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Questões de Português - UFF 2012 | Gabarito e resoluções

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Questão
2012Português

(Uff 2012) TEXTO I A Rede Veia Luiz Queiroga e Cel. Ludugero Eu tava com a Felomena Ela quis se refrescar O calor tava malvado Ninguém podia aguentar Ela disse meu Lundru Nós vamos se balançar A rede veia comeu foi fogo Foi com nois dois pra lá e pra cá Começou a fazer vento com nois dois a palestrar Filomena ficou beba de tanto se balançar Eu vi o punho da rede começar a se quebrar A rede veia comeu foi fogo Só com nois dois pra lá e pra cá A rede tava rasgada e eu tive a impressão Que com tanto balançado nois terminava no chão Mas Felomena me disse, meu bem vem mais pra cá A rede veia comeu foi fogo Foi com nois dois pra lá e pra cá Disponível em http://www.luizluagonzaga.mus.br/index.php? option=com_contenttask=viewid=Itemid= 103 Acessado em: 02 ago 2011. TEXTO II Pescaria Dorival Caymmi Ô canoeiro, bota a rede, bota a rede no mar ô canoeiro, bota a rede no mar. Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar. Vai ter presente pra Chiquinha ter presente pra laiá, canoeiro, puxa a rede do mar. Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar. Louvado seja Deus, ó meu pai. Disponível em: http://www.miltonnascimento.com.br/#/obra. Acessado em: 02 ago 2011. TEXTO III A Rede Lenine e Lula Queiroga Nenhum aquário é maior do que o mar Mas o mar espelhado em seus olhos Maior me causa o efeito De concha no ouvido Barulho de mar Pipoco de onda Ribombo de espuma e sal Nenhuma taça me mata a sede Mas o sarrabulho me embriaga Mergulho na onda vaga E eu caio na rede, Não tem quem não caia E eu caio na rede, Não tem quem não caia Às vezes eu penso que sai dos teus olhos o feixe De raios que controla a onda cerebral do peixe Nenhuma rede é maior do que o mar Nem quando ultrapassa o tamanho da Terra Nem quando ela acerta, Nem quando ela erra Nem quando ela envolve todo o Planeta Explode e devolve pro seu olhar O tanto de tudo que eu tô pra te dar Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove Disponível em: http://www.lenine.com.br/faixa/a-rede-1 Acessado em: 02 ago 2011. TEXTO IV Nina Chico Buarque Nina diz que tem a pele cor de neve E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova Por amores já chorou Que nem viúva Mas acabou, esqueceu Nina adora viajar, mas não se atreve Num país distante como o meu Nina diz que fez meu mapa E no céu o meu destino rapta O seu Nina diz que se quiser eu posso ver na tela A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela Posso imaginar por dentro a casa A roupa que ela usa, as mechas, a tiara Posso até adivinhar a cara que ela faz Quando me escreve Nina anseia por me conhecer em breve Me levar para a noite de Moscou Sempre que esta valsa toca Fecho os olhos, bebo alguma vodca E vou Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm Uma língua varia em função de aspectos sociais, localização geográfica e uso de diferentes registros, ligados às situações de comunicação. Marque a alternativa que analisa corretamente a ocorrência de variação linguística nos textos

Questão
2012Português

(UFF - 2012) TEXTO VIII Sinha Vitria Sinha Vitria tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propsito, dissera ao marido umas inconvenincias a respeito da cama de varas. 1Fabiano, que no esperava semelhante desatino, apenas grunhira: - Hum! hum! E amunhecara, porque realmente mulher bicho difcil de entender, 4deitara-se na rede e pegara no sono. Sinha Vitria andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em ordem, queixara-se da vida. 2E agora vingava-se em Baleia, dando-lhe um pontap. Avizinhou-se da janela baixa da cozinha, viu os meninos entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando bois de barro, que secavam ao sol, sob o p-de-turco, e 5no encontrou motivo para repreend-los. Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinha-se acostumado, mas sena mais agradvel dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas. 7Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. 3Fabiano a princpio concordara com ela, mastigara clculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armao. Bem. Poderiam adquirir o mvel necessrio economizando na roupa e no querosene. 6Sinha Vitria respondera que isso era impossvel, porque eles vestiam mal, as crianas andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, no se acendiam candeeiros na casa. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro; So Paulo: Record; Martins, 1975. p. 42-43. A partir do texto acima, identifique a alternativa que contm a caracterstica correta em relao anlise da obra de Graciliano Ramos e sua incluso na fico regionalista dos anos 30.

Questão
2012Português

(UFF - 2012) TEXTO VIII Sinha Vitria Sinha Vitria tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propsito, dissera ao marido umas inconvenincias a respeito da cama de varas. 1Fabiano, que no esperava semelhante desatino, apenas grunhira: - Hum! hum! E amunhecara, porque realmente mulher bicho difcil de entender, 4deitara-se na rede e pegara no sono. Sinha Vitria andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em ordem, queixara-se da vida. 2E agora vingava-se em Baleia, dando-lhe um pontap. Avizinhou-se da janela baixa da cozinha, viu os meninos entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando bois de barro, que secavam ao sol, sob o p-de-turco, e 5no encontrou motivo para repreend-los. Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinha-se acostumado, mas sena mais agradvel dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas. 7Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. 3Fabiano a princpio concordara com ela, mastigara clculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armao. Bem. Poderiam adquirir o mvel necessrio economizando na roupa e no querosene. 6Sinha Vitria respondera que isso era impossvel, porque eles vestiam mal, as crianas andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, no se acendiam candeeiros na casa. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro; So Paulo: Record; Martins, 1975. p. 42-43. Marque a alternativa que comenta adequadamente o emprego dos pronomes no Texto VIII.

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