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Questões de Português - FUVEST 2006 | Gabarito e resoluções

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Questão 8
2006Português

(FUVEST -2006 - 1 FASE ) o Kramer apaixonou-se por uma corista que se chamava Olga. por algum motivo nunca conseguiam encontrar-se. ele gritava passando pela casa de Olga, manhzinha (ela dormia): Olga, Olga, hoje estou de folga! mas nunca se viam e penso que ele sabia que se efetivamente se deitasse com ela o sonho terminaria. sbio Kramer. nunca mais o vi. h sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofres, trancados at o nosso fim. e por isso passveis de serem sonhados a vida inteira. (Hilda Hilst, Estar sendo. Ter sido.) OBSERVAES: O emprego sistemtico de minscula na abertura de perodo opo estilstica da autora. Corista = atriz/bailarina que figura em espetculo de teatro musicado. Considere as seguintes afirmaes: I - Kramer apaixonou-se por uma corista. II - Kramer e a corista jamais se encontraram. III - Talvez Kramer julgasse ter sido melhor assim. As afirmaes apresentadas esto articuladas de modo coerente e correto no seguinte perodo:

Questão 9
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) Leia: o Kramer apaixonou-se por uma corista que se chamava Olga. por algum motivo nunca conseguiam encontrar-se. ele gritava passando pela casa de Olga, manhzinha (ela dormia): Olga, Olga, hoje estou de folga! mas nunca se viam e penso que ele sabia que se efetivamente se deitasse com ela o sonho terminaria. sbio Kramer. nunca mais o vi. h sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofres, trancados at o nosso fim. e por isso passveis de serem sonhados a vida inteira. (Hilda Hilst, Estar sendo. Ter sido.) OBSERVAES: O emprego sistemtico de minscula na abertura de perodo opo estilstica da autora. Corista = atriz/bailarina que figura em espetculo de teatro musicado. No trecho h sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofres, trancados at o nosso fim., o recurso de estilo que no ocorre

Questão 9
2006Português

(FUVEST - 2006) Captulo LXVIII / O Vergalho Tais eram as reflexes que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praa. O outro no se atrevia a fugir; gemia somente estas nicas palavras: ⎯ No, perdo, meu senhor; meu senhor, perdo! Mas o primeiro no fazia caso, e, a cada splica, respondia com uma vergalhada nova. ⎯ Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdo, bbado! ⎯ Meu senhor! gemia o outro. ⎯ Cala a boca, besta! replicava o vergalho. Parei, olhei... Justos cus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudncio, ⎯ o que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bno; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele. ⎯ , sim, nhonh. ⎯ Fez-te alguma cousa? ⎯ um vadio e um bbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia l embaixo na cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber. ⎯ Est bom, perdoa-lhe, disse eu. Pois no, nhonh. Nhonh manda, no pede. Entra para casa, bbado! Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas. a) Este trecho remete a episdio anterior, da mesma obra, no qual interagem Brs Cubas e Prudncio, ento crianas. Compare sucintamente os papis que as personagens desempenham nesses episdios. b) Neste trecho, a variedade lingstica utilizada pelas personagens contribui para caracteriz-las? Explique brevemente.

Questão 10
2006Português

(FUVEST - 2006) Havia cinco anos que D. Felicidade o amava. (...) Accio tornara-se a sua mania: admirava a sua figura e a sua gravidade, arregalava grandes olhos para a sua eloqncia, achava-o numa linda posio. O Conselheiro era a sua ambio e o seu vcio! Havia sobretudo nele uma beleza, cuja contemplao demorada a estonteava como um vinho forte; era a calva. Sempre tivera o gosto perverso de certas mulheres pela calva dos homens, e aquele apetite insatisfeito inflamara-se com a idade. Quando se punha a olhar para a calva do Conselheiro, larga, redonda, polida, brilhante s luzes, uma transpirao ansiosa umedecia-lhe as costas, os olhos dardejavam-lhe, tinha uma vontade absurda, vida de lhe deitar as mos, palp-la, sentir-lhe as formas, amass-la, penetrar-se dela! Mas disfarava, punha-se a falar alto com um sorriso parvo, abanava-se convulsivamente, e o suor gotejava-lhe nas roscas anafadas* do pescoo. Ia para casa rezar estaes, impunha-se penitncias de muitas coroas Virgem; mas apenas as oraes findavam, comeava o temperamento a latejar. E a boa, a pobre D. Felicidade tinha agora pesadelos lascivos e as melancolias do histerismo velho. Ea de Queirs, O primo Baslio. * anafadas = gordas a) Qual a escola literria cujas caractersticas mais se fazem sentir neste trecho? Justifique brevemente sua resposta. b) Considere a seguinte afirmao: Em Ea de Queirs, a stira e a caricatura tornam-se, com frequncia, cruis e sombrias, por isso mesmo incompatveis com o riso e o humor. Essa afirmao aplica-se ao trecho acima reproduzido? Justifique sucintamente sua resposta.

Questão 10
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) A televiso tem de ser vista ...... um prisma crtico, principalmente as telenovelas, ..... audincia significativa. Temos de procurar saber ..... elas prendem tanto os telespectadores. Preenchem de modo correto as lacunas acima, respectivamente,

Questão 11
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE) Os verbos esto corretamente empregados apenas na frase:

Questão 12
2006Português

(FUVEST -2006 - 1 FASE ) Noite de S. Joo para alm do muro do meu quintal. Do lado de c, eu sem noite de S. Joo. Porque h S. Joo onde o festejam. Para mim h uma sombra de luz de fogueiras na noite, Um rudo de gargalhadas, os baques dos saltos. E um grito casual de quem no sabe que eu existo. (Alberto Caeiro, Poesia.) Considerando-se este poema no contexto das tendncias dominantes da poesia de Caeiro,pode-se afirmar que, neste texto, o afastamento da festa de So Joo vivido pelo eu-lricocomo

Questão 13
2006Português

(FUVEST -2006 - 1 FASE ) Quando ontem adormeci Na noite de So Joo Havia alegria e rumor Estrondos de bombas luzes de Bengala Vozes cantigas e risos Ao p das fogueiras acesas. No meio da noite despertei No ouvi mais vozes nem risos (...) Onde estavam os que h pouco Danavam Cantavam E riam Ao p das fogueiras acesas? - Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente Quando eu tinha seis anos No pude ver o fim da festa de So Joo Porque adormeci Hoje no ouo mais as vozes daquele tempo Minha av Meu av Totnio Rodrigues Tomsia Rosa Onde esto todos eles? - Esto todos dormindo Esto todos deitados Dormindo Profundamente. (Manuel Bandeira, Libertinagem.) No conhecido poema de Bandeira, aqui parcialmente reproduzido, a experincia do afastamento da festa de So Joo

Questão 14
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) Um homem precisa viajar. Por sua conta, no por meio de histrias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e ps, para entender o que seu. Para um dia plantar as suas prprias rvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distncia e o desabrigo para estar bem sob o prprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que no conhece para quebrar essa arrogncia que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e no simplesmente como ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que no vimos, quando deveramos ser alunos, e simplesmente ir ver. Amyr Klink, Mar sem fim. A repetio de precisa viajar acentua, no contexto, o valor daquelas experincias que

Questão 15
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) Um homem precisa viajar. Por sua conta, no por meio de histrias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e ps, para entender o que seu. Para um dia plantar as suas prprias rvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distncia e o desabrigo para estar bem sob o prprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que no conhece para quebrar essa arrogncia que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e no simplesmente como ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que no vimos, quando deveramos ser alunos, e simplesmente ir ver. Amyr Klink, Mar sem fim. Na frase que nos faz professores e doutores do que no vimos, o pronome sublinhado retoma a expresso antecedente

Questão 16
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) Costuma-se reconhecer que tanto O primo Baslio quanto as Memrias pstumas de Brs Cubas possuem notvel contedo de crtica social. Apesar das muitas diferenas que separam os dois romances, em ambos essa crtica

Questão 17
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava, Ba de ossos. Ao analisar os processos da memria, o autor manifesta a convico de que

Questão 18
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava,Ba de ossos. A expresso O que assim parece tem, no contexto, o sentido de

Questão 19
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava,Ba de ossos. O que Pedro Nava afirma no final do texto ajuda a compreender o ttulo do livro Esquecer para lembrar, de Carlos Drummond de Andrade, ttulo que contm

Questão 20
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava,Ba de ossos. O valor sinttico-semntico do vocbulo sublinhado no trecho H os outros, (...) que mal se deram, corresponde ao do mesmo termo em:

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