(Uem 2009)Jürgen Habermas constrói um novo sistema filosófico, fundamentado na teoria da ação comunicativa. Em oposição à filosofia da consciência da tradição moderna, que concebe a razão como uma entidade centrada no sujeito, Habermas considera a razão como sendo o resultado de uma relação intersubjetiva entre indivíduos que procuram, por meio da linguagem, chegar ao entendimento. Assinale o que for correto. I-Jürgen Habermas perpetua a tradição de René Descartes e, como ele, acredita que o penso, logo existo é a primeira certeza a partir da qual podemos alcançar a verdade. II-Para Jürgen Habermas, a linguagem tem o caráter imperativo, pois afirma verdades encontradas por uma razão que obedece aos preceitos da lógica formal. III-Jürgen Habermas pertence inicialmente ao grupo dos frankfurtianos, todavia, mesmo se distanciando da Escola de Frankfurt, mantém os principais objetivos dessa corrente filosófica, isto é, o esclarecimento e a emancipação do homem. IV-Na teoria da ação comunicativa, a verdade é resultado de uma relação dialógica, fundamentada em umasituação ideal de fala, que exclui qualquer relação de poder entre os interlocutores. V-Jürgen Habermas procura resgatar a reflexão crítica da Ilustração que tem em Kant um dos principais expoentes. A Ilustração opõe-se ao autoritarismo e ao abuso do poder e defende as liberdades individuais e os direitos do cidadão. Estão corretas:
(UEM2009) Opondo-se ao idealismo de Hegel, para quem a histria narra o movimento temporal do Esprito, Marx e Engels afirmam que a histria constitui-se nas lutas reais dos seres humanos reais, que produzem e reproduzem suas condies materiais de existncia, isto , produzem e reproduzem as relaes sociais dentro de antagonismos de classe. Assinale o que for correto com V e o que for falso com F: I - Para Hegel, o movimento do Esprito um movimento dialtico constitudo de uma tese, de uma anttese e de uma sntese, nesse movimento dialtico que o Esprito se manifesta na realidade. II - O materialismo histrico dialtico, pois afirma que o processo histrico movido por contradies sociais, sendo a principal a contradio entre o desenvolvimento das foras produtivas e a forma de propriedade dos meios de produo. III - Marx afirma que os homens fazem sua prpria histria, mas no a fazem em condies escolhidas por eles, pois so historicamente determinados pelas condies em que produzem sua vida. IV - A filosofia poltica hegeliana preconiza o fim do Estado, pois acredita que, com a extino do Estado, a violncia ser eliminada da histria e o Esprito encontrar, no quietismo, a paz. V - Para Marx, o poder poltico a maneira legal e jurdica pela qual a classe economicamente dominante de uma sociedade mantm seu domnio sobre as outras classes sociais.
(UEM - 2009) Observe a seguinte afirmao sobre o pensamento de Emmanuel Levinas (1906-1995): Uma primeira fase da filosofia ocidental, da Antiguidade Idade Mdia, foi centrada no estudo do ser. Esse estudo apaga a noo de alteridade, pois o ser aquilo que ele mesmo. Estudar o ser sempre estudar o mesmo, nunca o outro. Depois de pensar o ser, a filosofia pensou o eu e a filosofia moderna constitui-se como uma filosofia do sujeito. Tambm nessa filosofia do sujeito o outro ficou de fora, pois ele sempre tematizado com base no eu. necessrio, portanto, voltar-se para o outro. Essa , pensa Levinas, a tarefa da filosofia contempornea. Isso significa colocar a tica em primeiro lugar, pois da relao com o outro que surge o questionamento moral. (GALLO, S. Filosofia: experincia do pensamento. So Paulo: Scipione, 2013, p. 281). A partir do texto citado, assinale o que for correto. I- A alteridade uma temtica contemplada pelos tratados de ontologia que estudam o ser enquanto ser. II- Apesar de apresentar avanos em relao Antiguidade, a epistemologia moderna no deu a devida importncia ao estatuto filosfico do outro. III- Ao criticar a filosofia do sujeito, a tica ganha destaque, pois a liberdade e a autonomia dos indivduos devem ser pensadas luz da questo moral. IV- Ao descrever as categorias transcendentais do sujeito, a filosofia clssica contempla a experincia do outro. V- O outro no se reduz ao conhecimento do que eu sou, razo pela qual a alteridade no se limita ao problema epistemolgico.