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Questões de Português - ENEM 1999 | Gabarito e resoluções

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Questão
1999Português

(Enem/1999) SONETO DE FIDELIDADE De tudo ao meu amor serei atento Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou ao seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive) : Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (MORAES, Vinícius de. ANTOLOGIA POÉTICA. São Paulo: Cia das Letras, 1992) A palavra mesmo pode assumir diferentes significados, de acordo com a sua função na frase. Assinale a alternativa em que o sentido de mesmo equivale ao que se verifica no 3. verso da 1 estrofe do poema de Vinícius de Moraes.

Questão
1999Português

(Enem/1999) E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas dágua em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico. (BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 20a ed.) O poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu assim sobre a obra de Rubem Braga: O que ele nos conta é o seu dia, o seu expediente de homem, apanhado no essencial, narrativa direta e econômica. (...) É o poeta do real, do palpável, que se vai diluindo em cisma. Dá o sentimento da realidade e o remédio para ela. Em seu texto, Rubem Braga afirma que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. Afirmação semelhante pode ser encontrada no texto de Calos Drummond de Andrade, quando, ao analisar a obra de Braga, diz que ela é

Questão
1999Português

(ENEM) Leia o que disse Joo Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a funo de seus textos: FALO SOMENTE COMO O QUE FALO: a linguagem enxuta, contato denso; FALO SOMENTE DO QUE FALO: a vida seca, spera e clara do serto; FALO SOMENTE POR QUEM FALO: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na mngua. FALO SOMENTE PARA QUEM FALO: para os que precisam ser alertados para a situao da misria no Nordeste. Para Joo Cabral de Melo Neto, no texto literrio,

Questão
1999Português

(ENEM 1999) Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome se e o sentido que adquire no contexto. No contexto da narrativa, correto afirmar que o pronome se,

Questão
1999RedaçãoPortuguês

(ENEM 1999) Leia um texto publicado no jornal Gazeta Mercantil. Esse texto parte de um artigo que analisa algumas situaes de crise no mundo, entre elas, a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, e foi publicado na poca de uma iminente crise financeira no Brasil. Deu no que deu. No dia 29 de outubro de 1929, uma tera-feira, praticamente no havia compradores no prego de Nova Iorque, s vendedores. Seguiu-se uma crise incomparvel: o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos caiu de 104 bilhes de dlares em 1929, para 56 bilhes em 1933, coisa inimaginvel em nossos dias. O valor do dlar caiu a quase metade. O desemprego elevou-se de 1,5 milho para 12,5 milhes de trabalhadores cerca de 25% da populao ativa entre 1929 e 1933. A construo civil caiu 90%. Nove milhes de aplicaes, tipo caderneta de poupana, perderam-se com o fechamento dos bancos. Oitenta e cinco mil firmas faliram. Houve saques e norte-americanos que passaram fome. Ao citar dados referentes crise ocorrida em 1929 em um artigo jornalstico atual, pode-se atribuir ao jornalista a inteno de

Questão
1999Português

(ENEM) Quem no passou pela experincia de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens j lidas em outros? Os textos conversam entre si em um dilogo constante. Esse fenmeno tem a denominao de intertextualidade. Leia os seguintes textos: I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser gauche na vida (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma Poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964) II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim J de sada a minha estrada entortou Mas vou at o fim. (BUARQUE, Chico. Letra e msica. So Paulo: Cia das Letras, 1989) III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Esta espcie ainda envergonhada. (PRADO, Adlia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986) Adlia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relao a Carlos Drummond de Andrade, por

Questão
1999Português

(ENEM) Diante da viso de um prdio com uma placa indicando SAPATARIA PAPALIA, um jovem deparou com a dvida: como pronunciar a palavra PAPALIA? Levado o problema sua sala de aula, a discusso girou em torno da utilidade de conhecer as regras de acentuao e, especialmente, do auxlio que elas podem dar correta pronncia de palavras. Aps discutirem pronncia, regras de acentuao e escrita, trs alunos apresentaram as seguintes concluses a respeito da palavra PAPALIA: I. Se a slaba tnica for o segundo PA, a escrita deveria ser PAPLIA, pois a palavra seria paroxtona terminada em ditongo crescente. II. Se a slaba tnica for LI, a escrita deveria ser PAPALA, pois i e a estariam formando hiato. III. Se a slaba tnica for LI, a escrita deveria ser PAPALIA, pois no haveria razo para o uso de acento grfico. A concluso est correta apenas em:

Questão
1999RedaçãoPortuguês

(ENEM 1999) Leia o texto abaixo. Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, fsico de skatista. Na aparncia, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana Filho, de 16 anos, no lembra em nada o esteretipo dos gnios. Ele no usa pesados culos de grau e est longe de ter um ar introspectivo. No final do ms passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39 Olimpada Internacional de Matemtica. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem est dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemticos que aprendeu a decifrar nos ltimos cinco anos. Veja Vencer uma olimpada serve de passaporte para uma carreira profissional meterica? Rui Nada disso. Decidi me dedicar Olimpada porque sei que a concorrncia por um emprego cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema que as coisas esto mudando muito rpido e no sei qual ser minha profisso. Alm de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito. (Entrevista de Rui Lopes Viana Filho Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10) Na pergunta, o reprter estabelece uma relao entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitria na Olimpada. O estudante

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