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VestibularEdição do vestibular
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(ENEM 1999)Leia o texto abaixo.Cabelos longos, bri

(ENEM 1999) 

Leia o texto abaixo.

Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana Filho, de 16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau e está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39ª Olimpíada Internacional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos cinco anos.

Veja – Vencer uma olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica?

Rui – Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema é que as coisas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito.

(Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10)

Na pergunta, o repórter estabelece uma relação entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitória na Olimpíada. O estudante 

A

concorda com a relação e afirma que o desempenho na Olimpíada é fundamental para sua entrada no mercado.

B

discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho.

C

discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos estudos.

D

discorda da relação e afirma que seu desempenho só é relevante se escolher uma profissão relacionada à matemática.

E

concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho.