na casa de dona Chica, em 2012, as artesãs perceberam que o futuro estava no passado. Ou melhor, que o futuro estava no conhecimento, na ancestralidade, na cultura, na fé e na resistência representada pelo artesanato. O artesanato tem o espírito da resistência e da rebeldia. Não há peças iguais em Várzea Queimada. Elas carregam a personalidade de seus autores. O antigo e o novo se misturam na Toca das Possibilidades. Aqui, não há limites para a criatividade. (Instituto A gente transforma: Várzea Queimada. p. 8, 9 e 15) Leia as afirmações que seguem. I. O modo de composição do texto propicia que o leitor, se desconhecer o sentido da palavra bogoió, suponha que ela remete a cesto artesanal de palha; se desconhecer a localização de Várzea Queimada, levante a hipótese bastante provável de que se localize no semiárido brasileiro. II. É aceitável supor que a Toca das possibilidades é o espaço, em Várzea Queimada, onde, inspirados em conhecimentos ancestrais, os artistas os transcendem, ao produzir suas peças artesanais. III. É aceitável supor que, pelo fato de serem feitos ao modo dos antepassados, ao modo preservado na memória, os objetos produzidos em Várzea Queimada são todos de finalidade prática, ou seja, são objetos que facilitam a vida cotidiana de habitantes de uma região rural. Está correto o que se afirma em

Questão
2017Português

(Puccamp 2017) O texto motivou as frases abaixo, que devem ser consideradas independentes dele. A formulação que atende à clareza e à norma-padrão da língua é:

Questão
2017Português

(Puccamp-SP-2017) A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. O período acima recebeu outras formulações. A redação que, clara e correta considerada a norma-padrão da língua , não prejudica o sentido original é:

Questão
2017Português

(Puccamp/2017) Os modernistas de São Paulo, em especial Menotti del Picchia e Oswald de Andrade, usavam habitualmente o termo futurismo, mas o faziam em sentido elástico, para designar as propostas mais ou menos renovadoras que se opunham às receitas passadistas e acadêmicas. A polarização futurismo passadismo servia como tática retórica eficaz mas também simplificadora. Esse aspecto do discurso modernista, que se apresentava como ruptura com o velho, acabava por atirar na lata do lixo do passadismo manifestações variadas, às quais, diga-se, não raro os próprios novos estavam atados. GONÇALVES, Marcos. Augusto. 1922 A semana que não terminou. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 20. O modernista Oswald de Andrade chegou a dizer que somos todos futuristas porque somamos um povo de mil origens, arribado em mil barcos, com desastres e ânsias, aludindo assim

Questão
2017Português

(Puccamp 2017) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Cronista sem assunto Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira mas qual? 1Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, 3e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento. Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, Liberdade, e 5lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, 6ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o Libertas quae sera tamen* dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: Política. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?** Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade? Enfim, 10o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia? 12Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um humor ácido em seus leitores, 14num tempo sem nostalgia e sem utopias. É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. 15O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo? Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. (Teobaldo Astúrias, inédito) * Liberdade ainda que tardia. ** chefes de cozinha. As referências a inconfidentes mineiros e trabalho escravo lembram duas vertentes históricas da poesia brasileira, que se fizeram representar, respectivamente, pela

Questão
2017Português

(Puccamp 2017) TEXTO PARA APRÓXIMA QUESTÃO: José de Alencar retratou o seu herói goitacá em prosa, a exemplo do que o escocês Walter Scott havia feito com os cavaleiros medievais na célebre novela Ivanhoé. Para evocar um mítico passado nacional, na falta dos briosos cavaleiros medievais de Scott, o índio seria o modelo de que Alencar lançaria mão. (...) O índio entrara como tema na literatura universal por influência das ideias dos filósofos iluministas e especialmente, da obra de Jean-Jacques Rousseau (...). As teses de Rousseau sobre o bom selvagem, por sua vez, bebiam na fonte das narrativas de viajantes do século XVI, os primeiros europeus que haviam colocado os pés no chão americano. Foram esses viajantes os responsáveis pela propagação do juízo de que, do outro lado do oceano, existia um povo feliz, vivendo sem lei nem rei (...). (NETO, Lira. O inimigo do Rei. Uma biografia de José de Alencar. São Paulo: Globo, 2006. p. 166-167) A afirmação de que José de Alencar valeu-se do modelo heroico dos cavaleiros medievais para compor personagens de cunho nacionalista fez com que concebesse e apresentasse Peri, protagonista de O Guarani, como um

Questão
2017Português

(Puccamp 2017) TEXTO PARA APRÓXIMAQUESTÃO: José de Alencar retratou o seu herói goitacá em prosa, a exemplo do que o escocês Walter Scott havia feito com os cavaleiros medievais na célebre novela Ivanhoé. Para evocar um mítico passado nacional, na falta dos briosos cavaleiros medievais de Scott, o índio seria o modelo de que Alencar lançaria mão. (...) O índio entrara como tema na literatura universal por influência das ideias dos filósofos iluministas e especialmente, da obra de Jean-Jacques Rousseau (...). As teses de Rousseau sobre o bom selvagem, por sua vez, bebiam na fonte das narrativas de viajantes do século XVI, os primeiros europeus que haviam colocado os pés no chão americano. Foram esses viajantes os responsáveis pela propagação do juízo de que, do outro lado do oceano, existia um povo feliz, vivendo sem lei nem rei (...). (NETO, Lira. O inimigo do Rei. Uma biografia de José de Alencar. São Paulo: Globo, 2006. p. 166-167) A corrente romântica indianista, além da ficção de José de Alencar, encontrou também alta expressão:

Questão
2017Português

(Puccamp 2017) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo dos anos 1840, pode formular-se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes quanto junto a bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada poderiam esperar do cativeiro em declínio. (BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 224) Ideias liberais, tornadas públicas, entraram em conflito com a realidade escravista do Brasil, tal como se pode avaliar na força dramática que assumiram

Questão
2017Português

(PUC/Campinas -2017) Do Brasil descoberto esperavam os portugueses a fortuna fcil de uma nova ndia. Mas o pau-brasil, nica riqueza brasileira de simples extrao antes da corrida do ouro do incio do sculo XVIII, nunca se pde comparar aos preciosos produtos do Oriente. (...) O Brasil dos primeiros tempos foi o objeto dessa avidez colonial. A literatura que lhe corresponde , por isso, de natureza parcialmente superlativa. Seu prottipo a carta clebre de Pero Vaz de Caminha, o primeiro a enaltecer a maravilhosa fertilidade do solo. (MERQUIOR, Jos Guilherme. De Anchieta a Euclides Breve histria da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1977, p. 3-4) Uma vez que se considere que o conceito de literatura, compreendida como um autntico sistema, supe a presena ativa de escritores, a publicao de obras e a resposta de um pblico, entende-se que I. ainda no ocorreu no Brasil a vigncia plena de um sistema literrio, capaz de expressar aspectos mais complexos de nossa vida cultural. II. os primeiros documentos informativos sobre a terra a ser colonizada devem ser vistos como manifestaes literrias esparsas, ainda no sistemticas. III. a carta de Caminha e os textos dos missionrios jesuticos fazem ver desde cedo a formao de um maduro sistema literrio nacional. Atende ao enunciado o que est APENAS em

Questão
2017Português

(PUC/Campinas - 2017) interessante notar como, em Machado de Assis, se aliavam e se irmanavam a superioridade de esprito, a maior liberdade interior e um marcado convencionalismo. Dois termos que se repelem, pensador e burocrata, so os que melhor o exprimem. Entre Memrias pstumas de Brs Cubas e Quincas Borba, a vida nacional passara pelas profundas modificaes da Abolio e da Repblica. Que pensa de tudo isso Machado de Assis? indagava Ea de Queirs. queda da Monarquia, disse Machado no seu gabinete de burocrata, diante da convenincia de tirar da parede o retrato do imperador: Entrou aqui por uma portaria, s sair por outra portaria. Era o que tinha a dizer aos republicanos, atnitos com esse acatamento ao ato de um regime findo. Adaptado de: PEREIRA, Lcia Miguel. Machado de Assis. 6. ed. rev., Belo Horizonte: Itatiaia; So Paulo: EDUSP, 1988, p. 208 O lado especfico de marca do convencionalismo atribudo a Machado de Assis nesse texto representa-se na seguinte passagem:

Questão
2017Português

(Puccamp 2017) Est correto o seguinte comentrio: o quadrinho abaixo:

Questão
2017Português

(PUC/Campinas - 2017) Em 1499 retornavam a Lisboa, em momentos diferentes, as duas naus restantes da armada que, dois anos antes, partira rumo ao ndico em viagem de descoberta do caminho que levasse ndia, local desejado por Portugal h quase meio sculo. (...) Definitivamente, as coisas nunca mais foram as mesmas, tanto para aquele pequeno reino portugus, na franja atlntica da Europa, quanto, em outras medidas, para o resto do continente europeu. Desta viagem, mas sobretudo do que se esperou dela e do que efetivamente se encontrou, restaram-nos alguns documentos epistolares, mas restou-nos tambm o Roteiro de uma viagem que levou os sonhos portugueses por mares nunca dantes navegados, e complementando o poeta Cames, por terras nunca dantes palmilhadas. (VILARDAGA, Jos Carlos.Lastros de viagem. Expectativas, projees e descobertas portuguesas no ndico (1498-1554). So Paulo: Annablume, 2010. p. 27) Os documentos epistolares so os primeiros sinais, entre ns, de uma literatura ainda incipiente, voltados, muitos deles, para

Questão
2017Português

(Puccamp 2017)  As páginas reproduzidas a seguir fazem parte de publicação do Instituto A gente transforma. Seus componentes apresentam-se assim: “Nós somos um movimento que nasceu a partir de um impulso, uma inquietação e entendimento da necessidade de valorização do ser humano e seus saberes legítimos ancestrais, como ferramenta de transformação e liberdade.” Usam o design como ferramenta para expor a alma brasileira, a partir do mergulho na cultura dos povos que formam o nosso país.   Observe com cuidado o conjunto abaixo reproduzido. Ancestralidade   Quando o antigo bogoió foi encontrado na casa de dona Chica, em 2012, as artesãs perceberam que o futuro estava no passado. Ou melhor, que o futuro estava no conhecimento, na ancestralidade, na cultura, na fé e na resistência representada pelo artesanato. O artesanato tem o espírito da resistência e da rebeldia. Não há peças iguais em Várzea Queimada. Elas carregam a personalidade de seus autores. O antigo e o novo se misturam na Toca das Possibilidades. Aqui, não há limites para a criatividade. Instituto A gente transforma: Várzea Queimada. p. 8, 9 e 15)     Sobre o que se tem no texto, afirma-se com correção:

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