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Questões - UNICAMP 2005 | Gabarito e resoluções

Questão
2005História

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 18) Na emisso de suas primeiras moedas, os EUA decidiram pelo uso de smbolos como a corrente, a guia, as estrelas e a imagem de uma mulher representando a Liberdade. Decidiu-se diferenciar o dlar americano de outras moedas, como as inglesas que traziam o retrato do monarca George III. (Adaptado de Jack Weatherford, Histria do Dinheiro . So Paulo: Negcio Editora, 1999, p. 123-4). a) O que essa primeira emisso de moedas simbolizava? b) Mencione dois motivos centrais da disputa entre a Inglaterra e sua colnia na Amrica que resultaram na independncia dos EUA. c) O dlar tornou-se um padro monetrio internacional ao final da Segunda Guerra Mundial. O que isso significou?

Questão
2005História

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 16) O livro Utopia, escrito pelo humanista Thomas More, em 1516, divide-se em duas partes. Na primeira, More descreveu a situao de seu pas, dizendo: (...) os inumerveis rebanhos que cobrem hoje toda a Inglaterra so de tal sorte vorazes e ferozes que devoram mesmo os homens e despovoam os campos, as casas, as aldeias. Onde se recolhe a l mais fina e mais preciosa, acorrem, em disputa de terreno, os nobres, os ricos e at santos abades. Eles subtraem vastos terrenos da agricultura e os convertem em pastagens, enquanto honestos cultivadores so expulsos de suas casas. (Adaptado de Thomas More, Utopia. So Paulo: Nova Cultural, 2000, p. 7 e 29-30). Na segunda parte do livro, More concebeu uma ilha imaginria chamada Utopia. a) Explique o que foi o processo de cercamentos ocorrido na Inglaterra a partir do sculo XVI. b) Qual o significado de utopia para Thomas More?

Questão
2005História

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 14) A igreja era, com freqncia, o nico edifcio de pedra em toda a redondeza; era a nica grande construo em muitas lguas e seu campanrio era um ponto de referncia. Aos domingos e durante o culto, todos os habitantes podiam encontrar-se ali, e o contraste entre o edifcio grandioso, com suas pinturas, talhas e esculturas, e as casas humildes em que as pessoas viviam, era esmagador. (Adaptado de E.H. Gombrich, Histria da Arte. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1993, p. 126). a) Baseado no texto, indique trs caractersticas do edifcio da igreja na cidade medieval. b) Identifique as formas de divulgao da f catlica durante a Idade Mdia

Questão
2005História

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 13) Se Roma existe, por seus homens e seus hbitos. Sem nossas instituies antigas, sem nossas tradies venerandas, sem nossos singulares heris, teria sido impossvel aos mais ilustres cidados fundar e manter, durante to longo tempo, a nossa Repblica. (Adaptado de Ccero, Da Repblica, em Os Pensadores, v. 5. So Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 184). a) Nomeie e caracterize uma das instituies polticas da Repblica romana (509-31.C.). b) A expanso, ocorrida durante a Repblica, fez com que os romanos tivessem contato com o mundo helenista e incorporassem alguns costumes e tradies. O que foi o helenismo e qual sua importncia na Roma republicana?

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 5) . Em Angstia de Graciliano Ramos, encontramos seqncias instigantes: Penso em indivduos e em objetos que no tm relao com os desenhos: processos, oramentos, o diretor, o secretrio, polticos, sujeitos remediados que me desprezam porque sou um pobre-diabo. Tipos bestas. Ficam dias inteiros fuxicando nos cafs e preguiando, indecentes. (...) Fomos morar na vila. Meteram-me na escola de seu Antnio Justino, para desasnar, pois, como disse Camilo quando me apresentou ao mestre, eu era um cavalo de dez anos e no conhecia a mo direita. Aprendi leitura, o catecismo, a conjugao dos verbos. O professor dormia durante as lies. E a gente bocejava olhando as paredes, esperando que uma rstia chegasse ao risco de lpis que marcava duas horas. Saamos em algazarra. (Graciliano Ramos, Angstia. Rio de Janeiro: Ed. Record, 56.ed., 2003, p. 8-9 e 15). a) Que processos permitem as construes preguiando e desasnar na lngua? b) Se substituirmos preguiando por descansando e desasnar por aprender, observamos uma relao diferente com a poesia da lngua. Explicite essa diferena. c) O uso de desasnar pode nos remeter, entre outras palavras, a desemburrecer e desemburrar. No Dicionrio Houaiss da lngua portuguesa (ed. Objetiva, 2001), o verbete desemburrar apresenta como acepes tanto livrarse da ignorncia, quanto perder o enfezamento, e marca sua etimologia como des + emburrar. Seguindo nossa consulta, encontramos no verbete emburrar o ano de 1647 que, segundo a Chave do Dicionrio Houaiss, indica a data em que [essa palavra] entrou no portugus. A fonte dessa datao a obra Thesouro da lingoa portuguesa composta pelo Padre D. Bento Pereyra, publicada em Lisboa. Embora desemburrecer no aparea no dicionrio, encontra mos emburrecer, cuja entrada no portugus, segundo o Houaiss, data de 1998, atestada pela obra de Celso Pedro Luft Dicionrio prtico de regncia verbal, publicada em So Paulo. O verbete desasnar data de 1713, atestado pela obra Vocabulrio portugueza e latino de Rafael Bluteau, publicada em CoimbraLisboa. Tendo em vista as observaes acima apresentadas a presena ou no desses verbetes no dicionrio, as datas de entrada no portugus e as fontes que atestam essas entradas o que se pode compreender sobre a relao entre o dicionrio e a lngua?

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 12) Leia este poema de Ceclia Meireles: Desenho Traa a reta e a curva, a quebrada e a sinuosa Tudo preciso De tudo vivers. Cuida com exatido da perpendicular e das paralelas perfeitas. Com apurado rigor. Sem esquadro, sem nvel, sem fio de prumo, Traars perspectivas, projetars estruturas. Nmero, ritmo, distncia, dimenso. Tens os teus olhos, o teu pulso, a tua memria. Construirs os labirintos impermanentes que sucessivamente habitars. Todos os dias ests refazendo o teu desenho. No te fatigues logo. Tens trabalho para toda a vida. E nem para o teu sepulcro ters a medida certa. Somos sempre um pouco menos do que pensvamos. Raramente, um pouco mais. (Ceclia Meireles, O estudante emprico, em Antonio Carlos Secchin (org.), Poesia Completa. Tomo II. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 1455 - 56) a) Tanto o ttulo quanto as ima gens do poema remetem a um domnio do conhecimento humano. Que domnio esse? b) Em que sentido so empregadas tais imagens no poema? c) Esse sentido acaba por ser contrariado ao longo do poema? Responda sim ou no e justifique.

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 11) Leia o seguinte trecho extrado do romance Angstia: Onde andariam os outros vagabundos daquele tempo? Naturalmente a fome antiga me enfraqueceu a memria. Lembro-me de vultos bisonhos que se arrastavam como bichos, remoendo pragas. Que fim teriam levado? Mortos nos hospitais, nas cadeias, debaixo dos bondes, nos rolos sangrentos das favelas. Alguns, raros, teriam conseguido, como eu, um emprego pblico, seriam parafusos insignificantes na mquina do Estado e estariam visitando outras favelas, desajeitados, ignorando tudo, olhando com assombro as pessoas e as coisas. Teriam as suas pequeninas almas de parafusos fazendo voltas num lugar s. (Graciliano Ramos, Angstia. Rio de Janeiro:Ed. Record, 56.ed., 2003, p. 140-1). a) No momento da narrao, a posio social do narrador-personagem difere de sua condio de origem? Responda sim ou no e justifique. b) Na citao acima, o termo parafusos remete ao verbo parafusar que, alm do significado mais conhecido, tambm tem o sentido de pensar, cismar, refletir, matutar. Como esses dois sentidos podem ser relacionados ao modo de ser do narrador-personagem? c) De que maneira o segundo sentido do verbo parafusar est expresso na tcnica narrativa de Angstia?

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 10) Leia os dilogos abaixo da pea O Velho da Hortade Gil Vicente: (Mocinha) Ests doente, ou que haveis? (Velho) Ai! no sei, desconsolado, Que nasci desventurado. (Mocinha) No choreis; mais mal fadada vai aquela. (Velho) Quem? (Mocinha) Branca Gil. (Velho) Como? (Mocinha) Com centaoutes no lombo, e uma corocha por capela*. E ter mo; leva to bom corao,** como se fosse em folia. que grandes que lhos do!*** * (corocha) cobertura para a cabea prpria das alcoviteiras; (por capela) por grinalda. ** caminha to corajosa *** que grandes aoites que lhe do! (Gil Vicente, O Velho da Horta, em Cleonice Berardinelli (org.), Antologia do Teatro de Gil Vicente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Braslia, INL, 1984, p. 274). a) A qual desventura refere-se o Velho neste dilogo com a Mocinha? b) A que se deve o castigo imposto a Branca Gil? c) Diante do castigo, Branca Gil adota uma atitude paradoxal. Por qu?

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 9) Leia a seguinte passagem do conto A sociedade: O esperado grito do clxon fechou o livro de Henri Ardel e trouxe Teresa Rita do escritrio para o terrao. O Lancia passou como quem no quer. Quase parando. A mo enluvada cumprimentou com o chapu Borsalino. Uiiiiia-uiiiiia! Adriano Melli calcou o acelerador. Na primeira esquina fez a curva. Veio voltando. Passou de novo. Continuou. Mais duzentos metros. Outra curva. Sempre na mesma rua. Gostava dela. Era a Rua da Liberdade. Pouco antes do nmero 259-C j sabe: uiiiiia-uiiiiia! (Antnio de Alcntara Machado, Brs, Bexiga e Barra Funda, em Novelas Paulistanas. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1959, p. 25). a) No trecho acima, a linguagem e as imagens apontam para a influncia das vanguardas no primeiro momento modernista. Selecione dois exemplos e comente-os. b) O ttulo refere-se a mais de uma sociedade presente no conto. Quais so elas?

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 8) Leia o poema abaixo, de Manuel Antnio Pina, importante nome da lrica portuguesa contempornea: AGORA Agora diferente Tenho o teu nome o teu cheiro A minha roupa de repente ficou com o teu cheiro Agora estamos misturados No meio de ns j no cabe o amor J no arranjamos lugar para o amor J no arranjamos vagar para o amor agora isto vai devagar Isto agora demora (Manuel Antnio Pina, Poesia Reunida (1974-2001). Lisboa: Assrio Alvim, 2001, p. 49). a) O poema trata de uma transformao. Explique-a. b) Que palavra marca essa transformao? c) Qual a diferena introduzida por essa transformao no tratamento convencional dado ao tema?

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 7) Leia o seguinte trecho do conto O enfermeiro: Fui at a cama; vi o cadver, com os olhos arregalados e a boca aberta, como deixando passar a eterna palavra dos sculos: Caim, que fizeste de teu irmo? (Machado de Assis, Vrias Histrias, em Obra Completa , v. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p.532). a) A qual episdio do conto essa citao bblica remete? b) O que leva o narrador a relacionar o episdio narrado com a citao bblica? c) De que modo o desfecho do cont o revela uma outra faceta do narrador-personagem?

Questão
2005Biologia

(UNICAMP - 2005 - 1a fase) Uma das formas de comunicao entre as vrias partes do corpo dos animais e dos vegetais realizada por um fluido circulante. No corpo humano, esse fluido denominado sangue enquanto que nos vegetais genericamente denominado seiva. a) Diferencie o sangue humano da seiva quanto constituio. b) Os constituintes do sangue desempenham funes importantes. Escolha dois desses constituintes e indique a funo de cada um.

Questão
2005Biologia

(UNICAMP - 2005 - 1a fase) Ouvintes de rdio em pnico tomam drama de guerra como verdade. Com esta manchete, o jornal New York Times de 1 de novembro de 1938 relatou o que aconteceu nos Estados Unidos na noite anterior, quando foi narrada pela rdio CBS uma histria fictcia sobre a invaso por marcianos de uma pequena cidade do Estado de Nova Jersey. Marte sempre fascinou os cientistas porque, mesmo que l no existam homenzinhos verdes, esse planeta parece apresentar, entre os do sistema solar, as condies mais propcias vida. Recentemente foram enviadas sondas espaciais para procurar indcios de vida em Marte. a) Comparando com a origem da vida na Terra, indique que condies seriam fundamentais para o surgimento de vida em Marte. b) Supondo que uma sonda espacial tenha trazido de Marte dois organismos, um deles classificado como pertencente ao Reino Monera e o outro ao Reino Protista, explique como os cientistas puderam diferenciar esses dois organismos.

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 6) Mario Sergio Cortella, em sua coluna mensal Outras Idias escreve: (...) reconhea-se: a maior contribuio de Colombo no foi ter colocado um ovo em p ou ter aportado por aqui depois de singrar mares nunca dantes navegados. Colombo precisa ser lembrado como a pessoa que permitiu a ns, falantes do ingls, do francs ou do portugus, que tivssemos contato com uma lngua que, do Mxico at o extremo sul da Amrica, capaz de nos ensinar a dizer nosotros em vez de apenas we, nous, ns, afastando a arrogante postura do ns de um lado e do vocs do outro. Pode parecer pouco, mas ns quase barreira que separa, enquanto nosotros exige perceber uma viso de alteridade, isto , ver o outro como um outro, e no como um estranho. Afinal, quem so os outros de ns mesmos? O mesmo que somos para os outros, ou seja, outros! (Mario Sergio Cortella, Folha de S.Paulo, 9 de outubro de 2003). O texto acima nos faz pensar na distino entre um ns inclusivo e um ns excludente. a) Segundo o excerto, nosotros apresenta um sentido inclusivo. Justifique pela morfologia dessa palavra. b) Ns brasileiros falamos portugus apresenta um ns excludente. Explique.

Questão
2005Português

(UNICAMP - 2005 - 2a fase - Questo 4) Em um jornal de circulao restrita, vemos, na capa, a seguinte chamada: Inspire sade! Sem fumar, respire aliviado! No interior do Jornal, a matria comea da seguinte forma: Desperte o no-fumante que h em voc!, seguida logo adiante de O fumante passivo aquele que no fuma, mas freqenta ambientes poludos pela fumaa do cigarro tambm tem sua sade prejudicada. (Jornal da Cassi Publicao da Caixa de Assistncia dos Funcionrios do Banco do Brasil, ano IX, n. 40, junho/julho de 2004). Levando em considerao os trechos citados, observamos, na chamada da capa, um interessante jogo polissmico. a) Apresente dois sentidos de Inspire em Inspire sade!. Justifique. b) Apresente dois sentidos de aliviado em respire aliviado!. Justifique.