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Questões de Português - UEFS 2012 | Gabarito e resoluções

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Questão
2012Português

TEXTO: O amor a Deus, pelo qual o poder assegura a submissão do homem medieval, é substituído, nas sociedades capitalistas, pelo amor à pátria, dever do cidadão. Embora se instalem essas diferenças no 5 desenvolvimento da história, tanto o poder religioso como o político se exercem pelo amor e pela crença. Esses são o suporte da autoridade. Contudo não é só pela violência física ou verbal que se encontram os meios de se obter a 10 submissão. Há uma violência mais insidiosa e eficaz: a do silêncio. E o poder, além de silenciar, também se exerce acompanhado desse silêncio. Esse, por sua vez, numa sociedade como a nossa, se legitima em função do amor à pátria e da crença na responsabilidade do 15 cidadão. Tais reflexões levam Cl. Haroche (1984) a dizer que, com esse silêncio, o Estado procura manter a distância, ignorar, e mesmo sufocar, a questão crucial do sujeito, isto é, dos modos com que o sujeito pensa, deseja, 20 critica, resiste. Nos trabalhos em que procurei refletir a respeito da questão indígena sobre educação indígena (1982), sobre discurso das lideranças indígenas (1984) e sobre a relação entre língua e cultura dos pataxós (1985) , 25 pude constatar que, no caso do contato cultural entre índios e brancos, o silenciamento produzido pelo Estado não incide apenas sobre o que o índio, enquanto sujeito, faz, mas sobre a própria existência do sujeito índio. E, quando digo Estado, digo o Estado brasileiro do branco, 30 que silencia a existência do índio enquanto sua parte e componente da cultura brasileira. Nesse Estado, o negro chega a ter uma participação. De segunda classe, é verdade, mas tem uma participação, à margem. O índio é totalmente 35 excluído. No que se refere à identidade cultural, o índio não entra nem como estrangeiro, nem sequer como antepassado. Esse processo de apagamento do índio da identidade cultural nacional tem sido escrupulosamente 40 mantido durante séculos. E se produz pelos mecanismos mais variados, dos quais a linguagem, com a violência simbólica que ela representa, é um dos mais eficazes. Os portugueses descobriram o Brasil. Daí se infere que nossos antepassados são os portugueses e 45 o Brasil era apenas uma extensão de terra. Haviaselvagens arredios que faziam parte da terra e que, descobertos, foram o objeto da catequese. São, desde o começo, o alvo de um apagamento, não constituem nada em si. Esse é o seu estatuto histórico transparente: 50 não constam. Há uma ruptura histórica pela qual se passa do índio para o brasileiro, através de um salto. ORLANDI, Eni Puccinelli: Pátria ou Terra: o índio e a identidade nacional. Terra à vista Discurso do confronto: Velho e Novo Mundo. 2. ed. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2008. p. 65-66. Adaptado. Depois de ler o texto, marque V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas abaixo. ( ) Uma das maiores violências praticadas contra o elemento nativo do Brasil foi o seu apagamento como sujeito histórico. ( ) O elemento indígena, no Brasil-Colônia, comportou-se como um ser passivo e negativo para a cultura nacional. ( ) O índio, elemento excluído da cultura brasileira, é responsabilizado pela sua interdição nesse contexto. ( ) O historicamente não dizível relatado no texto constitui um mal político de uma cultura de tradição hegemônica. ( ) O negro e o índio, do ponto de vista histórico, tiveram o mesmo grau de apagamento como antepassados nacionais.

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2012Português

TEXTO: O amor a Deus, pelo qual o poder assegura a submissão do homem medieval, é substituído, nas sociedades capitalistas, pelo amor à pátria, dever do cidadão. Embora se instalem essas diferenças no 5 desenvolvimento da história, tanto o poder religioso como o político se exercem pelo amor e pela crença. Esses são o suporte da autoridade. Contudo não é só pela violência física ou verbal que se encontram os meios de se obter a 10 submissão. Há uma violência mais insidiosa e eficaz: a do silêncio. E o poder, além de silenciar, também se exerce acompanhado desse silêncio. Esse, por sua vez, numa sociedade como a nossa, se legitima em função do amor à pátria e da crença na responsabilidade do 15 cidadão. Tais reflexões levam Cl. Haroche (1984) a dizer que, com esse silêncio, o Estado procura manter a distância, ignorar, e mesmo sufocar, a questão crucial do sujeito, isto é, dos modos com que o sujeito pensa, deseja, 20 critica, resiste. Nos trabalhos em que procurei refletir a respeito da questão indígena sobre educação indígena (1982), sobre discurso das lideranças indígenas (1984) e sobre a relação entre língua e cultura dos pataxós (1985) , 25 pude constatar que, no caso do contato cultural entre índios e brancos, o silenciamento produzido pelo Estado não incide apenas sobre o que o índio, enquanto sujeito, faz, mas sobre a própria existência do sujeito índio. E, quando digo Estado, digo o Estado brasileiro do branco, 30 que silencia a existência do índio enquanto sua parte e componente da cultura brasileira. Nesse Estado, o negro chega a ter uma participação. De segunda classe, é verdade, mas tem uma participação, à margem. O índio é totalmente 35 excluído. No que se refere à identidade cultural, o índio não entra nem como estrangeiro, nem sequer como antepassado. Esse processo de apagamento do índio da identidade cultural nacional tem sido escrupulosamente 40 mantido durante séculos. E se produz pelos mecanismos mais variados, dos quais a linguagem, com a violência simbólica que ela representa, é um dos mais eficazes. Os portugueses descobriram o Brasil. Daí se infere que nossos antepassados são os portugueses e 45 o Brasil era apenas uma extensão de terra. Haviaselvagens arredios que faziam parte da terra e que, descobertos, foram o objeto da catequese. São, desde o começo, o alvo de um apagamento, não constituem nada em si. Esse é o seu estatuto histórico transparente: 50 não constam. Há uma ruptura histórica pela qual se passa do índio para o brasileiro, através de um salto. ORLANDI, Eni Puccinelli: Pátria ou Terra: o índio e a identidade nacional. Terra à vista Discurso do confronto: Velho e Novo Mundo. 2. ed. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2008. p. 65-66. Adaptado. Sobre o texto, é verdadeiro o que se afirma em

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TEXTO: O amor a Deus, pelo qual o poder assegura a submissão do homem medieval, é substituído, nas sociedades capitalistas, pelo amor à pátria, dever do cidadão. Embora se instalem essas diferenças no 5 desenvolvimento da história, tanto o poder religioso como o político se exercem pelo amor e pela crença. Esses são o suporte da autoridade. Contudo não é só pela violência física ou verbal que se encontram os meios de se obter a 10 submissão. Há uma violência mais insidiosa e eficaz: a do silêncio. E o poder, além de silenciar, também se exerce acompanhado desse silêncio. Esse, por sua vez, numa sociedade como a nossa, se legitima em função do amor à pátria e da crença na responsabilidade do 15 cidadão. Tais reflexões levam Cl. Haroche (1984) a dizer que, com esse silêncio, o Estado procura manter a distância, ignorar, e mesmo sufocar, a questão crucial do sujeito, isto é, dos modos com que o sujeito pensa, deseja, 20 critica, resiste. Nos trabalhos em que procurei refletir a respeito da questão indígena sobre educação indígena (1982), sobre discurso das lideranças indígenas (1984) e sobre a relação entre língua e cultura dos pataxós (1985) , 25 pude constatar que, no caso do contato cultural entre índios e brancos, o silenciamento produzido pelo Estado não incide apenas sobre o que o índio, enquanto sujeito, faz, mas sobre a própria existência do sujeito índio. E, quando digo Estado, digo o Estado brasileiro do branco, 30 que silencia a existência do índio enquanto sua parte e componente da cultura brasileira. Nesse Estado, o negro chega a ter uma participação. De segunda classe, é verdade, mas tem uma participação, à margem. O índio é totalmente 35 excluído. No que se refere à identidade cultural, o índio não entra nem como estrangeiro, nem sequer como antepassado. Esse processo de apagamento do índio da identidade cultural nacional tem sido escrupulosamente 40 mantido durante séculos. E se produz pelos mecanismos mais variados, dos quais a linguagem, com a violência simbólica que ela representa, é um dos mais eficazes. Os portugueses descobriram o Brasil. Daí se infere que nossos antepassados são os portugueses e 45 o Brasil era apenas uma extensão de terra. Haviaselvagens arredios que faziam parte da terra e que, descobertos, foram o objeto da catequese. São, desde o começo, o alvo de um apagamento, não constituem nada em si. Esse é o seu estatuto histórico transparente: 50 não constam. Há uma ruptura histórica pela qual se passa do índio para o brasileiro, através de um salto. ORLANDI, Eni Puccinelli: Pátria ou Terra: o índio e a identidade nacional. Terra à vista Discurso do confronto: Velho e Novo Mundo. 2. ed. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2008. p. 65-66. Adaptado. Constitui uma afirmativa verdadeira sobre o primeiro parágrafo do texto a explicitada na alternativa

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TEXTO: O amor a Deus, pelo qual o poder assegura a submissão do homem medieval, é substituído, nas sociedades capitalistas, pelo amor à pátria, dever do cidadão. Embora se instalem essas diferenças no 5 desenvolvimento da história, tanto o poder religioso como o político se exercem pelo amor e pela crença. Esses são o suporte da autoridade. Contudo não é só pela violência física ou verbal que se encontram os meios de se obter a 10 submissão. Há uma violência mais insidiosa e eficaz: a do silêncio. E o poder, além de silenciar, também se exerce acompanhado desse silêncio. Esse, por sua vez, numa sociedade como a nossa, se legitima em função do amor à pátria e da crença na responsabilidade do 15 cidadão. Tais reflexões levam Cl. Haroche (1984) a dizer que, com esse silêncio, o Estado procura manter a distância, ignorar, e mesmo sufocar, a questão crucial do sujeito, isto é, dos modos com que o sujeito pensa, deseja, 20 critica, resiste. Nos trabalhos em que procurei refletir a respeito da questão indígena sobre educação indígena (1982), sobre discurso das lideranças indígenas (1984) e sobre a relação entre língua e cultura dos pataxós (1985) , 25 pude constatar que, no caso do contato cultural entre índios e brancos, o silenciamento produzido pelo Estado não incide apenas sobre o que o índio, enquanto sujeito, faz, mas sobre a própria existência do sujeito índio. E, quando digo Estado, digo o Estado brasileiro do branco, 30 que silencia a existência do índio enquanto sua parte e componente da cultura brasileira. Nesse Estado, o negro chega a ter uma participação. De segunda classe, é verdade, mas tem uma participação, à margem. O índio é totalmente 35 excluído. No que se refere à identidade cultural, o índio não entra nem como estrangeiro, nem sequer como antepassado. Esse processo de apagamento do índio da identidade cultural nacional tem sido escrupulosamente 40 mantido durante séculos. E se produz pelos mecanismos mais variados, dos quais a linguagem, com a violência simbólica que ela representa, é um dos mais eficazes. Os portugueses descobriram o Brasil. Daí se infere que nossos antepassados são os portugueses e 45 o Brasil era apenas uma extensão de terra. Haviaselvagens arredios que faziam parte da terra e que, descobertos, foram o objeto da catequese. São, desde o começo, o alvo de um apagamento, não constituem nada em si. Esse é o seu estatuto histórico transparente: 50 não constam. Há uma ruptura histórica pela qual se passa do índio para o brasileiro, através de um salto. ORLANDI, Eni Puccinelli: Pátria ou Terra: o índio e a identidade nacional. Terra à vista Discurso do confronto: Velho e Novo Mundo. 2. ed. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2008. p. 65-66. Adaptado. Quanto aos recursos linguísticos usados no texto, a alternativa verdadeira é a que informa que

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TEXTO: O amor a Deus, pelo qual o poder assegura a submissão do homem medieval, é substituído, nas sociedades capitalistas, pelo amor à pátria, dever do cidadão. Embora se instalem essas diferenças no 5 desenvolvimento da história, tanto o poder religioso como o político se exercem pelo amor e pela crença. Esses são o suporte da autoridade. Contudo não é só pela violência física ou verbal que se encontram os meios de se obter a 10 submissão. Há uma violência mais insidiosa e eficaz: a do silêncio. E o poder, além de silenciar, também se exerce acompanhado desse silêncio. Esse, por sua vez, numa sociedade como a nossa, se legitima em função do amor à pátria e da crença na responsabilidade do 15 cidadão. Tais reflexões levam Cl. Haroche (1984) a dizer que, com esse silêncio, o Estado procura manter a distância, ignorar, e mesmo sufocar, a questão crucial do sujeito, isto é, dos modos com que o sujeito pensa, deseja, 20 critica, resiste. Nos trabalhos em que procurei refletir a respeito da questão indígena sobre educação indígena (1982), sobre discurso das lideranças indígenas (1984) e sobre a relação entre língua e cultura dos pataxós (1985) , 25 pude constatar que, no caso do contato cultural entre índios e brancos, o silenciamento produzido pelo Estado não incide apenas sobre o que o índio, enquanto sujeito, faz, mas sobre a própria existência do sujeito índio. E, quando digo Estado, digo o Estado brasileiro do branco, 30 que silencia a existência do índio enquanto sua parte e componente da cultura brasileira. Nesse Estado, o negro chega a ter uma participação. De segunda classe, é verdade, mas tem uma participação, à margem. O índio é totalmente 35 excluído. No que se refere à identidade cultural, o índio não entra nem como estrangeiro, nem sequer como antepassado. Esse processo de apagamento do índio da identidade cultural nacional tem sido escrupulosamente 40 mantido durante séculos. E se produz pelos mecanismos mais variados, dos quais a linguagem, com a violência simbólica que ela representa, é um dos mais eficazes. Os portugueses descobriram o Brasil. Daí se infere que nossos antepassados são os portugueses e 45 o Brasil era apenas uma extensão de terra. Haviaselvagens arredios que faziam parte da terra e que, descobertos, foram o objeto da catequese. São, desde o começo, o alvo de um apagamento, não constituem nada em si. Esse é o seu estatuto histórico transparente: 50 não constam. Há uma ruptura histórica pela qual se passa do índio para o brasileiro, através de um salto. ORLANDI, Eni Puccinelli: Pátria ou Terra: o índio e a identidade nacional. Terra à vista Discurso do confronto: Velho e Novo Mundo. 2. ed. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2008. p. 65-66. Adaptado. O período transcrito em que há uma relação de adição entre ideias que se aproximam é o correspondente à alternativa

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TEXTO: O amor a Deus, pelo qual o poder assegura a submissão do homem medieval, é substituído, nas sociedades capitalistas, pelo amor à pátria, dever do cidadão. Embora se instalem essas diferenças no 5 desenvolvimento da história, tanto o poder religioso como o político se exercem pelo amor e pela crença. Esses são o suporte da autoridade. Contudo não é só pela violência física ou verbal que se encontram os meios de se obter a 10 submissão. Há uma violência mais insidiosa e eficaz: a do silêncio. E o poder, além de silenciar, também se exerce acompanhado desse silêncio. Esse, por sua vez, numa sociedade como a nossa, se legitima em função do amor à pátria e da crença na responsabilidade do 15 cidadão. Tais reflexões levam Cl. Haroche (1984) a dizer que, com esse silêncio, o Estado procura manter a distância, ignorar, e mesmo sufocar, a questão crucial do sujeito, isto é, dos modos com que o sujeito pensa, deseja, 20 critica, resiste. Nos trabalhos em que procurei refletir a respeito da questão indígena sobre educação indígena (1982), sobre discurso das lideranças indígenas (1984) e sobre a relação entre língua e cultura dos pataxós (1985) , 25 pude constatar que, no caso do contato cultural entre índios e brancos, o silenciamento produzido pelo Estado não incide apenas sobre o que o índio, enquanto sujeito, faz, mas sobre a própria existência do sujeito índio. E, quando digo Estado, digo o Estado brasileiro do branco, 30 que silencia a existência do índio enquanto sua parte e componente da cultura brasileira. Nesse Estado, o negro chega a ter uma participação. De segunda classe, é verdade, mas tem uma participação, à margem. O índio é totalmente 35 excluído. No que se refere à identidade cultural, o índio não entra nem como estrangeiro, nem sequer como antepassado. Esse processo de apagamento do índio da identidade cultural nacional tem sido escrupulosamente 40 mantido durante séculos. E se produz pelos mecanismos mais variados, dos quais a linguagem, com a violência simbólica que ela representa, é um dos mais eficazes. Os portugueses descobriram o Brasil. Daí se infere que nossos antepassados são os portugueses e 45 o Brasil era apenas uma extensão de terra. Haviaselvagens arredios que faziam parte da terra e que, descobertos, foram o objeto da catequese. São, desde o começo, o alvo de um apagamento, não constituem nada em si. Esse é o seu estatuto histórico transparente: 50 não constam. Há uma ruptura histórica pela qual se passa do índio para o brasileiro, através de um salto. ORLANDI, Eni Puccinelli: Pátria ou Terra: o índio e a identidade nacional. Terra à vista Discurso do confronto: Velho e Novo Mundo. 2. ed. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2008. p. 65-66. Adaptado. Tendo em vista apenas o último parágrafo do texto, é correto o que se afirma em

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2012Português

Texto: Adalgisa Adalgisa mandou dizê Que a Bahia tá viva ainda lá Com a graça de Deus inda lá Que nada mudou inda lá... (Dorival Caymmi) Aproveito o samba Adalgisa (1964), composição e interpretação do nosso saudoso Dorival Caymmi, para trocar algumas ideias sobre essa Bahia que tá viva ainda lá. Vou considerar ainda lá como um lugar de origem 5 que torna a Bahia singular. Ele compôs Adalgisa no tempo em que a Bahia foi colocada no turbilhão do capitalismo transnacional e suas derivações tecnoeconômicas. Adalgisa é um aviso importante, animando-nos a acreditar, ainda, numa Bahia que insiste 10 em se manter viva. Viva face à teia dos valores que tendem a transformá-la numa metrópole, extensão geopolítica e expansionista de alguns estados nacionais com suas supremacias étnicas e territoriais. Estamos assistindo à imposição de um mercado global, que cria 15 cenários alegóricos, forjando um novo sujeito social: o produtor/consumidor refém das leis do capital. Na Bahia de Adalgisa, a população vive submetida à imposição de políticas institucionais que não conseguem acolher a identidade profunda da sua população. 20 Ainda lá, no recado de Adalgisa, é o lugar da recusa à geografia civilizatória europocêntrica, e que mantém comunidades estruturadas através do patrimônio civilizatório africano. São comunidades que continuam expandindo seus valores de civilização, 25 face às imposições espaço-temporais de cunho militar-econômico que têm a pretensão de estabelecer com a natureza uma relação mediatizada pela ciência e a técnica, interferindo nos modos de elaboração de mundo característicos da nossa gente. Mãe Aninha, a 30 Iyá Oba Biyi, afirmava ser a Bahia uma Roma Negra, referindo-se metaforicamente à Bahia como uma pólis transatlântica, referência de continuidade dos vínculos comunitários da civilização africana. Que nada mudou inda lá... 35 A Bahia carrega um rico universo simbólico africano-brasileiro sustentado por formas de comunicação com narrativas sobre os princípios fundadores que marcam o alvorecer da humanidade, permitindo presentificar acontecimentos míticos, 40 aproximar-nos de tempos imemoriais, da relação entre vida e morte, rememorar e reverenciar e cultuar aancestralidade de famílias, linhagens, personalidades exponenciais que contribuíram para expandir e fortalecer as instituições, remeter a lugares sagrados, 45 dramatizações que contam a história de afirmação das nossas comunidades. Na Bahia, transborda a dinâmica ininterrupta da ancestralidade africana, que constitui a corrente sucessiva de gerações que mantêm o legado dos nossos antepassados. LUZ, Narcimária C. P. A Bahia tá viva ainda lá.... A Tarde, Salvador, 15 jun. 2012. Caderno Opinião, p. A 2. Sobre o texto, identifique com V ou com F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas. ( ) Esse artigo apresenta diferentes tipos de representação da fala, como discurso direto, discurso indireto livre e discurso indireto. ( ) O processo de aspeamento de palavras ou expressões constitui um artifício da autora para indicar desvios gramaticais. ( ) O discurso, na sua intertextualidade, nasce de um texto e amplia o seu diálogo para outro, ambos de autoria explicitada no contexto. ( ) A articulista, ao narrar fatos que envolvem a personagem Adalgisa, denuncia o contexto histórico-social do Brasil do século XX. ( ) A autora, ao se referir à identidade profunda da população baiana, deixa implícita a diversidade cultural das etnicidades na Bahia. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

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Texto: Adalgisa Adalgisa mandou dizê Que a Bahia tá viva ainda lá Com a graça de Deus inda lá Que nada mudou inda lá... (Dorival Caymmi) Aproveito o samba Adalgisa (1964), composição e interpretação do nosso saudoso Dorival Caymmi, para trocar algumas ideias sobre essa Bahia que tá viva ainda lá. Vou considerar ainda lá como um lugar de origem 5 que torna a Bahia singular. Ele compôs Adalgisa no tempo em que a Bahia foi colocada no turbilhão do capitalismo transnacional e suas derivações tecnoeconômicas. Adalgisa é um aviso importante, animando-nos a acreditar, ainda, numa Bahia que insiste 10 em se manter viva. Viva face à teia dos valores que tendem a transformá-la numa metrópole, extensão geopolítica e expansionista de alguns estados nacionais com suas supremacias étnicas e territoriais. Estamos assistindo à imposição de um mercado global, que cria 15 cenários alegóricos, forjando um novo sujeito social: o produtor/consumidor refém das leis do capital. Na Bahia de Adalgisa, a população vive submetida à imposição de políticas institucionais que não conseguem acolher a identidade profunda da sua população. 20 Ainda lá, no recado de Adalgisa, é o lugar da recusa à geografia civilizatória europocêntrica, e que mantém comunidades estruturadas através do patrimônio civilizatório africano. São comunidades que continuam expandindo seus valores de civilização, 25 face às imposições espaço-temporais de cunho militar-econômico que têm a pretensão de estabelecer com a natureza uma relação mediatizada pela ciência e a técnica, interferindo nos modos de elaboração de mundo característicos da nossa gente. Mãe Aninha, a 30 Iyá Oba Biyi, afirmava ser a Bahia uma Roma Negra, referindo-se metaforicamente à Bahia como uma pólis transatlântica, referência de continuidade dos vínculos comunitários da civilização africana. Que nada mudou inda lá... 35 A Bahia carrega um rico universo simbólico africano-brasileiro sustentado por formas de comunicação com narrativas sobre os princípios fundadores que marcam o alvorecer da humanidade, permitindo presentificar acontecimentos míticos, 40 aproximar-nos de tempos imemoriais, da relação entre vida e morte, rememorar e reverenciar e cultuar aancestralidade de famílias, linhagens, personalidades exponenciais que contribuíram para expandir e fortalecer as instituições, remeter a lugares sagrados, 45 dramatizações que contam a história de afirmação das nossas comunidades. Na Bahia, transborda a dinâmica ininterrupta da ancestralidade africana, que constitui a corrente sucessiva de gerações que mantêm o legado dos nossos antepassados. LUZ, Narcimária C. P. A Bahia tá viva ainda lá.... A Tarde, Salvador, 15 jun. 2012. Caderno Opinião, p. A 2. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

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Texto: Adalgisa Adalgisa mandou dizê Que a Bahia tá viva ainda lá Com a graça de Deus inda lá Que nada mudou inda lá... (Dorival Caymmi) Aproveito o samba Adalgisa (1964), composição e interpretação do nosso saudoso Dorival Caymmi, para trocar algumas ideias sobre essa Bahia que tá viva ainda lá. Vou considerar ainda lá como um lugar de origem 5 que torna a Bahia singular. Ele compôs Adalgisa no tempo em que a Bahia foi colocada no turbilhão do capitalismo transnacional e suas derivações tecnoeconômicas. Adalgisa é um aviso importante, animando-nos a acreditar, ainda, numa Bahia que insiste 10 em se manter viva. Viva face à teia dos valores que tendem a transformá-la numa metrópole, extensão geopolítica e expansionista de alguns estados nacionais com suas supremacias étnicas e territoriais. Estamos assistindo à imposição de um mercado global, que cria 15 cenários alegóricos, forjando um novo sujeito social: o produtor/consumidor refém das leis do capital. Na Bahia de Adalgisa, a população vive submetida à imposição de políticas institucionais que não conseguem acolher a identidade profunda da sua população. 20 Ainda lá, no recado de Adalgisa, é o lugar da recusa à geografia civilizatória europocêntrica, e que mantém comunidades estruturadas através do patrimônio civilizatório africano. São comunidades que continuam expandindo seus valores de civilização, 25 face às imposições espaço-temporais de cunho militar-econômico que têm a pretensão de estabelecer com a natureza uma relação mediatizada pela ciência e a técnica, interferindo nos modos de elaboração de mundo característicos da nossa gente. Mãe Aninha, a 30 Iyá Oba Biyi, afirmava ser a Bahia uma Roma Negra, referindo-se metaforicamente à Bahia como uma pólis transatlântica, referência de continuidade dos vínculos comunitários da civilização africana. Que nada mudou inda lá... 35 A Bahia carrega um rico universo simbólico africano-brasileiro sustentado por formas de comunicação com narrativas sobre os princípios fundadores que marcam o alvorecer da humanidade, permitindo presentificar acontecimentos míticos, 40 aproximar-nos de tempos imemoriais, da relação entre vida e morte, rememorar e reverenciar e cultuar aancestralidade de famílias, linhagens, personalidades exponenciais que contribuíram para expandir e fortalecer as instituições, remeter a lugares sagrados, 45 dramatizações que contam a história de afirmação das nossas comunidades. Na Bahia, transborda a dinâmica ininterrupta da ancestralidade africana, que constitui a corrente sucessiva de gerações que mantêm o legado dos nossos antepassados. LUZ, Narcimária C. P. A Bahia tá viva ainda lá.... A Tarde, Salvador, 15 jun. 2012. Caderno Opinião, p. A 2. O que se afirma sobre o fragmento transcrito está correto em

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Texto: Adalgisa Adalgisa mandou dizê Que a Bahia tá viva ainda lá Com a graça de Deus inda lá Que nada mudou inda lá... (Dorival Caymmi) Aproveito o samba Adalgisa (1964), composição e interpretação do nosso saudoso Dorival Caymmi, para trocar algumas ideias sobre essa Bahia que tá viva ainda lá. Vou considerar ainda lá como um lugar de origem 5 que torna a Bahia singular. Ele compôs Adalgisa no tempo em que a Bahia foi colocada no turbilhão do capitalismo transnacional e suas derivações tecnoeconômicas. Adalgisa é um aviso importante, animando-nos a acreditar, ainda, numa Bahia que insiste 10 em se manter viva. Viva face à teia dos valores que tendem a transformá-la numa metrópole, extensão geopolítica e expansionista de alguns estados nacionais com suas supremacias étnicas e territoriais. Estamos assistindo à imposição de um mercado global, que cria 15 cenários alegóricos, forjando um novo sujeito social: o produtor/consumidor refém das leis do capital. Na Bahia de Adalgisa, a população vive submetida à imposição de políticas institucionais que não conseguem acolher a identidade profunda da sua população. 20 Ainda lá, no recado de Adalgisa, é o lugar da recusa à geografia civilizatória europocêntrica, e que mantém comunidades estruturadas através do patrimônio civilizatório africano. São comunidades que continuam expandindo seus valores de civilização, 25 face às imposições espaço-temporais de cunho militar-econômico que têm a pretensão de estabelecer com a natureza uma relação mediatizada pela ciência e a técnica, interferindo nos modos de elaboração de mundo característicos da nossa gente. Mãe Aninha, a 30 Iyá Oba Biyi, afirmava ser a Bahia uma Roma Negra, referindo-se metaforicamente à Bahia como uma pólis transatlântica, referência de continuidade dos vínculos comunitários da civilização africana. Que nada mudou inda lá... 35 A Bahia carrega um rico universo simbólico africano-brasileiro sustentado por formas de comunicação com narrativas sobre os princípios fundadores que marcam o alvorecer da humanidade, permitindo presentificar acontecimentos míticos, 40 aproximar-nos de tempos imemoriais, da relação entre vida e morte, rememorar e reverenciar e cultuar aancestralidade de famílias, linhagens, personalidades exponenciais que contribuíram para expandir e fortalecer as instituições, remeter a lugares sagrados, 45 dramatizações que contam a história de afirmação das nossas comunidades. Na Bahia, transborda a dinâmica ininterrupta da ancestralidade africana, que constitui a corrente sucessiva de gerações que mantêm o legado dos nossos antepassados. LUZ, Narcimária C. P. A Bahia tá viva ainda lá.... A Tarde, Salvador, 15 jun. 2012. Caderno Opinião, p. A 2. No fragmento Na Bahia de Adalgisa, a população vive submetida à imposição de políticas institucionais que não conseguem acolher a identidade profunda da sua população. (l. 16-19), há uma enunciação em que

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Senhor Antão de Sousa Meneses, Quem sobe a alto lugar, que não merece, Homem sobe, asno vai, burro parece, Que o subir é desgraça muitas vezes. A fortunilha autora de entremezes Transpõe em burro o herói, que indigno cresce: Desanda a roda, e logo o homem desce, Que é discreta a fortuna em seus reveses. MATOS, Gregório de. Soneto. Poemas escolhidos. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 93. Os versos de Gregório de Matos poeta baiano do século XVII buscam

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(UEFS 2012) I. Houve tempo em que os meus olhos Gostavam do sol brilhante, E do negro véu da noite, E da aurora cintilante. [...] Oh! Quadra tão feliz! Se ouvia a brisa Nas folhas sussurrando, o som das águas, Dos bosques o rugir; se os desejava, O bosque, a brisa, a folha, o trepidante Das águas murmurar prestes ouvia. Se o sol doirava os céus, se a lua casta, Se as tímidas estrelas cintilavam, Se a flor desabrochava envolta em musgo, Era a flor que eu amava, eram estrelas Meus amores somente, o sol brilhante [...] DIAS, Gonçalves. Quadras da minha vida. Antologias. São Paulo: Melhoramentos, 1966. p. 72-73. II. É noite. A Lua, ardente e terna, Verte na solidão sombria A sua imensa, a sua eterna Melancolia... [...] No largo, sob os jambolanos, Procuro a sombra embalsamada. (Noite, consolo dos humanos! Sombra sagrada!) Um velho senta-se a meu lado. Medita. Há no seu rosto uma ânsia... Talvez se lembre aqui, coitado! De sua infância. BANDEIRA, Manuel. O inútil luar. Estrelas da vida inteira: poesias reunidas. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970. p. 25. Infere-se do texto I que a voz poética

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2012Português

I. Houve tempo em que os meus olhos Gostavam do sol brilhante, E do negro véu da noite, E da aurora cintilante. [...] Oh! Quadra tão feliz! Se ouvia a brisa Nas folhas sussurrando, o som das águas, Dos bosques o rugir; se os desejava, O bosque, a brisa, a folha, o trepidante Das águas murmurar prestes ouvia. Se o sol doirava os céus, se a lua casta, Se as tímidas estrelas cintilavam, Se a flor desabrochava envolta em musgo, Era a flor que eu amava, eram estrelas Meus amores somente, o sol brilhante [...] DIAS, Gonçalves. Quadras da minha vida. Antologias. São Paulo: Melhoramentos, 1966. p. 72-73. II. É noite. A Lua, ardente e terna, Verte na solidão sombria A sua imensa, a sua eterna Melancolia... [...] No largo, sob os jambolanos, Procuro a sombra embalsamada. (Noite, consolo dos humanos! Sombra sagrada!) Um velho senta-se a meu lado. Medita. Há no seu rosto uma ânsia... Talvez se lembre aqui, coitado! De sua infância. BANDEIRA, Manuel. O inútil luar. Estrelas da vida inteira: poesias reunidas. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970. p. 25. O texto I (romântico) e o II (modernista) têm em comum a ideia de que a

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I. Cinquenta anos! Não era preciso confessá-lo. Já se vai sentindo que o meu estilo não é tão lesto como nos primeiros dias. Naquela ocasião, cessado o diálogo com o oficial da marinha, que enfiou a capa e saiu, confesso que fiquei um pouco triste. Voltei à sala, lembrou-me dançar uma polca, embriagar-me das luzes, das flores, dos cristais, dos olhos bonitos, e do burburinho surdo e ligeiro das conversas particulares. E não me arrependo; remocei. Mas, meia hora depois, quando me retirei do baile, às quatro da manhã, o que é que fui achar no fundo do carro? Os meus cinquenta anos. Lá estavam eles, os teimosos, não tolhidos de frio, nem reumáticos, mas cochilando a sua fadiga, um pouco cobiçosos de cama e de repouso. Então, e vejam até que ponto pode ir a imaginação de um homem com sono, então pareceu-me ouvir de um morcego encarapitado no tejadilho: Senhor Brás Cubas, a rejuvenescência estava na sala, nos cristais, nas luzes, nas sedas, enfim, nos outros. ASSIS, Machado de. Cinquenta anos. Memórias póstumas de Brás Cubas. 22 ed. São Paulo: Ática 1997. p. 157. II. [...] Sabes que esta casa do Engenho Novo, nas dimensões, disposições e pinturas, é reprodução da minha antiga casa de Matacavalos. Outrossim, como te disse no capítulo II, o meu fim em imitar a outra foi ligar as duas pontas da vida, o que aliás não alcancei. Pois o mesmo sucedeu àquele sonho do seminário, por mais que tentasse dormir e dormisse. Donde concluo que um dos ofícios do homem é fechar e apertar muito os olhos, e ver se continua pela noite velha o sonho truncado da noite moça. ASSIS, Machado de. Uma ideia e um escrúpulo. D. Casmurro. 29. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 96. O narrador-personagem, no fragmento I, revela-se

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I. Cinquenta anos! Não era preciso confessá-lo. Já se vai sentindo que o meu estilo não é tão lesto como nos primeiros dias. Naquela ocasião, cessado o diálogo com o oficial da marinha, que enfiou a capa e saiu, confesso que fiquei um pouco triste. Voltei à sala, lembrou-me dançar uma polca, embriagar-me das luzes, das flores, dos cristais, dos olhos bonitos, e do burburinho surdo e ligeiro das conversas particulares. E não me arrependo; remocei. Mas, meia hora depois, quando me retirei do baile, às quatro da manhã, o que é que fui achar no fundo do carro? Os meus cinquenta anos. Lá estavam eles, os teimosos, não tolhidos de frio, nem reumáticos, mas cochilando a sua fadiga, um pouco cobiçosos de cama e de repouso. Então, e vejam até que ponto pode ir a imaginação de um homem com sono, então pareceu-me ouvir de um morcego encarapitado no tejadilho: Senhor Brás Cubas, a rejuvenescência estava na sala, nos cristais, nas luzes, nas sedas, enfim, nos outros. ASSIS, Machado de. Cinquenta anos. Memórias póstumas de Brás Cubas. 22 ed. São Paulo: Ática 1997. p. 157. II. [...] Sabes que esta casa do Engenho Novo, nas dimensões, disposições e pinturas, é reprodução da minha antiga casa de Matacavalos. Outrossim, como te disse no capítulo II, o meu fim em imitar a outra foi ligar as duas pontas da vida, o que aliás não alcancei. Pois o mesmo sucedeu àquele sonho do seminário, por mais que tentasse dormir e dormisse. Donde concluo que um dos ofícios do homem é fechar e apertar muito os olhos, e ver se continua pela noite velha o sonho truncado da noite moça. ASSIS, Machado de. Uma ideia e um escrúpulo. D. Casmurro. 29. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 96. No fragmento II, o narrador

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