Questões de Sociologia - UEMA | Gabarito e resoluções

A carteira de trabalho o documento em que fica registrado o contrato de trabalho no Brasil. Analise a charge a seguir publicada recentemente sobre as novas relaes de trabalho. A cena da charge apresenta uma crtica

(UEMA 2020) Analise a tirinha. O dilogo entre as personagens revela percepes diferentes sobre determinadas situaes cotidianas. Esse dilogo expressa a noo de ideologia na perspectiva de

(UEMA 2018) As sociedades humanas sofrem constantes modificaes ao longo do tempo, que podem ocorrer de forma rpida ou lenta. Isso significa que a humanidade caracteriza-se no pela estabilidade social, e sim por sua capacidade de mudar constantemente. Esse processo conhecido como mudana social que toda transformao, observvel no tempo, que afeta a estrutura ou o funcionamento da organizao social de dada coletividade e modifica o curso de sua histria. So diversos os fatores que contribuem para a mudana social, podendo-se destacar: os geogrficos, os culturais, os socioeconmicos, os biolgicos, os tecnolgicos e os polticos. DIAS, R. Introduo sociologia. 2 ed. So Paulo, Pearson Prentice Hall, 2010. (Adaptado). Com base no texto, pode-se afirmar que a mudana social retratada na charge explicada, principalmente, pelo fator

(UEMA 2017) A ideia da existncia de uma democracia racial no Brasil foi desconstruda pelos estudos de Florestan Fernandes, sobretudo, em seu livro A integrao do negro na sociedade de classes. Nesta obra de 1965, o autor argumenta que a democracia racial na sociedade brasileira um mito na medida em que a abolio da escravatura libertou os negros oficialmente, mas no os incluiu na sociedade como cidados, mantendo, assim, a discriminao e a submisso da populao negra aos brancos, permanecendo, portanto, as desigualdades sociais entre negros e brancos. A democracia racial no Brasil, de fato, ainda se constitui como um mito, identificado na fala cotidiana brasileira com expresses de preconceito racial, a exemplo de

(UEMA2016) Um dos fenmenos sociais de destaque nos estudos sociolgicos so as instituies sociais. Conceituadas como toda forma ou estrutura social estabelecida, constituda, sedimentada na sociedade e com carter normativo ou seja, ela define regras e exerce formas de controle social. Por isso, mudanas nas instituies sociais geralmente envolvem disputas entre conservadores e progressistas. OLIVEIRA, Prsio Santos de. Introduo Sociologia. So Paulo: tica, 2008. A situao que tem gerado disputa ideolgica na sociedade brasileira tanto no discurso de senso comum como nas instncias de poder, em virtude do processo de mudana na formatao da instituio social denominada de famlia,

(Uema 2016) (...) A terra não é de um dono só. A roça também não é de um dono só. Ninguém come as coisas da roça sozinho. As coisas da roça a gente sempre divide com os parentes. Divide com quem está precisando. A caça também não é de um dono só. Quando alguém mata um bicho para comer, ele não come sozinho. Ele sempre divide. Quando mata o peixe, divide, Quando faz bebida, divide, Sempre divide. (...) CIMI, História dos povos indígenas, Petrópolis, RJ: Vozes, 1987. O poema canta a aceitação de uma visão de alguém que adquiriu hábitos e formação para dividir bens e produtos com seus semelhantes. É alguém que recebeu uma educação que o identifica com os outros. Dessa forma, pode-se considerar que é pelo hábito e pela educação que um povo constrói

(Uema 2016) A Sociologia, tradicionalmente, é a ciência que estuda a sociedade. Expressão abstrata, visto que não há uma definição precisa. Mas, a literatura indica que toda sociedade deriva de grupos sociais, compreendidos como um agregado de seres humanos no qual (1) existem relações específicas entre indivíduos que o compreendem e (2) cada indivíduo tem consciência do próprio grupo e de seus símbolos. É necessário, portanto, que haja interação e identidade entre os membros do grupo. OUTHWAITE, William; BOTTOMORE, Tom (editores). Dicionário do pensamento social do século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008. Um exemplo de grupo social é (são)

(UEM2016 - Adaptada)As origens histricas da Sociologia, como rea especfica de conhecimento, esto associadas ao perodo histrico que frequentemente denominado de Modernidade. Sobre esse perodo, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas a seguir: I. O Positivismo uma corrente de pensamento importante no perodo. Sua influncia pode ser observada na constituio de vrias reas de conhecimento cientfico consolidadas entre a segunda metade do sculo XIX e o incio do sculo XX. II. Na Europa, as transformaes relacionadas s migraes do campo para a cidade, expanso das cidades e industrializao no geraram impacto significativo sobre a Sociologia, uma vez que as preocupaes centrais da disciplina dizem respeito humanidade e no a grupos humanos especficos. III. A consolidao da propriedade privada como um aspecto dominante das relaes de trabalho nos centros urbanos assim como a expanso da racionalidade, mesmo em termos de interpretao da f religiosa monotesta, so aspectos relevantes para o surgimento da Sociologia como uma rea de conhecimento especfico. IV. O otimismo generalizado em relao ao conhecimento cientfico e a suas aplicaes tecnolgicas (a eletricidade, o cinema, os carros de passeio, o telefone etc.) no possui relaes com as origens histricas da Sociologia. V. O fortalecimento dos Estados modernos, a diluio de laos comunitrios tradicionais, o fortalecimento dos processos de individualizao e a expanso do capitalismo so fatores importantes para a emergncia de categorias sociais como o eleitor, o indivduo e o consumidor, as quais, por sua vez, tornaram-se objetos de reflexo da Sociologia.

(Uema 2016) Hoje, tudo que chamam de reformas constitui de fato um conjunto de recuos sucessivos em matria de direitos sociais, de proteo aos assalariados, com privilgios para os poderosos e prerrogativas ampliadas para o grande patronato. Isso provoca no povo uma rejeio de qualquer ideia de reforma, pois ele pressente que em nome dessa palavra mgica vo lhe pedir novos sacrifcios. DION, Jack. A esquerda esqueceu do povo (entrevista). In: Carta Capital. Ano XXI. N 850. O texto retrata a viso de uma corrente poltico-ideolgico, que tende a exercer o controle sobre a sociedade, denominada de

(Uema 2016) A incivilidade gourmet (...) Em entrevista Folha de S. Paulo, o socilogo espanhol Manuel Castells chegou a tempo de enfiar o dedo nas escancaradas escaras da sociedade brasileira. (...) A imagem mtica do brasileiro simptico s existe no samba. Na relao entre pessoas, sempre foi violento. A sociedade brasileira no simptica, uma sociedade que se mata. Continua a matria, para os leitores de Sergio Buarque de Holanda, o socilogo espanhol apenas redescobre as razes da sociedade brasileira plantadas nos terraos da escravido, entre a casa-grande e suas senzalas. (...) Sob a capa do afeto, o cordialismo esconde as crueldades da discriminao e da desigualdade. BELLUZZO, Luiz Gonzaga. A incivilidade gourmet. Carta Capital, Ano XXI, N 854. A matria retratada aponta como ilusria a ideia de que o brasileiro teria como caracterstica a cordialidade, sendo, ao contrrio, preconceituoso e agressivo. As frases expressivas da arrogncia discriminativa presente no cotidiano da sociedade brasileira esto indicadas em

(Uema 2015) Leia o fragmento abaixo. [...] Se a supresso do nexo colonial no se refletiu na condio de escravo nem afetou a natureza da escravido mercantil, ela alterou a situao econmica do senhor que deixou de sofrer o peso da espoliao colonial e passou a contar, por conseguinte, com todas as vantagens da espoliao escravista que no fossem absorvidas diretamente pelos mecanismos secularizados do comrcio internacional. Fonte: FERNANDES, Florestan. Circuito Fechado: quatro ensaios sobre o poder institucional. So Paulo: Globo, 2010. Baseando-se no fragmento de Florestan Fernandes, pode-se afirmar que a independncia do Brasil

(UEMA 2015) Leia o fragmento abaixo. [...] Se a supresso do nexo colonial no se refletiu na condio de escravo nem afetou a natureza da escravido mercantil, ela alterou a situao econmica do senhor que deixou de sofrer o peso da espoliao colonial e passou a contar, por conseguinte, com todas as vantagens da espoliao escravista que no fossem absorvidas diretamente pelos mecanismos secularizados do comrcio internacional. Fonte: FERNANDES, Florestan. Circuito Fechado: quatro ensaios sobre o poder institucional. So Paulo: Globo, 2010. Baseando-se no fragmento de Florestan Fernandes, pode-se afirmar que a independncia do Brasil

(Uema 2015) O socilogo Zygmunt Bauman, em seu livro Globalizao: as consequncias humanas, afirma que a globalizao tem sido apresentada como o destino irremedivel do mundo, mas que, no fenmeno da globalizao, h mais coisas do que pode o olho apreender, pois o fenmeno da globalizao tanto divide como une. Fonte: BAUMAN, Zygmunt. Globalizao: as consequncias humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. (adaptado) Essa crtica do autor , tambm, expressa em outras linguagens como na charge abaixo. Com base na charge e nas ideias de Zygmunt Bauman, pode-se afirmar que o fenmeno da globalizao

(Uema 2015) As novas tecnologias de comunicação têm moldado a vida moderna, a exemplo da situação expressa na charge. A charge retrata uma crítica a novas formas de

(Uema 2015) Leia o fragmento abaixo.Identificar as culturas imigrantes com suas ‘culturas de origem‘ é um erro baseado em uma série de confusões. Inicialmente confunde-se ‘cultura de origem‘ com cultura nacional. Raciocina-se como se a cultura do país de origem fosse única, ao passo que as nações de hoje não são culturalmente homogêneas.Fonte: CUCHE, Denys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Bauru: EDUSC, 2002. A partir da ideia central do fragmento, pode-se afirmar a respeito da cultura de um povo que