(UNISC - 2014) H 100 anos o mundo acompanhou a ecloso da Primeira Guerra Mundial. Sobre ela, leia com ateno os excertos abaixo. Se a Alemanha fosse extinta amanh, no haveria depois de amanh um s ingls no mundo que no fosse mais rico do que hoje. Naes lutaram durante anos por uma cidade ou por um direito de sucesso; e no se deve lutar por um comrcio de 250 milhes de libras esterlinas?... A Inglaterra despertou afinal para o que inevitvel e constitui ao mesmo tempo a sua mais grata esperana de prosperidade: a destruio da Alemanha. Saturday Review de Londres, 1897. No h dvida de que a acumulao de armamento, que atingiu propores temveis nos ltimos cinco anos anteriores a 1914, tornou a situao mais explosiva. No h dvida de que havia chegado o momento, ao menos no vero europeu de 1914, em que a mquina inflexvel que mobilizava as foras da morte no poderia mais ser estocada. Porm, a Europa no foi guerra devido corrida armamentista como tal, mas devido situao internacional que lanou as naes nessa competio. HOBSBAWM, Eric J. Da paz Guerra. In: A Era dos Imprios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p.427. Considerando as citaes acima e os motivos que causaram a Primeira Guerra Mundial, avalie as proposies. I - O primeiro excerto permite-nos inferir que antes mesmo da ecloso da Guerra, em 1914, j havia um contexto de rivalidade entre Inglaterra e Alemanha. Dentre outros fatores, a rivalidade era decorrente do avano econmico da Alemanha no final do sculo XIX, situao que passou a ameaar certo equilbrio do comrcio ingls. II - Os dois excertos defendem a mesma ideia: que a causa principal da Primeira Guerra Mundial foi uma crise diplomtica entre os dois pases na medida em que ganharam publicidade matrias jornalsticas de cunho ofensivo s nacionalidades envolvidas. III - Para Hobsbawm, a acumulao de armamentos foi o principal fator de mobilizao que lanou Inglaterra e Alemanha situao de Guerra. IV - Disputas imperialistas e questes relativas aos nacionalismos na regio dos Blcs, dentre outros fatores, podem ser relacionadas s causas da Primeira Guerra Mundial. Assinale a alternativa correta.
(UNISC - 2013) Um dos problemas principais da Filosofia Poltica o de determinar a natureza do Estado, entendido como sociedade politicamente organizada. Essa questo comeou a ser debatida na Filosofia Antiga e foi retomada, depois, na Idade Moderna pela ocasio do surgimento dos Estados Nacionais modernos, constituindo um tema central tanto da tradio liberal quanto do pensamento marxista. Considere agora as seguintes afirmaes sobre esse assunto: I. Para Aristteles, como para os sofistas, a natureza do Estado artificial. Surge de um acordo implcito por meio do qual alguns grupos humanos colocaram um fim em suas disputas. II. Segundo Aristteles, os homens tm tendncia a viver em sociedade porque no podem se bastar a si mesmos. III. Hobbes considerava que o Estado surgiu por meio de um acordo implcito por meio do qual os indivduos abriram mo de seu direito de revidar os danos sofridos pela ao de outra pessoa, fazendo justia pelas suas mos, e transferiram esse direito a um terceiro impessoal: o Estado. IV. Para Locke, os indivduos no tm direito propriedade privada e o nico proprietrio deve ser o Estado. V. Para Marx, os estados nacionais, criados pela burguesia, representam os interesses de todas as classes sociais. Assinale a alternativa correta.
(Unisc 2013) Karl Marx se notabilizou como o cientista social que fundou as bases epistemolgicas do Materialismo Histrico a partir das categorias Capital e Trabalho e do mtodo dialtico. Segundo o pensador, a histria da humanidade se desenvolve a partir da tenso entre essas duas categorias e todas as formas histricas de sociedade, a partir do comunismo primitivo, expressam em si mesmas uma organizao especfica do trabalho com vistas produo de bens e acmulo de riquezas. Nesse sentido, o capitalismo seria uma das formas sociais que se caracteriza pela organizao da produo a partir da relao entre capital e trabalho, de tal modo que os donos dos meios de produo (a burguesia) exploram o trabalho objetivando a obteno do lucro. A categoria econmica que denota o lucro obtido a partir desse processo de explorao do trabalho denominada por Karl Marx de
(Unisc 2013) As considerações sobre cultura nos levam a uma importante conclusão: a existência de uma imensa diversidade cultural tanto nos níveis regionais e nacionais como na sociedade global implica a existência de diferenças, mas não de desigualdades. Em outras palavras, a Antropologia nos ensina hoje que sociedades e grupos sociais cujos valores, práticas e conhecimentos não são iguais aos nossos não são primitivos ou inferiores: são diferentes. As diferenças só passam a ser sinônimo de desigualdade quando estão inseridas em relações de dominação e exploração. (SANTOS, Rafael José. Antropologia para quem não vai ser antropologo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2005. p. 32-33) Considerando a ideia de diversidade cultural apresentada no texto acima, avalie as seguintes afirmativas: I. A diversidade cultural existe porque as diferentes sociedades encontram-se em estágios diferentes de evolução social. II. O estudo e reconhecimento da diversidade cultural não permite a classificação de sociedades em primitivas e evoluídas. III. As diferenças biológicas entre os seres humanos determinam as diferenças de hábitos e costumes culturais. IV. As diferenças culturais são transformadas em desigualdades culturais quando duas ou mais culturas são colocadas em contato por relações de força. Assinale a alternativa correta.
(Unisc 2013) Em recente artigo publicado na Revista Brasileira de Educao, a pesquisadora Heloisa Helena Martins analisa a relao entre juventude e mercado de trabalho.No seu texto, ela apresenta o seguinte comentrio: Informaes referentes s montadoras de carros no Brasil revelam que no perodo de 1991 a 1995 houve um crescimento da produo de 70% e de 78% na produtividade, enquanto verificou-se uma reduo no emprego de 5%. No setor de autopeas, no mesmo perodo, houve um aumento no faturamento de 74%, de 97% na produtividade, e uma diminuio de 12% no emprego (DIEESE, 1996a). O que esses dados demonstram o crescimento econmico acompanhado pela reduo dos postos de trabalho e que, apesar da exigncia cada vez menor de mo de obra, obtm-se cada vez mais bens e servios. (MARTINS, Helosa Helena Teixeira de Souza. O jovem no mercado de trabalho. Rev. Bras. Educ. 1997, n.05-06, pp. 96-109. Disponvel em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttextpid=S1413- 24781997000200009lng=ptnrm=iso ISSN 1413-2478.) Com base no argumento da autora, possvel afirmar
(Unisc 2013) O problema da mímesis em Platão e Aristóteles até hoje tem ressonância no mundo contemporâneo. Grande parte do público recusa a arte produzida na contemporaneidade por conta da estética platônica. Aristóteles liberta a arte dos limites determinados por Platão e afirma que
(UNISC - 2012) Nos livros II e III, Plato, atravs de Scrates, discute sobre as artes no contexto da educao dos guardies. J no livro X, ele trata de vrios tipos de prticas artsticas, que devem ser consideradas na cidade como um todo, no somente nas instituies pedaggicas. Nesse ltimo livro, Scrates duro ao afirmar que a poesia (imitativa) deve ser inteiramente excluda da cidade (595a). Em que obra essa recusa de Scrates est registrada?
(UNISC - 2012) Buenos Aires, 23/10/2009. Querida mam: Estoy _______ Buenos Aires desde _______ jueves, 20 de octubre, y lo estoy pasando muy bien. Ya visit el barrio La Boca y me gust mucho. La capital portea es muy fascinante y me encanta: tanto los lugares como la gente. El 25, o sea, pasado maana, sigo mi viaje hasta Per, mi destino final. De primero voy a Bariloche y despus pienso lo que voy a hacer. Saludos a todos y uno especial para ti, de tu hija que te quiere mucho. Silvina. Seala la alternativa dnde no est correcto el uso del adverbio mucho.
(UNISC - 2012) Nas suas Meditaes, o filsofo estoico Marco Aurlio escreveu: Na vida de um homem, sua durao um ponto, sua essncia, um fluxo, seus sentidos, um turbilho, todo o seu corpo, algo pronto a apodrecer, sua alma, inquietude, seu destino, obscuro, e sua fama, duvidosa. Em resumo, tudo o que relativo ao corpo como o fluxo de um rio, e, quanto alma, sonhos e fluidos, a vida uma luta, uma breve estadia numa terra estranha, e a reputao, esquecimento. O que pode, portanto, ter o poder de guiar nossos passos? Somente uma nica coisa: a Filosofia. Ela consiste em abster-nos de contrariar e ofender o esprito divino que habita em ns, em transcender o prazer e a dor, no fazer nada sem propsito, evitar a falsidade e a dissimulao, no depender das aes dos outros, aceitar o que acontece, pois tudo provm de uma mesma fonte e, sobretudo, aguardar a morte comcalma e resignao, pois ela nada mais que a dissoluo dos elementos pelos quais so formados todos os seres vivos. Se no h nada de terrvel para esses elementos em sua contnua transformao, por que, ento, temer as mudanas e a dissoluo do todo? Considere as seguintes afirmativas sobre esse texto: I. Marco Aurlio nos diz que a morte um grande mal. II. Segundo Marco Aurlio, devemos buscar a fama, a riqueza e o prazer. III. Segundo Marco Aurlio, conseguindo fama, podemos transcender a finitude da vida humana. IV. Para Marco Aurlio, a filosofia valiosa porque nos permite compreender que a morte parte de um processo da natureza e assim evita que nos angustiemos por ela. V. Para Marco Aurlio, s a f em Deus e em Cristo pode libertar o homem do temor da morte. VI. Para Marco Aurlio, o homem participa de uma realidade divina. Assinale a alternativa correta.
(UNISC 2012) Relacione os tecidos vegetais com sua respectiva função. 1. Floema 2. Colênquima 3. Meristema 4. Esclerênquima 5. Xilema ( ) Formado por células de natureza ainda indiferenciada que se destinam a formar todos os demais tecidos das plantas. ( ) Tecido de sustentação formado por células com formato de fibra, porém curtas e ainda vivas. Os feixes desse tecido são superficiais, fornecendo pequena rigidez que não impede a flexibilidade de caules finos. ( ) Transporte de água das raízes para os caules e as folhas. ( ) As células deste tecido fornecem suporte rígido após morrerem. ( ) Transloca carboidratos e outros nutrientes. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
(Unisc 2012) “Na galeria de ícones nacionais, a invenção social do Brasil como terra do samba representa uma imagem que perdura até os dias de hoje, atravessando os tempos apesar de todos os contratempos no terreno da música popular brasileira. Denominador comum da propalada identidade cultural brasileira no segmento da música, o samba urbano teve que enfrentar um longo e acidentado percurso até deixar de ser um artefato cultural marginal e receber as honras da sua consagração como símbolo nacional. Essa história, cujo ponto de partida pode ser recuado até a virada dos séculos XIX e XX, foi toda ela permeada por idas e vindas, marchas e contramarchas, descrevendo, dialeticamente uma trajetória que desconhece qualquer traçado uniforme ou linear.[...] Nos últimos anos da década de 20 do século passado, um terremoto de efeito prolongado abalou, de alto a baixo, a música popular brasileira. Seu epicentro foi o bairro de Estácio de Sá, encravado entre o Morro de São Carlos e o Mangue, nas proximidades da zona central do Rio de Janeiro. Reduto de gente pobre, com grande contingente de pretos e mulatos, era um prato cheio para as associações que normalmente se estabelecem entre classes pobres e “classes perigosas”. Daí viverem cercados de especial atenção por parte da polícia. Berço do novo samba urbano, o Estácio não terá, todavia, exclusividade no seu desenvolvimento. Quase simultaneamente, o “samba carioca”, nascido na “cidade”, iria galgar as encostas dos morros e se alastrar pela periferia afora, a ponto de, com o tempo, ser identificado como “samba de morro”. Até impor-se como tal e, mais, como ícone nacional, uma batalha, ora estridente, ora surda, teve que ser travada.”PARANHOS, A. A invenção do Brasil como terra do samba: os sambistas e sua afirmação social. História (São Paulo) [en línea] 2003, vol. 22 [citado 2012-04-20]. Disponible en Internet: http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=221014788004. ISSN 0101-9074 . I. O texto aborda a descaracterização do samba como música negra junto à sociedade brasileira contemporânea.II. O texto reflete como um gênero musical com vínculos de pertencimento étnico se tomou símbolo nacional da cultura brasileira.III. A forma do samba que se tornou um ícone nacional era inicialmente marginal e urbana.IV. O autor demonstra, pelo texto, considerar que a identidade brasileira é socialmente construída. Assinale a alternativa correta.
(UNISC - 2012) Buenos Aires, 23/10/2009. Querida mam: Estoy _______ Buenos Aires desde _______ jueves, 20 de octubre, y lo estoy pasando muy bien. Ya visit el barrio La Boca y me gust mucho. La capital portea es muy fascinante y me encanta: tanto los lugares como la gente. El 25, o sea, pasado maana, sigo mi viaje hasta Per, mi destino final. De primero voy a Bariloche y despus pienso lo que voy a hacer. Saludos a todos y uno especial para ti, de tu hija que te quiere mucho. Silvina. La alternativa que mejor rellena los espacios del texto, respectivamente, es:
(UNISC - 2012) A sequncia de reaes: X NaHCO3Y + CO2 + H2O CO2 + Ba(OH)2 Z + H2O Ficar correta se X, Y e Z forem substitudos, respectivamente, por:
(UNISC -2012) Na obra de Aristteles, a tica uma cincia prtica, concepo distinta da de Plato, referida a um tipo de saber voltado ao. Na tica a Nicmaco, Aristteles destaca uma excelncia moral determinante para a constituio de uma vida virtuosa. Esta excelncia moral to importante
(UNISC -2012) Most people can remember a phone number for up to thirty seconds. When this short amount of time elapses, however, the numbers are erased from the memory. How did the information get there in the first place? Information that makes its way to the short term memory (STM) does so via the sensory storage area. The brain has a filter which only allows stimuli that is of immediate interest to pass on to the STM, also known as the working memory. There is much debate about the capacity and duration of the short term memory. The most accepted theory comes from George A. Miller, a cognitive psychologist who suggested that humans can remember approximately seven chunks of information. A chunk is defined as a meaningful unit of information, such as a word or name rather than just a letter or number. Modern theorists suggest that one can increase the capacity of the short term memory by chunking, or classifying similar information together. By organizing information, one can optimize the STM, and improve the chances of a memory being passed on to long term storage. When making a conscious effort to memorize something, such as information for an exam, many people engage in rote rehearsal. By repeating something over and over again, 2one is able to keep a memory alive. Unfortunately, this type of memory maintenance only succeeds if there are no interruptions. As soon as a person stops rehearsing the information, it has the tendency to disappear. When a pen and paper are not handy, people often attempt to remember a phone number by repeating it aloud. If the doorbell rings or the dog barks to come in before a person has the opportunity to make a phone call, he will likely forget the number instantly. 3Therefore, rote rehearsal is not an efficient way to pass information from the short term to long term memory. A better way is to practice 1elaborate rehearsal. This involves assigning semantic meaning to a piece of information so that it can be filed along with other pre-existing long term memories. Encoding information semantically also makes it more retrievable. Retrieving information can be done by recognition or recall. Humans can easily recall memories that are stored in the long term memory and used often; however, if a memory seems to be forgotten, it may eventually be retrieved by prompting. The more cues a person is given (such as pictures), the more likely a memory can be retrieved. This is why multiple choice tests are often used for subjects that require a lot of memorization. Fonte: http://www.englishclub.com/esl-exams/ets-toefl-practice-reading.htm (Adaptado) The word one in paragraph 3 (ref. 2) refers to