Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões - UNESP 2021 | Gabarito e resoluções

Questão 16
2021Português

(UNESP - 2021 - 1 FASE) Leia a narrativa O leo, o burro e o rato, de Millr Fernandes, para responder s questes de 16 a 19. Um leo, um burro e um rato voltaram, afinal, da caada que haviam empreendido juntos1 e colocaram numa clareira tudo que tinham caado: dois veados, algumas perdizes, trs tatus, uma paca e muita caa menor. O leo sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou: Bem, agora que terminamos um magnfico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforo conjunto. Compadre burro, por favor, voc, que o mais sbio de ns trs, com licena do compadre rato, voc, compadre burro, vai fazer a partilha desta caa em trs partes absolutamente iguais. Vamos, compadre rato, at o rio, beber um pouco de gua, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar. Os dois se afastaram, foram at o rio, beberam gua2 e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caa em trs partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leo: Pronto, compadre leo, a est: que acha da partilha? O leo no disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostrando-o no cho, morto. Sorrindo, o leo voltou-se para o rato e disse: Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impresso de que concorda em que no podamos suportar a presena de tamanha inaptido e burrice. Desculpe eu ter perdido a pacincia, mas no havia outra coisa a fazer. H muito que eu no suportava mais o compadre burro. Me faa um favor agora divida voc o bolo da caa, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou at o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberao sensata. Mal o leo se afastou, o rato no teve a menor dvida. Dividiu o monte de caa em dois: de um lado, toda a caa, inclusive o corpo do burro. Do outro, apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leo ainda no tinha chegado ao rio, quando o rato o chamou: Compadre leo, est pronta a partilha! O leo, vendo a caa dividida de maneira to justa, no pde deixar de cumprimentar o rato: Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como voc chegou to depressa a uma partilha to certa? E o rato respondeu: Muito simples. Estabeleci uma relao matemtica entre seu tamanho e o meu claro que voc precisa comer muito mais. Tracei uma comparao entre a sua fora e a minha claro que voc precisa de muito maior volume de alimentao do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posio na floresta com a minha e, evidentemente, a partilha s podia ser esta. Alm do que, sou um intelectual, sou todo esprito! Inacreditvel, inacreditvel! Que compreenso! Que argcia! exclamou o leo, realmente admirado. Olha, juro que nunca tinha notado, em voc, essa cultura. Comovoc escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria? Na verdade, leo, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fnebre, se no se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto. Moral: S um burro tenta ficar com a parte do leo. 1 A conjugao de esforos to heterogneos na destruio do meio ambiente coisa muito comum. 2 Enquanto estavam bebendo gua, o leo reparou que o rato estava sujando a gua que ele bebia. Mas isso j outra fbula. (100 fbulas fabulosas, 2012.) A narrativa de Millr Fernandes afasta-se do modelo tradicional da fbula na medida em que emprega um tom

Questão 16
2021Inglês

(UNESP - 2021 - 2 FASE) Leia o texto para responder a questo. Culture is language: why an indigenous tongue is thriving in Paraguay On a hillside monument in Asuncin, a statue of the mythologized indigenous chief Lambar stands alongside other great leaders from Paraguayan history. The other historical heroes on display are of mixed ancestry, but the idea of a noble indigenous heritage is strong in Paraguay, and uniquely in the Americas can be expressed by most of the countrys people in an indigenous language: Paraguayan Guaran. Guaran is our culture its where our roots are, said Tomasa Cabral, a market vendor in the city. Elsewhere in the Americas, European colonial languages are pushing native languages towards extinction, but Paraguayan Guaran a language descended from several indigenous tongues remains one of the main languages of 70% of the countrys population. And unlike other widely spoken native tongues such as Quechua, Aymara or the Mayan languages it is overwhelmingly spoken by non-indigenous people. Miguel Vern, a linguist and member of the Academy of the Guaran Language, said the language had survived partly because of the landlocked countrys geographic isolation and partly because of the linguistic loyalty of its people. The indigenous people refused to learn Spanish, he said. The imperial governors had to learn to speak Guaran. But while it remains under pressure from Spanish, Paraguayan Guaran is itself part of the threat looming over the countrys other indigenous languages. Paraguays 19 surviving indigenous groups each have their own tongue, but six of them are listed by Unesco as severely or critically endangered. The benefits of speaking the countrys two official languages were clear. Spanish remains the language of government, and Paraguayan Guaran is widely spoken in rural areas, where it is a key requisite for many jobs. But the value of maintaining other tongues was incalculable, said Alba Eiragi Duarte, a poet from the Ava Guaran people. Our culture is transmitted through our own language: culture is language. When we love our language, we love ourselves. (William Costa. www.theguardian.com, 03.09.2020. Adaptado.) De acordo com o texto, um dos motivos da popularidade da lngua guarani no Paraguai deve-se

Questão 17
2021Inglês

(UNESP - 2021 - 2 FASE) Leia o texto para responder a questo. Culture is language: why an indigenous tongue is thriving in Paraguay On a hillside monument in Asuncin, a statue of the mythologized indigenous chief Lambar stands alongside other great leaders from Paraguayan history. The other historical heroes on display are of mixed ancestry, but the idea of a noble indigenous heritage is strong in Paraguay, and uniquely in the Americas can be expressed by most of the countrys people in an indigenous language: Paraguayan Guaran. Guaran is our culture its where our roots are, said Tomasa Cabral, a market vendor in the city. Elsewhere in the Americas, European colonial languages are pushing native languages towards extinction, but Paraguayan Guaran a language descended from several indigenous tongues remains one of the main languages of 70% of the countrys population. And unlike other widely spoken native tongues such as Quechua, Aymara or the Mayan languages it is overwhelmingly spoken by non-indigenous people. Miguel Vern, a linguist and member of the Academy of the Guaran Language, said the language had survived partly because of the landlocked countrys geographic isolation and partly because of the linguistic loyalty of its people. The indigenous people refused to learn Spanish, he said. The imperial governors had to learn to speak Guaran. But while it remains under pressure from Spanish, Paraguayan Guaran is itself part of the threat looming over the countrys other indigenous languages. Paraguays 19 surviving indigenous groups each have their own tongue, but six of them are listed by Unesco as severely or critically endangered. The benefits of speaking the countrys two official languages were clear. Spanish remains the language of government, and Paraguayan Guaran is widely spoken in rural areas, where it is a key requisite for many jobs. But the value of maintaining other tongues was incalculable, said Alba Eiragi Duarte, a poet from the Ava Guaran people. Our culture is transmitted through our own language: culture is language. When we love our language, we love ourselves. (William Costa. www.theguardian.com, 03.09.2020. Adaptado.) The excerpt from the third paragraph But while it remains under pressure from Spanish, Paraguayan Guaran is itself part of the threat looming over the countrys other indigenous languages means that Paraguayan Guaran

Questão 17
2021Português

(UNESP - 2021 - 1FASE) Leia a narrativa O leo, o burro e o rato, de Millr Fernandes, para responder s questes de 16 a 19. Um leo, um burro e um rato voltaram, afinal, da caada que haviam empreendido juntos1e colocaram numa clareira tudo que tinham caado: dois veados, algumas perdizes, trs tatus, uma paca e muita caa menor. O leo sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou: Bem, agora que terminamos um magnfico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforo conjunto. Compadre burro, por favor, voc, que o mais sbio de ns trs, com licena do compadre rato, voc, compadre burro, vai fazer a partilha desta caa em trs partes absolutamente iguais. Vamos, compadre rato, at o rio, beber um pouco de gua, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar. Os dois se afastaram, foram at o rio, beberam gua2e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caa em trs partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leo: Pronto, compadre leo, a est: que acha da partilha? O leo no disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostrando-o no cho, morto. Sorrindo, o leo voltou-se para o rato e disse: Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impresso de que concorda em que no podamos suportar a presena de tamanha inaptido e burrice. Desculpe eu ter perdido a pacincia, mas no havia outra coisa a fazer. H muito que eu no suportava mais o compadre burro. Me faa um favor agora divida voc o bolo da caa, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou at o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberao sensata. Mal o leo se afastou, o rato no teve a menor dvida. Dividiu o monte de caa em dois: de um lado, toda a caa, inclusive o corpo do burro. Do outro, apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leo ainda no tinha chegado ao rio, quando o rato o chamou: Compadre leo, est pronta a partilha! O leo, vendo a caa dividida de maneira to justa, no pde deixar de cumprimentar o rato: Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como voc chegou to depressa a uma partilha to certa? E o rato respondeu: Muito simples. Estabeleci uma relao matemtica entre seu tamanho e o meu claro que voc precisa comer muito mais. Tracei uma comparao entre a sua fora e a minha claro que voc precisa de muito maior volume de alimentao do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posio na floresta com a minha e, evidentemente, a partilha s podia ser esta. Alm do que, sou um intelectual, sou todo esprito! Inacreditvel, inacreditvel! Que compreenso! Que argcia! exclamou o leo, realmente admirado. Olha, juro que nunca tinha notado, em voc, essa cultura. Comovoc escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria? Na verdade, leo, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fnebre, se no se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto. Moral: S um burro tenta ficar com a parte do leo. 1 A conjugao de esforos to heterogneos na destruio do meio ambiente coisa muito comum. 2 Enquanto estavam bebendo gua, o leo reparou que o rato estava sujando a gua que ele bebia. Mas isso j outra fbula. (100 fbulas fabulosas, 2012.) Uma moral para a narrativa de Millr Fernandes em conformidade com uma fbula tradicional seria:

Questão 17
2021FilosofiaSociologia

(UNESP - 2021- 1 fase - DIA 2) Para responder s questes de 17 a 19, leia o trecho da pea A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A pea foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilizao resultante desse debate desencadeou a criao do Centro Popular de Cultura (CPC). Coro dos desgraados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Ento de nada precisamos, se s precisamos trabalhar! H mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos ps, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhes que vo nos apontar. H mil anos sem parar! No mandamos, no fugimos, no cheiramos, no matamos, no fingimos, no coamos, no corremos, no deitamos, no sentamos: trabalhamos. H mil anos sem parar! Ningum sabe nosso nome, no conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. H mil anos sem parar! Eu nunca ri eu nunca ri sempre trabalhei. Eu fao charutos e fumo bitucas, eu fao tecidos e ando pelado, eu fao vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. H mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. H mil anos sem parar! (Apito longo. Um cartaz aparece: Dois minutos de descanso e lamba as unhas. Todos vo tentar sentar. Menos o Desgraado 4 que fica de p furioso.) Desgraado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me d uma sentadinha. (Desgraado 2 ri de tudo.) Desgraado 3: Senta. (Desgraado 1 vai pr a cabea no cho.) De assim, no. Acho que no com a cabea no. Desgraado 1: Eu esqueci. Desgraado 3: A bunda, pe ela no cho. A perna que eu no sei. Desgraado 2: A perna tira. (Desgraado 3 e Desgraado 2 desistem de descobrir. Se atiram no cho.) Desgraado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.) Desgraado 2: Quero ver levantar. (Todos olham para Desgraado 4, fazem sinais para que ele se sente.) Desgraado 4: No! Chega pra mim! Eu s trabalho, trabalho, trabalho (Perde o flego.) Desgraado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho... Desgraado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, no tomei leite condensado, no canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega! Slide: Quem canta seus males espanta. Desgraado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Voc vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, no tem mais fome, no tem saudade, pinta o cu de cor de felicidade! (Peas do CPC, 2016. Adaptado.) O ttulo da pea refere-se a importante conceito da teoria de

Questão 18
2021Português

(UNESP - 2021 - 1 FASE) Leia a narrativa O leo, o burro e o rato, de Millr Fernandes, para responder s questes de 16 a 19. Um leo, um burro e um rato voltaram, afinal, da caada que haviam empreendido juntos1e colocaram numa clareira tudo que tinham caado: dois veados, algumas perdizes, trs tatus, uma paca e muita caa menor. O leo sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou: Bem, agora que terminamos um magnfico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforo conjunto. Compadre burro, por favor, voc, que o mais sbio de ns trs, com licena do compadre rato, voc, compadre burro, vai fazer a partilha desta caa em trs partes absolutamente iguais. Vamos, compadre rato, at o rio, beber um pouco de gua, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar. Os dois se afastaram, foram at o rio, beberam gua2e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caa em trs partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leo: Pronto, compadre leo, a est: que acha da partilha? O leo no disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostrando-o no cho, morto. Sorrindo, o leo voltou-se para o rato e disse: Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impresso de que concorda em que no podamos suportar a presena de tamanha inaptido e burrice. Desculpe eu ter perdido a pacincia, mas no havia outra coisa a fazer. H muito que eu no suportava mais o compadre burro. Me faa um favor agora divida voc o bolo da caa, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou at o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberao sensata. Mal o leo se afastou, o rato no teve a menor dvida. Dividiu o monte de caa em dois: de um lado, toda a caa, inclusive o corpo do burro. Do outro, apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leo ainda no tinha chegado ao rio, quando o rato o chamou: Compadre leo, est pronta a partilha! O leo, vendo a caa dividida de maneira to justa, no pde deixar de cumprimentar o rato: Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como voc chegou to depressa a uma partilha to certa? E o rato respondeu: Muito simples. Estabeleci uma relao matemtica entre seu tamanho e o meu claro que voc precisa comer muito mais. Tracei uma comparao entre a sua fora e a minha claro que voc precisa de muito maior volume de alimentao do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posio na floresta com a minha e, evidentemente, a partilha s podia ser esta. Alm do que, sou um intelectual, sou todo esprito! Inacreditvel, inacreditvel! Que compreenso! Que argcia! exclamou o leo, realmente admirado. Olha, juro que nunca tinha notado, em voc, essa cultura. Comovoc escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria? Na verdade, leo, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fnebre, se no se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto. Moral: S um burro tenta ficar com a parte do leo. 1 A conjugao de esforos to heterogneos na destruio do meio ambiente coisa muito comum. 2 Enquanto estavam bebendo gua, o leo reparou que o rato estava sujando a gua que ele bebia. Mas isso j outra fbula. (100 fbulas fabulosas, 2012.) Mal o leo se afastou, o rato no teve a menor dvida. (8o pargrafo) Em relao orao que a sucede, a orao sublinhada expressa ideia de

Questão 18
2021FilosofiaPortuguês

(UNESP - 2021- 1 fase - DIA 2) Para responder s questes de17a19, leia o trecho da peaA mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A pea foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilizao resultante desse debate desencadeou a criao do Centro Popular de Cultura (CPC). Coro dos desgraados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Ento de nada precisamos, se s precisamos trabalhar! H mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos ps, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhes que vo nos apontar. H mil anos sem parar! No mandamos, no fugimos, no cheiramos, no matamos, no fingimos, no coamos, no corremos, no deitamos, no sentamos: trabalhamos. H mil anos sem parar! Ningum sabe nosso nome, no conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. H mil anos sem parar! Eu nunca ri eu nunca ri sempre trabalhei. Eu fao charutos e fumo bitucas, eu fao tecidos e ando pelado, eu fao vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. H mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. H mil anos sem parar! (Apito longo. Um cartaz aparece: Dois minutos de descanso e lamba as unhas. Todos vo tentar sentar. Menos o Desgraado 4 que fica de p furioso.) Desgraado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me d uma sentadinha. (Desgraado 2 ri de tudo.) Desgraado 3: Senta. (Desgraado 1 vai pr a cabea no cho.) De assim, no. Acho que no com a cabea no. Desgraado 1: Eu esqueci. Desgraado 3: A bunda, pe ela no cho. A perna que eu no sei. Desgraado 2: A perna tira. (Desgraado 3 e Desgraado 2 desistem de descobrir. Se atiram no cho.) Desgraado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.) Desgraado 2: Quero ver levantar. (Todos olham para Desgraado 4, fazem sinais para que ele se sente.) Desgraado 4: No! Chega pra mim! Eu s trabalho, trabalho, trabalho (Perde o flego.) Desgraado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho... Desgraado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, no tomei leite condensado, no canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega! Slide: Quem canta seus males espanta. Desgraado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Voc vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, no tem mais fome, no tem saudade, pinta o cu de cor de felicidade! (Peas do CPC, 2016. Adaptado.) O texto mostra-se crtico em relao ao contedo da seguinte citao:

Questão 18
2021Inglês

(UNESP - 2021 - 2 FASE) Leia o texto e examine o mapa. The UN Atlas of Endangered Languages lists 18 languages with only one remaining speaker in 2010. With about one language disappearing every two weeks, some of these have probably already died off. 1. Apiaka is spoken by the indigenous people of the same name who live in the northern state of Mato Grosso in Brazil. The critically endangered language belongs to the Tupi language family. As of 2007, there was one remaining speaker. 2. Bikya is spoken in the North-West Region of Cameroon, in western Africa. The last record of a speaker was in 1986, meaning the language could now be extinct. 3. Chana is spoken in Parana, the capital Argentinas province of Entre Rios. As of 2008, there was only one speaker. 4. Dampal is spoken in Indonesia, near Bangkir. Unesco reported that there was one speaker as of 2000. 5. Diahoi is spoken in Brazil. Those who speak it live on the indigenous lands Diahui, Middle Madeira river, Southern Amazonas State, Municipality of Humaita. As of 2006, there was one speaker left. 6. Kaixana is a language of Brazil. As of 2008, the sole remaining speaker was believed to be 78-year-old Raimundo Avelino, who lives in Limoeiro in the Japura municipality in the state of Amazonas. 7. Laua is spoken in the Central Province of Papua New Guinea. It is part of the Mailuan language group and is nearly extinct, with one speaker documented in 2000. 8. Patwin is a Native American language spoken in the western US. Descendants live outside San Francisco in Cortina and Colusa, California. There was one fluent speaker documented as of 1997. 9. Pazeh is spoken by Taiwans indigenous tribe of the same name. Mrs. Pan Jin Yu, 95, was the sole known speaker as of 2008. (www.csmonitor.com. Adaptado.) De acordo com o texto e o mapa,

Questão 19
2021Inglês

(UNESP - 2021 - 2 FASE) Leia a tira Calvin e Haroldo, de Bill Watterson. No ltimo quadrinho, a fala de Calvin revela que ele

Questão 19
2021Português

(UNESP - 2021 - 1 FASE) Leia a narrativa O leo, o burro e o rato, de Millr Fernandes, para responder s questes de 16 a 19. Um leo, um burro e um rato voltaram, afinal, da caada que haviam empreendido juntos1e colocaram numa clareira tudo que tinham caado: dois veados, algumas perdizes, trs tatus, uma paca e muita caa menor. O leo sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou: Bem, agora que terminamos um magnfico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforo conjunto. Compadre burro, por favor, voc, que o mais sbio de ns trs, com licena do compadre rato, voc, compadre burro, vai fazer a partilha desta caa em trs partes absolutamente iguais. Vamos, compadre rato, at o rio, beber um pouco de gua, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar. Os dois se afastaram, foram at o rio, beberam gua2e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caa em trs partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leo: Pronto, compadre leo, a est: que acha da partilha? O leo no disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostrando-o no cho, morto. Sorrindo, o leo voltou-se para o rato e disse: Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impresso de que concorda em que no podamos suportar a presena de tamanha inaptido e burrice. Desculpe eu ter perdido a pacincia, mas no havia outra coisa a fazer. H muito que eu no suportava mais o compadre burro. Me faa um favor agora divida voc o bolo da caa, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou at o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberao sensata. Mal o leo se afastou, o rato no teve a menor dvida. Dividiu o monte de caa em dois: de um lado, toda a caa, inclusive o corpo do burro. Do outro, apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leo ainda no tinha chegado ao rio, quando o rato o chamou: Compadre leo, est pronta a partilha! O leo, vendo a caa dividida de maneira to justa, no pde deixar de cumprimentar o rato: Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como voc chegou to depressa a uma partilha to certa? E o rato respondeu: Muito simples. Estabeleci uma relao matemtica entre seu tamanho e o meu claro que voc precisa comer muito mais. Tracei uma comparao entre a sua fora e a minha claro que voc precisa de muito maior volume de alimentao do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posio na floresta com a minha e, evidentemente, a partilha s podia ser esta. Alm do que, sou um intelectual, sou todo esprito! Inacreditvel, inacreditvel! Que compreenso! Que argcia! exclamou o leo, realmente admirado. Olha, juro que nunca tinha notado, em voc, essa cultura. Comovoc escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria? Na verdade, leo, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fnebre, se no se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto. Moral: S um burro tenta ficar com a parte do leo. 1 A conjugao de esforos to heterogneos na destruio do meio ambiente coisa muito comum. 2 Enquanto estavam bebendo gua, o leo reparou que o rato estava sujando a gua que ele bebia. Mas isso j outra fbula. (100 fbulas fabulosas, 2012.) E o rato respondeu: Muito simples. Estabeleci uma relao matemtica entre seu tamanho e o meu claro que voc precisa comer muito mais. (12o e 13o pargrafos) Ao se transpor esse trecho para o discurso indireto, o termo sublinhado assume a seguinte forma:

Questão 19
2021Português

(UNESP - 2021- 1 fase - DIA 2) Para responder s questes de17a19, leia o trecho da peaA mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A pea foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilizao resultante desse debate desencadeou a criao do Centro Popular de Cultura (CPC). Coro dos desgraados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Ento de nada precisamos, se s precisamos trabalhar! H mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos ps, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhes que vo nos apontar. H mil anos sem parar! No mandamos, no fugimos, no cheiramos, no matamos, no fingimos, no coamos, no corremos, no deitamos, no sentamos: trabalhamos. H mil anos sem parar! Ningum sabe nosso nome, no conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. H mil anos sem parar! Eu nunca ri eu nunca ri sempre trabalhei. Eu fao charutos e fumo bitucas, eu fao tecidos e ando pelado, eu fao vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. H mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. H mil anos sem parar! (Apito longo. Um cartaz aparece: Dois minutos de descanso e lamba as unhas. Todos vo tentar sentar. Menos o Desgraado 4 que fica de p furioso.) Desgraado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me d uma sentadinha. (Desgraado 2 ri de tudo.) Desgraado 3: Senta. (Desgraado 1 vai pr a cabea no cho.) De assim, no. Acho que no com a cabea no. Desgraado 1: Eu esqueci. Desgraado 3: A bunda, pe ela no cho. A perna que eu no sei. Desgraado 2: A perna tira. (Desgraado 3 e Desgraado 2 desistem de descobrir. Se atiram no cho.) Desgraado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.) Desgraado 2: Quero ver levantar. (Todos olham para Desgraado 4, fazem sinais para que ele se sente.) Desgraado 4: No! Chega pra mim! Eu s trabalho, trabalho, trabalho (Perde o flego.) Desgraado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho... Desgraado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, no tomei leite condensado, no canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega! Slide: Quem canta seus males espanta. Desgraado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Voc vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, no tem mais fome, no tem saudade, pinta o cu de cor de felicidade! (Peas do CPC, 2016. Adaptado.) Considerado no contexto, constitui exemplo de eufemismo o verbo sublinhado no trecho

Questão 20
2021História

(UNESP - 2021- 1 fase - DIA 2) A obra Priso de Tiradentes (datada de 1914), do pintor brasileiro Antnio Parreiras (1860-1937), remete a evento histrico relacionado ao seguinte movimento literrio brasileiro:

Questão 20
2021Português

(UNESP - 2021 - 1 FASE) A obra Paisagem italiana (1805), do pintor alemo Jakob Philipp Hackert (1737-1807), remete, sobretudo, ao iderio do

Questão 20
2021Inglês

(UNESP - 2021 - 2 FASE) Leia a tira. A expresso laugh your head off equivale, em portugus, a

Questão 21
2021Inglês

(UNESP - 2021 - 1 FASE) Leia o texto para responder s questes de 21 a 23. Education for Sustainable Development Projects from Botswana, Brazil and Germany win UNESCO-Japan prize on Education for Sustainable Development. With a world population of 7 billion people and limited natural resources, we, as individuals and societies, need to learn to live together sustainably. We need to take action responsibly based on the understanding that what we do today can have implications on the lives of people and the planet in future. Education for Sustainable Development empowers people to change the way they think and work towards a sustainable future. UNESCO aims to improve access to quality education on sustainable development at all levels and in all social contexts, to transform society by reorienting education and help people develop knowledge, skills, values and behaviours needed for sustainable development. It is about including sustainable development issues, such as climate change and biodiversity into teaching and learning. Individuals are encouraged to be responsible actors who resolve challenges, respect cultural diversity and contribute to creating a more sustainable world. (https://en.unesco.org. Adaptado.) According to the first paragraph, it is important to promote a sustainable development because