(Unip-1997) PERFEIÇÃO Nunca entrarei jamais o teu recinto: Na sedução e no fulgor que exalas, Ficas vedada, num radiante cinto. De riqueza, de gozos e de galas. Amo-te, cobiçando-te... E, faminto, Adivinho o esplendor das tuas salas, E todo o aroma dos teus parques sinto, E ouço a música e o sonho em que te embalas. Eternamente ao meu olhar pompeias. E olho-te em vão, maravilhosa e bela, Adarvada de altíssimas ameias. E à noite, à luz dos astros, a horas mortas, Rondo-te, e arquejo, e choro, ó cidadela! Como um bárbaro uivando às tuas portas! (Olavo Bilac) Assinale a alternativa falsa: