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Questões - UNICAMP 2011 | Gabarito e resoluções

Questão 11
2011História

(UNICAMP - 2011)No incio do sculo XIV, o inquisidor Bernardo Guy escreveu um Manual do Inquisidor, no qual descrevia como se ingressava na seita hertica que ficou conhecida pelo nome de pseudoapstolos: Perante algum altar, na presena de membros da seita, o candidato se despe de suas roupas, como sinal de renncia a tudo que possui, para seguir com perfeio a pobreza evanglica. Tambm se exige que ele prometa no obedecer a nenhum mortal, mas s a Deus, como se fosse um apstolo sujeito apenas a Cristo e a ningum mais. (Adaptado de Nachman Falbel, Heresias medievais. So Paulo: Perspectiva, 1977, p. 66.) a) Por quais razes essa heresia era uma ameaa para a Igreja do perodo? b) Caracterize a relao entre o poder religioso e o poder temporal na baixa Idade Mdia.

Questão 11
2011Português

(UNICAMP - 2011)Os trechos abaixo, do Auto da barca do inferno e das Memrias de um sargento de milcias, tratam, de maneira cmica, dos pecados de duas personagens que, cada uma a seu modo, representam uma autoridade. Leia-os com ateno e responda s questes propostas em seguida. Frade Ah, Corpo de Deus consagrado! Pela f de Jesus Cristo, queu no posso entender isto! Eu hei-de ser condenado? Um padre to namorado e tanto dado virtude! Assi Deus me d sade que eu estou maravilhado! Diabo No faamos mais detena. Embarcai e partiremos: tomareis um par de remos. Frade No ficou isso navena! Diabo Pois dada est j a sentena! Frade Par Deus! Essa seriela! No vai em tal caravela minha senhora Florena. Como? Por ser namorado e folgar com ua mulher se h um frade de se perder, com tanto salmo rezado? Diabo Ora ests bem aviado! Frade Mas ests bem corregido! Diabo Devoto padre marido, haveis de ser c pingado... (Gil Vicente, Auto da barca do inferno. So Paulo: tica, 2006, p. 35-36.) Os leitores esto j curiosos por saber quem ela, e tm razo; vamos j satisfaz-los. O major era pecador antigo, e no seu tempo fora daqueles de quem se diz que no deram o seu quinho ao vigrio: restava-lhe ainda hoje alguma coisa que s vezes lhe recordava o passado: essa alguma coisa era a Maria-Regalada que morava na Prainha. Maria-Regalada fora no seu tempo uma mocetona de truz, como vulgarmente se diz: era de um gnio sobremaneira folgazo, vivia em contnua alegria, ria-se de tudo, e de cada vez que se ria faziao por muito tempo e com muito gosto: da que vinha o apelido regalada que haviam juntado ao seu nome. (Manuel Antonio de Almeida, Memria de um sargento de milcias. So Paulo: tica, 2004, Captulo XLV - Empenhos, p. 142.) a) O que h de comum na caracterizao da conduta do Frade, na pea, e do major Vidigal, no romance? b) Que diferena entre as obras faz com que essas personagens tenham destinos distintos?

Questão 12
2011Química

(UNICAMP - 2011 - 1 FASE ) Acidentes de trnsito causam milhares de mortes todos os anos nas estradas do pas. Pneus desgastados (carecas), freios em pssimas condies e excesso de velocidade so fatores que contribuem para elevar o nmero de acidentes de trnsito. Responsvel por 20% dos acidentes, o uso de pneu careca considerado falta grave e o condutor recebe punio de 5 pontos na carteira de habilitao. A borracha do pneu, entre outros materiais, constituda por um polmero de isopreno (C5H8) e tem uma densidade igual a 0,92 gcm-3 . Considere que o desgaste mdio de um pneu at o momento de sua troca corresponda ao consumo de 31 mols de isopreno e que a manta que forma a banda de rodagem desse pneu seja um retngulo de 20 cm x 190 cm. Para esse caso especfico, a espessura gasta do pneu seria de, aproximadamente, Dados de massas molares em g.mol-1:C=12 e H =1.

Questão 12
2011Química

(UNICAMP - 2011) Em 2008, uma contaminao de leite na China afetou a sade de mais de 300 mil crianas. O leite, um importante alimento infantil, estava contaminado com uma substncia denominada melamina (ver frmula estrutural abaixo). A legislao, em geral, admite 2,5 ppm como uma concentrao segura de melamina em alimentos, mas no leite em p chins foi encontrada uma concentrao de at 6000 ppm dessa substncia. Revelou-se que a contaminao foi proposital. Pequenos e grandes produtores, alm de uma grande empresa, foram responsabilizados. a) Sabendo que o leite uma emulso que contm gua, acares, protenas, sais minerais e lipdeos, explique por que o nitrognio o nico elemento qumico que permite determinar o teor de protenas no leite. b) Suponha que um dos produtores condenados tivesse adicionado 1000 litros de gua a 9000 litros de leite puro e sem melamina. Quantos gramas de melamina ele deveria adicionar mistura resultante para que a anlise indicasse o teor de protena igual ao do leite sem adulterao? Considere que um litro de leite puro contm 0,50 gramas de nitrognio.

Questão 12
2011Português

(UNICAMP - 2011) Pensando nos pares amorosos, j se afirmou que h nO cortio um pouco de Iracema coada pelo Naturalismo. (Antonio Candido, De cortio em cortio, em O discurso e a cidade. So Paulo: Duas Cidades, 1993, p.142.) Partindo desse comentrio, leia o trecho abaixo e responda s questes. O chorado arrastava-os a todos, despoticamente, desesperando aos que no sabiam danar. Mas, ningum como a Rita; s ela, s aquele demnio, tinha o mgico segredo daqueles movimentos de cobra amaldioada; aqueles requebros que no podiam ser sem o cheiro que a mulata soltava de si e sem aquela voz doce, quebrada, harmoniosa, arrogante, meiga e suplicante. (...) Naquela mulata estava o grande mistrio, a sntese das impresses que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se no torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o acar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traioeira, a lagarta viscosa, a murioca doida, que esvoaava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picandolhe as artrias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela msica feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescncia afrodisaca. Isto era o que Jernimo sentia, mas o que o tonto no podia conceber. De todas as impresses daquele resto de domingo s lhe ficou no esprito o entorpecimento de uma desconhecida embriaguez, no de vinho, mas de mel chuchurreado no clice de flores americanas, dessas muito alvas, cheirosas e midas, que ele na fazenda via debruadas confidencialmente sobre os limosos pntanos sombrios, onde as oiticicas trescalam um aroma que entristece de saudade. (...) E ela s foi ter com ele, levando-lhe a chvena fumegante da perfumosa bebida que tinha sido a mensageira dos seus amores; assentou-se ao rebordo da cama e, segurando com uma das mos o pires, e com a outra a xcara, ajudava-o a beber, gole por gole, enquanto seus olhos o acarinhavam, cintilantes de impacincia no antegozo daquele primeiro enlace. Depois, atirou fora a saia e, s de camisa, lanou-se contra o seu amado, num frenesi de desejo doido. (Alusio Azevedo, O Cortio. Fico Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 498 e 581.) a) Na descrio acima, identifique dois aspectos que permitem aproximar Rita Baiana de Iracema, mostrando os limites dessa semelhana. b) Identifique uma semelhana e uma diferena entre Jernimo e Martim.

Questão 12
2011História

(UNICAMP - 2011)Uma anlise das lutas suscitadas pela ocupao holandesa no Brasil pode ajudar a desconstruir ideias feitas. Uma tese tradicional diz respeito ao reforo da identidade brasileira durante as lutas com os holandeses: a luta pela expulso dos holandeses seria obra muito mais dos brasileiros e negros do que dos portugueses. J a tese que critica essa associao entre a experincia da dominao holandesa e a gnese de um sentimento nativista insiste nas divises no mbito da economia aucareira entre senhores de engenho excludos ou favorecidos pela ocupao holandesa. (Adaptado de Diogo Ramada Curto, Cultura imperial e projetos coloniais (sculos XV a XVIII). Campinas: Editora da Unicamp, 2009, p. 278.) a) Identifique no texto duas interpretaes divergentes a respeito da luta contra a dominao holandesa no Brasil. b) Mencione dois fatores que levaram invaso de Pernambuco pelos holandeses no sculo XVII.

Questão 13
2011História

(UNICAMP - 2011)Na Inglaterra, por volta de 1640, a monarquia dos Stuart era incapaz de continuar governando de maneira tradicional. Entre as foras sociais que no podiam mais ser contidas no velho quadro poltico, estavam aqueles que queriam obter dinheiro, como tambm aqueles que queriam adorar a Deus seguindo apenas suas prprias conscincias, o que os levou a desafiar as instituies de uma sociedade hierarquicamente estratificada. (Adaptado de Christopher Hill, Uma revoluo burguesa?. Revista Brasileira de Histria, So Paulo, vol. 4, n 7, 1984, p. 10.) a) Conforme o texto, que valores se contrapunham forma de governo tradicional na Inglaterra do sculo XVII? b) Quais foram as consequncias da Revoluo Inglesa para o quadro poltico do pas?

Questão 13
2011Matemática

(UNICAMP - 2011)Uma empresa imprime cerca de 12.000 pginas de relatrios por ms, usando uma impressora jato de tinta colorida. Excluindo a amortizao do valor da impressora, o custo de impresso depende do preo do papel e dos cartuchos de tinta. A resma de papel (500 folhas) custa R$ 10,00. J o preo e o rendimento aproximado dos cartuchos de tinta da impressora so dados na tabela abaixo. a) Qual cartucho preto e qual cartucho colorido a empresa deveria usar para o custo por pgina ser o menor possvel? b) Por razes logsticas, a empresa usa apenas cartuchos de alto rendimento (os modelos do tipo AR) e imprime apenas em um lado do papel (ou seja, no h impresso no verso das folhas). Se 20% das pginas dos relatrios so coloridas, quanto a empresa gasta mensalmente com impresso, excluindo a amortizao da impressora? Suponha, para simplificar, que as pginas coloridas consomem apenas o cartucho colorido

Questão 13
2011Química

(UNICAMP - 2011) Em toda situao de confinamento, prevista ou acidental, como no recente desastre na mina de cobre do Chile, sempre h grande preocupao com a revitalizao do ar ambiente. O superxido de potssio (KO2) pode ser utilizado em dispositivos para revitalizao do ar ambiente, j que ele reage com o gs carbnico, eliminando-o, e formando oxignio gasoso como produto. a) As equaes das reaes que ocorrem com o KO2 em ambiente seco e mido so, respectivamente, e Em qual dos casos (ambiente seco ou mido) um dispositivo contendo dixido de potssio seria mais eficiente para o propsito a que se destina? Justifique. b) O esquema abaixo de um experimento que simula a situao de confinamento. esquerda encontra-se a fase inicial e direita a final. No experimento, o mbolo contendo CO2 pressionado, fazendo esse gs reagir com KO2. Levando em conta a estequiometria da reao, complete a situao final, desenhando e posicionando corretamente o mbolo que falta. Justifique sua resposta, considerando que a reao completa e s ocorre enquanto o mbolo empurrado, que a temperatura constante e que no h atrito no movimento dos mbolos.

Questão 13
2011Física

(UNICAMP - 2011 - 1 FASE )Acidentes de trnsito causam milhares de mortes todos os anos nas estradas do pas. Pneusdesgastados (carecas), freios em pssimas condies e excesso de velocidade so fatoresque contribuem para elevar o nmero de acidentes de trnsito. O sistema de freios ABS (do alemo Antiblockier - Bremssystem) impede otravamento das rodas do veculo, de forma que elas no deslizem no cho, o que leva a ummenor desgaste do pneu. No havendo deslizamento, a distncia percorrida pelo veculo at aparada completa reduzida, pois a fora de atrito aplicada pelo cho nas rodas esttica, eseu valor mximo sempre maior que a fora de atrito cintico. O coeficiente de atrito estticoentre os pneus e a pista e = 0,80 e o cintico valec = 0,60. Sendo g = 10 m/s2 e a massa docarro m = 1200 kg, o mdulo da fora de atrito esttico mxima e a da fora de atrito cinticoso, respectivamente, iguais a

Questão 14
2011História

(UNICAMP - 2011)Na segunda metade do sculo XVIII, pensadores importantes, como Denis Diderot, atacaram os prprios fundamentos do imperialismo. Para esse filsofo, os seres humanos eram fundamentalmente formados pelas suas culturas e marcados pelas diferenas culturais, no existindo o homem no estado de natureza. Isso levava ideia de relatividade cultural, segundo a qual os povos no podiam ser considerados superiores ou inferiores a partir de uma escala universal de valores. (Adaptado de Sankar Muthu, Enlightenment Against Empire. Princeton: Princeton University Press, 2003, p. 258, 268.) a) Segundo o texto, como as ideias de Denis Diderot se opunham ao imperialismo? b) No pensamento de Jean-Jacques Rousseau, qual a relao entre a ideia de homem no estado de natureza e a organizao das sociedades civilizadas?

Questão 14
2011Matemática

(UNICAMP - 2011 - 1 FASE ) Acidentes de trnsito causam milhares de mortes todos os anos nas estradas do pas. Pneus desgastados (carecas), freios em pssimas condies e excesso de velocidade so fatores que contribuem para elevar o nmero de acidentes de trnsito. Para trocar os pneus de um carro, preciso ficar atento ao cdigo de trs nmeros que eles tm gravado na lateral. O primeiro desses nmeros fornece a largura (L) do pneu, em milmetros. O segundo corresponde razo entre a altura (H) e a largura (L) do pneu, multiplicada por 100. J o terceiro indica o dimetro interno (A) do pneu, em polegadas. A figura abaixo mostra um corte vertical de uma roda, para que seja possvel a identificao de suas dimenses principais. Suponha que os pneus de um carro tm o cdigo 195/60R15. Sabendo que uma polegada corresponde a 25,4 mm, pode-se concluir que o dimetro externo (D) desses pneus mede

Questão 14
2011Matemática

(UNICAMP - 2011)Uma grande preocupao atual a poluio, particularmente aquela emitida pelo crescente nmero de veculos automotores circulando no planeta. Ao funcionar, o motor de um carro queima combustvel, gerando CO2, alm de outros gases e resduos poluentes. a) Considere um carro que, trafegando a uma determinada velocidade constante, emite 2,7 kg de CO2 a cada litro de combustvel que consome. Nesse caso, quantos quilogramas de CO2 ele emitiu em uma viagem de 378 km, sabendo que fez 13,5 km por litro de gasolina nesse percurso? b) A quantidade de CO2 produzida por quilmetro percorrido depende da velocidade do carro. Suponha que, para o carro em questo, a funo c(v) que fornece a quantidade de CO2, em g/km, com relao velocidade v, para velocidades entre 20 e 40 km/h, seja dada por um polinmio do segundo grau. Determine esse polinmio com base nos dados da tabela abaixo.

Questão 14
2011Química

(UNICAMP - 2011) A obesidade est se tornando um problema endmico no mundo todo. Calcula-se que em 2050 um tero de todos os homens e a metade das mulheres sero obesos. Considere a promoo de uma lanchonete, composta de um lanche, uma poro de fritas, uma torta de ma e 500 mL de refrigerante. A tabela abaixo resume as quantidades (em gramas) de alguns grupos de substncias ingeridas, conforme aparecem nas embalagens dos produtos. a) Considerando-se um valor dirio de referncia em termos de energia (VDE) de 8.400 kJ, que percentual desse VDE foi atingido apenas com essa refeio? Considere a energia por grama de lipdeos igual a 38 kJ e a de acares e protenas igual a 17 kJ. Considere tambm que cada 100 mL de refrigerante contm 11 gramas de acar. b) Considerando-se que o consumo dirio mximo de sal comum (recomendado pela OMS) de 5,0 gramas por dia, esse limite teria sido atingido apenas com essa refeio? Responda sim ou no e justifique.

Questão 15
2011História

(UNICAMP - 2011)Em 1869, o deputado Bento de Paula Souza discursou na Assembleia Legislativa da Provncia de So Paulo em defesa da imigrao: Ns queremos os americanos como paulistas novos, como paulistas adotivos, homens prestimosos, que escolham a provncia como sua nova ptria, e queremos os alemes como trabalhadores, como homens produtivos, que venham aqui habitar. Tanto uns como outros, os receberemos com o mesmo entusiasmo. (Adaptado de Clia Maria Marinho de Azevedo, Onda negra, medo branco: o negro no imaginrio das elites sculo XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 145.) a) Caracterize o contexto internacional que permitia ao deputado paulista esperar uma imigrao de norteamericanos. b) Aponte duas caractersticas da imigrao para o sul do Brasil que a diferenciem da imigrao para a provncia de So Paulo.