(CEFET/MG - 2015) Com a naturalidade de um soberano que sabia usar da autoridade em sua plenitude, D. Pedro criou a Ordem do Cruzeiro. Não será certamente coincidência que o ato aproximava-se daquele de Napoleão Bonaparte ao estabelecer a legião de Honra (1802). Também a coroação de 10 de dezembro tivera como modelo, em grande medida por intermédio da competência de Jean-Baptiste Debret, a cerimônia de sagração do imperador francês.
(Fonte: NEVES, Lúcia Bastos Pereira. A vida Política. In: COSTA E SILVA, Alberto (coord.) Crise Colonial e Independência: 1808-1930. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011 (Adaptado))
A criação da honorífica Ordem do Cruzeiro por D. Pedro I representava a:
limitação do imperador em remunerar financeiramente os feitos públicos.
preocupação em disseminar os ideais revolucionários franceses no Brasil.
concessão de privilégios sociais em oposição ao modelo estamental europeu.
inspiração nos ideais liberais divulgados pela imprensa dos radicais jacobinos.
manutenção de práticas típicas das monarquias absolutistas na nação independente.