(UFABC - 2015) Os ltimos anos da dcada de 1780 tinham sido, por uma complexidade de razes, um perodo de grandes dificuldades praticamente para todos os ramos da economia francesa. Uma m safra em 1788 e 1789 e um inverno muito difcil tornaram aguda a crise. As ms safras faziam sofrer o campesinato, pois significavam que, enquanto os grandes produtores podiam vender cereais a preos de fome, a maioria dos homens em suas insuficientes propriedades tinha provavelmente que se alimentar do trigo reservado para o plantio ou comprar alimentos queles preos, especialmente nos meses imediatamente anteriores nova safra (maio-julho). Obviamente, as ms safras faziam sofrer tambm os pobres das cidades, cujo custo de vida o po era o principal alimento podia duplicar. HOBSBAWM, E. J. A era das revolues: 1789-1848. 25. ed. rev. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009. O texto refere-se a fatores de uma conjuntura econmica francesa que contriburam para
A partir disso, fica manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum para mant-los todos em respeitoso temor, eles esto naquela condio que chamada de guerra, e uma guerra tal que de todos os homens contra todos os homens. [...] Em tal condio, no h nenhum lugar para o trabalho, porque o fruto vindo dele incerto; consequentemente, no h nenhum cultivo da terra, nenhuma navegao, [...] nenhum conhecimento da face da Terra, nenhum cmputo de tempo, nenhuma arte, nenhuma literatura, nenhuma sociedade e, o que pior de tudo, um medo contnuo e um perigo de morte violenta, e a vida do homem solitria, pobre, srdida, embrutecida e breve. (HOBBES, Thomas.O Leviatapud BONJOUR, L.; BAKER, A.Filosofia:textos fundamentais comentados. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 544.) possvel afirmar sobre a filosofia poltica de Thomas Hobbes: I. O estado descrito por Hobbes o conhecido estado de natureza. II. No estado de natureza, tambm conhecido como estado de guerra de todos contra todos, os homens vivem de acordo com o contrato social. III. Como descrito, o estado de guerra de todos contra todos um estado de profunda injustia. Est(o) correta(s)